quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Gleisi rebate Flávio Bolsonaro e explica o que é um ato 'repugnante e antidemocrático' (vídeo)

O filho de Jair Bolsonaro também defendeu "uma anistia para o 8 de janeiro". A petista lembrou que o plano golpista previa assassinatos

Gleisi Hoffmann e Flávio Bolsonaro (Foto: Agência Câmara I Agência Senado)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Flávio Bolsonaro (PL-RJ) após o senador afirmar que "decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas", ao fazer comentário sobre a Operação Contragolpe, que prendeu cinco pessoas - um agente da PF e quatro militares -, acusados de envolvimento num plano golpista feito durante o governo Jair Bolsonaro (PL) - o planejamento envolvia o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O parlamentar também defendeu "uma anistia para o 8 de janeiro". O STF já emitiu mais de 260 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República.

Segundo Gleisi, "repugnante e antidemocrático, ao contrário do que diz Flávio Bolsonaro, é planejar o assassinato do presidente eleito, do vice e do presidente do STF, jamais a ação da Polícia e do Judiciário para desarticular a quadrilha que que fez isso". "Assim como o pai, que publicou artigo na Folha se arvorando como 'defensor da democracia', desafia os fatos e subestimam a inteligência do país. Mentir e fugir da responsabilidade está no DNA da família, mas está chegando a hora de pagar pelos crimes que cometeram", continuou a petista. 

O filho de Bolsonaro comentou sobre a operação. "Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um “gabinete de crise” integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam??? Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes", continuou.

"Sou autor do projeto de lei 2109/2023, que criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime. Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas".

 

 

Fonte: Brasil 247

Em depoimento à PF, Mauro Cid nega ter conhecimento de plano para assassinar Lula

O militar falou à corporação por aproximadamente três horas
Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel do Exército Mauro Cid negou nesta terça-feira (19) à Polícia Federal (PF) ter envolvimento ou conhecimento de um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O militar prestou depoimento à PF, em Brasília (DF), por volta das 14h, por aproximadamente três horas. O relato do ex-assessor foi publicado no jornal Correio Braziliense.

Pelo menos cinco pessoas foram presas (um agente da Polícia Federal e quatro militares), todos acusados de envolvimento num plano golpista que tinha como objetivo impedir a posse de Lula em 2022.

Mauro Cid foi preso pela primeira vez em março de 2023. Foi solto após firmar um acordo de delação premiada em setembro do mesmo ano. O militar já havia dito que Bolsonaro teria consultado alguns comandantes das Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe de Estado em uma reunião privada, realizada no Palácio da Alvorada, logo após a derrota nas urnas em 2022. 

Fonte: Brasil 247 com informaçõe do jornal Correio Braziliense

Alexandre de Moraes intima o coronel Mauro Cid para esclarecer contradições apontadas pela PF

A PGR e a defesa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foram informadas da marcação do novo depoimento do tenente

Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O tenente-coronel Mauro Cid será ouvido no Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde da próxima quinta-feira (21). A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foram informadas da marcação do depoimento para as 14h.

De acordo com o Blog do Camarotti, a audiência foi marcada para analisar o que investigadores da Polícia Federal entendem como contradições nos depoimentos do tenente. A PF enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes um relatório apontando omissões e contradições em depoimento de Cid à corporação nesta terça (19).

Investigadores apuram se o plano golpista envolvia os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes.

O militar foi preso pela primeira vez em março de 2023. Foi solto após firmar um acordo de delação premiada em setembro do mesmo ano. O militar já havia dito que Bolsonaro teria consultado alguns comandantes das Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe de Estado em uma reunião privada, realizada no Palácio da Alvorada, logo após a derrota nas urnas em 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações d0 blog do Camartotti