segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Ex-esposa de homem-bomba teria ajudado a planejar ataque, diz testemunha


Daiane Dias, ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, que se explodiu em frente ao STF – Foto: Reprodução

Uma testemunha entregou à Polícia Civil de Santa Catarina um vídeo que indica a participação de Daiane Dias, ex-esposa do autor das explosões em frente ao STF, no planejamento do ataque. Nas imagens, Daiane afirma que “deveria estar lá com ele” e admite ter colaborado com o ex-companheiro na elaboração do atentado. O material foi registrado logo após o imóvel do suspeito, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, ser destruído por um incêndio em Rio do Sul (SC).

Daiane foi encontrada no local com queimaduras de terceiro grau e precisou ser resgatada por um vizinho, que relatou a dificuldade em retirá-la do imóvel. “Ela não queria sair dali, estava chamando pelo marido e dizia que o plano era dos dois”, declarou Fernando Souza, uma das testemunhas ouvidas. O imóvel incendiado está sendo periciado pela Polícia Civil com auxílio de drones, e a Polícia Federal acompanha o caso para aprofundar as investigações.

Os depoimentos dos vizinhos reforçam as suspeitas de que Daiane esteve envolvida diretamente no planejamento das explosões. Segundo as autoridades, o vídeo e os relatos colhidos no local serão fundamentais para confirmar seu papel no caso. “Ela gritava que ele não deveria ter ido sozinho”, revelou outra testemunha à Polícia Civil.

Fonte: DCM

Governo eleva projeção de alta do PIB em 2024 para 3,3% e vê inflação próxima ao teto da meta

Secretaria de Política Econômica apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,40% em 2024

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,3%, ante estimativa anterior de 3,2%, mantendo a expectativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 em 2,5%, mostrou boletim divulgado nesta segunda-feira.

O documento também apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,40% em 2024, ante previsão de 4,25% feita em setembro, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,4% para 3,6%. As estimativas para os dois anos estão bem acima do centro da meta do Banco Central de 3%, com a projeção para este ano se aproximando do teto da meta de 4,5%.

Em relação à atividade, a secretaria informou que a melhora na projeção para o crescimento se deu pelo aumento na projeção de crescimento do terceiro trimestre, que subiu de 0,6% para 0,7%, elevando o carregamento estatístico para o crescimento do ano.

No lado dos preços, o órgão apontou para a "aceleração significativa" nos preços de carnes, de leite e derivados e do café e para o aumento nas tarifas de energia elétrica, que levaram o IPCA a acumular alta de 4,76% nos 12 meses até outubro, mas disse que os preços devem voltar a desacelerar até o fim do ano.

As projeções da SPE balizam a programação de receitas e despesas orçamentárias do governo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Polícia investiga PMs de escolta ilegal de delator do PCC por organização criminosa

Corpo de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC executado no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na sexta-feira (8). Foto: reprodução

Após dez dias de investigação sobre o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a força-tarefa ainda não efetuou prisões, mas já identificou suspeitos.

A investigação segue em frentes distintas: o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil busca os responsáveis pelo assassinato, enquanto as corregedorias da Polícia Civil e Militar apuram a relação de policiais com o delator, morto a tiros na última semana no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A Corregedoria da PM investiga um grupo de oito PMs que supostamente faziam parte de uma escola privada ilegal para Gritzbach e pode ter formado uma organização criminosa. Entre os envolvidos, há um oficial da corporação, conforme informações do G1.

Para membros da força-tarefa, a proximidade entre os policiais e Gritzbach é “impensável”, considerando que ele havia delatado integrantes do PCC e era réu por ser acusado de ser mandante de um duplo assassinato, incluindo o de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, um narcotraficante importante no crime organizado.

Além disso, a Corregedoria da Polícia Civil descobriu uma rede de empresas associadas a pelo menos dois policiais civis, cujos patrimônios não condizem com seus salários oficiais. Um delegado foi mencionado por Gritzbach como parte de um esquema de extorsão, oito dias antes de ser assassinado.

Todos os policiais envolvidos negam qualquer envolvimento com os crimes denunciados por Gritzbach. As investigações, no entanto, continuam a apurar se policiais de diferentes hierarquias estão envolvidos em crimes graves, ampliando o alcance da investigação para crimes como tráfico de drogas, extorsão e corrupção dentro das corporações.

Fonte: DCM

Janaina Paschoal cai em pegadinha sobre Eduardo Bolsonaro: “Penny Skurto”


“Penny Skurto”, montagem de Eduardo Bolsonaro e Janaina Paschoal. Foto: Reprodução

A ex-deputada Janaina Paschoal caiu em uma pegadinha no X, antigo Twitter, na qual uma montagem traz Eduardo Bolsonaro (PL) “velho” ao lado da primeira-dama Janja.

A legenda do “clickbait” diz: “Exclusivo: Assessor de Elon Musk desembarca no Rio para o G20: ‘Prender Janja’, diz Penny Skurto.” A piada surgiu após Janja mandar um “fuck you, Elon Musk”, durante o Cria G20, painel do G20 Social realizado no sábado (16).

Janaina, no entanto, não percebeu que se tratava de uma foto do “bananinha” editada por inteligência artificial e comentou: “Gente, mas é a cara do Eduardo Bolsonaro!”. Internautas debocharam do vacilo dela.

Fonte: DCM

AO VIVO: Lula recepciona líderes do G20 no MAM, no Rio


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do G20, no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia nesta segunda-feira (18) a recepção dos chefes de Estado presentes na cúpula do G20, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A chegada das delegações começou às 8h30, marcando o início oficial do evento, que reúne as maiores economias do mundo e a União Africana.

Entre os líderes presentes estão Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, presidente da China. Também participam chefes de Estado e de governo de países como Alemanha, Japão, México, França, Turquia e Arábia Saudita. A diversidade das delegações reflete o alcance global do G20 e sua importância no cenário político e econômico mundial.

O Museu de Arte Moderna foi transformado para o evento, com uma infraestrutura que inclui uma mesa principal de 20 metros e um espaço amplo para os debates. O encontro aborda temas como a luta contra a fome, a sustentabilidade ambiental e a reforma da governança global. Lula destacou a importância de iniciativas concretas que fortaleçam o papel de países emergentes nos organismos internacionais.

Museu de Arte Moderna (MAM) foi reformado para sediar a Cúpula do G20 -Foto: Rafa Neddermeyer

As prioridades da cúpula incluem a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, além de discussões sobre a desigualdade de gênero e a taxação de grandes fortunas. As propostas serão consolidadas em uma declaração final, que representa o compromisso dos países com ações globais estratégicas.

No encerramento do evento, Lula passará oficialmente a presidência do G20 para a África do Sul, próxima anfitriã.

Fonte: DCM

"Brasil vai explorar todas as possibilidades de trazer empresas chinesas", afirma Haddad

Ministro destacou parceria estratégica com a China e citou geração de empregos no país

Fernando Haddad em Nova York (Foto: Diogo Zacarias / MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro está empenhado em atrair empresas chinesas ao país, destacando a parceria estratégica com a China. Durante entrevista à emissora CNBC, exibida no domingo (17), ele mencionou a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil nesta semana como marco de cooperação econômica. "A China é o maior parceiro comercial do Brasil. O presidente Xi vem ao Brasil exatamente para fazer um acordo estratégico", afirmou Haddad. Ele ressaltou que o Brasil está pronto para explorar todas as possibilidades, com foco na geração de empregos. "Eles têm uma Rota da Seda, uma visão de desenvolvimento global, e querem ser parceiros do Brasil", completou.

Haddad detalhou os setores que podem ser beneficiados pela cooperação, citando construtoras chinesas em licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a vinda de montadoras chinesas ao Brasil. Além disso, destacou a possibilidade de produzir painéis solares em território nacional. "A China detém tecnologia em áreas estratégicas que nos interessam. Tem uma gama de possibilidades a ser explorada", afirmou. A iniciativa faz parte da estratégia do governo de expandir a participação chinesa em projetos que impulsionem o desenvolvimento sustentável e industrial do país.

O ministro também defendeu a autonomia econômica do Brasil, evitando uma dependência exclusiva de qualquer bloco econômico. Ele argumentou que o país deve manter relações comerciais diversificadas com a China, a União Europeia e os Estados Unidos. "Por que o Brasil, do tamanho que ele é, teria que se associar a um desses três blocos econômicos?", questionou. Segundo Haddad, o Brasil deve aproveitar suas complementaridades econômicas com diferentes parceiros. "Nós exportamos para os Estados Unidos e não exportamos para a China. O Brasil não precisa e não deve ser um satélite de uma economia maior", concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações da emissora CNBC

BNDES firma parceria bilionária com banco asiático para desenvolvimento sustentável no Brasil

Acordo de R$ 16,7 bilhões financiará infraestrutura do Novo PAC, projetos climáticos e preparativos para a COP-30 em Belém

Jin Liqun e Aloizio Mercadante (Foto: Gabriel Souza)

Durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada nesta segunda-feira (18), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) formalizaram um Memorando de Entendimento que destinará R$ 16,7 bilhões para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no Brasil. O anúncio foi feito na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, com a presença de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, Jin Liqun, presidente do AIIB, além de outros representantes das duas instituições.

O memorando visa reforçar o financiamento de projetos vinculados ao Fundo Clima e ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A parceria também se estende a iniciativas estratégicas, como a reconstrução do Rio Grande do Sul, atingido recentemente por severas enchentes, e à infraestrutura urbana e social necessária para a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-30), prevista para 2025 em Belém.

● Foco em infraestrutura sustentável e integração internacional - O Novo PAC será uma das áreas de maior atenção no acordo, com projetos voltados para a integração econômica entre Brasil e Ásia nos setores de transporte, conectividade energética e digital, além de água e saneamento básico. Aloizio Mercadante destacou a relevância estratégica da parceria: “o memorando assinado com o AIIB comprova que o BNDES retomou a sua missão de promover o desenvolvimento econômico e social do país e que tem ampla capacidade de diversificar o funding e buscar importantes parceiros internacionais para o financiamento de projetos sustentáveis e de infraestrutura que beneficiem tanto o Brasil quanto a Ásia”.

Outro objetivo é mobilizar capital privado para ampliar o alcance dos projetos financiados, fortalecendo o papel do Brasil como um hub de desenvolvimento sustentável em alinhamento com metas globais, como as da COP-30. Segundo Konstantin Limitovskiy, vice-presidente do AIIB, a parceria entre as duas instituições é estratégica: “nossa colaboração expandida nos permitirá apoiar projetos de infraestrutura e iniciativas estratégicas que impulsionem o desenvolvimento sustentável e fomentem o crescimento econômico no Brasil, na Ásia e além. Esperamos contribuir para os objetivos da COP-30 por meio do cofinanciamento de projetos estratégicos de clima, especialmente de adaptação”.

● A força do AIIB no cenário internacional - Fundado em 2016 e sediado em Pequim, o AIIB é uma instituição multilateral que reúne membros de todo o mundo, incluindo o Brasil. Com foco em promover o desenvolvimento da infraestrutura asiática, o banco tem ampliado sua atuação global por meio de parcerias estratégicas como a formalizada com o BNDES. Este novo acordo reforça o papel do Brasil como interlocutor importante na agenda climática e de desenvolvimento internacional.

● Impactos esperados - Os recursos prometem acelerar projetos fundamentais para o crescimento econômico e para o enfrentamento das mudanças climáticas no Brasil. Além de contribuir para uma infraestrutura moderna, sustentável e adaptada às exigências globais, a cooperação fortalecerá a posição do país na transição para uma economia de baixo carbono, especialmente com os preparativos para a COP-30.

A assinatura do memorando representa um marco na retomada do protagonismo do BNDES em projetos de impacto socioeconômico e ambiental, com um horizonte que transcende o território brasileiro e busca integrar o país em uma rede global de desenvolvimento sustentável.

Fonte: Brasil 247

Emendas pix financiaram festas juninas, micaretas, reforma de clube e corridas de carros, afirma auditoria da CGU

Relatório da CGU apontou a falta de transparência no repasse dos recursos

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

 A Controladoria-Geral das União (CGU) identificou que as emendas Pix financiaram micaretas, festas juninas, a reforma de um clube e corridas de carro pelo país, informa O Globo. Uma auditoria enviada pelo órgão ao Supremo Tribunal Federal apontou a falta de transparência no repasse dos recursos, um dos motivos que fizeram o ministro Flávio Dino reforçar o bloqueio dessas emendas em decisão na última semana.

O CarnaSantana 2024, realizado em Santana (AP), foi um dos casos destacados. O evento, que contou com atrações como os blocos "Bebo Todas" e "Faraó", recebeu R$1,5 milhão em emendas do senador Davi Alcolumbre (União-AP), além de R$1 milhão do governo estadual. A CGU apontou ausência de documentos comprobatórios relacionados aos pagamentos e destacou a contratação de uma empresa sem estrutura adequada, que recebeu R$2,4 milhões. Questionado, Alcolumbre afirmou, via assessoria, que "confia plenamente nos órgãos de controle" e que os entes beneficiados são responsáveis pela aplicação das verbas.

Outro caso emblemático envolveu o 79º aniversário de Oiapoque (AP), financiado com R$550 mil em emendas do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Segundo a CGU, a prefeitura contratou empresas por dispensa de licitação sem justificativa, além de identificar sobrepreço de 18,27% em serviços contratados. Em resposta, Randolfe afirmou ter solicitado à CGU uma tomada de contas especial para apurar possíveis irregularidades, reforçando seu compromisso com a transparência.

No Rio Grande do Sul, R$500 mil foram direcionados pelo deputado Maurício Dziedricki (Podemos-RS) ao Ypiranga Futebol Clube, em Porto Alegre, para “enriquecer as instalações” do clube. A CGU destacou que a escolha da entidade foi influenciada por vínculos pessoais, com dirigentes do clube tendo contribuído para campanhas do deputado em eleições anteriores. Procurado, Dziedricki não se manifestou.

Já no Centro-Oeste, R$1 milhão em emendas do deputado Célio Silveira (MDB) foi destinado à realização de duas corridas de carro da Fórmula 200 em Luziânia (GO). A CGU identificou que a contratação da empresa responsável ocorreu sob indicação expressa do parlamentar, restringindo a competitividade no processo. O parlamentar também não comentou as conclusões do relatório.

As festas juninas em Campina Grande (PB) também receberam recursos via emendas Pix. A senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB) destinou R$ 1,5 milhão para a modernização da “Cultura Junina”, mas a CGU apontou ausência de chamamento público na seleção de projetos e a falta de capacidade técnica da entidade executora para realizar as ações previstas. Procurada, a parlamentar não se pronunciou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Câmara deve votar mudanças no projeto de transparência das emendas nesta semana

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, informou aos líderes partidários que pretende colocar em votação, nesta terça-feira (19)

Arthur Lira. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), informou aos líderes partidários que pretende colocar em votação, nesta terça-feira (19), as alterações feitas pelo Senado no projeto que visa dar maior transparência às emendas parlamentares.

De acordo com lideranças ouvidas pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, a escolha da data levou em conta a dificuldade de quórum na segunda-feira (18), reflexo do feriado prolongado. Muitos deputados estenderam o descanso do feriado de 15 de novembro, com alguns participando de eventos internacionais.

Na quarta-feira (13), o Senado aprovou o texto-base do projeto, mas ainda precisa votar as emendas nesta segunda-feira. Caso os senadores concluam a análise, o texto segue para apreciação da Câmara antes de ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá de avaliar se as exigências de transparência foram devidamente cumpridas para autorizar o pagamento das emendas parlamentares.

A agenda legislativa está mais curta para esta semana, já que parte dos parlamentares deve viajar ao Rio de Janeiro para acompanhar os eventos do G20, que reúne chefes de Estado das maiores economias do mundo.

Fonte:? Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mercado eleva projeção para inflação em 2024

Projeção para o IPCA neste ano foi elevada pela sétima semana consecutiva, agora com alta de 4,64% - acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central subiram novamente sua projeção para o nível da Selic no próximo ano, em meio a expectativas mais altas para o avanço do IPCA neste ano e nos próximos dois, elevando também as previsões para as cotações do dólar, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a taxa básica de juros ao fim do próximo ano agora é de 12,00%, de 11,50% na semana anterior.

Para 2024, a projeção para a Selic, atualmente em 11,25%, manteve-se em 11,75% pela sétima semana consecutiva. O BC volta a se reunir em dezembro para a última decisão de política monetária do ano.

A mudança na previsão ocorre na esteira da divulgação da ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira. No documento, os membros afirmaram que deterioração adicional das expectativas de mercado para a inflação à frente pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto dos juros básicos.

O BC também reforçou a defesa da adoção de medidas fiscais pelo governo, argumentando que ações nesse sentido podem induzir o crescimento econômico. O Executivo tem prometido o anúncio de um pacote de medidas de contenção de gastos a fim de garantir a sustentação do arcabouço fiscal.

Neste mês, o Copom decidiu acelerar o ritmo de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, em decisão unânime de sua diretoria que não indicou os próximos passos da política monetária.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na projeção para o IPCA neste ano pela sétima semana consecutiva, agora com alta de 4,64% -- acima do teto da meta perseguida pelo BC --, ante 4,62% há uma semana. Em 2025, o avanço do índice deve chegar a 4,12%, acima dos 4,10% projetados anteriormente, e em 2026 a conta subiu a 3,70%, de 3,65%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Houve aumento ainda na expectativa para a cotação do dólar em 2024, agora em 5,60 reais, de 5,55 reais na semana anterior. No final do próximo ano, a moeda norte-americana deve atingir 5,50 reais, segundo os analistas, ante 5,48 reais há uma semana.

Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 3,10% neste ano, mesma expectativa da semana anterior. Em 2025, a projeção é de que a expansão seja de 1,94%, também repetindo o dado da pesquisa anterior.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Iniciativa brasileira, Aliança Global contra a Fome atinge 80 adesões e promete avanço histórico no combate à pobreza

A proposta tem sido considerada uma das principais contribuições do Brasil à presidência rotativa do G20

Aliança global contra a fome (Foto: RICARDO STUCKERT)

Durante a Cúpula Social do G20, realizada no Rio de Janeiro, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil, alcançou um marco significativo: 80 países formalizaram sua adesão à iniciativa. Segundo Míriam Leitão, do jornal O Globo, o número inclui todos os integrantes do G20, além de 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia, reforçando o potencial global da proposta.

O objetivo da Aliança é construir uma plataforma multilateral para combater a insegurança alimentar e reduzir os índices de pobreza extrema, especialmente em regiões mais vulneráveis. Fontes próximas às negociações apontam que o número de adesões pode aumentar nas próximas semanas, à medida que outros países e entidades avaliam a proposta.

◎ Uma resposta ao cenário global de crise alimentar - A fome afeta atualmente cerca de 735 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O impacto da pandemia, seguido por crises geopolíticas e mudanças climáticas, agravou a insegurança alimentar em diversas regiões. Com isso, a criação da Aliança surge como uma tentativa de resposta articulada para enfrentar o problema em múltiplas frentes, incluindo financiamento, tecnologia e inovação agrícola.

◎ Liderança brasileira na diplomacia internacional - A proposta, apresentada inicialmente pelo governo brasileiro, tem sido considerada uma das principais contribuições do Brasil à presidência rotativa do G20 em 2024. Analistas destacam que o país busca fortalecer sua posição como líder em políticas sociais globais, aproveitando sua experiência em programas de combate à fome, como o Bolsa Família e o Fome Zero.

A adesão de grandes economias, como China, Estados Unidos e Índia, reforça o peso político da Aliança. Além disso, a participação de instituições financeiras, como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento dos BRICS, amplia as possibilidades de financiamento de projetos.

◎ Próximos passos e desafios - O próximo desafio será transformar o compromisso político em ações concretas. Entre as medidas propostas estão o fortalecimento de cadeias de produção alimentar, apoio direto a comunidades vulneráveis e a criação de um fundo global para emergências alimentares.

Especialistas apontam, no entanto, que o sucesso da iniciativa dependerá da capacidade de engajamento dos países signatários e da coordenação eficiente entre os diferentes atores. Para isso, a Aliança deverá adotar mecanismos de governança que garantam a transparência e a efetividade dos projetos.

Com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o Brasil busca não apenas deixar um legado no G20, mas também impulsionar uma cooperação internacional que pode, finalmente, dar respostas significativas a um dos problemas mais urgentes do mundo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

O estado profundo dos EUA tenta instigar a Terceira Guerra Mundial, diz político francês

A Rússia alertou anteriormente que a participação direta de países ocidentais no conflito na Ucrânia forçará a Rússia a reagir contra a Otan

Joe Biden, Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin (Foto: Reuters/Leah Millis | Reuters/Valentyn Ogirenko | Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via Reuters)

Sputnik - Florian Philippot, líder do partido francês Patriotas, criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por sua suposta aprovação dos ataques com mísseis de longo alcance da Ucrânia nas profundezas da Rússia.

Ao autorizar tais ataques, "o estado profundo e seu fantoche Biden estão tentando desencadear a Terceira Guerra Mundial antes que [Donald] Trump chegue ao poder", escreveu Philippot em sua página X.

"Esperávamos esse tipo de coisa: a loucura deles não tem limites! Pessoas razoáveis ​​terão que assumir o poder e se livrar da Otan de uma vez por todas!", ele ressaltou.

O New York Times citou anteriormente fontes não identificadas dizendo que Biden autorizou "o primeiro uso" dos mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para a Ucrânia em território russo. O jornal chamou a decisão de "uma grande mudança na política dos EUA", que "dividiu" os conselheiros de Biden. Nem Biden nem a Casa Branca comentaram ainda sobre o assunto.

Em seguida, o jornal francês Le Figaro afirmou que a França e o Reino Unido também teriam permitido que o regime de Kiev atacasse território russo usando suas armas de longo alcance.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, lembrou que o presidente Vladimir Putin já havia compartilhado suas ideias sobre uma possível aprovação ocidental para que a Ucrânia conduzisse ataques em solo russo.

Em uma entrevista à televisão russa em setembro, Putin disse que permitir que o regime de Zelensky ataque a Rússia com mísseis ATACMS significaria, na verdade, a participação direta da Otan no conflito na Ucrânia .

Ele acrescentou que se uma decisão permitindo os ataques for tomada, Moscou tomará “decisões apropriadas em resposta às ameaças que serão colocadas sobre nós”.

Fonte: Brasil 247

Venezuela concluiu com sucesso congresso do Bloco Histórico e forças populares

A palavra de ordem foi a mobilização do povo para transformar o país

Maduro saúda participantes do congresso do Bloco Histórico (Foto: Correo del Orinoco )

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reuniu-se neste domingo (17) no histórico Quartel da Montanha com os milhares de delegados que assistiram aos debates nacionais do Congresso do Bloco Histórico Bolivariano, em Caracas, aos quais apelou a unir todas as forças políticas e sociais do país.

Acompanharam o chefe de Estado a vice-presidente executiva, Delcy Rodríguez, e o presidente da Assembleia Nacional (AN), Jorge Rodríguez, bem como os ministros do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, da Defesa, general Vladimir Padrino e do Planejamento, Ricardo Menéndez.

Maduro lembrou que a definição de Bloco Histórico foi idealizada pelo Comandante Hugo Chávez. Ele o descreveu como um novo bloco histórico bolivariano, cristão, popular, democrático, anti-imperialista, anticolonialista e profundamente chavista, porque dizer chavista é dizer uma síntese das lutas históricas de cinco séculos, disse ele.

Os debates do congresso forneceram ideias e propostas para um roteiro que permitirá que o plano do país e o programa de transformações sejam concretizados nos próximos 30 anos que o povo e os trabalhadores debateram durante milhares de assembleias de base.

Maduro afirmou que o povo venezuelano participou massivamente nestes debates e assumiu conscientemente o desafio de também defender desta forma a existência do país contra aqueles que apelam a invasões ou tentam apropriar-se dos seus recursos.

Lembrou que a pátria venezuelana enfrenta “um bloco oligárquico histórico em declínio que exige a rendição da nossa história e da nossa riqueza”. Mas aqui estamos nós, “aqueles de nós que os defendemos e lutamos para recuperá-los e construí-los”, observou.

O Congresso Nacional do Bloco Histórico Bolivariano conta com a participação das cinco gerações e sete organizações políticas que contribuíram para a construção da Revolução Bolivariana.

Com clara orientação popular, espaço construído a partir das comunas, mais de 3,5 milhões de venezuelanos participaram dos debates do Congresso, um marco em termos de democracia direta e participativa para refundar a Venezuela.

Maduro afirmou que foram os debates mais amplos, participativos e livres convocados pelas forças chavistas em 25 anos.

Fonte: Brasil 247

Fascistas pró-Milei lançam "braço armado" para apoiar o presidente argentino (vídeo)

Evento de tuiteiros contou com referências ao Império Romano e ao estilo do Partido Nacional Fascista de Mussolini

Ala armada do La Libertad Avanza (Foto: Reprodução/X)

O influenciador de extrema-direita e apresentador do canal governista "Carajo", Gordo Dan, apresentou em San Miguel, Argentina, a nova organização "Las Fuerzas del Cielo", que ele descreveu como o "braço armado da La Libertad Avanza", partido do presidente de extrema-direita Javier Milei, informou o Página12.

O evento, realizado na Sociedade Italiana de San Miguel, contou com um cenário que combinava lemas conservadores, como "Deus, pátria e família", com referências ao Império Romano e ao estilo do Partido Nacional Fascista (PNF) da Itália dos anos 30, homenageando a estética de Benito Mussolini, algo que os jovens presentes, com menos de 30 anos, aparentemente não compreenderam, de acordo com os relatos.

A bandeira principal no palco proclamava "A Argentina será o farol que ilumina o mundo", cercada por slogans como "Deus", "propriedade", "liberdade" e "vida". O ato buscou provocar e chamar atenção com um tom desafiador, incluindo uma música gerada por Inteligência Artificial que foi cantada pelos participantes. Gordo Dan deixou claro o objetivo da organização ao afirmar: "Queremos ser o braço armado de Javier Milei", reforçando a intenção de influenciar o cenário político com uma estratégia agressiva.

O grupo "Las Fuerzas del Cielo" faz parte da disputa interna no movimento libertário, que envolve os "tuiteros" alinhados ao assessor presidencial Santiago Caputo e os dirigentes com influência territorial na província de Buenos Aires, liderados por Sebastián Pareja, segundo o Clarín.

Fonte: Brasil 247 com Página12

Depois do Conselho Federal de Medicina, bolsonarismo busca ampliar espaços na OAB

Candidatos mobilizam discursos conservadores e críticas ao STF

Nova sede da OAB-MG e da CAA-MG - Divulgação

Após conquistar posições estratégicas no Conselho Federal de Medicina (CFM) neste ano, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) miram a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), utilizando discursos polarizados e acenos ao conservadorismo. As eleições para as seccionais da OAB, realizadas nos 26 estados e no Distrito Federal, começaram ontem e seguem até o dia 30. A informação é do jornal O Globo.

Com declarações diretas, Bolsonaro reforçou o tom político da disputa em entrevista a uma rádio paulista neste mês. Na ocasião, o ex-presidente pediu aos advogados que observassem os candidatos e evitassem "chapa ligada à esquerda". Para Bolsonaro, a postura da atual direção da OAB foi insuficiente na defesa de investigados e réus no Supremo Tribunal Federal (STF). “O advogado é um dos pilares da democracia. Se ele não pode falar, está amordaçado, adeus democracia”, declarou.

São Paulo como epicentro político

Na seccional paulista, Bolsonaro elogiou Alfredo Scaff, candidato cuja campanha se alinha ao discurso bolsonarista. Um de seus apoiadores, o advogado Tiago Pavinatto, já defendeu publicamente a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e classificou o Judiciário como um “poder ditatorial”. Outra chapa à direita, liderada por Caio Augusto Silva Santos, tem como candidata a vice Angela Gandra, filha de Ives Gandra Martins, jurista envolvido em controvérsia sobre intervenção militar.

O contraponto é liderado por Leonardo Sica, candidato situacionista que, apesar de ser sobrinho de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, tem se distanciado de pautas conservadoras.

Disputas nacionalizadas

Além de São Paulo, o extremista demonstrou apoio a candidatos em Santa Catarina e no Distrito Federal. Em SC, Rodrigo Curi usa uma foto ao lado de Bolsonaro para reforçar sua proximidade com o ex-presidente. Já no DF, Everardo Gueiros, conhecido como Vevé, afirmou que sua candidatura devolverá à OAB a função de “defender o direito do povo de ter um julgamento justo e legítimo”.

A politização também se reflete no Paraná, onde o vereador Eder Borges (PL) declarou apoio a Flávio Pansieri, apontado como defensor de pautas conservadoras. A crítica à polarização veio do advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, representante da chapa da situação: “Nunca houve essa mistura de política com a eleição da Ordem. A campanha virou só isso, pedir voto acusando os outros de serem de esquerda.”

Polarização no Rio de Janeiro

No Rio, as tensões também estão acirradas. Ana Tereza Basilio, candidata da situação, é apoiada por figuras de destaque tanto no campo conservador quanto no progressista, como o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz. Já seu adversário, Marcello Oliveira, recebeu apoio do petista Marcelo Freixo.

Entre acusações mútuas de instrumentalização política, o advogado Rodrigo Mondego, aliado de Oliveira, criticou a guinada conservadora da OAB. “A mobilização desse ultraconservadorismo anti-constitucional vai empurrando a OAB para se tornar uma espécie de CFM”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Agricultores franceses iniciam nova mobilização contra o acordo União Europeia-Mercosul

Mais de 80 atos estão previstos para esse início de semana na França

Agricultores franceses protestam contra o acordo entre o Mercosul e a União Europeia Reuters/Emmanuel Foudrot (Foto: Reuters/Emmanuel Foudrot)

RFI - No mesmo dia da abertura da cúpula do G20 no Brasil, os agricultores franceses dão início a uma nova rodada de mobilizações contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O assunto está na capa dos principais jornais da França nesta segunda-feira (18).

O jornal Libération destaca que mais de 80 atos estão previstos para esse início de semana que promete ser intenso na França. Na noite de domingo (17), um comboio de 50 tratores realizou uma primeira carreata e se instalou nos arredores da rodovia N118, em Yvelines, na periferia de Paris.

Entrevistados pelo diário, os agricultores participantes deste primeiro ato fazem coro contra o impopular acordo UE-Mercosul, visto como uma concorrência desleal pela categoria. Libé explica que o tratado prevê aliviar os impostos sobre a importação de produtos sul-americanos, principalmente a carne de gado e frango do Brasil e da Argentina.

No entanto, os pecuaristas franceses alegam que, diante das rígidas normas ambientais europeias que são obrigados a cumprir, seus produtos serão comercializados a preços superiores.

Governo francês sob pressão - A situação suscita mal-estar na França, avalia Libération, a menos de um ano da revolta da categoria que bloqueou as estradas durante semanas no país. O governo francês promete defender o setor e o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, já expressou sua oposição ao tratado à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na semana passada.

Para o jornal Le Figaro, 2024 corre o risco de terminar como começou, com protestos dos agricultores. O diário destaca as promessas de Barnier, que diz que fará tudo o que for possível para apoiar a categoria. Além das ameaças do tratado, o setor enfrenta também importantes quedas nas colheitas devido aos fenômenos climáticos extremos e epidemias sucessivas que castigam os seus rebanhos.

Macron quer impedir a assinatura do acordo - O jornal Le Parisien aborda a falta de apoio da França à oposição ao acordo dentro da União Europeia. Afinal, se a classe política francesa se posiciona em peso contra o tratado, ele tem forte apoio do resto do bloco.

Neste domingo (17), o presidente francês, Emmanuel Macron, se reuniu com o chefe de Estado argentino, Javier Milei, em Buenos Aires, a quem afirmou que não assinará o compromisso, mas especialistas duvidam que a França consiga virar a mesa.

O principal empecilho é a determinação da Comissão Europeia encerrar uma novela que já dura mais de 20 anos. Outros defensores do acordo UE-Mercosul, a Alemanha e a Espanha prometem não baixar a guarda diante da rebelião francesa, afirma Le Parisien.

O motivo, segundo o diário, é que a maioria dos países do bloco, liderados por Von der Leyen, veem o compromisso como um vetor de crescimento e uma garantia diante das ameaças protecionistas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fonte: Brasil 247 com RFI

Parlamentar russa diz que Biden está arriscando a Terceira Guerra Mundial com decisão sobre mísseis


A parlamentar do partido no poder Rússia Unida passou 15 meses na prisão dos EUA sob acusação de ser agente russa

Maria Butina, parlamentar russa (Foto: TASS)

Reuters - A parlamentar russa Maria Butina disse nesta segunda-feira (18) que o governo do presidente Joe Biden estava arriscando a Terceira Guerra Mundial ao permitir que a Ucrânia use armas fabricadas nos EUA para atacar profundamente a Rússia.

“Esses caras, do governo Biden, estão tentando agravar a situação ao máximo enquanto ainda têm poder e ainda estão no cargo”, disse Butina à Reuters.

“Tenho uma grande esperança de que (Donald) Trump supere essa decisão, se ela foi tomada, porque eles estão arriscando seriamente o início da Terceira Guerra Mundial, o que não é do interesse de ninguém.”

A Reuters, citando duas autoridades dos EUA e uma fonte familiarizada com a decisão, relatou no domingo que “o governo Biden tomou a decisão” de permitir que a Ucrânia faça ataques com armas dos EUA no interior da Rússia.

O jornal New York Times também relatou que a administração de Biden havia tomado a decisão. O Kremlin ainda não comentou as informações.

“Acho que há algumas pessoas nos Estados Unidos que não têm nada a perder por qualquer motivo ou que estão completamente fora do sistema a ponto de simplesmente não se importarem”, disse Butina, que passou 15 meses na prisão dos EUA por agir como uma agente russa não registrada e agora é legisladora do partido governista Rússia Unida.

Fonte: Brasil 247 com agência Reuters