O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) – Foto: Reprodução
Eduardo Bolsonaro (PL) expressou indignação com a prisão de brasileiros que participaram dos atos de 8 de janeiro em Brasília e fugiram para a Argentina. Em nota publicada em seu perfil no X, antigo Twitter, o deputado federal criticou o que chamou de “tirania brasileira” e apontou supostas “irregularidades” na ação. O parlamentar aproveitou o momento para bajular o governo do presidente argentino Javier Milei, além de pedir “clemência” para os bolsonaristas envolvidos na depredação das instalações públicas na capital brasileira.
Foi com muito pesar que tomei ciência sobre a prisão dos exilados políticos na Argentina. Infelizmente, eles foram presos mesmo possuindo pedido de asilo político, que concede proteção legal contra qualquer tentativa de extradição por parte do Estado Brasileiro. Ao que parece, a prisão foi feita de forma ilegal, por um juiz vinculado a esquerda radical argentina. Porém, ao menos, lá, o estado totalitário não está tão avançando como no Brasil, e ainda há ferramentas institucionais para impedir esse tipo de abuso de autoridade.
Estou confiante que as leis do país serão respeitadas durante o governo do Presidente Javier Milei, a quem admiro. Conto, também, com a excelência do novo Chanceler Gerardo Werthein, que faz um belo trabalho. Acredito, piamente, que estes brasileiros não terão seus direitos violados na Argentina. Não veremos idosos, mães de família, portadores de necessidade especiais e todo tipo de pessoa comum – loucamente acusados de tentativa de golpe de Estado, pela tirania que impera no Brasil – serem deportados pelo governo argentino. Bolinhas de gude, estilingue e batom podem ser meio de prova para acusar alguém de golpe de estado no Brasil, mas, no mundo civilizado, é motivo de piada pesarosa, devido a tragicômica situação que vivemos. Essas pessoas não serão, mais uma vez, as vítimas da virulência cruel dos psicopatas que agora ocupam o poder no Brasil. Será mais uma derrota internacional vexaminosa da tirania brasileira, que não obteve sucesso ao tentar extraditar, por exemplo, jornalistas brasileiros que vivem nos EUA, sob às mesmas condições de asilo destes sessenta e um brasileiros que, agora, vivem na Argentina.
Como Deputado Federal e Secretário de Relações Institucionais e Internacionais do PL, não descansarei! Atuarei, incansavelmente, na defesa das liberdades humanas mais básicas, sempre orientado pelos princípios constitucionais do devido processo legal, ampla defesa, contraditório, juiz natural e sistema acusatório – todos já violados no Brasil. Assim como a esquerda mundial se uniu para criação de um sistema de perseguição internacional totalitário, nós, da direita, estamos nos unindo para frear essa tirania e criar um sistema internacional de defesa das liberdades humanas. Hoje, já conseguimos atingir um bom nível de conscientização internacional, graças ao trabalho que todos nós fizemos nos países livres. O mundo já sabe que o Brasil é um violador sistemático das liberdades humanas mais básicas. Hoje, as nações livres já conseguem perceber que as autoridades públicas no Brasil possuem tanto crédito quanto autoridades públicas na Venezuela, Cuba ou Nicarágua, regimes ditatoriais e autocráticos perversos. Hoje, qualquer pessoa séria sabe que esses funcionários públicos são meros violadores dos direitos humanos, cruéis agentes da perseguição política em andamento no Brasil.
Assim como a Interpol tem se recusado a inserir o nome desses perseguidos políticos na lista de procurados internacionais (difusão vermelha), as autoridades do governo argentino não irão deixar que os delírios autoritários brasileiros encontrem solo fértil em seu país. A narrativa transloucada, que tenta transformar pessoas comuns em perigosas ameaças ao Estado de Direito, não ultrapassará o horizonte de eventos da militância radical nas redações submissas à extrema esquerda e/ou no ambiente pomposo da burocracia despótica adestrada. Continuaremos com o nosso trabalho internacional, buscando parar os ímpetos dos violadores dos direitos humanos no Brasil. Se você atua e/ou atuou de qualquer forma, para ajudar, promover ou praticar atos ilegais de abuso de poder, tenha certeza de que lutaremos para que você ainda seja devidamente responsabilizado, com fé em Deus e muita dedicação.
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Atenciosamente, Eduardo Bolsonaro, Secretário de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal.
Fonte: DCM