terça-feira, 12 de novembro de 2024

Alta de preços foi maior para famílias de renda mais baixa, mostra Ipea

No acumulado em 12 meses, as famílias de renda alta apresentam a menor taxa de inflação

Famílias brasileiras estão endividadas (Foto: (Foto: Pixabay | ABr))

Agência Brasil - A inflação acelerou em outubro para quase todas as faixas de renda, na comparação com o mês de setembro. A exceção foi para as famílias de renda alta. Para os domicílios com renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58%, em setembro, para 0,75%, em outubro, enquanto as famílias de renda mais alta passaram de 0,33% para 0,27% no mesmo período.

Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A faixa de renda baixa é a que registrou a maior alta inflacionária no acumulado do ano (4,17%), enquanto o segmento de renda alta tem a taxa menos elevada (3,20%). Já no acumulado em 12 meses, as famílias de renda alta apresentam a menor taxa de inflação (4,44%), ao passo que a faixa de renda muito baixa aponta a taxa mais elevada (4,99%).

“Embora os grupos alimentos e bebidas e habitação tenham sido os principais pontos de descompressão inflacionária para todos os estratos de renda, o impacto de alta vindo destes dois segmentos foi proporcionalmente mais forte nas classes de rendas mais baixas, dado o maior percentual do gasto com esses bens e serviços no orçamento dessas famílias."

Mesmo com as deflações registradas em diversos alimentos in natura, como tubérculos (-2,5%), hortaliças (-1,4%) e frutas (-1,1%), os impactos da forte alta das carnes (5,8%), do frango (1,0%) e do leite (2,0%), além dos reajustes do óleo de soja (5,1%) e do café (4,0%), explicam a contribuição positiva desses grupos à inflação de outubro.

"Já o baixo nível dos reservatórios fez com que fosse adotada a bandeira vermelha patamar 2 nas tarifas de energia elétrica em outubro, gerando um reajuste de 4,7% e contribuindo para a pressão do grupo habitação”, diz a nota do Ipea.

Em contrapartida, houve melhora no desempenho do grupo transportes, refletida principalmente pelas quedas das tarifas de transporte público, como ônibus urbano (-3,5%), trem (-4,8%) e metrô (-4,6%), além da deflação de 0,17% dos combustíveis. Com isso, houve um alívio inflacionário para todas as classes em outubro.

As famílias de renda alta sentiram uma descompressão inflacionária ainda mais forte da inflação dada a queda de 11,5% das passagens aéreas e de 1,5% no transporte por aplicativo, anulando, inclusive, a pressão exercida pelo grupo despesas pessoais, refletindo, especialmente, os reajustes de 1,4% dos serviços de recreação e lazer.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Bancada do PT na Câmara firma declaração de apoio a Cristina Kirchner, ex-presidenta da Argentina

De acordo com o Partido dos Trabalhadores, a ex-presidenta é alvo de uma 'perseguição política, midiática e judicial'

Cristina Kirchner (Foto: © REUTERS/Agustin Marcarian/Direitos Reservados)

A bancada do PT na Câmara dos Deputados emitiu nesta terça-feira (12) uma nota de repúdio "à perseguição política, midiática e judicial sofrida há vários anos pela ex-presidenta da Argentina Cristina Fernández de Kirchner", que governou seu país de 2007 a 2015. Atualmente, a ex-chefe da Casa Rosada, que foi vice-presidente de Alberto Fernández (2019-2023), enfrenta o julgamento na Câmara de Cassação Penal sobre uma condenação de 6 anos de prisão por corrupção, sentenciada em primeira instância em 6 de dezembro de 2022.

A ex-presidenta é uma das principais vozes de oposição ao governo ultradireitista de Javier Milei. A avaliação positiva do presidente diminuiu 12 pontos percentuais em quatro meses, caindo para 42%, de acordo com pesquisas de opinião publicadas no jornal El País. Pelo menos 25 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na Argentina, número que representa 53%, mais da metade da população, mostrou um relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Os dados são referentes ao primeiro semestre de 2024.

"Acompanhamos com muita preocupação a escalada de ódio, misoginia e violênci promovidas por alguns setores da sociedade argentina contra a ex-mandatária da nossa nação vizinha, processo este que incluiu uma tentativa de assassinato cuja investigação tem andado a passo de tartaruga", continuou o PT.

"A iminente condenação judicial– já adiantada e promovida de forma inaceitável como fato consumado pelos meios de comunicação conservadores, até com detalhes da sentença– que deverá ser anunciada esta semana é mais um capítulo desta perseguição que tem como objetivo final a exclusão de uma liderança popular da vida política do país, medida autoritária que não condiz com os valores e princípios de uma democracia.

Dep. Maria do Rosário - Secretária da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

Dep. Gleisi Hoffmann - Presidenta do PT

Dep. Ana Pimentel - Presidenta da Comissão da Mulher

Dep. Dilvanda Faro - Presidenta da Comissão da Amazônia e Povos Originários

Dep. Dr. Francisco - Presidente da Comissão de Saúde

Dep. Jilmar Tatto - Secretário de Comunicação da Câmara dos Deputados

Dep. José Guimarães - Líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados

Dep. Joseildo Ramos - Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Dep. Adriana Accorsi

Dep. Airton Faleiro

Dep. Alencar Santana

Dep. Alexandre Lindenmeyer

Dep. Alfredinho

Dep. Ana Paula Lima

Dep. Arlindo Chinaglia

Dep. Benedita da Silva

Dep. Bohn Gass

Dep. Camila Jara

Dep. Carlos Veras

Dep. Carlos Zarattini

Dep. Carolina Dartora

Dep. Dandara Tonantzin

Dep. Denise Pessôa

Dep. Dimas Gadelha

Dep. Elisangela Araújo

Dep. Elton Welter

Dep. Érika Kokay

Dep. Fernando Mineiro

Dep. Flávio Nogueira

Dep. Florentino Neto

Dep. Helder Salomão

Dep. Ivoneide Caetano

Dep. Jackeline Rocha

Dep. João Daniel

Dep. Jorge Solla

Dep. José Aírton

Dep. Josias Gomes

Dep. Juliana Cardoso

Dep. Kiko Celeguim

Dep. Leonardo Monteiro

Dep. Lindbergh Farias

Dep. Luiz Couto

Dep. Luizianne Lins

Dep. Marcon

Dep. Merlong Solano

Dep. Miguel Ângelo

Dep. Natália Bonavides

Dep. Nilto Tatto

Dep. Padre João

Dep. Patrus Ananias

Dep. Paulão

Dep. Paulo Guedes

Dep. Pedro Uczai

Dep. Reginete Bispo

Dep. Reginaldo Lopes

Dep. Reimont

Dep. Rogério Correia

Dep. Rubens Otoni

Dep. Rubens Pereira Jr.

Dep. Rui Falcão

Dep. Tadeu Veneri

Dep. Valmir Assunção

Dep. Vander Loubet

Dep. Vicentinho

Dep. Waldenor Pereira

Dep. Washington Quaquá

Dep. Zé Neto

Dep. Zeca Dirceu

Fonte: Brasil 247


PSD retira candidatura à presidência do Senado e anuncia apoio a Davi Alcolumbre

Líder da bancada, o senador Omar Aziz (PSD-AM) confirmou a decisão

Senador Omar Aziz (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O PSD anunciou a retirada oficial da sua candidatura à sucessão da presidência do Senado, ocupada atualmente pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A legenda apoiará o senador Davi Alcolumbre (União-AP). Líder da bancada, o senador Omar Aziz (PSD-AM) confirmou a decisão.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) era a candidata da legenda. A sigla pessedista é a maior da Casa (15 parlamentares). A desistência foi previamente alinhada com Pacheco, que apoia a candidatura de Alcolumbre. Os relatos foram publicados na CNN Brasil.

“Depois de uma discussão bem ampla, a senadora Eliziane, pela unidade do partido, para marchar junto do partido, abriu mão da candidatura dela, e o partido vai apoiar a candidatura do senador Davi Alcolumbre à presidência do Senado”, disse Aziz.

“O PSD tem prioridade nas pedidas. Lógico que nós iremos discutir. Lógico que [iremos negociar] a CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], a Secretaria, a Mesa, a Primeira Secretaria. Teríamos direito a duas ou três comissões, e vamos discutir com o Davi”.

Fonte: Brasil 247

Defesa e Fazenda devem fechar proposta de corte de gastos nesta quarta-feira

Segundo a Fazenda, a reunião terá caráter técnico, para as duas pastas discutirem o desenho das medidas, antes do envio do texto ao Palácio do Planalto

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

A inclusão do Ministério da Defesa no pacote de corte de gastos será definida nesta quarta-feira (13), em reunião entre o ministro José Mucio, oficiais e técnicos da equipe econômica, informou nesta noite o Ministério da Fazenda. O encontro ocorrerá pela manhã, no Ministério da Defesa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não deverá comparecer à reunião. O secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, deverá representá-lo. Segundo a Fazenda, a reunião terá caráter técnico, para as duas pastas discutirem o desenho das medidas, antes do envio do texto ao Palácio do Planalto.

A inclusão do Ministério da Defesa na revisão de gastos obrigatórios foi pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fechar o pacote, disse Haddad na noite desta segunda (12). Na ocasião, o ministro não informou a pasta, mas o Ministério da Fazenda confirmou nesta terça que a Defesa passará a integrar as medidas.

Nesta terça, estava prevista uma reunião entre Lula e Haddad para fechar a forma de encaminhamento das propostas ao Congresso Nacional, mas o encontro não ocorreu. Pela manhã, Haddad reuniu-se com os ministros da área social para discutir, segundo o Ministério da Fazenda, alterações no saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a concessão de crédito consignado privado por meio do e-Social.

Na noite de segunda, Haddad informou que as reuniões desta manhã não trataram do corte de gastos. Segundo o ministro, as medidas para os ministérios da área social foram fechadas em reunião no Palácio da Alvorada neste domingo (10).

Por volta das 19h, Haddad saiu para se encontrar com Lula no Palácio da Alvorada. O Ministério da Fazenda, no entanto, não informou se a conversa trata do envio das propostas ao Congresso.

Fonte: Brasil 247

Rogério Andrade começa a cumprir pena no Mato Grosso do Sul

Bicheiro estava preso por assassinato em presídio do Rio de Janeiro

Rogério Andrade (Foto: Reprodução)

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

Depois de preso por 14 dias na penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, no complexo penitenciário de Gericinó, zona oeste do Rio, por decisão judicial, o contraventor Rogério Costa de Andrade e Silva foi transferido na manhã desta terça-feira (12), por volta das 9h, para o Aeroporto Internacional do Galeão e entregue à Polícia Penal Federal, que o escoltou de avião para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a operação contou com o apoio de quatro viaturas do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Serviço de Segurança Externa da instituição, que escoltaram o contraventor até o Aeroporto Internacional do Galeão, onde foi entregue às autoridades da Polícia Federal, onde embarcou num avião da PF com destino a penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande, onde ficará à disposição da Justiça.

O contraventor Rogério de Andrade foi preso no dia 29 de outubro último, durante a Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Rogério foi preso na casa onde mora em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

O mandado de prisão foi expedido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumprido na Barra da Tijuca. Rogério foi denunciado à Justiça pela morte de Fernando de Miranda Ignaccio, no dia 10 de novembro de 2020, no estacionamento do heliporto Helimar, no Recreio dos Bandeirantes. Ignaccio foi morto com três tiros de fuzil, em uma emboscada, após chegar de helicóptero de Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio. Como fazia semanalmente, Fernando retornava da casa de praia de Angra, sempre às segundas-feiras e não utilizava seguranças. Os assassinos se esconderam num terreno que fica ao lado do heliporto e atingiram Fernando Ignnacio, quando ele estava chegando ao carro.

Em março de 2021, o MPRJ já tinha denunciado Rogério pelo mesmo crime, mas em fevereiro de 2022, a ação penal contra o contraventor foi trancada em decisão, por maioria de votos, da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que alegou falta de provas que demonstrassem seu envolvimento no crime como mandante.

Fernando Iggnacio e Rogério de Andrade eram, respectivamente, genro e sobrinho do contraventor Castor de Andrade, que morreu de infarto em 1997. Com a morte de Castor, a disputa pelo comando do jogo do bicho e das máquinas caça-níqueis na zona oeste do Rio de Janeiro deixou mais de 50 mortos de ambos os lados.

Na decisão judicial que determinou a prisão de Rogério Andrade constam como motivos para que o contraventor fosse transferido para um presídio federal de segurança máxima, a alta periculosidade do contraventor e de ser chefe de um grupo criminoso. A Justiça enumerou entre eles, homicídios, corrupção, contravenção e lavagem de dinheiro.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski descarta federalizar investigação de atentado contra delator do PCC

"A competência é da Polícia Civil paulista", disse o ministro
Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), que não pensa em federalizar a investigação da morte do empresário e delator do PCC, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, na última sexta (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. "Não existe nenhuma ideia de federalizar este caso. Um réu colaborador fez uma colaboração ao Ministério Público do estado de São Paulo. A competência é da Polícia Civil paulista de investigar este caso", afirmou.

Aeroporto de maior movimentação no Brasil, Guarulhos recebeu 20,3 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2024, seguido por Congonhas-SP (10,8 milhões) e Brasília-DF (6,9 milhões de passageiros). De acordo com o Ministério de Porto e Aeroportos, 56,2 milhões de passageiros movimentaram-se pelos aeroportos brasileiros entre janeiro e junho, alta de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023.

Assassinado em Guarulhos, o empresário denunciou esquemas de corrupção envolvendo policiais de quatro delegacias. Investigadores apuram se o esquema previa o pagamento de R$ 15 milhões feito pelo empresário,em troca do perdão judicial por organização criminosa, redução de pena por lavagem de dinheiro e, em caso de condenação, progressão para regime aberto.

“Há notícias de que eventualmente policiais militares estão envolvidos nesta questão. É uma questão claramente de competência do estado de São Paulo. Também houve uma interferência no funcionamento do Aeroporto Internacional de São Paulo. E, portanto, isso desperta a competência da Polícia Federal, que constitucionalmente é de competência da Polícia Federal atuar, também, na área aeroportuária", detalhou o ministro.

“A Polícia Federal, num primeiro momento, colocou-se à disposição das autoridades locais, colocando não só possíveis informações, dados, mas também equipamentos à disposição da polícia paulista. Mas também abriu um inquérito paralelo no que diz respeito à sua competência, que é justamente a investigação de problemas ou questões que interfiram no funcionamento do aeroporto de São Paulo", acrescentou.

Fonte: Brasil 247

Haddad sobre críticas ao corte de gastos: 'é natural em um Estado democrático'

Segundo o ministro, 'controlar a inflação e manter a atividade econômica é parte do trabalho' do governo Lula
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), que é “natural” haver críticas ao projeto sobre o corte de gastos. De acordo com o titular da pasta, as medidas em discussão são para o “bem dos trabalhadores”.

“Nós estamos vivendo numa democracia, felizmente, é natural que haja o debate. Nós estamos muito seguros do que nós estamos fazendo. Controlar a inflação, manter a atividade econômica é parte do nosso trabalho. É um equilíbrio entre variáveis importantes para todos os brasileiros”, disse. 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) foram algumas lideranças dentro da legenda que fizeram críticas à proposta de cortar gastos.

Fonte: Brasil 247

FIEMG critica proposta de jornada de 36 horas e alerta para impactos econômicos

Segundo a entidade, a medida traria uma série de impactos econômicos negativos

Carteira de Trabalho (Foto: Agencia Brasil)

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) manifestou, em nota emitida nesta terça-feira (12), "preocupação" com a proposta de redução da atual jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, sem que haja redução proporcional dos salários, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP). A entidade argumenta que, caso seja aprovada, a medida "traria uma série de possíveis implicações para o mercado de trabalho e para a economia brasileira".

O fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6x1) foi defendido em plenário na Câmara dos Deputados por deputados da base do governo, mas foi criticado por parlamentares da oposição, que defenderam a negociação direta entre empregado e empregador. A deputada Erika Hilton (SP), líder do Psol, busca conseguir 171 assinaturas para poder apresentar a proposta de emenda à constituição (PEC), que estabelece a duração do trabalho de até oito horas diárias e 36 semanais, com jornada de quatro dias por semana e três de descanso.

"Entre os impactos estariam a perda de produtividade. Segundo estudo da Gerência de Economia da FIEMG, a diminuição da carga horária semanal pode resultar em uma perda de R$8,5 bilhões para as indústrias brasileiras e de R$38 bilhões para os setores produtivos de modo geral do país", diz o documento.

"A redução da carga de trabalho conforme prevê a proposta em debate também provocaria um aumento de custos para as empresas, uma vez que, para manter a mesma escala de produção e atender à demanda de serviços durante toda a semana, muitas empresas precisarão contratar novos empregados, aumentando os seus custos operacionais", acrescenta a nota.

Além disso, a medida também pode impactar a inflação, já que o aumento dos custos das empresas será repassado aos consumidores por meio elevação dos preços de produtos e serviços. Essa pressão sobre os preços pode ter impacto direto na inflação, encarecendo ainda mais o custo de vida dos cidadãos e reduzindo o poder de compra dos trabalhadores. E em um cenário de inflação alta e menor poder de compra, pode ser necessário que os trabalhadores complementem suas rendas assumindo novos trabalhos durante os dias de folga", finaliza o documento.

Nesse sentido, a FIEMG defendeu a manifestação do Ministério do Trabalho e Emprego, que e acredita que o debate sobre jornada de trabalho deve ser feito por meio de negociações coletivas.

Atualmente, a Constituição estabelece que a jornada deva ser de até 8 horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por seis dias com um dia de descanso.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula pode incluir tributação de super-ricos dentro de pacote fiscal

O Ministério da Fazenda estuda a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas. O objetivo é garantir uma tributação efetiva da renda dos milionários
Da esq. para a dir.: o vice-presidente Geraldo Alckmin (ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércios e Serviços), o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute uma possível tributação dos super-ricos para compensar o corte de gastos previsto num pacote fiscal que está sendo estudado pelo governo. O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, estuda a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas. O objetivo é garantir uma tributação efetiva da renda dos milionários no Brasil. Também seria uma forma de bancar o aumento para R$ 5.000 da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física).

"Ele [Haddad] disse que já está taxando, está aumentando o imposto de renda para quem ganha mais. Vai ter um projeto sobre isso", relatou uma fonte próxima ao tema durante entrevista concedida à Folha de S.Paulo.

Em agosto de 2024, um estudo britânico da Tax Justice Network apontou que o Brasil arrecadaria cerca de R$ 260 bilhões anualmente caso implementasse a taxação progressiva dos super-ricos, com uma taxa entre 1,7% e 3,5%.

O pacote fiscal é visto como um sinal ao mercado de que o Brasil está caminhando para uma economia mais sólida. Em outubro, a agência Moody’s anunciou a elevação do rating de crédito do Brasil, subindo de Ba2 para Ba1, o que, em tese, é consequência da capacidade apresentada pelo país no sentido de honrar suas dívidas e sustentar o crescimento econômico.

Também no mês passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2024 - alta de 3%, conforme apontado no relatório Perspectiva Econômica Global.

Em 2023, primeiro ano do terceiro mandato de Lula, o PIB (Produto Interno Bruto) nacional aumentou 2,9% em comparação com 2022. Foram identificados crescimentos na Agropecuária (15,1%), na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%).

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de São Paulo

Apucarana sedia o 1º Seminário de Medidas Socioeducativas



A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, promove nesta quarta-feira e quinta feiras, dias 13 e 14 de novembro, no Clube de Campo Água Azul, o 1º Seminário de Medidas Socioeducativas. O evento será aberto às 9 horas, com a presença de autoridades e palestrantes.

Com apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, o seminário tem como público alvo os profissionais do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

O 1º Seminário de Medidas Socioeducativas de Apucarana conta com a participação de cerca de duzentos profissionais do município e da região. O secretário de assistência social de Apucarana, Juliano Dalla Costa (foto), informa que, durante dois dias, o encontro será um espaço de capacitação e discussão sobre o sistema de medidas socioeducativas, composto pelo sistema de justiça, assistência social e os demais órgãos que integram o sistema de garantia de direitos das crianças e adolescentes.

Dentre os palestrantes estão inclusos autoridades do Judiciário local, como a juíza Caroline Carrijo e a defensora pública Thaís Rodrigues, que atua na Área da Infância e Juventude de Apucarana.

Também integra o roll de palestrantes o pós-doutor e assistente social Ricardo Peres da Costa, que acumula 15 anos de experiência na gestão pública municipal, estadual e federal, com atuação na área do Sistema Socioeducativo, Penitenciário e Poder Judiciário.

Entre outros palestrantes de renome destaca-se Ravena do Carmo Silva que, atualmente, é pesquisadora da Coordenação de Medidas Socioeducativas e Programas Intersetoriais do Ministério de Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Programação do seminário: https://www.apucarana.pr.gov.br/site/i-seminario-de-medidas-socioeducativas/

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonarista Júlia Zanatta perde processo contra jornalista que divulgou dados públicos

A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta, que perdeu processo contra Amanda Miranda. Foto: reprodução

A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) foi derrotada em uma ação judicial movida contra a jornalista Amanda Miranda, que expôs o pagamento de R$ 5 mil do gabinete da parlamentar ao Jornal Razão, de Tijucas (SC). Em decisão do juiz Marcelo Carlin, do 2º Juizado Especial Cível de Florianópolis, a postagem de Amanda no X, antigo Twitter, que viralizou em dezembro de 2023, foi considerada legítima por basear-se em dados públicos do Portal da Transparência.

O magistrado destacou que a liberdade de imprensa é essencial para a democracia e que a jornalista cumpriu seu papel ao transformar informações públicas em um conteúdo acessível. “A imprensa auxilia a transformar informações em conteúdo compreensível para todos”, escreveu Carlin.

A publicação de Amanda apontava a coincidência entre o pagamento e uma notícia que atribuía a Zanatta a prorrogação do pagamento de impostos para empresários afetados por enchentes. Segundo o juiz, não há prova de que a deputada influenciou a Receita Federal, e a decisão de prorrogar prazos em situações de calamidade é do governo estadual.

A deputada bolsonarista argumentou que a postagem era “mentirosa” e motivada por “ódio e rancor”, mas o juiz não acolheu essas alegações. Amanda, que também é criadora da newsletter “Passando a Limpo” e contribui com o ICL Notícias, comemorou a vitória jurídica: Júlia Zanatta não conseguiu nos calar”, escreveu.

Fonte: DCM

Hugo Motta afirma que redução de gastos vai ser objetivo central de sua gestão caso seja eleito para a presidência da Câmara

O parlamentar afirmou que os representantes da Casa precisam defender o "equilíbrio fiscal"

Hugo Motta (Foto: Mário Agra / Câmara)

Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), que a diminuição de gastos públicos vai ser uma de suas principais defesas na Casa se ele ganhar a eleição em fevereiro de 2025.

"É com esse objetivo que nós colocamos o nosso nome para ser presidente da Câmara dos Deputados. Para que essa Casa continue sendo a Casa que defende o equilíbrio fiscal, o corte de gastos, a responsabilidade para com as despesas e o orçamento público", afirmou o deputado na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

"Não podemos deixar que esse ambiente venha inviabilizar o funcionamento da Casa e aquilo que a Câmara tem que discutir", disse Motta, acrescentando que parlamentares precisam deixar "bandeiras eleitorais de lado" e "discutir o que importa", para focar na atração de investimentos.

Pelo menos 15 partidos decidiram apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara. O deputado tem o apoio de 15 das 20 legendas com representantes na Casa. Somadas, as bancadas têm mais de 380 deputados. O candidato precisa de 257 votos para ser eleito presidente da Câmara.

Fonte: Brasil 247

Aneel vê ilegalidades e decide não homologar novo estatuto da CCEE

A recusa atrasa novamente a implementação da nova governança desenhada para a instituição pelo governo federal no início do ano

Sala de controle de termelétrica 28/09/2018 (Foto: REUTERS/Thilo Schmuelgen)

SÃO PAULO (Reuters) - A diretoria da agência reguladora Aneel decidiu por unanimidade nesta terça-feira não homologar o novo estatuto da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apontando uma série de ilegalidades no texto, relacionadas a aspectos como critérios para participação no conselho de administração e tempo dos mandatos.

A recusa atrasa novamente a implementação da nova governança desenhada para a instituição pelo governo federal no início do ano. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vinha cobrando publicamente nos últimos meses que a Aneel avançasse com esse processo, que viabilizará novas indicações da União para o conselho da Câmara.

A homologação do estatuto da CCEE estava parada na agência reguladora desde abril. Nesta terça-feira, o diretor relator, Ricardo Tili, trouxe novamente o tema para a pauta e votou pela não homologação, acusando a CCEE de ser "falha, omissa e imprudente" diante das ilegalidades que já haviam sido apontadas à instituição, que por sua vez teria decidido não promover qualquer ajuste no texto antes da deliberação da Aneel.

"Entendo que os pontos são tão relevantes, representatividade, tempo de mandato... O grau de ilegalidade que tem esse estatuto não me permite homologar parcialmente", disse Tili.

Entre os problemas apontados pela área técnica da Aneel, está o fato de atividades políticas, como envolvimento com partidos e campanhas eleitorais, poderem ser um impeditivo para ocupar cargos no conselho de administração da CCEE, sob alegação de falta de idoneidade moral e reputação ilibada.

Tili afirmou que esse enquadramento fere dispositivos constitucionais, e avaliou que associar atuação política à falta de idoneidade é um "preconceito desarrazoado e contrário ao Estado Democrático de Direito".

Também foram identificados outros pontos no estatuto que estariam em desacordo com leis e normativas vigentes, como a limitação de recondução de conselheiro para mandato residual e possibilidade de mandato por apenas um ano para a primeira configuração do conselho da CCEE sob nova governança.

A governança da CCEE foi alterada por decreto presidencial editado no fim do ano passado, em movimento que desagradou parte dos agentes do setor elétrico, que viram uma tentativa do governo de interferir em um órgão de natureza privada.

A CCEE é uma das principais instituições do setor elétrico brasileiro, agindo como viabilizadora das operações de comercialização de energia, que movimentam bilhões de reais em contratos dos mercados livre e regulado.

A entidade, que é regulada pela Aneel, faz gestão e liquidação financeira das operações de compra e venda de energia no mercado livre, organiza os leilões de energia do mercado cativo, cuida da cobrança de encargos do setor, entre outras atribuições.

Pelas regras anteriores, o conselho de administração da CCEE era composto por cinco membros, com o governo tendo direto a indicar apenas o presidente do colegiado. Os outros quatro membros eram indicações do "mercado", isto é, dos agentes dos segmentos de geração, distribuição e comercialização de energia.

Com a alteração da governança, o Ministério de Minas e Energia terá o direito a indicar três conselheiros para a CCEE, além do presidente, que passa a ter voto de qualidade quando houver empate nas deliberações. O mercado mantém as outras quatro indicações.

Sem a homologação do estatuto, o governo ainda não consegue avançar com essa nova estrutura e indicar conselheiros. A CCEE já realizou uma eleição de conselheiros este ano, ainda sob os moldes antigos, mas elegendo nomes de mercado em indicações que foram bancadas pelo Ministério de Minas e Energia.

Fonte: Brasil 247

Inflação cai abaixo de 200% na Argentina em meio a queda do consumo

As boas notícias podem fazer pouco sentido para os argentinos que têm tido que apertar o cinto para chegar ao fim do mês

Supermercado de atacado em Buenos Aires, Argentina 10/05/2024 (Foto: Irina Dambrauskas/Reuters)

(Reuters) - A inflação argentina caiu para 193%, ficando abaixo do nível de 200% pela primeira vez em quase um ano, segundo dados da agência de estatísticas Indec divulgados nesta terça-feira.

A desaceleração da inflação, em parte devido à dramática agenda de austeridade do presidente Javier Milei, ocorreu às custas do consumo em uma economia abalada, onde mais da metade do país vive na pobreza.

Os dados do Indec mostraram que a inflação mensal desacelerou para 2,7% em outubro, de 3,5% no mês anterior, seu nível mais baixo desde novembro de 2021. A taxa nos 12 meses até setembro caiu abaixo de 200% pela primeira vez desde novembro do ano passado.

Embora os custos de aluguel e serviços públicos tenham impulsionado os aumentos mensais de preços, com alta de 5,4%, os preços de transporte, alimentos e bebidas não alcoólicas subiram apenas 1,2% em relação ao mês anterior.

Mas as boas notícias podem fazer pouco sentido para os argentinos que têm tido que apertar o cinto para chegar ao fim do mês.

O governo cortou subsídios em serviços públicos e aumentou as demissões no setor público. A inflação anual, ainda muito alta para os padrões globais, contribuiu para uma profunda queda no poder de compra.

"As vendas estão caindo muito, talvez as pessoas venham mais para comprar no dia a dia, pequenas quantidades, e você pode ver a diferença", disse Maria Sunilda Correa, que trabalha em uma loja de aves.

Os consumidores estão comprando menos carne bovina no país famoso pelo amor aos bifes depois que Milei pôs fim ao congelamento dos preços da carne bovina imposto pelo governo anterior. O consumo de carne bovina caiu nos primeiros seis meses do ano para seu nível mais baixo em 13 anos, de acordo com um relatório do grupo do setor Ciccra.

"O preço da carne não subiu nesses meses porque há muito pouco consumo. Quando o consumo diminui, as vendas também diminuem. E, bem, é um pouco complicado", disse Gabriel Segovia, um açougueiro de 52 anos em Buenos Aires.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Aneel lança consulta pública sobre resiliência do sistema elétrico em eventos climáticos extremos

A agência ainda afirmou que está sendo analisado um modelo de compensação para os clientes afetados por interrupções prolongadas no fornecimento de energia

Aneel (Foto: Divulgação)

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta terça-feira (12) que está sendo analisado um modelo de compensação para os clientes impactados por interrupções prolongadas no fornecimento de energia elétrica. Uma consulta pública foi aberta pelo regulador para discutir esse e os outros temas.

A diretora Agnes Aragão da Costa é a responsável pela relatoria do processo que trata da "resiliência" do sistema de distribuição e transmissão de energia elétrica durante eventos climáticos extremos.

Um dos pontos centrais da proposta é a criação de um novo indicador, denominado “Duração da Interrupção Individual ocorrida em Situação de Emergência por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão" (DISE).

Em última análise, o indicador servirá para calcular a compensação devida aos consumidores, levando em consideração o início da emergência. A proposta sugere que o valor da compensação por violação do DISE seja calculado com base na duração da interrupção do serviço, aplicando um valor monetário base para o cálculo, dividido pelo número de horas no mês.

“A ausência de um indicador limite para as interrupções ocorridas em Situação de Emergência gerou um incentivo perverso no segmento de distribuição, por possibilitar que as distribuidoras transfiram os expurgos de Dia Crítico para Situação de Emergência, o que não só os livra da obrigação de compensação de consumidores”, disse Aragão da Costa.

A definição final da metodologia de cálculo será feita após a consulta pública.

Fonte: Brasil 247

STJD interdita Arena MRV por episódios de violência na final da Copa do Brasil

Na decisão, o presidente do tribunal, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, informou que a punição terá efeito imediato

Atletico-MG (Foto: Atletico-MG)

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou, nesta terça-feira (12), a interdição da Arena MRV, estádio do Atlético-MG, após episódios de violência registrados antes, durante e depois da final da Copa do Brasil, disputada no último domingo (10). Segundo informações da ESPN, o clube terá dois dias para apresentar uma defesa.

Na decisão, o presidente do tribunal, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, informou que a punição terá efeito imediato. O Atlético-MG não poderá realizar as partidas como mandante no estádio, e também ficará proibido de receber público.

"A medida estará em vigor até que ocorra a comprovação, pelo clube, da adoção de medidas logísticas, estruturais, administrativas e disciplinares necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada na Arena MRV, ocasião em que a medida será objeto de nova deliberação pelo Pleno deste tribunal", afirmou o STJD.

Em entrevista à ESPN, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, expressou o "sentimento de vergonha" que os acontecimentos do domingo causaram ao clube e relatou a tensão vivida durante o dia.

"O sentimento que a gente teve, já no dia do jogo, assim, eu desci para acompanhar o jogo por volta das 16h30, porque o ambiente já estava tão tenso, e para mim, assim, acabou o jogo ficando até em segundo plano, em função de tudo que aconteceu", disse. "É um sentimento de frustração, é um sentimento de vergonha por ter acontecido o que foi, mas é um sentimento também que a gente precisa fazer disso, uma mudança daqui para frente de como as coisas são tratadas no futebol... De como a gente deve considerar que no futebol brasileiro".

Fonte: Brasil 247 com informações da ESPN

Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa

Em um mundo cada vez mais tecnológico, atendimento personalizado e de qualidade são a chave para garantir a satisfação e fidelidade dos clientes atualmente

Divulgação

Mesmo com a evolução tecnológica e a disponibilidade de inúmeras ferramentas para automatizar tarefas, o atendimento de qualidade continua sendo uma prioridade para os clientes. Segundo dados da empresa de tecnologia Blip, apenas 28% dos brasileiros estão satisfeitos com os serviços de atendimento ao cliente..

Isso evidencia que, apesar dos avanços, há uma demanda crescente por interações mais humanas, empáticas e eficientes. Isso reforça a importância de as empresas investirem em estratégias que aliem tecnologia e um toque pessoal, garantindo uma experiência mais satisfatória e alinhada às expectativas dos consumidores.
Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa


Clientes tendem a desistir do serviço caso o atendimento não seja agradável

Um outro levantamento, feito pela empresa de consultoria, Walker, apontou que 86% dos clientes aceitam pagar mais por uma experiência de qualidade. Além disso, 66% dos consumidores ainda desistem de uma compra se não receberem um atendimento adequado.
Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa
Nesse sentido, a experiência do cliente se torna um diferencial competitivo cada vez mais crucial para o sucesso de qualquer negócio. Ao oferecer um atendimento personalizado, eficiente e que supere as expectativas, as empresas não apenas fidelizam clientes existentes, mas também atraem novos consumidores e aumentam sua receita.


Escritório de advocacia opta por focar em atendimento personalizado nas suas rotinas

No escritório Alexandre Castanheira Sociedade de Advogados, de Alexandre Castanheira, eles se preocupam com a experiência do cliente. Dessa forma, a rotina é estruturada de forma a oferecer um atendimento personalizado, focado em casos de maior complexidade. Os clientes chegam ao escritório tanto por meio de indicações quanto por busca na internet, sendo inicialmente atendidos via WhatsApp, utilizando um software de gestão de mensagens que otimiza essa comunicação.

Após o primeiro contato, o cliente é convidado a comparecer ao escritório para formalizar a contratação, e, a partir desse momento, inicia-se o andamento do processo. O escritório conta com uma equipe especializada em diferentes etapas do procedimento jurídico. Uma pessoa é responsável pelas petições iniciais, cuidando de todo o processo até a sua distribuição, o que dá início à comunicação com o cliente.

Ele ainda conta que, para a gestão dos prazos e acompanhamento dos processos, a equipe utiliza intensamente o software jurídico ADVBOX, incluindo a inteligência artificial Justine, que auxilia na leitura de intimações e na organização de tarefas. Existem profissionais dedicados aos prazos mais simples, como réplicas e manifestações gerais, e outros focados em demandas mais complexas, como recursos de revista, agravos de instrumento e recursos especiais.

O escritório também possui uma pessoa exclusivamente destinada a realizar audiências, que mantém contato próximo com os clientes, orientando-os sobre o que esperar e quais provas serão necessárias, considerando a importância dessas evidências em casos trabalhistas. Essa preparação detalhada garante que os clientes estejam bem instruídos para as audiências, maximizando a qualidade das provas apresentadas.

Após as audiências, uma outra pessoa é responsável por revisar as atas e coordenar os próximos passos, sejam eles a finalização do processo com um acordo ou o prosseguimento das etapas legais. Todo o fluxo é cuidadosamente registrado e organizado no sistema da ADVBOX, garantindo eficiência no controle financeiro e no andamento dos processos.

A advocacia de Alexandre Castanheira é caracterizada por um atendimento altamente especializado e individualizado, direcionado principalmente a trabalhadores, como motoristas e vigilantes, que buscam uma abordagem personalizada e estratégica para seus casos. Essa estrutura diferenciada permite ao escritório lidar com clientes que trazem um ticket médio mais alto, reforçando sua proposta de uma advocacia boutique.

Atendimento Personalizado como Diferencial em um Mundo Automatizado

Diante das informações apresentadas, fica evidente que, em um cenário onde a tecnologia oferece tantas soluções automatizadas, o diferencial no atendimento continua sendo a capacidade de equilibrar essas ferramentas com um toque humano. As empresas que conseguem essa combinação são as que realmente se destacam no mercado, criando experiências que não apenas resolvem problemas, mas também encantam os clientes. Essa abordagem reforça a ideia de que, mesmo em meio a tantas inovações, o valor de um atendimento empático e de qualidade permanece insubstituível.

O escritório Alexandre Castanheira Sociedade de Advogados é um exemplo claro de como unir tecnologia e atendimento personalizado pode ser uma estratégia eficaz. Utilizando ferramentas como o software jurídico ADVBOX e a inteligência artificial Justine, o escritório automatiza tarefas complexas, garantindo agilidade e precisão nos processos, sem perder o foco em um contato próximo e personalizado com cada cliente. Esse equilíbrio é essencial para lidar com casos de alta complexidade e demandas específicas de seus clientes.

Além disso, a dedicação de cada profissional no escritório em atender de maneira única cada etapa do processo jurídico demonstra que, para uma advocacia de boutique, o atendimento vai além de uma simples formalidade. Ele se torna uma experiência completa, onde o cliente se sente acolhido, informado e confiante de que está sendo representado por uma equipe que entende suas necessidades e está preparada para defender seus interesses da melhor forma possível.

Sendo assim, o compromisso com a qualidade no atendimento, aliado a um uso inteligente das tecnologias, é o que realmente diferencia um serviço de excelência. Em um mercado onde o cliente está cada vez mais exigente e disposto a pagar mais por uma experiência que o valorize, empresas e escritórios como o de Alexandre Castanheira mostram que é possível transformar esse atendimento em um poderoso diferencial competitivo. Isso fideliza os clientes atuais, além de atrair novos consumidores em busca de uma experiência que vá além do convencional.

Fonte: Brasil 247

Boulos: "escala 6×1" retira direitos fundamentais da população

'Não prejudicar a economia, como a direita quer fazer o povo acreditar', afirmou o psolista

Guilherme Boulos (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que pede o fim da escala de trabalho 6×1, quando as pessoas trabalhavam 6 dias e folgam 1.

"A escala 6x1 tira do trabalhador o direito de descansar de fato, passar tempo com a família e ter uma vida com qualidade. Já existem experiências no mundo que mostram que, além de não prejudicar a economia, como a direita quer fazer crer, a redução da jornada de trabalho tende a melhorar a produtividade. Todos ganham!", escreveu o parlamentar na rede social X.

Inicialmente, o texto precisa de, ao menos, 171 assinaturas dos 513 deputados ou de 27 dos 81 senadores para começar a ser analisado. Relatora da proposta, deputada Erika Hilton (PSOL-SP), afirma que a matéria conta com mais de 130 assinaturas.

Fonte: Brasil 247