quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Temer nega rumores sobre ser vice de Bolsonaro em eventual candidatura em 2026

Bolsonaro, que está inelegível, chegou a falar sobre ter Temer como candidato a vice

Michel Temer (Foto: Reuters)

Michel Temer (MDB) se manifestou sobre os rumores de que poderia concorrer como vice numa eventual candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência em 2026 - Bolsonaro está, neste momento, inelegível e impedido de se candidatar na próxima eleição presidencial.

Ao atender o celular na manhã desta quinta-feira (7), segundo relato de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Temer, brincando, perguntou: “você vota em mim para vice-presidente?”, desmentindo em seguida a possibilidade de qualquer retorno à vida política.

A especulação sobre uma possível aliança ganhou força depois de Bolsonaro mencionar o assunto em entrevista à Folha de S.Paulo, na qual ele manifestou o desejo de se candidatar caso consiga reverter a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em sua fala, Bolsonaro afirmou que acredita que o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, apoiaria seu retorno à Presidência, aludindo ao desejo de que Temer o acompanhasse em uma possível chapa. “Tenho certeza de que ele [Trump] gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, afirmou Bolsonaro. “Está na mídia, não sei se é verdade ou não, eu não falo sobre esse assunto, é o [Michel] Temer [MDB] de vice”.

Temer, no entanto, afastou de forma clara essa possibilidade, afirmando que já encerrou sua trajetória pública. “Eu saí da vida pública”, declarou, desmentindo que tenha conversado com Bolsonaro sobre o assunto. Temer reforçou que, mesmo se houvesse essa abordagem, não mudaria de opinião. “Já fiz o que tinha que fazer ao longo de 32 anos”, declarou, relembrando seu histórico na política, que inclui cargos como secretário de Segurança, presidente da Câmara dos Deputados, vice-presidente e Presidente da República.

Apesar de manter contato ocasional com Bolsonaro, Temer esclareceu que essas conversas são esporádicas e sem intenções políticas. “Desde aquele episódio com o Alexandre [de Moraes], [quando intermediou um diálogo entre ele e Bolsonaro após as manifestações de 7 de setembro de 2021] Bolsonaro me pede palpites de vez em quando. Mas nada mais do que isso”, explicou Temer.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Fortuna dos 10 mais ricos do mundo cresce US$64 bilhões após eleição de Trump

Elon Musk, um dos principais apoiadores de Trump, foi quem mais faturou

Elon Musk durante evento de campanha de Donald Trump no Madison Square Garden, em Nova York 27/10/2024 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

A fortuna dos dez bilionários mais ricos do mundo cresceu US$63,5 bilhões em um único dia após a eleição do Donald Trump para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, informa O Globo. Segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, Elon Musk, CEO da Tesla e um dos principais apoiadores de Trump, foi o que mais faturou, com US$26,5 milhões.

Além de Musk, nomes como Jeff Bezos, da Amazon, e Larry Ellison, da Oracle, estão entre os principais ganhadores. É o principal aumento diário do índice da Bloomberg desde a sua criação, em 2012. A grande parte desse ganho vem do aumento nas ações nos EUA, destacando as apostas de que Trump diminuirá impostos e a regulamentação durante o seu governo. O índice S&P 500 subiu 2,5%, alcançando o melhor desempenho pós-eleitoral da história, enquanto o dólar americano também se valorizou.

Outros ultrarricos que viram sua fortuna crescer pós a eleição de Trump são os bilionários do setor de criptomoedas. Brian Armstrong, cofundador e CEO da Coinbase Global, viu seu patrimônio aumentar 30%, chegando a US$11 bilhões. Changpeng Zhao, fundador da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, adicionou US$12,1 bilhões após a eleição, elevando sua fortuna para US$52,7 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

O novo plano de Bolsonaro para bajular o STF e Moraes para ir à posse de Trump


Jair Bolsonaro e Donald Trump: posse do republicano será 3ª tentativa do ex-presidente de convencer Moraes a devolver passaporte. Foto: reprodução

Após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mobilizou seus aliados para retomar a tentativa de liberar seu passaporte junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A estratégia inclui um contato direto com o ministro Alexandre de Moraes, buscando convencer o magistrado a permitir que Bolsonaro compareça à cerimônia de posse de Trump, marcada para o dia 20 de janeiro, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Para isso, Bolsonaro teria dado sinal verde para diálogos com o ex-presidente Michel Temer, que atuaria como ponte com Moraes. As pretensões do ex-mandatário de acompanhar in loco a posse do republicano vão marcar a terceira tentativa para obter de volta o seu passaporte.

No entorno de Bolsonaro, a avaliação é de que a vitória de Trump poderia levar o ministro a considerar um gesto político em resposta ao novo presidente dos EUA.

Bolsonaro cumprimenta Moraes depois de notícia-crime no STF
Bolsonaro e Moraes: aliados do ex-capitão buscarão diretamente o magistrado. Foto: reprodução

Os aliados pretendem argumentar que a ausência de Bolsonaro na posse, um evento de destaque global, reforçaria sua imagem de “perseguido” e colocaria o STF sob pressão. Eles acreditam que a negativa ao pedido pode desencadear uma nova onda de críticas internacionais à corte.

Contudo, até o momento, ministros do STF não enxergam uma mudança de posicionamento que favoreça Bolsonaro. Magistrados enfatizam que a corte é soberana e independente, e consideram improvável que Moraes se sinta inclinado a fazer concessões para agradar ao governo de Trump. O próprio ministro teria indicado a auxiliares que “nada muda” com a eleição do republicano.

Segundo Andrei Passos Rodrigues, diretor da Polícia Federal, a eleição americana não exerce “influência alguma” nas investigações contra o ex-presidente.

Vale destacar que o passaporte de Bolsonaro foi confiscado em fevereiro, no contexto de uma operação da Polícia Federal que investiga uma possível tentativa de golpe de Estado. Desde então, o ex-capitão já requisitou a devolução do documento, mas o pedido não foi atendido.

Fonte: DCM

Lula reúne ministros hoje e deve bater o martelo sobre pacote de corte de gastos

O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad: ele reforçou que será necessário uma Emenda à Constituição. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, nesta quinta-feira (7), uma reunião com ministros do governo para finalizar o pacote de corte de gastos, que vem sendo elaborado pelo Executivo há algumas semanas, conforme informações do Globo.

Na noite da última quarta-feira (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou que essas medidas também poderão ser apresentadas aos líderes do Congresso na sexta-feira. A reunião está programada para começar às 9h30.

“Tem dois detalhes de todas as medidas para a gente fechar com o presidente amanhã (quinta-feira) e aí ele vai decidir o procedimento em relação ao Congresso, se ele vai querer que eu e Rui (Costa, da Casa Civil) tenhamos que antecipar aos presidentes pelo menos o formato das medidas”, afirmou Haddad.

Além de Lula e Haddad, a reunião contará com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Em reunião, Haddad e Tebet debatem corte de gastos e supersalários | Metrópoles
O ministro Fernando Haddad ao lado das ministras Simone Tebet e Esther Dweck: petista diz que são questões “simples” que compõe o quadro de ações que serão feitas pelo Executivo

Haddad mencionou que as pendências são “simples” e fazem parte do conjunto de ações definidas pelo Executivo, que já conta com a aprovação dos outros ministros envolvidos.

Na terça-feira, houve uma série de reuniões entre ministros para ajustar o pacote de cortes de gastos preparado pela Fazenda. Apesar das resistências de áreas que podem ser impactadas por cortes estruturais, o governo estuda mudanças em políticas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a realização de um novo pente-fino no Bolsa Família.

Segundo Haddad, as propostas exigirão uma Emenda à Constituição e um projeto de lei adicional. “O que estamos levando ao presidente é consistente com a nossa tese de fortalecer o arcabouço fiscal”, afirmou o ministro.

Ele ressaltou ainda que todas as decisões foram baseadas não apenas no impacto fiscal, mas também nas repercussões políticas e na possibilidade de aprovação pelo Congresso. “Resolvidos os detalhes, a questão é como o presidente vai optar por dialogar com as duas Casas. Mas acredito que até o final da manhã de amanhã teremos essas questões definidas’, concluiu Haddad.

Fonte: DCM

Efeito Lula: Desmatamento cai 30% na Amazônia e registra 1ª queda em 5 anos no Cerrado, diz Inpe


Região amazônica abrange a maior floresta tropical do mundo – Foto: Reprodução

O desmatamento na Amazônia apresentou uma queda de 30,6% entre agosto de 2023 e julho de 2024 em relação ao ano anterior, conforme dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na quarta-feira (6). Foram 6.288 km² de floresta desmatada, comparados a 9.064 km² no período anterior, marcando o menor índice de destruição na última década.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, celebrou o resultado, destacando que a redução do desmatamento “traz alívio para nossos embaixadores”, dado o peso do tema ambiental em discussões internacionais. Ela representará o Brasil na COP29, no Azerbaijão, onde apresentará os dados positivos como reflexo das políticas ambientais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os estados da Amazônia Legal que mais reduziram o desmatamento foram Rondônia (62,5%) e Mato Grosso (45,1%), seguidos por Amazonas (29%) e Pará (28,4%). Em contrapartida, Roraima foi o único estado da região a registrar aumento, com uma alta de 53,5% nas áreas desmatadas.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Foto: Reprodução

No Cerrado, o desmatamento também caiu, apresentando a primeira redução em cinco anos, com queda de 25,7%. Foram desmatados 8.174 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024, contra 11.002 km² no período anterior. A maior parte do desmatamento ocorreu na região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que concentrou 76,4% da devastação.

Na região do Matopiba, a Bahia foi o estado que mais reduziu o desmatamento, com uma queda de 63,3%, seguida pelo Maranhão (15,1%), Piauí (10,1%) e Tocantins (9,6%).

Segundo Marina Silva, o resultado reflete a cooperação entre os governos estaduais e federal no combate ao desmatamento.

Fonte: DCM

Sem anistia: integrantes da CPMI do Golpe vão a Gonet e cobram punição para envolvidos


Deputado federal Rogério Correia (PT-MG) e outros parlamentares foram recebidos, na terça-feira (5), pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e pediram celeridade no processo da tentativa de golpe e outros casos que envolvem Jair Bolsonaro e seu grupo criminoso

A cara do golpe: parlamentares cobram que Bolsonaro seja punido por todos os crimes que cometeu

O deputado Rogério Correia (PT-MG) e outros parlamentares que integraram a CPMI do Golpe se reuniram, na tarde de terça-feira (5), com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para cobrar celeridade no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Ao site do PT, o deputado relatou que o grupo de congressistas reforçou posição contrária a qualquer tipo de anistia para os envolvidos.

“O que nós solicitamos e falamos com o procurador é a pressa desse assunto, a celeridade do processo. Afinal de contas, a tentativa de golpe já vai completar dois anos, foi em 8 de janeiro 2023, então precisa ter uma agilização desse procedimento”, afirmou Correia, sublinhando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda está aguardando o recebimento desse inquérito para decidir sobre uma eventual apresentação de denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“É o inquérito maior. A Polícia Federal tem informado que pretende terminá-lo agora no mês de novembro”, disse o parlamentar, destacando que a PF colheu novos elementos sobre o caso a partir do acesso ao celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, por meio de uma senha.

Correia ressaltou que os inquéritos relativos ao roubo e venda de joias da União e à falsificação de cartões de vacina, dos quais Bolsonaro também é alvo, já estão na PGR. Até o momento, porém, o órgão não se decidiu sobre apresentação de denúncia.

Participaram também da reunião na PGR a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).

“Sem anistia para golpista”

Rogério Correia também falou sobre a reunião pela rede social X. “Conversamos sobre a expectativa para a chegada da terceira parte do inquérito da PF que incrimina Bolsonaro pela tentativa de golpe no Brasil. Seguimos vigilantes e atentos para que não haja anistia”, enfatizou.

No vídeo da postagem, Eliziane Gama relatou que foi uma reunião muito importante para acompanhar o desdobramento do relatório da CPMI do 8 de Janeiro e “dizer que estamos atentos em relação às denúncias que virão desse relatório em relação àqueles que participaram diretamente dos atos do 8 de Janeiro”.

Além disso, Jandira Feghali falou sobre a expectativa pela conclusão do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado. “Estamos absolutamente ansiosos para que a Polícia Federal conclua, para que possa chegar à PGR e que siga para julgamento no Supremo Tribunal Federal”, afirmou a deputada. Em coro, o grupo exigiu: “Sem anistia para golpista”.



Inelegível põe extrema direita na berlinda

“Bolsonaro está em apuros. Ele teve uma derrota grande porque precisava de uma vitória acachapante e agora começa a sentir que a própria direita não tem nele a única alternativa. E ele, inelegível, e com a possibilidade real de prisão, vai colocar também a extrema direita na berlinda”, analisou Rogério Correia, em entrevista ao canal Diário do Centro do Mundo (DCM), horas antes de se encontrar com Gonet.

No Congresso, deputados bolsonaristas vergonhosamente tem tentado viabilizar um projeto para anistiar aos condenados por participação na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

O relatório final da CPMI dos Atos Golpistas, aprovado dia 18 de outubro de 2023, atribuiu a Bolsonaro o crime de golpe de Estado e pediu seu indiciamento e de 60 de seus apoiadores. A comissão identificou o núcleo duro que agiu ao lado do ex-presidente, o que inclui 30 militares, sendo oito deles generais

À época, a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), considerou a aprovação um momento histórico. “Que sejam punidos para que nunca mais sequer pensem em repetir o 8 de janeiro. É assim que a democracia se fortalece”, postou ela, nas redes sociais.

Fonte: PT Nacional



Seis meses após enchentes no Rio Grande do Sul, mais de mil pessoas ainda vivem em abrigos

Seis meses após as devastadoras enchentes de maio, mais de 1.700 pessoas no Rio Grande do Sul ainda não conseguiram reconstruir suas vidas

Abrigo para idosos no Rio Grande do Sul (Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil)

Seis meses após as devastadoras enchentes de maio, mais de 1.700 pessoas no Rio Grande do Sul ainda não conseguiram reconstruir suas vidas e vivem em condições precárias em abrigos provisórios. De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do estado, 40 abrigos em 23 municípios ainda acolhem famílias que perderam suas residências para as águas. Em destaque entre as áreas mais afetadas está o município de Encantado, localizado no Vale do Taquari, que abriga 221 dessas pessoas. As informações são do G1.

Um dos relatos é o de Fabiana de Paula, dona de casa que, junto ao marido e seus dois filhos, enfrenta uma dura rotina em um abrigo desde setembro de 2023. Após perder sua casa na primeira enchente daquele ano, ela viu o abrigo fornecido pela prefeitura ser novamente invadido pela água em maio, o que resultou em mais uma perda de todos os seus pertences. Desde então, sua vida tem sido uma luta diária pela sobrevivência e por uma moradia segura.

"Não está sendo fácil aqui dentro. É tanto tempo que a gente está aqui... É calor, ninguém respeita mais ninguém, todo mundo com [os nervos] à flor da pele. É bem cansativo", desabafou Fabiana, resumindo o sofrimento compartilhado por milhares de desabrigados que, como ela, esperam uma solução definitiva do poder público.

Em resposta às demandas dos atingidos, o governo federal anunciou a destinação de R$ 2 bilhões para a compra de 10 mil residências para as famílias que perderam seus lares. Já o governo estadual comprometeu-se a investir R$ 66,7 milhões em moradias. Entretanto, enquanto as promessas não se concretizam, a realidade dos abrigos permanece, e a população mais vulnerável continua sofrendo as consequências de uma tragédia que já se estende por quase meio ano.

Fabiana expressa a angústia de todos que esperam pela segurança de um lar definitivo: "Eu quero minha casa própria, poder deitar com meus filhos e não mais me preocupar, deitar, dormir e dizer assim: 'pode chover que não tem mais perigo'". Esse desejo, simples e comum, tornou-se uma batalha para quem, como ela, vive sem a estabilidade de um teto seguro.

A situação precária dos desabrigados e a lentidão na execução dos projetos de habitação evidenciam a necessidade de medidas mais ágeis e efetivas para evitar o agravamento das condições dos que ainda estão abrigados. A cada dia que passa, a esperança de Fabiana e de tantas outras pessoas se renova com a promessa de uma vida longe das incertezas trazidas pela chuva, mas a realidade impõe uma espera que parece interminável.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Mário Frias é internado em SP com trombose arterial

O bolsonarista deu entrada no Hospital Santa Lúcia Sul, onde foi constatada uma trombose arterial em membro inferior

O secretário especial da Cultura, Mario Frias (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, foi internado às pressas em Brasília, na noite desta quarta-feira (6), após sentir fortes dores no peito e perna gelada.

O bolsonarista deu entrada no Hospital Santa Lúcia Sul, onde foi constatada uma trombose arterial em membro inferior, segundo sua equipe.

A internação foi divulgada pela equipe do deputado, em nota nas redes sociais. “A equipe do Deputado Federal Mario Frias vem, por meio desta, esclarecer que o parlamentar encontra-se internado desde as 18h de hoje, 06 de novembro de 2024, no Hospital Santa Lúcia Sul, em Brasília-DF, para investigação de um quadro de trombose arterial em membro inferior”, diz a nota.

Essa não é a primeira internação do ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro. Em agosto do ano passado, Frias foi hospitalizado por três dias com suspeita de trombose e também passou por um cateterismo, além de uma angioplastia.

Fonte: Brasil 247

Dormir menos do que o necessário afeta o humor e piora a ansiedade

Revisão incluiu 154 estudos envolvendo 5.715 participantes que tiveram o sono interrompido por uma ou mais noites para avaliar o impacto nas emoções
(Foto: Reprodução)

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privação de sono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão é de um estudo publicado no periódico Psychological Bulletin, da American Psychological Association.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 50 anos de pesquisa sobre privação de sono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios gerais de humor, na reatividade emocional e nos sintomas de ansiedade e depressão.

Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação total de sono). Outros tiveram uma quantidade de sono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).

Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomas de depressão e ansiedade.

A nova revisão aponta evidências de que períodos de vigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional. Isso significa que todos os três tipos de perda de sono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultam em menos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomas de ansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.

Dormir o suficiente - A pesquisa aponta que cerca de 30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequada de sono?

De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específica de horas a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidade de tempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basear em uma única noite.”

A primeira coisa a ser afetada com a perda de sono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas. “Uma alteração de humor constante pode ser vista e percebida, assim como questões de memória. As pessoas estão se esquecendo de coisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamos em privação de sono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.

A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidade de dormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

Fonte: Brasil 247 com Agência Einstein

Vitória de Trump pode comprometer avanços na COP30 em Belém e preocupa governo Lula e especialistas

O triunfo de Trump nas eleições dos EUA coloca em risco negociações climáticas globais e a continuidade do Acordo de Paris

Donald Trump (Foto: Reuters/Carlos Barria)

A recente vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas gerou grande preocupação no governo brasileiro e entre especialistas em meio ambiente. Com a COP30 marcada para ocorrer em Belém em 2025, representantes do governo Lula (PT) temem que a nova administração americana fragilize as discussões globais sobre mudança climática e afete a adesão ao Acordo de Paris. O jornal O Globo, que acompanhou de perto as reações e análises dos envolvidos, apontou que a principal missão da conferência seria revisar e potencializar compromissos assumidos na COP21 em 2015, de modo a conter o aquecimento global e limitar o impacto das emissões de carbono.

Em seu mandato anterior, Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, alegando ser um “prejuízo” à economia americana. A expectativa é que, em seu retorno à presidência, ele retome a mesma postura, desfazendo o comprometimento que o governo de Joe Biden havia restaurado. Ana Toni, Secretária Nacional de Mudança Climática do Brasil, evitou comentar diretamente sobre a vitória de Trump, mas reiterou a importância do compromisso contínuo na luta contra as mudanças climáticas. "Eleições nacionais ou tensões políticas podem, obviamente, afetar a governança climática global, mas temos uma responsabilidade coletiva de manter e fortalecer a estrutura climática multilateral internacional", declarou Toni.

Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o novo contexto dos EUA pode exigir negociações mais intensas com estados americanos comprometidos com a causa ambiental, contornando uma possível inércia federal. Ela questiona se países comprometidos com a redução de emissões precisarão dobrar seus esforços caso Washington se recuse a colaborar. "Os demais países vão ter que trabalhar dobrado por um país que eventualmente não queira fazer a sua parte?" ponderou a ministra, enfatizando que a questão ambiental transcende ideologias, sendo uma exigência para a sustentabilidade econômica e competitividade no mercado global.

Impacto sobre o Brasil e o Fundo Amazônia - A eleição de Trump também pode frustrar o esperado aporte financeiro de R$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, compromisso assumido por Biden em 2023 para fortalecer a fiscalização contra crimes ambientais no Brasil. De acordo com Marcio Astrini, do Observatório do Clima, apenas 10% do valor total prometido foi entregue até o momento, e as perspectivas de continuidade são pessimistas sob a nova administração americana. Astrini teme que a mudança de governo nos EUA desmobilize recursos vitais para a preservação da floresta e a redução do desmatamento ilegal.

Desafios à transição energética e os impactos globais - A postura de Trump em relação ao setor de energia, simbolizada por seu lema “perfure, querido, perfure”, pode afetar a transição para fontes limpas de energia, um dos principais pontos da agenda da COP30. Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, explica que o governo Trump deverá priorizar o desenvolvimento dos combustíveis fósseis, sob a política conhecida como “fossil first”, o que tende a desestimular iniciativas de energia renovável no país. Apesar disso, Unterstell destaca que os EUA já se retiraram do Acordo de Paris uma vez e que, mesmo assim, outros países mantiveram seus compromissos.

O Acordo de Paris, considerado o tratado mais robusto em prol do clima, foi assinado em 2015 por 195 países. O pacto estabeleceu o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, meta que foi ultrapassada no primeiro semestre de 2024, colocando o mundo em alerta para a urgência de ações concretas e efetivas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Aumento da Selic preocupa os pequenos negócios, alerta Sebrae

"A situação dificulta ainda mais a tomada de crédito por parte do segmento", argumenta o presidente do Sebrae, Décio Lima

Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional (Foto: Divulgação )

Após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), ocorrida nesta quarta-feira (6), a taxa básica de juros (Selic) – atualmente em 10,75% ao ano – subiu para 11,25% ao ano. "Mais uma vez, o Banco Central prejudica os pequenos negócios com a taxa de juros, que ainda se apresenta como uma das maiores do mundo. A situação dificulta ainda mais a tomada de crédito por parte do segmento", argumenta o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima.

Uma dessas alternativas é o programa Acredita, do governo federal, do qual o Sebrae participa. Em outubro, a entidade e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram a criação de um fundo garantidor que pode alavancar mais de R$ 9,4 bilhões em crédito para microempreendedores e pequenos empresários, somado ao acompanhamento do tomador por meio de suporte do Sebrae. Além disso, no início do ano, a instituição disponibilizou R$ 2 bilhões por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o que possibilitará R$ 30 bilhões em crédito ao setor em três anos. Saiba mais em sebrae.com.br/acredita.

Pesquisa

De acordo com levantamento do Sebrae, com base em dados do Banco Central, a taxa de juros em empréstimo para um microempreendedor individual (MEI) fica, na média nacional, mais que quatro vezes maior que a Selic e pode chegar, no caso dos MEI da região Nordeste, ao nível de 51% ao ano. Segundo o estudo, a taxa média para os microempreendedores individuais está atualmente em 44%. Já para as microempresas, a média atual é de 42,49% e, para as empresas de pequeno porte (EPP), fira em torno de 31,54%.

Quando os dados são observados por regiões, a situação é ainda mais crítica. A região Nordeste superou a média nacional e tem a taxa para o Microempreendedor individual (MEI) em torno de 51% ao ano. A Região Norte está em segundo lugar, com uma taxa de 47,62% ao ano, seguida pelo Sudeste (47,09%), Centro-Oeste (44,41%) e Sul (37,21%).

Fonte: Brasil 247

Lucélia Santos defende a legalização da maconha e revela experiência espiritual com ayahuasca

Atriz fala sobre sua visão a respeito das drogas e compartilha ensinamentos adquiridos com Chico Mendes na Amazônia

Lucélia Santos (Foto: Youtube / TV 247)

A atriz Lucélia Santos, com mais de cinco décadas de carreira, abordou abertamente sua posição sobre a legalização da maconha e outras substâncias, destacando sua longa jornada de aprendizado e as experiências que viveu ao lado do líder ambientalista Chico Mendes. Em entrevista à revista Breeza, cuja cobertura foi acessada pela coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, Lucélia afirmou defender a descriminalização de todas as drogas, embora não seja usuária. "Eu sou a favor da legalização de tudo. A única coisa que faz sentido é refletir se a gente está se preparando adequadamente para morrer”, disse.

Na conversa, Lucélia relembrou momentos da década de 1980, quando viajou pela Amazônia com Chico Mendes, um dos maiores defensores da floresta. Foi durante essas jornadas que ela teve seu primeiro contato com a ayahuasca, uma bebida sagrada utilizada em rituais indígenas e que busca a expansão da consciência. A atriz revelou que consagrou a bebida durante três anos e até ajudou a levar a ayahuasca para monges tibetanos em missão junto a seu guia espiritual budista. "A ayahuasca é uma bebida sagrada, uma entidade que as pessoas ingerem, não é coisa para ficar fazendo o resto da vida", frisou Lucélia.

Ao compartilhar sua perspectiva, Lucélia enfatizou que, para ela, as drogas são como pontes que ajudam na transição para novos estados de entendimento. No entanto, a artista é clara ao afirmar que o apego a substâncias como se fossem o destino final não faz sentido.

Ao longo da entrevista, ela também compartilhou que, ao optar por não fazer das substâncias um hábito, acredita que está mantendo um equilíbrio entre sua busca espiritual e sua vida cotidiana. “Todas as respostas estão dentro das nossas mentes”, refletiu.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula e Claudia Sheinbaum, do México, são os líderes mais bem avaliados da América Latina

Pesquisa AtlasIntel, em colaboração com a Bloomberg, analisou a aprovação dos presidentes em cinco países da região

Lula e Claudia Sheinbaum (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Em uma pesquisa conduzida pelo instituto AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, o presidente Lula (PT) e Claudia Sheinbaum, do México, destacam-se como os únicos líderes latino-americanos com aprovação superior à reprovação entre suas populações. O levantamento, que ouviu entre 1.803 e 2.371 pessoas em cinco países da América Latina durante a segunda semana de outubro, expôs um cenário de popularidade contrastante para os governantes da região, conforme relata o jornal O Globo.

Segundo os dados, Lula é aprovado por 50,7% dos brasileiros, enquanto 45,8% desaprovam seu governo e 3,6% estão indecisos. No México, Claudia Sheinbaum, recém-eleita presidente, alcança 66,7% de aprovação, consolidando-se como a líder mais bem avaliada do levantamento, com apenas 22,5% de desaprovação. Essa avaliação reflete o apoio inicial da população mexicana à ex-prefeita da Cidade do México, agora presidente, cuja gestão é vista como "boa" ou "ótima" por mais da metade dos entrevistados.

Em contrapartida, presidentes como Javier Milei, da Argentina, enfrentam um cenário desafiador, com desaprovação de 50,7% e aprovação de apenas 42,8%. Sua imagem é positiva para 41% dos argentinos, mas negativa para 53%. Gabriel Boric, no Chile, e Gustavo Petro, na Colômbia, enfrentam índices de rejeição igualmente expressivos, com 53,3% e 51,2%, respectivamente, de acordo com o levantamento. As populações chilena e colombiana classificam suas gestões predominantemente como "ruim" ou "péssima".

A pesquisa também abordou a percepção externa de Lula nos outros países, revelando que, apesar da popularidade doméstica, o presidente brasileiro enfrenta desafios de imagem em algumas regiões do exterior, sendo aprovado por 46% dos argentinos, mas com índices de aprovação mais baixos no Chile e no México, onde apenas 26% e 19% o veem de forma positiva.

Outro dado relevante revelado pelo estudo é o nível de tensão política observado entre grupos de apoio de diferentes partidos. O Brasil aparece com 36% de sua população descrevendo esse conflito como "muito forte", índice superado apenas pela Colômbia, onde 43% compartilham essa percepção.

Esses resultados indicam uma América Latina marcada por polarização e elevada insatisfação popular, com Lula e Sheinbaum se destacando como exceções em meio à crescente divisão política da região.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Eduardo Bolsonaro será o responsável por pedir ajuda a Trump para reverter inelegibilidade de Bolsonaro no Brasil

O clã Bolsonaro acredita que uma possível intervenção de Trump poderia influenciar o STF a reverter a condenação de Bolsonaro pelo TSE

Donaldo Trump e Eduardo Bolsonaro (Foto: Joyce N. Boghosian/White House)

Em uma tentativa de articular um apoio internacional para reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente brasileiro, estará em contato próximo com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, a estratégia do clã Bolsonaro é buscar influência externa para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de reverter a decisão que retirou os direitos políticos do ex-mandatário brasileiro.

A família Bolsonaro acredita que uma possível intervenção de Trump poderia influenciar o STF e levar a uma mudança no status de Jair Bolsonaro, que enfrenta atualmente restrições políticas após sua condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eduardo Bolsonaro esteve recentemente no resort de Trump, na Flórida, acompanhando de perto os desdobramentos das eleições americanas e transmitindo ao presidente eleito dos EUA os cumprimentos de seu pai.

Eduardo Bolsonaro se mantém como o principal articulador da família junto à direita internacional, estabelecendo conexões com figuras políticas conservadoras na América Latina e nos Estados Unidos. O parlamentar brasileiro, além de contar com Trump, busca ampliar o suporte da extrema direita americana, com o objetivo de mobilizar uma pressão internacional contra o que considera uma "perseguição" a Jair Bolsonaro por parte das instituições brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PT e MDB disputam comando da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

Os dois partidos querem presidir a comissão e, em troca, oferecem apoio à candidatura de Alcolumbre à presidência do Senado

Davi Alcolumbre (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

De olho na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) encontra-se no centro de uma disputa acirrada entre PT e MDB. As bancadas de ambos os partidos, que possuem peso significativo no Congresso, se empenham para conquistar a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), uma das mais estratégicas do Senado. O impasse é visto como um fator chave para garantir o apoio à candidatura de Alcolumbre ao comando da Casa em 2025, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles.

A CAE desempenha um papel crucial no andamento das pautas econômicas do governo e, além de debater políticas de impacto econômico, é responsável pela sabatina dos indicados à diretoria do Banco Central. Inicialmente, Alcolumbre sinalizou que o comando da CAE iria para o MDB, partido com o qual ele firmou um compromisso prévio. Diante disso, informou à bancada do PT que não atenderia à solicitação de ceder o controle da comissão aos petistas, frustrando parte dos senadores aliados ao governo.

Nas tratativas com o senador, o PT também manifestou interesse em ocupar a primeira vice-presidência do Senado, cargo de alta representatividade. No entanto, Alcolumbre revelou que já havia garantido essa posição ao PL, partido de Jair Bolsonaro. Para apaziguar os ânimos, ele ofereceu ao PT a segunda vice-presidência do Senado, além da possibilidade de liderar outra comissão, possivelmente a de Relações Exteriores, um dos espaços mais cobiçados do Parlamento.

A situação gerou um impasse entre o PT e a liderança do governo no Senado, levando a bancada petista a solicitar uma reunião com o presidente Lula (PT). A expectativa é que, durante o encontro, o partido defina os termos de seu apoio a Alcolumbre, especialmente considerando que Lula tem evitado compromissos desde um acidente doméstico que resultou em um ferimento na cabeça.

Com essa disputa ainda em aberto, Alcolumbre busca consolidar alianças para sua candidatura, equilibrando o apoio entre diferentes forças políticas do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Vitória de Trump nos EUA reforça pressão por anistia no Brasil, avalia governo Lula

Governo Lula focará em equilibrar as contas, a inflação e o dólar para garantir força diante do assanhamento da extrema direita

Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

A recente vitória de Donald Trump nas eleições americanas pode ter repercussões significativas no cenário político brasileiro, principalmente entre figuras de destaque da direita e entre extremistas que visam consolidar a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Internamente, o governo Lula (PT) avalia que uma resposta institucional sólida será essencial para preservar os valores democráticos do país, relata Julia Duailibi, do g1. De acordo com um interlocutor do presidente, o Brasil "pode mostrar que sabe lidar com seu compromisso democrático melhor que lá [EUA]", reforçando a necessidade de posicionamento firme dos Três Poderes contra tentativas de enfraquecimento da democracia.

Com o retorno de Trump ao centro das atenções, líderes políticos alinhados à direita e extrema direita brasileira manifestaram otimismo em relação ao impacto da nova fase americana sobre as pautas nacionais. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, celebrou a vitória de Trump como um "momento histórico", enquanto Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), questionou qual será a "resposta das urnas em 2026" para o Brasil, referindo-se às próximas eleições presidenciais. Entre os governistas, o entendimento é de que a oposição tentará maximizar as dificuldades na relação entre Lula e Trump, um movimento que, para os aliados do presidente, "faz parte do jogo" político.

Em relação ao governo americano, aliados de Lula indicam que estão atentos à postura que Trump adotará em seu possível segundo mandato. Para integrantes do governo, a estratégia para enfrentar os efeitos dessa nova configuração internacional passa pelo controle da inflação e do dólar, associados à política de corte de gastos planejada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Entretanto, os desafios para equilibrar as medidas econômicas e evitar a deterioração da popularidade de Lula são grandes, o que foi resumido por uma fonte como "praticamente impossível não desagradar alguém".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Moraes diz que eleição de Trump em nada mudará sua atuação no STF

Alexandre de Moraes assegurou que o novo cenário político norte-americano não afetará sua condução de inquérito

Jair Bolsonaro (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: Agência Brasil I Reuters)

Em declarações reservadas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos "em nada mudará" sua atuação na Corte. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles, na coluna do jornalista Paulo Capppelli, nesta quarta-feira (6). Segundo o portal, Moraes assegurou que o novo cenário político norte-americano não afetará sua condução de inquéritos que envolvem figuras próximas ao presidente eleito dos EUA, como Jair Bolsonaro (PL) e o empresário Elon Musk, ambos críticos de sua atuação no Supremo e aliados declarados de Trump.

Durante as conversas, Moraes reforçou que seguirá mantendo a independência do Judiciário brasileiro e destacou que não será influenciado pelo contexto internacional. Para ele, o fortalecimento de instituições democráticas deve prevalecer independentemente de pressões externas, ressaltando que os inquéritos seguirão seu curso sem "qualquer alteração de rumo ou recuo".

Enquanto isso, no cenário político brasileiro, deputados e senadores da ala bolsonarista mantêm outra visão. Com Trump de volta ao poder, muitos acreditam que o novo alinhamento entre os governos poderia gerar um "caminho de conciliação" entre o Judiciário brasileiro e os interesses de Washington. Para essa ala, o temor de prejudicar a relação com a Casa Branca poderia reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, uma sanção que ainda o impede de disputar eleições no Brasil.

Esse cenário de especulação política ganhou novo fôlego devido à situação de Bolsonaro, que, após determinação do STF, teve seu passaporte retido e permanece impedido de viajar ao exterior, incluindo para a posse de Trump. Mesmo entre aliados, Bolsonaro está consciente de que qualquer flexibilização desse bloqueio depende exclusivamente de decisões do Supremo, e não de alianças externas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles