domingo, 29 de setembro de 2024

Eduardo Pimentel e gestão de Greca viram ‘alvo’ em debate entre candidatos a prefeito na televisão

Líder nas pesquisas, atual vice-prefeito foi o mais 'buscado' pelos adversários. Encontro na RICtv, no entanto, teve um clima morno, de maneira geral

Candidatos a prefeito de Curitiba participam de debate na RICtv (Foto: Reprodução/ YouTube/ RICtv)

A RICtv realizou, na noite deste sábado (28 de setembro) e a oito dias do primeiro turno das Eleições Municipais 2024, mais um debate entre os candidatos a prefeito de Curitiba. Foram convidados e participaram do encontro seis dos dez nomes que concorrem no pleito: Andrea Caldas (PSOL), Eduardo Pimentel (PSD), Luciano Ducci (PSB), Luizão Goulart (SD), Maria Victoria (PP) e Ney Leprevost (UNIÃO). E Pimentel, que é o atual vice-prefeito e líder nas pesquisas de intenção de voto, acabou se tornando o “alvo preferencial” dos adversários.

A bem da verdade, o debate foi morno, com poucos embates verbais mais duros, diretos. Luizão Goulart foi quem mais destoou neste sentindo, provocando os adversários (principalmente Pimentel e Ducci) sempre que possível.

Em outros momentos destacados, Ney Leprevost chamou Pimentel e Greca e “negacionistas do clima” e o atual vice-prefeito dialogou com Ducci sobre a população de rua em Curitiba. Na tréplica, o candidato apoiado pelo PT disse “faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade”.

Pimentel, no entanto, conseguiu evitar os embates mais diretos, mais pessoais, e respondeu tudo com tranquilidade, sempre defendendo a atual gestão da Prefeitura de Curitiba e apresentando propostas que implementaria, caso eleito.

Direita x Esquerda

Além disso, também houve, ainda no primeiro bloco do programa, dois curiosos embates entre Andrea Caldas e Ney Leprevost. Primeiro, ela criticou a proposta dele em reduzir a tarifa do ônibus de R$ 6 para R$ 5. “Não resolveria o problema”. Depois, os dois ainda tiveram um enfrentamento ideológico, ao falar sobre linguagem neutra e ideologia de gênero. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda”, terminou falando Leprevost.

PRIMEIRO BLOCO DO DEBATE

Acusação de plágio, ideologia de gênero, “indústria da multa”, tarifa de ônibus e metrô na pauta

No primeiro bloco do debate, cada candidato teve dois minutos para responder às perguntas feitas pelos jornalistas, que ainda escolheram um segundo candidato para comentar a resposta. O tempo para o comentário foi de um minuto, com direito a réplica de 45 segundos e tréplica de 30 segundos.

E na primeira pergunta Ney Leprevost respondeu sobre o transporte público de Curitiba, prometendo reduzir a tarifa de ônibus para R$ 5, com meta de chegar em R$ 1 no longo prazo. Andrea Caldas, no comentário, criticou a proposta de reduzir para R$ 5 a passagem, afirmando que a redução de R$ 1 não resolveria o problema do transporte público na cidade, ao que Leprevost se defendeu dizendo que propõe o que é real, plausível, e que buscaria reduzir mais a tarifa a partir da nova licitação do serviço.

Na sequência, Ducci foi incitado a comentar sobre a proposta de implantar um metrô em Curitiba, especialmente porque foi em sua gestão que começou a ser desenvolvido o projeto que acabou nunca saindo do papel. O candidato, então, lamentou ter perdido as eleições de 2012 e culpou essa derrota pela paralisação do projeto.

Andrea Caldas, por sua vez, teve de responder sobre ideologia de gênero, linguagem neutra, Paulo Freire e metodologia de ensino numa possível gestão do PSOL. No comentário, Ney Leprevost aproveitou para dizer ter carinho e para pedir o voto da comunidade LGBT, mas também para se dizer contra linguagem neutra e ideologia de gênero nas escolas. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda.”

Pimentel, em seguida, respondeu sobre radares de trânsito e a existência de uma suposta “indústria da multa” na Capital, prometendo sinalizar todos os radares pela cidade. Maria Victoria, no comentário, propôs duas advertências aos motoristas antes de aplicar multa, efetivamente. E seu adversário, na réplica, ironizou, dizendo que a iniciativa seria legalmente inviável. Mas a candidata do PP disse que seu adversário estaria enganado e ainda emendou: “Se quer duas advertências antes da multa, 30 minutos de Estar grátis na cidade e reduzir significativamente o número de multas, vem comigo”.

Já no fim do bloco, Luizão Goulart tratou de dar uma “esquentada” no debate, acusando Pimentel de copiar alguma de suas propostas para Curitiba. “Eu não copiei seu plano de governo. Inclusive, fui o primeiro a registrar plano de governo no TSE”, respondeu o candidato governista.

SEGUNDO BLOCO DO DEBATE

Luizão Goulart provoca Pimentel e ‘parte pra cima’ de Ducci

No segundo bloco, embates diretos entre os candidatos, com temas de livre escolha. Quem perguntava escolhia quem respondia, com cada candidato perguntando e respondendo uma vez.

Eduardo Pimentel quis começar questionando Luizão Goulart. E o ex-prefeito de Pinhais aproveitou a ocasião para dar mais uma provocada no atual vice-prefeito, reclamando que ele só falaria sobre propostas, mas não conseguia responder sobre o que já teria sido feito pela gestão Greca-Pimentel no município.

Em seguida, Luizão virou o questionador e escolheu Luciano Ducci para debater, criticando-o por ter feito licitação do transporte coletivo atualmente vigente em Curitiba. “Quem fez a licitação dos ônibus foi na sua gestão. Não teve transparência, as mesmas empresas continuaram operando o transporte”, afirmou o candidato do Solidariedade.

Ducci, então, reconheceu que o processo se iniciou quando ele era vice-prefeito da cidade e que foi concluído já quando ele havia assumido a Prefeitura. Mas defendeu o processo licitatótio: “A licitação foi feita de forma muito transparente, foi feito e assinado de forma correta. Na nova gestão, vamos fazer uma nova licitação e queremos ver bem direito o que houve nos contratos nesse tempo todo´[entre 2013 e 2024], porque com certeza foram feitas muitas mudanças nesses contratos”, reclamou.

Na réplica, porém, Luizão voltou a provocar incisivamente o adversário. “Do jeito que você fala, parece que foi uma maravilha essa licitação. Mas as mesmas empresas continuaram operando”, citou. Em seguida, ainda provocou o rival dizendo que ele, depois de ter sido vice-prefeito e prefeito por alguns anos, tentou a reeleição e não conseguiu chegar nem no segundo turno, na disputa pela Prefeitura de Curitiba. “Na mesma época, eu fui eleito e reeleito prefeito de Pinhais”, recordou, vangloriando-se.

Candidatos falam de Segurança e criticam Educação Municipal

Ainda no mesmo bloco, Maria Victoria recorou que sua campanha e sua família tiveram de fazer três boletins de ocorrência em 24 horas, por conta do furto de um carro de campanha, pelo roubo do celular de sua mãe, a ex-governadora Cida Borghetti, e pelo furto de materiais de campanha. Ela e Ney Leprevost, então, passaram a apresentar propostas para a segurança da cidade, com ambos prometendo transformar a Guarda em Polícia Municipal e anunciando que contratariam mais agentes e promoveriam concursos públicos para a área.

Já no fim dos embates diretos, Ney Leprevost e Andrea Caldas fizeram uma “dobradinha” para criticar a atual gestão da Prefeitura de Curitiba, citando, por exemplo, a fila de creches na cidade. E no embate seguinte, a candidata do PSOl tratou de terminar o bloco questionando diretamente Pimentel sobre a fila de 10 mil crianças com idade entre 0 e 3 anos aguardando por uma vaga. O atual vice-prefeito disse que a gestão estaria “correndo” para cumprir o Plano Municipal de Educação e prometeu fazer o município buscar o primeiro lugar no Ideb nacional.

TERCEIRO BLOCO DO DEBATE

Perguntas repetidas e debate ainda mais morno

O clima, que já estava morno, ficou ainda arrefecido no bloco derradeiro do debate, que trouxe muitas perguntas (e respostas) repetidas ou muito parecidas com o que já havia sido comentado nos blocos anteriores. O formato era o mesmo do bloco inaugural, com os jornalistas fazendo a pergunta para um candidato e escolhendo outro para comentar.

Luizão Goulart bem que tentou dar uma “animada” nos embates ao se deparar, mais uma vez, com Eduardo Pimentel. O ex-prefeito de Pinhais criticou o número de funcionários comissionados na Prefeitura, citando ainda as alianças de Eduardo Pimentel como um indicativo de que esse “inchaço” continuaria numa gestão do adversário. O candidato do PSD, mais uma vez, defendeu o legado e as conquistas da gestão Greca, mas sequer respondeu diretamente ao comentário de Luizão.

Um momento muito aguardado veio em seguida, quando Pimentel respondeu à pergunta dos jornalistas sobre a população em situação de rua e Luciano Ducci ficou como comentador. O candidato governista prometeu fortalecer o FAS, revitalizar os CAPS e fazer mais parcerias com comunidades terapêuticas. Na réplica, Ducci foi tímida, apresentando propostas generalistas e fazendo uma breve crítica ao número de educadores sociais na cidade. Na tréplica, porém (quando Pimentel já não tinha oportunidade de responder), o candidato do PSB aumentou o tom, dizendo faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade.
“Candidato da velha política” e “negacionistas do clima”, crítica Leprevost

Finalmente, outro momento de destaque no terceiro bloco foi quando Ney Leprevost respondeu e Luizão Goulart comentou sobre inundações pela cidade. E os dois candidatos, mais uma vez, marcaram Pimentel como alvo.

Leprevost começou criticando “o candidato da máquina pública, o candidato do sistema, o candidato que representa a velha política” por não despoluir os rios de Curitiba. “Não estão preocupados com aquecimento global. São negacionistas do clima”, disse ainda o político do União, referindo-se ao atual vice-prefeito e ao prefeito Rafael Greca.

Luizão, por sua vez, disse que Pimentel “está há oito anos na gestão, que só cumpriu, integralmente, 22% das promessas. Outros 25% foram executados parcialmente e mais de 50% das promessas não foram nem tiradas do papel”.

Já na reta final, mais embates mornos, com Andrea Caldas e Maria Victoria falando de segurança pública e, finalmente, Maria Victoria e Ney Leprevost apresentando suas propostas para Educação.

Fonte: Bem Paraná

Flamengo x Athletico: escalações, onde assistir, time misto e dupla de ‘ressaca’

Flamengo e Athletico: time carioca pode poupar titulares no domingo, no Maracanã
Lucho comanda treino do Athletico no CT do Boca Juniors (Crédito: Divulgação/Athletico/Gustavo Oliveira)

O Athletico Paranaense enfrenta o Flamengo neste domingo (dia 29) às 20 horas, no Maracanã, pela 28ª rodada. O Furacão é o 15º colocado, com 31 pontos, três acima da zona de rebaixamento. A equipe carioca está na 4ª posição, com 45 pontos.

O jogo terá transmissão de Sportv e Premiere, segundo informações do site da CBF.

Times de ressaca

Os dois times chegam de ‘ressaca’ para o jogo de domingo, após eliminações traumáticas em quartas de final. O Athletico levou 4 a 1 do Racing, a maior goleada sofrida pelo time na história da Sul-Americana, e acabou eliminado. O Flamengo não conseguiu superar o Peñarol e deu adeus à Libertadores.

Fase complicada

O Flamengo não venceu nas últimas quatro partidas. Teve um empate e uma derrota para o Peñarol na Libertadores. No Brasileirão, perdeu para o Grêmio e empatou com o Vasco. Nos últimos 14 jogos, contando todas as competições, a equipe somou 4 vitórias, 3 empates e 7 derrotas.

Time misto

O técnico Tite, do Flamengo, cogita poupar titulares e usar um time misto no domingo, segundo informações da imprensa carioca. A equipe volta a jogar no meio de semana, contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil.

Quem segue fora é o ponta Michael, em recuperação.

Escalação do Athletico

O técnico Lucho González vai comandar o Athletico pela segunda vez nesse domingo. A estreia foi na derrota por 4 a 1 para o Racing, na Argentina. A baixa para domingo é o volante Gabriel, suspenso por cartões amarelos. As opções para o lugar dele são os meio-campistas Christian, Praxedes e João Cruz, todos com características mais ofensivas que o titular. Outra possibilidade é o volante Felipinho ganhar nova chance. O volante Fernandinho segue em recuperação e só deve voltar a jogar em 2025.

Lateral-direita e ataque

Para domingo, fica a dúvida na lateral-direita. Lucho começou com Leo Godoy na Argentina e depois improvisou o ponta Cuello nessa posição. Outra opção é o lateral Madson. Para centroavante, segue a disputa entre Mastriani, Pablo e Di Yorio.

Esquema tático

O esquema tático de Lucho é o tradicional 4-2-3-1, com Cuello (direita), Canobbio (esquerda) e Zapelli (centro) na linha de três.

FLAMENGO x ATHLETICO

Flamengo: Rossi; Varela (Wesley), Fabrício Bruno (David Luiz), Léo Pereira (Cleiton) e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Léo Ortiz (Evertton Araújo), De la Cruz (Pulgar), Arrascaeta (Alcaraz) e Gerson (Lorran); Plata (Matheus Gonçalves) e Bruno Henrique (Gabigol). 
Técnico: Tite

Athletico: Mycael; Madson (Leo Godoy,) Kaique Rocha, Thiago Heleno e Esquivel; Felipinho (João Cruz, Christian ou Praxedes) e Erick; Cuello, Zapelli e Canobbio; Mastriani (Pablo). 
Técnico: Lucho González

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES)
Local: Maracanã, domingo às 20 horas
TV: Sportv e Premiere

Fonte: Bem Paraná

União joga isca para Marçal depois das eleições; convite foi feito por deputado do Paraná e teria Moro presente, que recusou chamado

Deputado Felipe Francischini, presidente do União Brasil no Paraná, prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha



O presidente do União Brasil no Paraná, deputado Felipe Francischini, viajou este mês a São Paulo com a finalidade de encontrar Pablo Marçal.

Segundo o colunista do Globo, Lauro Jardim, o político do Paraná prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha.

Para essa conversa, Francischini convidou Sergio Moro (União-PR) para acompanhá-lo. O senador recusou. O União negocia para que Marçal se filie ao partido após a eleição.

Fonte: Agenda do Poder

Furacão Helene no Leste dos Estados Unidos provoca 60 mortes, deixa milhões sem luz e 400 estradas interditadas


Além disso, o fornecimento de gás e serviços de comunicação foram interrompidos e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos



Milhões de americanos permaneceram sem energia elétrica durante este sábado e muitos enfrentam severas inundações após a passagem devastadora do furacão Helene, que atingiu estados do Leste e Meio-Oeste dos Estados Unidos, causando pelo menos 60 mortes. As equipes de resgate estão trabalhando intensamente para restaurar o fornecimento de eletricidade e lidar com os impactos das enchentes, que destruíram casas, estradas e negócios em várias regiões.

Na Carolina do Norte, cerca de 400 estradas e rodovias foram bloqueadas por deslizamentos de terra e inundações. Além disso, o fornecimento de energia, gás e serviços de comunicação foram interrompidos, e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos.

— Estamos em meio ao mais sério desastre natural em nossa comunidade — disse, em depoimento ao New York Times, Avril Pinder, administradora no condado de Buncombe. Segundo ela, o fornecimento de água também foi prejudicado e infraestruturas em áreas de montanha foram “devastadas”.

Algumas regiões do estado registraram mais de 600 mm de chuva entre quarta-feira e sexta-feira — em Busick, o volume em 48 horas foi de 751 mm, e em Asheville, cidade igualmente afetada pelas fortes chuvas, um toque de recolher foi declarado até a manhã deste sábado. Um alerta para o risco de “rompimento iminente” de uma barragem próxima chegou a ser emitido, mas suspenso pouco depois.

Em comunicado, o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que mais de 200 pessoas foram resgatadas desde quarta-feira, e que as operações contam com profissionais vindos de outros 19 estados do país, além de equipes do governo federal. Segundo ele, Helene é “uma das piores tempestades da História moderna para algumas partes da Carolina do Norte”.

Originado no Caribe, o furacão Helene atingiu primeiro a Flórida, na noite de quinta-feira, já na categoria 4 (em uma escala de 5), e o primeiro impacto ocorreu em uma área que ainda se recuperava de de duas tempestades no ano passado, incluindo o furacão Idalia, de categoria 3 e que provocou ampla destruição. Em Perry, cidade que fica na região, os ventos chegaram a 225 km/h, e em Cedar Key, uma ilha com apenas algumas centenas de habitantes na costa Oeste do estado, os telhados das casas foram arrancados e as paredes abertas.

— Parte o coração ver isso — contou Gabe Doty, um funcionário municipal, à AFP. — Muitas casas desapareceram, o mercado desapareceu. O correio desapareceu. É uma verdadeira tragédia, e vai ser difícil reconstruir — continuou.

Em entrevista coletiva neste sábado, o governador da Flórida, Ron DeSantis, confirmou que 11 pessoas morreram, dizendo ainda que Helene foi um furacão muito além do que a Flórida viu nos últimos anos, e que algumas comunidades viram suas casas serem “completamente obliteradas”.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, Helene perdeu força e agora é classificado como uma tempestade pós-tropical, o que não elimina os riscos de novos estragos em áreas já afetadas pelas tormentas e em outros estados americanos. No Tennessee, foram emitidos alertas para inundações, e operadores de represas apontam para o excesso de água em alguns locais, mas afastando o risco de rompimento iminente. Na sexta-feira, um grupo de 50 pessoas no estado teve que ser resgatado do alto de uma casa, onde estavam abrigados por causa de uma inundação relâmpago. Há alertas de chuva também para a Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia — onde morreu uma pessoa na sexta-feira —, e Ohio. Até a tarde de sábado, havia cerca de três milhões de pessoas sem energia.

Em comunicado, emitido neste sábado, o presidente, Joe Biden, disse estar “profundamente triste com a perda de vidas e a devastação causada pelo furacão Helene”, e que “está em contato constante com autoridades estaduais e locais para garantir que as comunidades tenham o apoio e os recursos de que precisam”.

“À medida que nos voltamos para os esforços de recuperação, garantiremos que nenhum recurso seja poupado para garantir que famílias, empresas, escolas, hospitais e comunidades inteiras possam começar rapidamente seu caminho para a reconstrução”, disse Biden.

O Helene se deslocou sobre águas especialmente quentes após se formar no Golfo do México. — É provável que essas águas tão quentes tenham influenciado na rápida intensificação de Helene — explica a climatologista Andra Garner à AFP.

Segundo cientistas, ao aquecer as massas de água do oceano, a mudança climática aumenta a probabilidade de que as tempestades se intensifiquem rapidamente e o risco de furacões mais potentes.

No México, o número de mortes causados por um outro furacão, John, subiu para 8 no estado de Guerrero, no sul do país. A tormenta atingiu o país na segunda-feira como um poderoso furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, perdeu intensidade logo depois, mas, na quinta-feira, voltou a causar estragos em terra. Em Acapulco, conhecida cidade de veraneio, ruas estão inundadas e muitos moradores aguardam as equipes de resgate para seguirem em direção a áreas mais seguras.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Israel diz ter assassinado mais um alto oficial do Hezbollah em Beirute

Nabil Qaouk, importante figura do Hezbollah, teria sido morto em ataque aéreo israelense

Ondas de fumaça após os ataques israelenses nos subúrbios ao sul de Beirute, em meio às hostilidades contínuas entre o Hezbollah e as forças israelenses, como visto em Sin El Fil, Líbano, 28 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)


O alto oficial do Hezbollah, Nabil Qaouk, teria sido morto em um ataque aéreo conduzido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no sábado (28), no subúrbio Dahiyeh de Beirute, anunciou o exército israelense neste domingo (29), em meio à intensificação da campanha militar contra o grupo com sede no Líbano. Segundo informações de Israel, Qaouk comandava a "unidade de segurança preventiva" do Hezbollah e era membro sênior do conselho central do grupo, com laços estreitos com sua liderança. Além disso, o exército afirmou que ele "estava diretamente envolvido em ataques terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, incluindo em eventos recentes."

A morte de Qaouk representaria um golpe significativo para a organização, segundo o The Times of Israel. Ele havia se juntado ao Hezbollah nos anos 1980 e, ao longo de sua carreira, ocupou cargos de alta relevância, incluindo vice-chefe e chefe da área do sul do Líbano no conselho executivo do grupo.

Neste domingo, o Hezbollah anunciou a morte de Ali Karaki, comandante da Frente Sul do grupo, responsável por suas operações militares na região sul do Líbano. Karaki foi morto ao lado do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque massivo realizado por Israel em Beirute na última sexta-feira (27). Karaki havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato por Israel no início da semana.

Fonte: Brasil 247

Carla Zambelli é diagnosticada com diverticulite e síndrome que causa arritmias

Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL) foi diagnosticada com Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática, conforme boletim médico divulgado pelo Hospital do Coração (HCor) neste sábado (28). O documento, assinado por três médicos, informa que a parlamentar também enfrenta um quadro de diverticulite aguda, uma condição preexistente.

De acordo com o HCor, Zambelli, que continua em atendimento hospitalar, “responde bem ao tratamento, encontra-se estável e deverá ter alta nos próximos dias”. A deputada foi internada na última quinta-feira (26) após apresentar mal-estar. Durante a internação, ela estava realizando o teste de Looper para diagnosticar a causa de uma arritmia.

A internação de Zambelli coincide com a data em que ela prestaria depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). A deputada e o hacker Walter Delgatti Neto foram intimados a depor sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em maio, o STF os tornou réus por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

Documentos apreendidos com Zambelli foram considerados evidências de seu envolvimento em um esquema destinado a desacreditar o Judiciário, incluindo a elaboração de falsos mandados de prisão e ordens judiciais contra o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso.

Fonte: Brasil 247

Apresentador da Record explica por que 11 direitos de resposta foram negados


Apresentador Eduardo durante debate para a prefeitura de SP na Record. Imagem: Reprodução.

Durante o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, ocorrido na noite do último sábado (28), na Record TV, 11 pedidos de direito de resposta foram negados.

Na coletiva de imprensa pós-evento, o apresentador Eduardo Ribeiro, em resposta a uma pergunta do repórter Davi Nogueira, do DCM, explicou que não é o mediador quem decide se concede ou não o direito de resposta, mas sim uma equipe jornalística e jurídica que faz essa avaliação.

Explicando o motivo das negativas, ele afirmou que elas são “simples de explicar” em comparação a outros debates e que, quando os candidatos se sentiram ofendidos, foi por conta de versões e narrativas.

O apresentador também destacou que, com exceção de um pedido da candidata Marina Helena, do partido Novo, as respostas aos pedidos foram dadas antes do final do confronto, para que os candidatos pudessem aproveitar a tréplica ou réplica a que tinham direito para se defender.


O apresentados também foi questionado por que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) foi apenas alertado, ao invés de advertido, pela equipe do debate quando ele se levantou.

“Porque ele não saiu do lugar para afrontar um candidato. Ele deu dois passos para o lado para me pedir um direito de resposta. Essa foi a explicação que eu dei a todos eles. E quando o Pablo Marçal perguntou ‘ele vai perder trinta segundos também?’, eu fiz questão de transformar essa dúvida dele em uma explicação para todo mundo”, respondeu.

Fonte: DCM

“Estou disputando com dois bolsonaristas e a Tabata resolve me atacar”, lamenta Boulos

Guilherme Boulos (PSOL) é atacado por Tabata Amaral durante o debate da Record. Reprodução

Durante o debate da Record, ocorrido no último sábado (28), Tabata Amaral (PSB), candidata à prefeitura de São Paulo, mudou sua estratégia na campanha eleitoral e concentrou seus ataques em Guilherme Boulos (PSOL), dando trégua ao extremista Pablo Marçal (PRTB) e a Ricardo Nunes (MDB), candidato apoiado por Jair Bolsonaro.

Em sua primeira pergunta, direcionada a Boulos, a deputada federal criticou posições adotadas pelo PSOL em relação a parcerias com empresas, organizações não-governamentais e outras entidades privadas, além de destacar que o adversário mudou de opinião em alguns pontos, enquanto o partido mantém a mesma. “Queria entender em quem devemos acreditar, no Boulos ou no PSOL?”, questionou.

Em seguida, a candidata voltou a focar suas atenções no candidato do PSOL, falando sobre suas mudanças de posicionamento e citando temas como a legalização das drogas, o aborto e a Venezuela – trazendo um assunto internacional para o debate sobre a cidade de São Paulo, o que não seria pertinente.

Boulos evitou confrontar a adversária e, em coletiva de imprensa após o debate, disse achar “lamentável” que Tabata Amaral tenha decidido “nos atacar” – referindo-se à esquerda – em um momento em que ele está disputando para ir ao segundo turno com “dois bolsonaristas”. Ademais, não comentou mais sobre o assunto e afirmou que é sua adversária quem deve responder por isso.

Fonte: DCM

VÍDEO – Marçal debocha da imprensa após debate na Record: ”Até vocês estão melhores”

Pablo Marçal, após debate entre candidatos à Prefeitura de SP realizado pela Record TV. Reprodução

Na noite deste sábado (28), a Record promoveu um debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Após o encerramento, o candidato Pablo Marçal (PRTB), famoso por sua postura agressiva em relação aos demais concorrentes e à imprensa, atendeu os jornalistas.

Ao ser questionado sobre o clima do debate e o motivo de ainda estar com a mão engessada, após ter levado uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), o ex-coach ignorou as perguntas, mas elogiou o bom nível do encontro entre os postulantes ao cargo. Em seguida, ironizou a imprensa presente: “Até vocês estão melhores”.

O empresário também foi indagado sobre suas intenções caso vença as eleições. Perguntado se teria a intenção de adotar a mesma estratégia de João Dória, utilizando o cargo como trampolim político para, mais tarde, concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, ele negou.

O debate

O debate na Record ocorreu com regras mais rígidas e segurança reforçada. Foi o nono encontro entre os postulantes à prefeitura e, ao contrário dos anteriores, focou mais em propostas e evitou ataques pessoais. O evento terminou sem tumulto, mesmo com as trocas de farpas comuns entre os candidatos.

Diante da escalada de violência entre as campanhas, a emissora adotou medidas de segurança adicionais. Copos de vidro foram substituídos por copos de acrílico no estúdio. Além disso, as equipes de campanha e jornalistas foram revistados e passaram por detectores de metais ao entrar na emissora, embora a medida não tenha sido aplicada diretamente aos candidatos.

O debate foi dividido em três blocos. Nos dois primeiros, os candidatos fizeram perguntas entre si e responderam a questões elaboradas pelos jornalistas da Record. O último bloco foi reservado para que cada candidato apresentasse suas considerações finais, concluindo o encontro de maneira mais organizada do que os debates anteriores.

Fonte: DCM

Boulos foi o candidato que mais apresentou propostas no debate da Record



O debate da TV Record com os candidatos à Prefeitura de São Paulo manteve um clima ameno até o final, ao contrário dos anteriores. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi o candidato que mais apresentou propostas.

Boulos também foi um dos principais alvos dos adversários, além do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que não conseguiu apresentar respostas para acusações de infiltração do PCC na área do transporte e do desvio de recursos da merenda municipal, dando margem a que Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) aproveitassem o tempo de fala para atacá-lo sistematicamente.

Ao longo do evento, foram feitos 11 pedidos de direito de resposta, todos negados.

Marçal foi o único a receber uma advertência por ter usado o termo “Boules” para se referir ao representante do PSOL. O influenciador perdeu 30 segundos nas considerações finais. Chegou a dizer, sem convencer, que está em jejum desde segunda-feira.

Não exatamente por isso, mas o ex-coach desta vez se revelou apático, sem causar tumulto, tampouco apresentar boas ideias.

Marina Helena acusou Boulos de invadir prédios públicos e afirmou que movimentos sociais desejam apenas “a busca pelo poder”. Boulos, em sua réplica, desafiou seus adversários a apresentar provas de qualquer casa que ele tenha invadido.

Tabata Amaral disse que o candidato do PSOL mudou de opinião nessas eleições sobre Venezuela e aborto. Segundo a deputada federal, Boulos “abriu mão de posicionamentos históricos”.

“Você dizia que era a favor da descriminalização das drogas, e agora é contra. Dizia que era a favor da legalização do aborto, e agora diz que defende a lei do jeito que está. Nessa semana, exatamente, mudou sua posição em relação à Venezuela e diz agora, finalmente, que é uma ditadura”, afirmou.

Boulos, que ocupa o segundo lugar em todas as pesquisas, apresentou, entre outras, propostas para moradia popular, reurbanização de favelas, regularização fundiária (escrituras), melhorias do calçamento urbano, obras, propostas para educação e saúde e ainda assegurou que vai dobrar o efetivo da guarda municipal para melhorar a ronda escolar.

O próximo e último debate do primeiro turno será realizado pela TV Globo na quinta-feira (3), às 22h.

Fonte: DCM

“Deixa o Marcão falar sozinho”: jornalista do SBT perde a paciência ao vivo com colega

Os apresentadores Márcia Dantas e Marcão do Povo se estranham ao vivo. Imagem: reprodução

Márcia Dantas e Marcão do Povo protagonizaram um desentendimento ao vivo no programa “Tá na Hora”, transmitido pelo SBT na última sexta-feira (27).

Durante a discussão, os apresentadores discordaram sobre o momento de fala, trocando farpas que rapidamente repercutiram nas redes sociais. “Coloca as imagens aqui pra mim, fazendo favor, senão a Márcia não para de falar”, reclamou Marcão, enquanto Márcia respondeu: “Deixa o Marcão falar sozinho então”.

A discussão ocorreu enquanto comentavam o caso de agressão envolvendo o funkeiro MC Ryan SP e sua ex-namorada, Giovanna Roque. A imagem que gerou a polêmica, capturada por câmeras de segurança, mostra Giovanna tentando se proteger durante a agressão, com os braços próximos à cabeça, em uma tentativa de proteger o rosto. O artista pode ser visto em pé, com uma das pernas levantada na altura da parceira, como se estivesse dando um chute.

Veja o momento:

Fonte: DCM

EUA: Israel pode ter começado invasão limitada ao território libanês


Operações 'de pequena escala' na região da fronteira com o Líbano já podem ter começado, segundo autoridades dos EUA

Um soldado israelense passa por um tanque perto da fronteira de Israel com o Líbano, norte de Israel (Foto: REUTERS/Ammar Awad)

A emissora ABC News afirmou, citando autoridades dos EUA, que operações terrestres de pequena escala de Israel no Líbano já podem ter começado.

Segundo o canal, operações 'de pequena escala' no Líbano, com o objetivo de destruir as posições do movimento libanês Hezbollah bem na fronteira, já começaram ou começarão em breve.

As autoridades informaram ao canal que, aparentemente, Israel ainda não tomou uma decisão final sobre a operação terrestre, mas já está preparado para isso.

De acordo com esses oficiais, a escala da operação, se for iniciada, será limitada. O objetivo principal, segundo eles, será o retorno dos moradores deslocados do norte de Israel para suas casas. No entanto, para alcançar esse objetivo, argumentam que a eliminação do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, não será suficiente.

Anteriormente, o Hezbollah confirmou a morte do secretário-geral Hassan Nasrallah, em consequência de um ataque aéreo israelense no subúrbio sul de Beirute.

Desde a semana passada, a Força Aérea israelense tem realizado ataques massivos contra alvos do Hezbollah em várias partes do Líbano. Vários ataques aéreos de precisão também foram registrados em Beirute, matando comandantes de alto escalão do Hezbollah. Até o momento, o exército israelense relatou ataques a vários milhares de alvos do Hezbollah. Observadores notam que Israel não atacava o Hezbollah com tamanha intensidade desde a Segunda Guerra do Líbano, em 2006.

Mais de 90.000 pessoas já foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido à escalada do conflito com Israel, segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

O Hezbollah tem respondido com disparos de foguetes, principalmente no norte de Israel, mas o alcance dos ataques aumentou significativamente nos últimos dias. Assentamentos israelenses enfrentam dezenas de ataques diários, durante os quais edifícios residenciais são ocasionalmente atingidos, resultando em feridos. Em particular, um míssil foi lançado na região de Tel Aviv, mas foi interceptado pelos sistemas de defesa aérea.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Israel deve invadir o Líbano em breve, diz fonte dos EUA

A suposta operação seria “muito limitada”, de acordo com informações da ABC News

Tanques israelenses são vistos em uma estrada perto da fronteira de Israel com o Líbano, no norte de Israel, em 12 de outubro de 2023 (Foto: REUTERS/Lisi Niesner)


As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) planejam em breve invadir o Líbano pela região norte do estado judeu, informou a ABC News neste sábado (28), citando uma autoridade dos EUA que preferiu não ser identificada.

A suposta operação seria “muito limitada”, de acordo com a ABC, sem fornecer muitos detalhes sobre sua natureza ou quando a operação poderia começar.

Os Estados Unidos detectaram sinais de que Israel está se preparando para uma invasão militar no Líbano, informou a CNN neste sábado (28), citando uma fonte de alto escalão da administração do presidente Joe Biden e outro oficial norte-americano. No entanto, o possível momento de tal operação não foi indicado.

A avaliação de Washington é baseada na mobilização de soldados israelenses e na desocupação de territórios como parte dos possíveis preparativos para o lançamento de uma ofensiva terrestre, observou o canal.

A ABC informou anteriormente que Israel estava se preparando para uma operação terrestre limitada no Líbano, citando um funcionário anônimo da administração dos EUA.

Ao mesmo tempo, o Wall Street Journal, citando um alto funcionário israelense que preferiu não ser identificado, informou neste sábado que Israel espera que o assassinato do secretário-geral do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, permita ao país evitar uma operação terrestre no Líbano.

Segundo a publicação, Israel acreditava que a morte de Nasrallah "degradaria significativamente" o Hezbollah, eliminando a necessidade de uma invasão terrestre para prevenir os ataques transfronteiriços do movimento libanês com foguetes, mísseis e drones.

Um alto funcionário israelense também confirmou ao jornal que Israel prefere não realizar uma operação terrestre no Líbano.

Anteriormente, o Hezbollah confirmou a morte do secretário-geral Hassan Nasrallah, em consequência de um ataque aéreo israelense no subúrbio sul de Beirute.

Desde a semana passada, a Força Aérea israelense tem realizado ataques massivos contra alvos do Hezbollah em várias partes do Líbano. Vários ataques aéreos de precisão também foram registrados em Beirute, matando comandantes de alto escalão do Hezbollah. Até o momento, o exército israelense relatou ataques a vários milhares de alvos do Hezbollah. Observadores notam que Israel não atacava o Hezbollah com tamanha intensidade desde a Segunda Guerra do Líbano, em 2006.

Mais de 90.000 pessoas já foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido à escalada do conflito com Israel, segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

O Hezbollah tem respondido com disparos de foguetes, principalmente no norte de Israel, mas o alcance dos ataques aumentou significativamente nos últimos dias. Assentamentos israelenses enfrentam dezenas de ataques diários, durante os quais edifícios residenciais são ocasionalmente atingidos, resultando em feridos. Em particular, um míssil foi lançado na região de Tel Aviv, mas foi interceptado pelos sistemas de defesa aérea.

As tensões aumentam em meio a declarações do exército israelense sobre preparativos para uma operação terrestre no Líbano.

Após a guerra israelo-libanesa de 2006, o Conselho de Segurança da ONU adotou a Resolução 1701, que previa o apoio à integridade territorial e soberania do Líbano, a retirada simultânea das tropas israelenses do sul do Líbano e o deslocamento de forças do governo libanês e da ONU na região. De acordo com essa resolução, a presença de qualquer formação paramilitar, exceto aquelas pertencentes ao exército libanês ou às forças da ONU, é proibida ao sul do Rio Litani. No entanto, ao longo desses 18 anos, o Hezbollah restaurou sua infraestrutura no sul do Líbano e vem bombardeando o norte de Israel diariamente há 11 meses. A situação na fronteira israelo-libanesa se agravou desde o início das ações militares israelenses na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Herzi Halevi, declarou que os preparativos estavam em andamento para uma operação terrestre no sul do Líbano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

"Fazendo as malas da Gucci": Maduro diz que Corina prepara saída da Venezuela


Presidente da Venezuela provoca oposição, que realizou atos esvaziados neste sábado

Líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado fala a apoiadores em Caracas, Venezuela (Foto: REUTERS/Leonardo Fernández Viloria)


O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, ironizou neste sábado (28) a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirmando que a "suposta abelha-rainha" estaria sem seguidores e se preparando para deixar o país carregando produtos luxuosos.

"Hoje eu digo, a suposta abelha-rainha ficou sem abelhas e está preparando malas da marca Gucci (...) Está se preparando para sair também", disse Maduro neste sábado (28). "Hoje, 60 dias depois, vimos em mais de 200 cidades da Venezuela o povo de verdade, o povo de carne e osso, e o enxame que chamaram não teve abelhas, nem a que se diz rainha apareceu", ironizou, referindo-se às pequenas concentrações da oposição nas manifestações convocadas para contestar o resultado oficial das eleições de 28 de julho. As declarações foram citadas pela agência AFP.

Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, na qual Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos. A oposição reivindicou uma vitória esmagadora, citando boletins de votação que obtiveram de centros eleitorais em todo o país. Isso levou a grandes protestos da oposição. Várias milhares de pessoas foram detidas sob acusações de causar danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Fonte: Brasil 247

CUT defende concursos e mesa diálogo entre prefeituras e servidores públicos


Na Plataforma para as Eleições 2024, a CUT defende a valorização dos servidores e o fim das terceirizações e privatizações
Protesto contra o governo Tarcísio de Freitas (Foto: Divulgação )

A valorização do serviço público é uma das prioridades para a CUT nas Eleições Municipais 2024. Documento que visa dar aos eleitores e candidatos subsídios para que as pautas da classe trabalhadora sejam priorizadas nos programas de governo – e na escolha dos candidatos, no caso dos eleitores – a Plataforma da CUT para as Eleições traz como um de seus temas o “diálogo, a negociação e o respeito aos sindicatos de servidores e servidoras”, como forma de promover a valorização.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Movimento Pessoas à Frente, em 2023, revelou que a maioria dos brasileiros e brasileiras reconhece a relevância dos servidores públicos e acredita que melhorias nas condições de trabalho poderiam aumentar a eficiência desses profissionais.

O levantamento aponta que 83% dos entrevistados enxergam grande potencial nos servidores, enquanto 79% defendem a profissionalização do setor como forma de combater a corrupção. A pesquisa também destaca que 92% consideram essencial a adoção de medidas para promover maior diversidade e um ambiente inclusivo e eficiente no serviço público.

A Central Única dos Trabalhadores corrobora com os dados da pesquisa. Ela ressalta que a qualidade e eficiência do serviço público estão diretamente ligadas às condições de trabalho e à remuneração justa dos servidores. Em vista disso, a CUT propõe a criação de uma mesa permanente de diálogo entre os governos e entidades sindicais representativas do setor, para garantir negociações que atendam às demandas dos trabalhadores, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e produtivo.

A entidade também pressiona para que candidatos e candidatas às prefeituras e câmaras municipais nas eleições de 2024 se comprometam com a implementação da Convenção 151 e com a Recomendação 159 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A Convenção 151 garante novos direitos aos servidores, como a liberdade sindical e a participação em negociações sobre suas condições de trabalho, assegurando proteção contra discriminação e maior independência dos sindicatos.

Já a Recomendação 159 trata da promoção dos direitos de trabalhadores com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades e eliminando discriminações no ambiente de trabalho.

Tais direitos, segundo o texto da própria plataforma eleitoral da CUT, são elementares e fundamentais “para serem estabelecidas remunerações justas e asseguradas condições adequadas para o trabalho, respeitando os direitos e valorizando a dedicação, condição essencial para haver um atendimento de qualidade” em todas as áreas do funcionalismo público.

Fonte: Brasil 247

Imprensa escocesa entra no caso Nathalia Urban e cobra investigação sobre violência física e psicológica


Jornalista John Ferguson afirma que os policiais investigam as evidências de abuso doméstico
Nathalia Urban (Foto: Reprodução/Instagram)

O jornalista John Ferguson, repórter do jornal Sunday Mail, um dos mais importantes da Escócia, entrou no caso da jornalista Nathalia Urban, que foi correspondente da TV 247 no Reino Unido, e revelou, em sua reportagem, que a polícia trabalha com a possibilidade de que tenha ocorrido violência física e psicológica contra a jornalista brasileira, antes do desfecho trágico, que levou à sua morte.

Nathalia saiu de férias entre os dias 7 e 21 de setembro com o noivo australiano Demian Minards. Os dois viajaram para a Tunísia e logo depois se casariam, mas houve um rompimento da relação logo após a viagem. Ela voltaria à TV 247 na segunda-feira, dia 23, mas não fez mais contato com a equipe. Na madrugada deste dia, ela se acidentou, numa ponte em Edimburgo, foi socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos.

A morte gerou comoção no Brasil e cobranças de elucidação do caso por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Rosângela Janja Lula da Silva e da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Na sexta-feira, seu coração e seus rins foram doados, num último gesto de empatia e generosidade. Leia, abaixo, a reportagem de John Ferguson, no Sunday Mail:

Presidente do Brasil pede investigação sobre a trágica morte de jornalista em Edimburgo

Amigos acreditam que Nathalia foi vítima de abuso doméstico antes de tirar a própria vida

Por John Ferguson, do Sunday Mail O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu uma investigação sobre a morte, em Edimburgo, de uma das principais jornalistas de seu país.Nathalia Urban, 36, tirou a própria vida na semana passada. Mas o Sunday Mail revela que figuras políticas, amigos e colegas estão exigindo que a polícia investigue alegações de abuso doméstico, físico e mental no período que antecedeu a tragédia.

Vimos correspondências com a Polícia da Escócia nas quais os policiais reconheceram que há evidências de suposto abuso doméstico no caso de Nathalia, que confirmaram que será agora investigado.

O presidente brasileiro, Lula da Silva, disse: “Nathalia era uma analista internacional e jornalista excepcionalmente competente e dedicada.

“Ela era jovem, com um futuro brilhante, que foi infelizmente interrompido prematuramente. Esperamos que todas as circunstâncias que envolvem sua morte sejam devidamente esclarecidas.”

Nathalia, nascida em São Paulo, estava programada para falar em um evento na conferência do Partido Trabalhista em Liverpool, mas não compareceu, o que gerou preocupação.

Na segunda-feira, nas horas que antecederam sua morte, ela postou mensagens finais comoventes em sua conta no X, afirmando: “Estou realmente desesperada, toda essa situação é demais.

“Preciso me reorganizar financeiramente ou vou acabar sem-teto. Por favor, se alguém estiver contratando na Escócia, me avise. Acho que nunca estive tão deprimida em toda minha vida.”

Nathalia era apresentadora e correspondente no canal de notícias online Brasil 247 – e vivia na Escócia há cerca de 10 anos.

O colega de Nathalia, Brian Mier, que vive no Brasil, disse: “É necessário uma investigação completa da polícia sobre as circunstâncias.”

O ex-líder trabalhista Jeremy Corbyn, que também conhecia Nathalia, pediu respostas sobre a morte.

Ele disse: “Nathalia era uma jornalista destemida. Sua morte é uma tragédia e me entristece profundamente. Eu ecoo o pedido do presidente Lula por clareza.”

Assista a esta entrevista e conheça Nathalia:

Fonte: Brasil 247