terça-feira, 17 de setembro de 2024

Pesquisa Quaest: Pimentel, 36%; Ducci, 15%; Leprevost, 12%; Requião 8%


 A mais recente pesquisa Quaest/RPC, divulgada nesta terça-feira (17), trouxe mudanças significativas no cenário eleitoral para a Prefeitura de Curitiba. Eduardo Pimentel (PSD) assumiu a liderança isolada com 36% das intenções de voto, quase dobrando seu percentual em relação ao último levantamento, onde aparecia com 19%.

Enquanto isso, Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União) estão em um empate técnico pelo segundo lugar, com 15% e 12% respectivamente, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. O ex-governador Roberto Requião (Mobiliza) registrou uma queda abrupta, passando de 18% para 8%, um dos fatos mais surpreendentes desta pesquisa.

Cenário estimulado

Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████████████████████████████ 36% (eram 19%)
Luciano Ducci (PSB) | ███████████ 15% (eram 18%)
Ney Leprevost (União) | █████████ 12% (eram 14%)
Roberto Requião (Mobiliza) | █████ 8% (eram 18%)
Cristina Graeml (PMB) | ███ 5% (eram 5%)
Luizão Goulart (Solidariedade)| ███ 4% (eram 4%)
Maria Victoria (PP) | ██ 3% (eram 4%)
Profª Andrea Caldas (PSOL) | █ 1% (eram 2%)
Samuel de Mattos (PSTU) | █ 1% (era 1%)
Felipe Bombardelli (PCO) | 0% (era 0%)
Indecisos | ████ 8% (eram 6%)
Branco/Nulo/Não irão votar | ███ 7% (eram 9%)

Pimentel consolida liderança

O crescimento expressivo de Pimentel indica uma consolidação de sua candidatura. Vice-prefeito na gestão anterior, ele parece ter capitalizado sua experiência administrativa e conquistado a confiança do eleitorado curitibano. Sua campanha, ao que tudo indica, está conseguindo comunicar eficazmente suas propostas e visão para a cidade.

Ducci e Leprevost na disputa acirrada

Luciano Ducci, ex-prefeito de Curitiba, mantém-se como um nome forte na disputa, mas agora vê Ney Leprevost aproximar-se perigosamente. Leprevost, deputado federal e ex-secretário estadual, intensificou sua presença nas redes sociais e em eventos públicos, o que pode explicar seu avanço nas intenções de voto. A disputa pelo segundo lugar promete ser acirrada nas próximas semanas.

Requião enfrenta desafios

A queda de Requião é notável. Com uma longa trajetória política, o ex-governador enfrenta o desafio de renovar sua base eleitoral. Fatores como o desgaste natural pelo tempo na política e possíveis divergências internas em seu partido podem ter contribuído para essa queda. Será fundamental observar como sua campanha reagirá a esse novo cenário.

Demais candidatos e o eleitor indeciso

Cristina Graeml (PMB) mantém-se com 5%, enquanto Luizão Goulart (Solidariedade) e Maria Victoria (PP) aparecem com 4% e 3%, respectivamente. Os candidatos menos conhecidos pelo público têm pouco tempo para ampliar sua visibilidade e conquistar parte dos 8% de eleitores indecisos e dos 7% que pretendem votar em branco ou nulo.

Cenário espontâneo

Indecisos | ██████████████████████████████████████████████████████████ 60% (eram 81%)
Eduardo Pimentel (PSD) | ██████████ 20% (eram 9%)
Luciano Ducci (PSB) | ███ 7% (eram 3%)
Cristina Graeml (PMB) | ██ 4% (eram 2%)
Ney Leprevost (União) | ██ 4% (era 1%)
Roberto Requião (Mobiliza) | █ 2% (era 1%)
Branco/nulo/não vai votar | █ 2% (era 1%)
Luizão Goulart (Solidariedade) | 1% (era 1%)
Maria Victoria (PP) | 0% (era 1%)
Samuel de Mattos (PSTU) | 0% (não foi citado)
Professora Andrea Caldas (PSOL) | — (era 0%)

Potencial de voto e rejeição

No quesito potencial de voto, Pimentel lidera com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Em contraste, Requião possui a maior taxa de rejeição: 60% dos entrevistados afirmam que o conhecem e não votariam nele de jeito nenhum. Esses números evidenciam os desafios que cada candidato enfrentará na reta final da campanha.

Sobre a pesquisa Quaest

A pesquisa Quaest revela um panorama eleitoral dinâmico e em constante evolução. Com a liderança de Pimentel se fortalecendo e a disputa pelo segundo lugar se intensificando, os próximos dias serão decisivos. As campanhas precisarão redobrar esforços para conquistar os votos dos indecisos e reverter possíveis rejeições.

A pesquisa Quaest, contratada pela RPC/Globo, ouviu 900 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 14 e 16 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PR-07358/2024.

Conhecimento, potencial de voto e rejeição dos candidatos

CandidatoConhecem e votamNão conhecemConhecem e não votam (rejeição)Não sabem/não responderam
Eduardo Pimentel (PSD)53%19%26%2%
Luciano Ducci (PSB)45%10%42%3%
Ney Leprevost (União)42%16%40%2%
Roberto Requião (Mobiliza)31%7%60%2%
Maria Victoria (PP)19%36%43%2%
Luizão Goulart (Solidariedade)16%61%21%2%
Cristina Graeml (PMB)13%71%15%1%
Profª Andrea Caldas (PSOL)7%81%11%1%
Samuel de Mattos (PSTU)2%87%10%1%
Felipe Bombardelli (PCO)2%86%11%1%
Fonte: Quaest
  • Eduardo Pimentel (PSD) é o mais conhecido e com maior potencial de voto, com 53% dos eleitores afirmando que o conhecem e votariam nele. Apenas 19% não o conhecem, e sua rejeição é de 26%.
  • Luciano Ducci (PSB) tem um potencial de voto de 45%, sendo conhecido por grande parte do eleitorado. Sua rejeição é de 42%, e apenas 10% não o conhecem.
  • Ney Leprevost (União) apresenta 42% de potencial de voto e uma rejeição de 40%. Cerca de 16% dos eleitores não o conhecem.
  • Roberto Requião (Mobiliza) possui 31% de potencial de voto, mas enfrenta a maior rejeição entre os candidatos, com 60%. Apenas 7% não o conhecem.
  • Maria Victoria (PP) tem 19% de potencial de voto, com 36% dos eleitores não a conhecendo e 43% afirmando que não votariam nela.
  • Luizão Goulart (Solidariedade) apresenta 16% de potencial de voto, mas é desconhecido por 61% do eleitorado. Sua rejeição está em 21%.
  • Cristina Graeml (PMB) tem 13% de potencial de voto e é desconhecida por 71% dos eleitores. Sua rejeição é relativamente baixa, em 15%.
  • Professora Andrea Caldas (PSOL) possui 7% de potencial de voto, com 81% dos eleitores não a conhecendo e uma rejeição de 11%.
  • Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO) têm ambos 2% de potencial de voto e são desconhecidos por mais de 85% do eleitorado. Suas rejeições estão em torno de 10% a 11%.

Esses dados refletem o nível de conhecimento dos candidatos pelo público, seu potencial de crescimento e os desafios que enfrentam em termos de rejeição. A alta taxa de desconhecimento para alguns candidatos indica espaço para crescimento, caso consigam aumentar sua visibilidade junto ao eleitorado.

Fonte: Blog do Esmael

Band é condenada a pagar R$ 50 mil após distorcer fatos no programa de Datena

 

Apresentador José Luiz Datena. Foto: Reprodução/TV Band

A Justiça de São Paulo condenou a TV Bandeirantes a pagar uma indenização de R$ 50 mil, valor que ainda será acrescido de juros e correção monetária, após distorcer os fatos de uma reportagem para torná-los mais espetaculares, de acordo com o colunista Rogério Gentile, do UOL. A reportagem foi exibida em junho de 2023, no programa “Brasil Urgente”, apresentada por José Luiz Datena.

Segundo a reportagem, houve um assalto com trocas de tiros entre os bandidos e uma investigador de polícia em frente a um colégio. Na ocasião, Datena afirmou que “tiros na porta de escola acontecem com frequência”. “Escola é o reduto do saber, temos de cuidar das nossas escolas”, disse o apresentador, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB.

O crime ocorreu em outra rua, a cerca de 500 metros da escola, de acordo com o processo. Em sua defesa, a Band argumentou que as informações foram obtidas “da delegada de plantão e do chefe dos investigadores da delegacia seccional”.

O juiz Paulo Baccarat Filho rejeitou os argumentos da emissora e condenou o canal a pagar uma indenização ao Colégio Innovare. A Band ainda pode recorrer à decisão.

Fonte: DCM

Vítimas relatam fraudes bancárias envolvendo Pablo Marçal: "Pegaram quase todo o meu salário"

 

Marçal, que na época das fraudes tinha 18 anos, foi preso temporariamente em agosto de 2005, acusado de envolvimento com o grupo criminoso

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

Em 2005, uma professora universitária do Rio Grande do Norte teve quase todo o seu salário retirado de sua conta bancária por uma quadrilha especializada em fraudes bancárias, que operava em várias partes do Brasil. Entre os envolvidos no esquema estava Pablo Marçal, que hoje é candidato à prefeitura de São Paulo. A professora, identificada apenas como A.C.F., relatou que notou a retirada de mais de R$ 4.650 de sua conta e, ao procurar a agência da Caixa Econômica, foi orientada a escrever uma carta para contestar as transações. A Polícia Federal descobriu que a operação fazia parte de um golpe sofisticado que envolvia o roubo de dados bancários e transferências fraudulentas. As informações são da revista Piauí

“Foi muito complicado. Eu precisava pagar contas e não tinha como pagar. Pegaram quase todo meu salário”, lembrou.

Marçal, que na época tinha 18 anos, foi preso temporariamente em agosto de 2005, acusado de envolvimento com o grupo criminoso. A investigação revelou que ele participava do esquema manipulando sistemas e-mails e computadores usados para acessar contas bancárias de vítimas em diversos estados. Apesar da confissão de um dos comparsas, que admitiu ter colaborado com Marçal, o candidato afirma que apenas prestava serviços de informática e não tinha envolvimento direto nas fraudes. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em 2010, mas a pena foi extinta em 2018 devido à demora no processo.

O esquema afetou várias pessoas e pequenas empresas em todo o Brasil, incluindo clientes de bancos como Caixa, Banco do Brasil e Bradesco. As vítimas variavam de empresários a pessoas de baixa renda. A Polícia Federal utilizou escutas telefônicas e apreensões de materiais para identificar os membros da quadrilha e rastrear o destino dos fundos roubados, que passavam por várias contas antes de serem sacados em diferentes localidades.

fonte: Brasil 247 com informações da revista Piauí

Justiça nega recursos de plataformas e mantém suspensão das redes sociais de Marçal

 

O X e o Google argumentaram que a ordem judicial foi excessivamente ampla

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Jornalismo TV Cultura)

O juiz Antonio Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, negou os recursos apresentados pelo X e pelo Google (representante do YouTube) que buscavam restabelecer as contas nas rede sociais do candidato Pablo Marçal (PRTB), que concorre à prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17) pelo blog de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

De acordo com o magistrado, “é necessário que permaneçam suspensas as contas originais” de Marçal devido à necessidade de “finalizar com a propaganda antecipada e irregular (...) correspondente à monetização de cortes de vídeos”.

Os perfis online do ex-coach foram suspensos no final de agosto, após uma ação movida pelo PSB, partido da candidata Tabata Amaral. A sigla alegou que o empresário estava sendo favorecido por uma rede de apoiadores que disseminavam vídeos promocionais em troca de incentivos financeiros.

O X e o Google argumentaram que a ordem judicial foi excessivamente ampla, citando uma orientação do TSE que recomenda a remoção de publicações específicas, em vez de desativar páginas inteiras.

Na mesma decisão, Zorz determinou que a plataforma Discord também fosse notificada, já que a rede foi apontada como local de origem dos vídeos e dos concursos que promoviam conteúdo favorável à Marçal.

Apesar da medida, o PSB apresentou ao Judiciário novas evidências de que a proibição estaria sendo desrespeitada. O Discord tem agora 48 horas para responder se foi informado sobre a decisão judicial, como deveria ter sido feito por Marçal. Caso a desobediência seja comprovada, será aplicada uma multa diária de R$ 10 mil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula diz que incêndios florestais cheiram a "oportunismo" de setores querendo criar confusão no país

 

O chefe do Executivo aproveitou a ocasião para alertar que o governo não está "para brincadeira" com aqueles que agirem de forma criminosa

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 07/09/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (17) que os incêndios florestais que assolam o país apresentam fortes indícios de serem criminosos e que "cheira a oportunismo" de alguns setores querendo gerar confusão no Brasil.

“Nós tivemos, nos últimos dias, um agravamento da situação no Brasil. A gente ainda não pode falar que são criminosas a quantidade de incêncios que estão acontecendo no Brasil, mas há indícios fortes”, disse o presidente.

O chefe do executivo também mencionou a possibilidade de motivação política no aumento das queimadas registradas no país.

“É importante não deixar de dizer para vocês que uma pessoa muito importante na convocação no ato de setembro na paulista utilizou a frase ‘vamos botar fogo no Brasil’ ou ‘o Brasil vai pegar fogo'”, disse.

O presidente participa de uma reunião com os chefes dos Poderes e outras instituições para discutir as queimadas. Segundo ele, a situação climática no Brasil é a pior já registrada na história do país.

“A seca é a maior dos últimos os tempos, o calor é o maior dos últimos tempos e está no mundo inteiro… mas algo me cheira a oportunismo de alguns setores tentando criar confusão nesse país”, afirmou.

Lula aproveitou a ocasião para alertar que o governo não está "para brincadeira" com aqueles que agirem de forma criminosa. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Lula diz que governo não faltará ao esporte paralímpico do país

 

Brasil conquistou inédita 5ª posição nos Jogos de Paris

Atletas paralímpicos brasileiros que competiram nos Jogos de Paris este ano foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta terça-feira (17), no Palácio do Planalto, para celebrar o melhor resultado do país na história da competição.

O Brasil encerrou a participação na Paralimpíada de Paris com recordes de 89  pódios - 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, a melhor colocação brasileira na história da competição. Até então, os melhores resultados haviam sido alcançados nos Jogos de Tóquio, em 2021, e do Rio de Janeiro, em 2016, quando foram obtidos 72 pódios e a sétima colocação geral, em ambas as edições.  

"Enquanto eu for presidente da República, não faltará estrutura para vocês se prepararem, de manhã, de tarde e de noite", garantiu Lula em discurso emocionado aos atletas.

"O governo não quer estar alheio a encontrar solução para os problemas, porque vocês merecem respeito e consideração. Nós não faltaremos ao amor, a dedicação, ao esforço de vocês por praticar o esporte", acrescentou.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado atribuiu o histórico resultado ao planejamento estratégico proposto em 2017 e uma mudança de rumo na estratégia da entidade.

"A gente já tinha avançado até a sétima posição em Londres, no Rio de Janeiro, com 72 medalhas, mas a gente entendeu que era necessário fazer algo diferente. E, então, a gente passa a ir até as pessoas com deficiência, invertendo a lógica de desenvolvimento do esporte paraolímpico. Hoje, nós temos 72 centros de referência no país inteiro, e a nossa expectativa é de criar, nos próximos 8 anos, 560, de modo que a gente possa estar em 10% dos municípios brasileiros", disse o dirigente do CPB.

"Nós já tivemos a pátria do futebol. E hoje, depois de 89 melhadas, 23 de ouro, 24 de prata e 38 de bronze, eu tenho certeza que o Brasil é a pátria do esporte paralímpico", comemorou o ministro do Esporte, André Fufuca.  

Dos 280 atletas paralímpicos que foram aos Jogos de Paris, 274 recebem o Bolsa Atleta, programa do governo federal.

"Eu vejo que graças aos meus patrocínios, Bolsa Atleta e Caixa Econômica Federal, eu consigo viver só do esporte e consigo me dedicar e trazer essa tão sonhada medalha", afirmou a atleta paulista Mariana D’Andrea, 26 anos de idade, que conquistou a medalha de ouro no halterofilismo, na categoria até 73 kg, a primeira mulher brasileira a conquistar um ouro olímpico nessa modalidade.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

Correios abrem período de adesão a Programa de Desligamento Voluntário

 

Para aderir, empregados devem estar há pelo menos 25 anos na empresa

Os Correios iniciaram o período de adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), voltado para quem trabalha na empresa há pelo menos 25 anos e tem entre 55 e 75 anos de idade. Anunciado no início de julho, em conjunto com a realização de um novo concurso público, o PDV vai oferecer incentivo financeiro para quem quer sair dos Correios. 

As inscrições começaram ontem (16) e vão até a próxima terça-feira (24). Segundo a empresa, os empregados que quiserem participar do programa devem estar ativos na data do desligamento e ter tido pelo menos 36 meses de remuneração nos últimos 60 meses.

Pelas regras do PDV, cada funcionário que aderir ao programa receberá uma indenização calculada a partir de uma fórmula que leva em consideração, entre outros fatores, a média aritmética dos valores recebidos pelo empregado nos últimos 60 meses, contados a partir de 31 de agosto; uma pontuação calculada com base e cada efetivo de exercício, contados a partir da data de admissão; idade, função e um adicional de aposentadoria.

Concurso

Na última sexta-feira (13), o presidente dos Correios confirmou a realização do concurso para o preenchimento de 3.468 vagas de nível médio e superior. A previsão é que o edital seja publicado ainda este mês.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Toffoli é internado com inflamação nos pulmões

 

Informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado nesta terça-feira (17) com inflamação nos pulmões. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Corte.

De acordo com o Supremo, um boletim médico deve ser divulgado nas próximas horas para atualizar o estado de saúde do ministro.

A internação ocorre em meio às queimadas dos últimos dias, que deixaram Brasília, onde o ministro mora, coberta pela fumaça do fogo que consome parte do Parque Nacional. O período de estiagem na capital federal já dura mais de 140 dias.

O fogo começou no domingo (15) e teve origem criminosa. A Polícia Federal investiga o caso.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Brasil se classifica para oitavas da Copa do Mundo de futsal

 

Vaga veio com goleada de 8 a 1 sobre a Croácia

O Brasil goleou a Croácia por 8 a 1, nesta terça-feira (17) no Uzbequistão, e garantiu, de forma antecipada, a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de futsal. O triunfo da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Xavier foi construído com gols de Pito (dois), Marcel (dois), Dyego, Neguinho, Arthur e Rafa.

Com este resultado a seleção brasileira lidera o Grupo B com os mesmos seis pontos da Tailândia, mas o Brasil está na primeira posição por ter um saldo de gols melhor. A chave também conta com a participação de Croácia e Cuba, que ainda não pontuaram na competição.

O último compromisso da equipe canarinho na fase de grupos será contra a Tailândia, a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (20), no Bukhara Universal Sports Complex, no Uzbequistão.

Diante dos tailandeses, o técnico Marquinhos Xavier espera um confronto muito movimentado: “Será um jogo mais rápido, de jogadores mais leves, mais velozes, então acho que competirão conosco pelos espaços dentro da quadra, tentar desgastar nossa equipe, porque eles também já vêm com o volume de dois jogos, isso vai pesar um pouquinho nesse terceiro jogo”.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

TRF1 retira acusação contra um dos réus pela morte de Bruno e Dom

 

Oseney de Oliveira deve ser solto nos próximos dias

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, aceitou, nesta terça-feira (17), o recurso de um dos três réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, em 2022.

A decisão de hoje derruba deliberação da Justiça Federal em Tabatinga (AM) que levou o réu Oseney da Costa de Oliveira para julgamento pelo Tribunal do Júri. O entendimento deve permitir que Oseney seja solto nos próximos dias. A soltura deve ser concedida pelo relator do caso, desembargador Marcos Augusto de Sousa. 

Os desembargadores da Quarta Turma do TRF analisaram recursos de Amarildo da Costa de Oliveira, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira contra a decisão de pronúncia, proferida em outubro de 2023, que determinou que os acusados sejam julgados pelo Tribunal do Júri. Eles estão presos e respondem pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

O colegiado seguiu voto proferido pelo desembargador Marcos Augusto. Na avaliação do magistrado, não há provas da participação de Oseney nos homicídios, e a acusação do Ministério Público "não colocou Oseney na cena do crime". No dia do crime, ele deu carona a Amarildo, seu irmão, em uma canoa. 

"O réu estava nas proximidades do local do crime. Local do crime e cena do crime são coisas diferentes", afirmou. 

Em relação aos réus Amarildo e Jefferson, o desembargador decidiu manter a decisão que leva os acusados para o banco dos réus.

"Assevero existir nos autos provas de materialidade de homicídio e ocultação de cadáver", afirmou.

Os advogados dos acusados defenderam a nulidade da sentença de pronúncia. O advogado Lucas Sá, que representa Amarildo e Oseney, alegou cerceamento de defesa por falta de acesso a provas. O defensor ainda disse que Amarildo foi torturado para confessar o crime. A defesa de Jefferson disse que não há provas de que o acusado participou do assassinato.  

Entenda

Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas, região que abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Seus corpos foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia.

Bruno Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) antes de se licenciar do órgão, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil