segunda-feira, 2 de setembro de 2024
MP venezuelano pede ordem de prisão contra Edmundo Gonzalez
“O Congresso ainda não suporta a chegada da diversidade”, diz Erika Hilton
A parlamentar foi eleita a melhor da Câmara por votação do público no Prêmio Congresso em Foco
Bia Haddad vence ex-número 1 e garante vaga nas quartas do US Open
Caroline Wozniacki tentou se impor durante a partida, mas não conseguiu superar os erros cometidos e a pressão da adversária brasileira
Governo Lula confirma proposta de salário mínimo de R$ 1.509, aumento de 6,87%
Governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de Orçamento de 2025 na semana passada
Regina Duarte se oferece para novelas bíblicas da Record: “Me fascinam”
Atriz Regina Duarte. Foto: Reprodução
Regina Duarte, de 77 anos, admitiu o interesse de fazer novelas bíblicas na Record. A atriz, que deixou a Globo em 2020 para assumir a Secretaria Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que é fascinada por novelas bíblicas.
“Sobre a Record, me fascinam as novelas bíblicas, sempre me fascinaram. Acho que a história da humanidade começa ali. A gente tem que olhar um pouco mais nosso passado como ser humano”, declarou Regina em entrevista à coluna Gente, da revista Veja.
Longe da televisão desde 2017, a bolsonarista disse que atualmente está “fazendo artes plásticas, trabalho com folhas, sementes e flores da natureza”. “É da natureza, para benefício da natureza… É mais ou menos isso”, acrescentou.
Ao ser questionada sobre um possível retorno à Globo, a atriz respondeu: “Se você me apresentar um personagem apaixonante, pode ser que eu faça. Não fiz nada que eu não gostasse. Se eu voltaria para a TV Globo? É uma pergunta muito abstrata”.
Fonte: DCM
Filho de Chico Anysio foi usado como “cobaia sexual”, diz esposa
A sexóloga Tati Presser, casada com o ator Nizo Neto, filho do humorista Chico Anysio, revelou que no início do relacionamento usou o marido como “cobaia” para se descobrir sexualmente. Durante uma entrevista no podcast Plugados, apresentado pelo próprio Nizo, Tati explicou que estava em uma fase de autoconhecimento e exploração dos seus desejos sexuais.
“Eu estava em um momento de descoberta da minha própria sexualidade… o Nizo era uma cobaia ali. [Realmente] não achava que iria para a frente”, confessou. Neto, por sua vez, comentou que também estava se descobrindo, embora não com a mesma intensidade que Tati. “Eu precisava realmente encontrar uma parceira”, disse o ator, acrescentando que, apesar das expectativas baixas de ambos, o relacionamento evoluiu.
Tati também mencionou que ninguém acreditava que a relação deles fosse dar certo, nem mesmo eles. Ela relembrou um momento peculiar na primeira noite juntos, quando introduziu um vibrador na brincadeira, sem imaginar que isso levaria a um relacionamento duradouro.
A sexóloga ainda brincou sobre as experiências sexuais do casal, revelando que “entortou” o pênis do ator ao experimentar diferentes posições e movimentos, evidenciando a intimidade e a evolução do relacionamento que dura desde 2002.
Fonte: DCM
Após Zanin negar recurso, Starlink volta a pedir desbloqueio de contas
Elon Musk durante palestra sobre a Starlink no Mobile World Congress (MWC), na Espanha, em 2021. Foto: Reuters
A Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk, pediu o desbloqueio de suas contas bancárias ao Supremo Tribunal Federal (STF) novamente. O novo pedido ocorre após o ministro Cristiano Zanin rejeitar um recurso na última sexta (30).
No novo pedido, a empresa afirma que a restrição dos valores foi imposta sem amplo direito de defesa. A proibição às movimentações financeiras da Starlink foi imposta pelo ministro Alexandre de Moraes como uma forma de garantir o pagamento das multas aplicadas ao X (ex-Twitter), que também pertence a Musk.
Ao bloquear as contas da empresa, Moraes considerou que ela e o X fazem parte de um mesmo “grupo econômico” chefiado pelo empresário. Ao rejeitar o recurso, Zanin sequer analisou o mérito do caso e afirmou que a defesa da empresa não pediu o fim da medida da forma correta.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Na nova representação da defesa da Starlink, protocolada nesta segunda (2), os advogados pedem que Zanin reconsidere a decisão ou leve o caso ao julgamento de um colegiado. A empresa também alega que o bloqueio é desproporcional e pode prejudicar o pagamento de tributos, funcionários e obrigações assumidas.
Moraes chegou a discutir com colegas da Corte uma possível flexibilização do bloqueio contra a Starlink, mas manteve a decisão após a empresa se negar a bloquear o acesso de seus usuários ao X.
Para Moraes, a recusa em suspender o aplicativo reforçou a tese de que o X e a Starlink fazem parte de um mesmo grupo de empresas controlado por Musk.
Fonte: Brasil 247
Boate Kiss: Toffoli reverte anulação de júri e determina prisão de réus
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), reverteu a anulação do júri do caso da Boate Kiss e determinou a prisão de quatro réus condenados em dezembro de 2021. O magistrado atendeu recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e do Ministério Público Federal (MPF).
A tragédia ocorreu em janeiro de 2013 e deixou 242 mortos. Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos foram condenados a penas que vão de 18 a 22 anos e meio de prisão em júri realizado em 2021.
As sentenças foram anuladas em agosto de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). O tribunal alegou irregularidades na escolha dos jurados, apontou uma reunião entre o juiz presidente do júri e os jurados, além de ilegalidades e uma suposta mudança da acusação na réplica.
Em setembro do ano passado, a Sexta Turma do STJ manteve a anulação do júri e enviou o caso ao Supremo. Toffoli, em sua decisão, afirmou que anular a sentença de 2021 “viola diretamente a soberania do Júri”.
Veja a pena de cada um dos réus:
- O sócio da boate Elissandro Callegaro Spohr foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão por homicídio simples com dolo eventual;
- Também sócio do estabelecimento, Mauro Londero Hoffmann foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão por homicídio simples com dolo eventual;
- O vocalista da banda Marcelo de Jesus dos Santos foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio simples com dolo eventual;
- O auxiliar da banda Luciano Bonilha Leão recebeu a pena de 18 anos de prisão por homicídio simples com dolo eventual.
As defesas dos réus confirmaram que eles foram encaminhados para presídios. Os advogados que representam os quatro se manifestaram sobre a decisão do magistrado e relataram “surpresa” ao saber da determinação.
“A defesa de Elissandro Spohr recebe com surpresa a decisão do ministro Toffoli, mas com toda serenidade vai buscar acesso ao que foi decidido e tomar as medidas cabíveis. Nesse momento, Elissandro Spohr já está à disposição do Ministério Público, sendo conduzido até a Polícia Civil, onde passará pelos exames e pela burocracia atinente ao cumprimento do mandato de prisão”, diz a defesa do réu.
Os advogados de Mauro afirmam que “a decisão tramitou de forma sigilosa às defesas e silenciosa”. “Lamentamos que a Suprema Corte dê este exemplo de julgamento antidemocrático, especialmente quando a constitucionalidade do tema está por ser decidida de forma colegiada. De resto, a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes”, afirmaram os defensores em nota.
A defesa de Marcelo também relatou que a decisão foi tomada de forma sigilosa e sem conhecimento dos advogados. Em nota, os defensores ainda relatam que tinham uma reunião agendada com a assessoria do ministro na próxima semana.
Os advogados de Luciano afirmaram que ele “volta ao cárcere de forma injusta” e que “analisa os próximos passos” para protocolar um recurso.
Fonte: DCM
Lula: “O mundo não é obrigado a aguentar o vale-tudo de extrema-direita do Elon Musk”
Ainda segundo o presidente da República, a decisão do Supremo pode servir de exemplo para outros países
Lira quer nova reunião com Lula antes de anunciar nome que apoiará na eleição para presidência da Câmara
O alagoano planeja fazer o anúncio ainda nesta semana
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Presidente da Câmara adiou o anúncio de seu candidato, enquanto promete evitar mudanças bruscas
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Mais cedo nesta segunda-feira, o avião de Maduro foi apreendido na República Dominicana
Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões extras para zerar déficit
Governo enviará medidas adicionais caso haja frustração de receita
Dario Durigan (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Agência Brasil - O projeto de lei do Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano. A maior parte dos recursos virá de programas especiais de renegociação de dívidas de empresas (R$ 30 bilhões) e da retomada do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga administrativamente débitos de grandes contribuintes (R$ 28,5 bilhões).
Enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira (30) à noite, o projeto está sendo detalhado em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2). Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pode enviar medidas adicionais caso haja frustração de receitas.
Do lado das despesas, o governo pretende reduzir as despesas obrigatórias em torno de R$ 26 bilhões. O plano de revisão foi anunciado na semana passada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o Orçamento de 2025 está em linha com o dos últimos anos, com o governo buscando corrigir distorções tributárias que favorecem os mais ricos e impactam a arrecadação.
“O Orçamento não é um ponto fora da curva. Se a gente começou o ano passado com uma estratégia consistente, a gente vem repetindo essa estratégia, a importância do equilíbrio fiscal para a cidadania brasileira. A gente começou a fazer isso ano passado, cobrando de quem não paga. O Orçamento de 2025 não pode fugir dessa linha”, declarou.
O secretário ressalta que outro fator que contribuirá para a alta das receitas no próximo ano são as medidas aprovadas em 2023, que estão surtindo efeito no médio prazo.
“A gente tem visto o crescimento da receita real [acima da inflação] 9% acima de todas as despesas federais. Quando o país cresce 2,9%, este ano 2,5%, um pouco mais, vemos a receita cresce 9% Se olhar a variação nominal, o crescimento é quase 15%. O resultado de um esforço feito no ano passado pelas instituições brasileiras, tanto do governo federal, como pelo Congresso e pelo Judiciário”, comentou.
Desoneração da folha
Em relação à desoneração da folha de pagamento, a proposta de Orçamento prevê o reforço de R$ 26 bilhões no próximo ano, considerando que o Congresso não conseguirá aprovar a tempo o projeto de lei que compensa o incentivo para 17 setores da economia e para pequenos municípios. Caso o acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal prospere e o projeto seja aprovado até 11 de setembro, o orçamento reduziu a arrecadação para R$ 18 bilhões, porque nesse caso a folha será reonerada gradualmente até 2027.
Em caso de aprovação do acordo, os R$ 8 bilhões de diferença na arrecadação, informou Durigan, virão de projetos a serem enviados ao Congresso que instituirão a taxação para grandes empresas de tecnologia e redes sociais (big techs) e a taxação de 15% para as multinacionais defendida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na semana passada, o secretário havia anunciado que pretendia enviar o projeto ainda no segundo semestre.
Outras medidas alternativas, caso haja frustração nas negociações, são a continuidade na agenda de revisão de gastos, o ajuste no ritmo de execução do Orçamento para cumprir a meta de déficit primário zero e o “empoçamento” de recursos – verbas com vinculações autorizadas, mas que não conseguem ser gastas nem remanejadas, como emendas impositivas.
CSLL e JCP
Na última sexta-feira (30), o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que eleva em um ponto percentual a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a maioria das empresas e em dois pontos percentuais para as instituições financeiras. A proposta também prevê o aumento, de 15% para 20%, do Imposto de Renda cobrado dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), forma de distribuição de lucro por meio da qual o acionista é tributado.
A proposta pretende reforçar a arrecadação em R$ 17,9 bilhões no próximo ano. Desse total R$ 14,9 bilhões virão da CSLL e R$ 3 bilhões do Imposto de Renda sobre a JCP. Em relação a declarações recentes do presidente da Câmara, Arthur Lira, de que o projeto dificilmente será aprovado, Durigan disse que o governo e o Congresso poderão construir alternativas.
“O presidente Lira [Arthur Lira, presidente da Câmra dos Deputados], justiça seja feita, é um dos grandes parceiros da agenda econômica do país. Graças a ele, a reforma tributária tramitou no Congresso Nacional com prioridade. No ano passado, todas as nossas propostas que a gente apresentou foram tratadas de maneira muito responsável. O presidente Lira é parceiro e certamente vai entender os números e as projeções e nos ajudar com as alternativas”, declarou.
Receitas
• Novo programa de solução de litígio: R$ 30 bi
• Voto de desempate do governo no Carf: R$ 28,5 bi (redução)
• Controle na utilização de benefícios tributários: R$ 20 bi
• Fim da desoneração da folha, caso haja falta de acordo: R$ 26 bi
• Aumento linear na CSLL: R$ 14,9 bi
• Mudança na retenção de Imposto de Renda sobre JCP: R$ 3 bi
• Outorgas do Ministério dos Transportes: R$ 10 bi
• Dividendos de estatais: R$ 33,8 bi
• Total: R$ 166,2 bi
Revisão de gastos:
• Benefício de Prestação Continuada: R$ 6,4 bi
• Revisão de gastos no INSS: R$ 7,3 bi
• Proagro: R$ 3,7 bi
• Revisão de benefícios por incapacidade: R$ 3,2 bi
• Bolsa Família: R$ 2,3 bi
• Gasto com pessoal: R$ 2 bi
• Seguro defeso: R$ 1,1 bi
• Total: R$ 25,9 bi
Medidas adicionais, caso haja frustração de receitas
• Tributação de grandes empresas de tecnologia e redes sociais (big techs)
• Tributação global de 15% sobre multinacionais (pilar 2 da OCDE)
• Continuidade da revisão de gastos
• Bloqueios e contingenciamentos, se necessário
• Ritmo de execução do Orçamento para cumprir meta de déficit zero
• Empoçamento de verbas autorizadas, mas que não conseguem ser gastas (em torno de R$ 20 bi)
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