quinta-feira, 29 de agosto de 2024

“Lira sequestra o orçamento público brasileiro e está por trás da minha cassação”, diz Glauber Braga

 

Deputado acusa presidente da Câmara de articular pela sua cassação

(Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) acusou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de usar seu poder para articular pela cassação do mandato do parlamentar no Conselho de Ética da casa. Em entrevista, Glauber afirmou que Lira já o havia ameaçado anteriormente de tirá-lo da Câmara dos Deputados, e que essas ameaças se concretizaram durante as últimas movimentações no Conselho de Ética.

"Lira já tinha ameaçado já há algum tempo me tirar da Câmara dos Deputados, e fez isso nos microfones da Câmara, ainda no último ano do mandato anterior", disse Braga. Segundo ele, a estratégia de Lira era dificultar sua reeleição, o que falhou, pois o deputado foi reeleito "praticamente dobrando a votação". 

Glauber relatou que, após sua reeleição, Lira tentou influenciar o seu silêncio em relação a denúncias que o parlamentar fazia sobre sua atuação: "Imaginando que a partir daquela ação, haveria da minha parte o silenciamento em relação aos pontos que eu considero fundamentais e importantes, que são de denúncias à atuação de Lira. Entre várias denúncias, a de que ele sequestra o orçamento público brasileiro."

O parlamentar também mencionou que foi o único deputado a questionar Lira sobre um conjunto de fazendas não declaradas, e que havia uma denúncia pública de que Lira estaria pressionando presidentes de comissões para desviar recursos públicos: "Na última semana antes de acontecer a votação no Conselho de Ética... questionei publicamente também a atuação de Lira na época do kit robótica."

Braga ainda acusou Lira de tentar influenciar a decisão do relator do seu processo no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que inicialmente teria se mostrado contrário à sua cassação, mas mudou de posição após pressão de Lira: "Recebo uma informação... de que Lira estava fazendo uma articulação, numa pressão para mudança do voto do relator, ou seja, para que o relator apresentasse admissibilidade da denúncia que foi apresentada e articulada pelo partido Novo pelo MBL."

Glauber Braga acusou o Conselho de Ética de alterar a data de julgamento do seu processo para coincidir com a decisão sobre o caso do deputado Chiquinho Brazão, que geraria grande repercussão. Segundo Glauber, "Eles sabiam que ia ter uma comoção pela condenação do deputado Chiquinho Brazão... o que eles estavam fazendo comigo, que era avançar na representação para cassação, não ganharia o foco do que estava acontecendo no Conselho." Assista: 

Fonte: Brasil 247

“Retirar as redes sociais de Pablo Marçal é tirar de um bandido a arma do crime”, diz Jeferson Miola

 

Articulista afirma que a suspensão dos perfis do ex-coach não se trata de censura, mas de ação para impedir crimes e proteger a integridade das eleições

(Foto: Divulgação )

O articulista Jeferson Miola manifestou forte apoio à decisão da Justiça Eleitoral de suspender as redes sociais de Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, durante entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247. A medida foi tomada no último sábado (24) pelo juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, que viu indícios de abuso econômico em cortes de vídeos promovidos por Marçal, com recompensas financeiras para seguidores, gerando um desequilíbrio no cenário eleitoral. A ação foi movida pelo PSB, partido da candidata Tábata Amaral, que acusa Marçal de usar indevidamente os meios de comunicação e abusar de seu poder econômico.

Miola rebateu as alegações da defesa de Marçal, que caracterizou a decisão como censura, afirmando que a suspensão das contas não tem o objetivo de impedir a liberdade de expressão, mas sim de combater crimes digitais. “Suspender as redes sociais do bandido do Pablo Marçal não é impedi-lo de falar. Ele pode falar, só que não pode continuar cometendo crimes", declarou Miola. Segundo ele, as redes sociais do candidato atuavam como "armas de crime", comparando a medida judicial à retirada de armas das mãos de criminosos.

Na visão de Miola, a decisão do juiz Zorz reflete a necessidade de responsabilizar aqueles que utilizam as redes sociais para manipular as eleições, disseminar desinformação e violar a soberania do Estado. “Nós estamos falando aqui de tirar da mão desse personagem a ‘arma de crime’. Seria a mesma coisa de impedir um bandido de ter a posse de uma arma", disse o articulista, enfatizando que a medida não configura censura, mas um combate legítimo às fake news e ao abuso de poder.

Miola também falou sobre a possibilidade o X, de Elon Musk, ser banido do Brasil. Segundo o articulista, o impedimento das atividades do X no país é um exemplo da exigência mínima de responsabilidade civil por parte dos empresários que controlam essas plataformas. "Não estamos tratando de obstrução do direito de funcionamento do X, são questões que não têm absolutamente nada a ver com censura", completou. Assista: 

Fonte: Brasil 247

"Pablo Marçal é produto do descrédito na política fomentado pela imprensa brasileira", afirma Marcos Coimbra

 

Cientista político critica o papel da grande mídia na ascensão do ex-coach

(Foto: Reprodução )

O cientista político e fundador do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, afirmou em entrevista ao Giro das Onze, da TV 247, que a ascensão do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) como candidato do bolsonarismo à Prefeitura de São Paulo é uma consequência do processo de descrédito da política fomentado pela grande imprensa brasileira. Segundo Coimbra, o discurso de desconfiança em relação às instituições do Estado, promovido ao longo dos últimos anos, abriu espaço para o surgimento de figuras como Marçal.“Quem começou a transformar a política em algo tão inconfiável foi, basicamente, essa imprensa na grande guerra que moveram contra a esquerda no Brasil e que continua a mover”, afirmou Coimbra. O cientista político destacou o papel de veículos como a Folha de S.Paulo e o Estadão nesse processo, principalmente durante as eleições em São Paulo. Para ele, a guerra contra Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT), travada por esses meios de comunicação, ajudou a moldar o cenário em que figuras como Marçal ganharam relevância.

De acordo com Coimbra, Marçal não é um fenômeno isolado ou espontâneo, mas o resultado de como a política foi apresentada à sociedade nos últimos 15 a 20 anos. “Pablo Marçal é um produto do modo como ele foi apresentado à política e como a política foi apresentada à sociedade. Assim como foi forjado um palhaço como Sérgio Moro à frente da Lava Jato, o golpe contra Dilma... Foi isso que criou o Marçal", explicou Coimbra, referindo-se à atuação da mídia em episódios como a operação Lava Jato e o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

Coimbra também criticou a forma como a mídia plantou a ideia de que "nada presta" na política brasileira, levando eleitores a optarem por candidatos que, em outras circunstâncias, não teriam aceitação popular. "As pessoas não começaram a dizer que votariam nele porque são idiotas, mas sim porque passaram a acreditar que, se nada presta, qualquer coisa é válida", completou o cientista político, ao falar sobre Marçal. Assista: 

Fonte: Brasil 247

Gleisi posta o Bluesky como a sua rede social 'número 1' após determinações judiciais contra o X, de Elon Musk

 

A presidente do Partido dos Trabalhadores também citou outros canais da comunicação dela com seus apoiadores

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fez uma postagem nesta quinta-feira (29) apontando a Bluesky como a principal ferramenta de comunicação entre redes sociais. A parlamentar emitiu seu posicionamento após o Supremo Tribunal Federal determinar que a rede social X indicasse um representante legal no Brasil. A empresa, no entanto, continuou a desafiar a Corte.

Investigadores da Polícia Federal e do STF aprofundaram, nos últimos anos, as apurações de esquemas de propagação de fake news e suas articulações com ilegalidades, como a tentativa de golpe. 

Agentes da PF descobriram, por exemplo, que uma espécie de 'núcleo das fake newsera um dos seis subgrupos formado por aliados de Jair Bolsonaro que pretendia aplicar uma ruptura institucional, e impedir a posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. 

Fonte: Brasil 247

Com o X banido, Lula posta Bluesky como sua primeira rede social

 

Iniciativa do presidente Lula visa criar canais alternativos de comunicação com seus seguidores

Bluesky e Lula (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert/PR)

(Reuters) - Em preparação para o que podem ser as últimas horas de funcionamento da rede social X -- antigo Twitter -- no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma postagem nesta quinta-feira dos links e nomes de suas contas em outras plataformas sociais.

A postagem foi feita em um momento em que a rede social pode ser derrubada no Brasil por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que deu 24 horas à empresa para nomear um representante no Brasil. Até agora sem uma resposta concreta do dono da empresa, o empresário Elon Musk, o X pode sair no ar nas próximas horas.

Musk decidiu fechar o escritório de representação da rede social no Brasil há cerca de duas semanas, quando também Moraes acionou a empresa para tirar no ar contas de investigados por participação nos atos antidemocráticos de janeiro.

Pela lei brasileira, todas as redes que atuam no Brasil precisam ter um representante legal no país.

Nesta quinta-feira, em uma postagem em que chamou o ministro do STF de "ditador" em resposta à decisão do ministro, Musk atacou também o presidente, a quem de "cachorrinho" de Moraes. A Presidência não respondeu à ofensa.

Lula tem 9,2 milhões de seguidores no Twitter, sua segunda rede social com maior alcance. A primeira é o Instagram, onde tem 13,1 milhões de seguidores.

Na postagem, foram destacadas ainda o Facebook, um canal no Whatsapp, TikTok e duas redes criadas para competir com o X: Threads, da Meta - dona do Facebook e Instagram - e a BlueSky, montada pelo mesmo criador do X depois da rede ter sido vendida para Musk.

Nenhuma das duas, no entanto, tem ainda o alcance do X. Lula, por exemplo, tem 2,4 milhões de seguidores na Threads e 41,3 mil na Bluesky.

As redes sociais de Lula são tocadas por uma equipe de comunicação. Ele mesmo já declarou que não acompanha e não tem o costume nem mesmo de usar celular.

Fonte: Brasil 247

Decisão do STF sobre suspensão do X no Brasil deve ser anunciada em algumas horas

 

O ministro Alexandre de Moraes deverá enviar uma notificação para a Anatel, que dá ordem às operadoras de internet para retirar o acesso dos usuários

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O Supremo Tribunal Federal vai demorar algumas horas para anunciar a determinação de suspender a rede social X no país por não ter cumprido o prazo para indicar um representante legal no Brasil, com o objetivo de facilitar a comunicação entre autoridades do Judiciário e a plataforma, para evitar a propagação de fake news e discursos de ódio.

Na etapa seguinte da investigação, Moraes deverá enviar uma notificação para a Agência Nacional de Telecomunicações. A Anatel é que dá ordem às operadoras de internet para retirar o acesso dos usuários ao X. A retirada do ar não ocorre necessariamente de maneira imediata por questões técnicas.

Nesta quarta (28), o ministro do STF Alexandre de Moraes deu o prazo de até às 20h07 desta quinta (29) para que a rede social emitisse um posicionamento sobre a decisão do magistrado. A determinação não foi atendida pelo X. Agora, o juiz da Corte vai decidir como e quando vai tomar a decisão de suspender a plataforma no Brasil.

Na mesma determinação, Moraes ordenou que o X pagasse multas que somam R$ 18 milhões. Foram aplicadas diante da desobediência da rede em tirar do ar perfis que, de acordo com investigadores, não atendiam a lei ao divulgar informações falsas e ataques contra as instituições democráticas.

Fonte: Brasil 247

Termina prazo para Musk indicar representante do X no Brasil

 

Prazo dado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes terminou às 20h07


O prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o bilionário Elon Musk indicar novo um representante legal da rede social X (antigo Twitter) no Brasil terminou às 20h07. Musk é dono da rede social. 

Com o fim do prazo, será certificado no processo o descumprimento da decisão. A próxima medida a ser tomada será a suspensão da rede social no país. Ainda não há prazo para decisão.

Ontem (28), o ministro intimou Musk a realizar a indicação no prazo de 24 horas. A intimação foi feita no perfil do STF na rede social. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça.

O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações de ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

Mais cedo, Musk usou sua conta no X para debochar da decisão de Moraes que o intimou pela plataforma e publicou uma imagem gerada por inteligência artificial para comparar o ministro com vilões das séries Harry Potter e Star Wars.

Outro lado

Em nota, o X declarou que não vai cumprir as "decisões ilegais" do ministro. De acordo com a plataforma, as decisões têm objetivo de "censurar seus opositores políticos [de Alexandre de Moraes]".

"Quando tentamos nos defender no tribunal, o ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo", disse o X.

A rede social também afirmou que vai divulgar decisões sigilosas do ministro contra a empresa. A plataforma disse que "não cumpre ordens ilegais em segredo".

"Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso", completou a empresa.

* Matéria ampliada às 20h30.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

PCPR prende 54 em operação contra organização criminosa de tráfico e lavagem de dinheiro

 Grupo movimentou mais de R$ 17 milhões nos últimos dois anos. Mandados foram cumpridos simultaneamente em Apucarana, Ortigueira, Rio Bom, Califórnia, Marilândia do Sul, no Paraná, e em Jaguará do Sul, em Santa Catarina.

PCPR prende 53 pessoas durante megaoperação contra organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

PCPR prende 53 pessoas durante megaoperação contra organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro (Foto: Polícia Civil do Paraná)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 54 pessoas durante megaoperação deflagrada nesta quinta-feira (29), no Paraná e em Santa Catarina. A missão era desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro responsável por movimentar mais de R$ 17 milhões nos últimos dois anos.

Os mandados foram cumpridos simultaneamente em Apucarana, Ortigueira, Rio Bom, Califórnia, Marilândia do Sul, no Paraná, e em Jaguará do Sul, em Santa Catarina. A ação contou com a participação de mais de 245 policiais civis, além de suporte aéreo de helicóptero e cães policiais da PCPR.

Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e financiamento para o tráfico de drogas. O grupo também é suspeito de envolvimento em dezenas de homicídios realizados nos últimos anos. A ação tinha como objetivo prender as principais lideranças do grupo, como também membros do núcleo financeiro, operacional e pequenos fornecedores.

A investigação apontou que os criminosos movimentaram mais de R$ 17 milhões com a venda de drogas através de transações por meio de pix e máquinas de cartão de crédito. Estima-se que o valor seja duas vezes maior, tendo em vista os valores em espécie, os quais não é possível contabilizar.

A operação também buscou a descapitalização da organização criminosa. Foram decretadas 40 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias.

O delegado André Garcia afirma que o grupo realizou diversas transferências bancárias em nome de terceiros para impedir o rastreio dos valores. “Este núcleo financeiro realizou mais de 52 mil transações bancárias em pouco mais de dois anos, por meio de dezenas de contas, onde empregavam diversas tipologias de lavagem de dinheiro visando impedir o rastreio dos valores e a identificação das lideranças que se utilizavam das contas das esposas e companheiras para se afastarem dos valores movimentados”, explica.

Através da investigação, foi identificado que o grupo atuava de forma organizada e possuía diversos pontos de venda de drogas.

“Durante um ano de investigação, foi comprovado que a organização criminosa estruturou uma empresa criminosa com uma complexa organização dividida em núcleos. Eles atuavam de forma organizada e possuíam centenas de pontos de vendas de drogas que eram instalados em imóveis que, ora eram invadidos e seu proprietários eram expropriados, ora alugavam imóveis, realizavam a adequação para funcionar como pontos de venda de drogas”, conta o delegado Marcus Felipe da Rocha.

"Esses locais contavam com sistema de videomonitoramento que servia tanto para a fiscalização da comercialização das drogas como para monitorar a ação das forças de segurança", complementa.

O sistema de videomonitoramento também era estendido às vias públicas, onde eles possuíam dezenas de câmeras nas ruas e assim acompanhavam a aproximação da polícia a distâncias que chegavam a mais de cinco quilômetros dos pontos de venda de drogas.


Fonte: AEN

Sabatina de Galípolo, indicado por Lula para presidir BC, está prevista para ocorrer no Senado em 9 de setembro

 Após ser ouvido pela Comissão de Assuntos Econômicos, ele terá que ser aprovado pelo plenário da Casa


A sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o Banco Central (BC), está agendada para o dia 9 de setembro. Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do BC, foi nomeado na quarta-feira (28) para substituir Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em dezembro.


Após a sabatina, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Galípolo terá que ser aprovado pelo plenário do Senado em uma votação secreta. A avaliação dos novos diretores do BC, no entanto, está prevista para ocorrer somente após as eleições municipais, informa Julia Duailibi, no g1.


O anúncio da indicação foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto. Galípolo, economista próximo de Lula, atuou na campanha do petista, na equipe de transição e no Ministério da Fazenda antes de ingressar no BC. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC-SP, ele já substituiu Campos Neto durante as férias em julho.


A indicação de Galípolo era esperada pelo mercado financeiro. Ele voltou a Brasília antecipadamente para colaborar na definição de uma data para a sabatina. Durante seu tempo como diretor, Galípolo se esforçou para demonstrar independência em relação às visões políticas de Lula. Em junho, votou a favor da manutenção da taxa de juros em 10,50%, e recentemente afirmou que o BC deve garantir que o crescimento da demanda não desestabilize a oferta e não cause inflação.


Galípolo também comentou sobre a diferença entre o cenário econômico brasileiro e o dos Estados Unidos, destacando a importância de manter as expectativas de inflação alinhadas com as metas estabelecidas, apesar das projeções de juros mais elevados no futuro.


Fonte: Brasil 247

Prazo dado ao X por Moraes está perto do fim e não há indícios de que Musk nomeie novo representante legal no país

 Atualmente, há uma percepção de que o X pode estar com seus dias contados no Brasil, caso a ordem não seja atendida


O prazo de 24h dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o empresário Elon Musk nomeie um novo representante legal do X (anteriormente conhecido como Twitter) no Brasil está prestes a expirar, mas, até agora, Musk não deu sinais de que pretende cumprir a ordem judicial.


Segundo informações de Roseann Kennedy, na Coluna do Estadão, não há qualquer perspectiva de que um novo representante seja indicado para o Brasil, nem de que Musk siga as determinações de Moraes.


Um dos motivos alegados por especialistas ouvidos para essa inércia seria o receio de que o novo dirigente possa ser preso e ter seus bens bloqueados ao assumir o controle do X no país. Esse cenário de risco está tornando ainda mais difícil encontrar alguém disposto a ocupar a posição.


A preocupação é justificada com as decisões anteriores de Moraes. Em junho, os advogados André Zonaro e Sérgio Rosenthal compareceram à sede da Polícia Federal, em Brasília, e alegaram que a X Brasil não tem controle sobre o conteúdo da plataforma.


Em agosto, Moraes ameaçou prender Rachel de Oliveira Villa Nova, então representante legal da empresa no Brasil, caso as ordens do STF não fossem obedecidas, impondo multa diária de R$ 20 mil por descumprimento.


No despacho, Moraes acusou Rachel de agir de má-fé para evitar intimações judiciais e desrespeitar decisões anteriores. Diante disso, Elon Musk optou pelo fechamento dos escritórios do X no Brasil. Com o fim da representação legal no país, Rachel deixaria de ser responsabilizada e não poderia ser presa caso a plataforma continuasse descumprindo as ordens judiciais, segundo especialistas.


Apesar dessa estratégia, Moraes já determinou o bloqueio de contas bancárias, veículos e aeronaves vinculados ao X, a outras empresas de Musk e à ex-representante legal no Brasil.


Na decisão mais recente, emitida esta semana, o ministro deu um prazo de 24 horas para que Musk informe quem será o novo representante da plataforma no país.


Atualmente, há uma percepção de que o X pode estar com seus dias contados no Brasil, caso a ordem não seja atendida.


Fonte: Agenda do Poder

Musk surta com decisão de Moraes, chama-o de “tirano” e ataca Lula: “Cachorro de colo”


Elon Musk segue com ataques contra Alexandre de Moraes. Foto: reprodução

 O bilionário Elon Musk voltou a causar polêmica ao utilizar o X, antigo Twitter, para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após uma decisão judicial que bloqueou as contas financeiras da Starlink no Brasil.

Musk, que também é dono da rede social, chamou Moraes de “tirano” e afirmou que “Lula é seu cachorrinho de colo”. As declarações dele foram postadas em resposta à notícia de que todos os gestores da Starlink no Brasil foram notificados e intimados para regularizar os valores devidos à Justiça brasileira.

No mesmo dia, Moraes emitiu um mandado de intimação digital contra Musk, exigindo que a empresa identificasse um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. A decisão incluiu o bloqueio das contas da Starlink Holding no país, uma empresa também controlada por Musk, devido à ausência de um representante legal do X, o que gerou um impasse jurídico.

Moraes argumentou que havia um “grupo econômico de fato” liderado por Musk, e que a medida era necessária para garantir o pagamento de multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social. Essas multas foram resultados de decisões que ordenaram a retirada de conteúdos que violavam o Estado Democrático de Direito e a legislação brasileira, publicadas na plataforma.

O bilionário, em sua série de postagens, também classificou Moraes como um “criminoso da pior espécie, disfarçado de juiz”. As declarações inflamaram ainda mais a situação, especialmente após o empresário sul-africano ter fechado o escritório da rede X no Brasil.

A decisão de encerrar as operações no país foi tomada após diversos embates com Moraes, nos quais Musk se posicionou contra as multas impostas pelo STF e a exigência de remoção de conteúdos da plataforma.

Com o fechamento do escritório, o STF passou a demandar que Musk estabelecesse um representante legal no Brasil para responder oficialmente pelos atos da rede social. A ausência desse representante foi o que motivou as ações mais recentes de Moraes, incluindo o bloqueio das contas da Starlink.

Fonte: DCM

Justiça manda Record dar direito de resposta a Boulos após ataque de Marçal


Deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Renato Pizzutto/Band

A Justiça Eleitoral determinou na quinta-feira (29) que a Record TV conceda um direito de resposta ao deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), no programa “Balanço Geral”.

A decisão ocorre após o empresário Pablo Marçal (PRTB) afirmar ao apresentador Reinaldo Gottino, na última sexta-feira (23), que Boulos é usuário de cocaína. “O candidato afirmou, por meio do gesto de levar a mão ao nariz e aspirar, que este é a único fato que define seu adversário político”, diz a ação.

A sentença, à qual o F5 teve acesso, foi proferida pela juíza eleitoral Claudia Barrichello. Na ação, Marçal alegou que estava tapando as narinas devido a um odor no estúdio da emissora.

No entanto, a juíza discordou dessa versão, considerando o gesto uma clara ofensa pessoal a Boulos, ainda que de forma indireta.


Segundo a magistrada, “certamente o gesto não tem nenhuma referência a odor desagradável e qualquer pessoa que assiste o vídeo imediatamente o relaciona ao uso de substância entorpecente (cocaína) pelo candidato Guilherme Boulos. A tese de defesa é criativa, mas não convence”.

A Justiça Eleitoral deu um prazo de 48 horas para que a Record exiba o direito de resposta de Boulos.

Uma reportagem da Folha de S.Paulo revelou que Marçal usou um processo contra um homônimo para elaborar um suposto dossiê contra o deputado.

O processo, na verdade, refere-se a Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que concorre a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade e apoia a candidatura de Ricardo Nunes (MDB). O nome do candidato do PSOL é Guilherme Castro Boulos.

Fonte: DCM