terça-feira, 27 de agosto de 2024
Em documento, Exército aponta autores da Carta dos Oficiais que pedia golpe
Campanha eleitoral: Bolsonaro visitará nove cidades do Paraná nesta semana. Veja o roteiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre um roteiro extenso de campanha eleitoral a partir desta quarta (26). Importante cabo eleitoral no Paraná, ele passará por nove cidades paranaenses onde participa de eventos políticos de candidatos do PL e de aliados. Provavelmente, esta será a única visita visita de Bolsonaro ao Paraná neste primeiro turno. Em Curitiba, a tendência é que ela venha no segundo turno somente.
Acompanhado do governador Ratinho Junior, ele deve desembarcar às 14h30 em Foz de Iguaçu nesta quarta (28). Lá participará de uma carreata e de um grande ato de lançamento da candidatura a prefeito do general Silva e Luna (PL), que foi diretor-geral da Itaipu e presidente da Petrobras durante seu governo.
Na quinta, agenda começa em Marechal Cândido Rondon
Na quinta (29), Bolsonaro começa a agenda em Marechal Cândido Rondon, onde Arion Nasihgil é o candidato do PL. Depois, a comitiva almoça em Assis Chateubriand em evento do deputado estadual e candidato a prefeito Marcel Micheletto (PL). No mesmo dia, passa para apoiar Marcelo Nelli (PL) em em Umuarama e Rodrigo Salvadori (PP), em Campo Mourão, que tem como candidato a vice Naiany Hruschka (PL).
Na sexta-feira (30), Bolsonaro segue para Cianorte com o candidato a prefeito Rodrigo Guimarães (PL). O almoço será com o candidato a prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), que tem como vice Sandra Jacovós (PL). Durante a tarde, o ex-presidente passará em carreata por Arapongas. Lá, Jair Milani (PL) disputa a Prefeitura.
Conforme previsão da agenda, na sexta ela pernoita na cidade de Londrina. No sábado (31), Bolsonaro é a grande atração de um grande comício de apoio à candidatura de Tiago Amaral (PSD) e do vice Junior Santos Rosa (PL) na frente do Teatro Ouro Verde.
Ele estará acompanhado em todos as visitas dos deputados federais Fernando Giacobo e Filipe Barros, que ajudaram a fazer a agenda de Bolsonaro no Paraná.
Confira o roteiro de Bolsonaro no Paraná
- 28/08 – Foz do Iguaçu
- 29/08 – Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, Umuarama e Campo Mourão
- 30/08 – Cianorte, Maringá e Arapongas
- 31/09 – Comício em Londrina, no calçadão em frente ao Cine Teatro Ouro Verde
Marçal divulga propaganda eleitoral em que pede orações e música de fundo xinga Deus e pede morte de mãe (Veja vídeo)
Cantada em inglês, a música é intitulada “Ur Final Massage” [Sua mensagem final], do artista Slick Killa, representado por uma figura macabra e com chifres
O coach e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, usou uma música que exalta o diabo em sua propaganda eleitoral. A obra tem frases como “fique cara a cara com o demônio”, “f0d4-se seu Deus” e “pendure sua mãe na p*rra da cruz”. A notícia foi divulgada pelo colunista Paulo Capelli, do Metrópoles.
Cantada em inglês, a música é intitulada “Ur Final Massage” [Sua mensagem final], do artista Slick Killa, representado por uma figura macabra e com chifres. A canção tem batida de hip-hop e foi compartilhada nas redes de Marçal na última sexta-feira (24). Ela toca ao fundo enquanto o empresário aparece, em meio a apoiadores, pedindo que cristãos rezem por ele.
Na propaganda, Marçal fala sobre ataques que vem sofrendo e pede que internautas sigam sua conta reserva no X, o antigo Twitter. “Eu vou pedir oração, vou pedir reza de todos vocês que são cristãos, vocês que acreditam em Deus de alguma forma, por favor, orem que o negócio vai ficar feio aqui em São Paulo.”
“Ur Final Message” foi lançada em 2020 e teve continuações em 2023 e 2024. No clipe oficial, um soldado alemão da 1ª Guerra Mundial, com o rosto transfigurado em esqueleto, corre em um campo de batalha em meio à artilharia e executa inimigos.
Na letra da música, um trecho de início diz: “De joelhos, implorando por sua vida, aponto meu .44 / Para o topo da sua cabeça, agora você se foi / Faca, corte você direto até a p*rra do osso”. “Não há vida na minha frente, a escuridão é tudo que vejo / F*da-se seu Deus, pendure sua mãe na p*rra da cruz”.
Mais adiante, a canção continua: “A escuridão tomando conta de todas as almas, o olhar de terror no rosto / Não fiz nada além de dispor os mortos para formar uma oração mortal / O fogo queimando, nunca se sabe, a questão existencial / Você está procurando nas profundezas do inferno”.
No Youtube, antes de a música tocar, há um aviso de que a obra pode causar desconforto em algumas pessoas.
Procurado, Pablo Marçal negou que tenha sido o responsável pela escolha da música. “Kkkkkk. Isso é música do Instagram. Quem colocou não deve conhecer inglês”, respondeu por WhatsApp.
Segundo os principais institutos de pesquisa, Marçal está em empate técnico com Guilherme Boulos (PSol) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na corrida pela Prefeitura de São Paulo.
Ronnie Lessa diz que matou Marielle por ganância e que poderia ganhar R$ 25 milhões
‘Eu estava numa fase muito tranquila da minha vida’, disse o ex-PM
O ex-PM Ronnie Lessa afirmou nesta terça-feira (27) em audiência no STF (Supremo Tribunal Federal) que aceitou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) por ganância e classificou o crime como uma asneira.
Lessa, que firmou delação premiada, voltou a dizer que foi contratado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão para executar o crime. Ele repetiu ter recebido como promessa de recompensa a exploração de terrenos na zona oeste do Rio de Janeiro, atividade que poderia lhe render, segundo afirma, R$ 25 milhões.
“Aquilo ali [possibilidade de ficar rico] me deixou impactado, me deixei levar ali. Foi ganância, me deixei levar. Eu nem precisava, realmente. Eu estava numa fase muito tranquila da minha vida. Minha vida já pronta, e eu caí nessa asneira. Foi ganância mesmo. Uma ilusão danada que eu caí”, afirmou Lessa na audiência virtual.
Ele afirmou que as pesquisas sobre políticos do PSOL começaram a ser feitas em 2012. Os pedidos chegavam a ele por meio do PM Edmilson de Oliveira, conhecido como Macalé. A proposta para a execução do homicídio ocorreu, segundo ele, no fim de 2016, quando continuaram a pesquisar nomes ligados ao partido.
“A Marielle teve a infelicidade de aparecer negativamente para ele. Parecia que eles queriam dar uma pancada no PSOL”, disse Lessa.
Ele também reafirmou que os Brazão lhe garantiram o envolvimento do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no planejamento do crime. Lessa disse que as polícias do estado “estão contaminadas há décadas”.
“Talvez, se tivesse uma intervenção, uma coisa séria, se aparecesse um cara para denunciar provando que deu dinheiro a delegados, ia ter que abrir concurso. Seriam meia dúzia de gatos pingados que iriam sobrar. Essa é a realidade da Polícia Civil e na Polícia Militar. As polícias estão contaminadas há décadas”, afirmou.
Lessa depôs sem a presença virtual dos réus na sessão. Ele pediu a retirada dos acusados alegando se sentir desconfortável com a presença deles.
“Nós tínhamos um pacto de silêncio e ele foi quebrado. […] Não estamos lidando com pessoas comuns. São pessoas de alta periculosidade, assim como eu fui. Não me coloco como sendo mais perigoso que eles. No andar do depoimento vamos perceber que essas pessoas são mais perigosas do que se possa imaginar”, acrescentou Lessa.
O desembargador Airton Vieira, que conduz a audiência por delegação do ministro Alexandre de Moraes, acatou o pedido do delator. O ex-PM presta depoimento numa sala do presídio de Tremembé, em São Paulo, para onde foi transferido após firmar acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
As defesas dos réus alegaram ser pouco crível que Lessa, apontado como um assassino de aluguel, pudesse temer a presença dos réus.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo
Como o STF pode esvaziar ato bolsonarista contra Moraes
Ato esvaziado de bolsonaristas na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Interlocutores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atuam como mediadores entre ele e o Supremo Tribunal Federal (STF), estão tentando convencer os ministros da Corte de que há uma “solução” para esvaziar o ato do dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
A manifestação foi convocada pelo pastor Silas Malafaia para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, “aliados de Bolsonaro passaram a defender, junto a membros do STF, que convençam Moraes a fazer um gesto ao ex-presidente, como o arquivamento de uma das ações que miram Bolsonaro”.
A interpretação dos interlocutores é que casos considerados menos graves, como as investigações sobre a suposta falsificação do certificado de vacina e as joias sauditas, poderiam ser arquivados. Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em ambos os casos, mas ainda não houve posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PRG), responsável por apresentar a denúncia.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Em troca, os interlocutores do ex-presidente argumentam que o arquivamento de um desses processos desmobilizaria a manifestação contra Moraes e a ação central que corre no STF, que investiga a tentativa de golpe de Estado, continue em andamento.
Para eles, esse inquérito, que tem chance de culminar em uma ordem de prisão de Bolsonaro após o trânsito em julgado, é “intocável e inegociável”.
Fonte: DCM
Lula usa realidade virtual e lança programa cultural inovador para periferias
Vans do MovCEU levam cultura a áreas periféricas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, participaram nesta terça-feira (27) de um evento no Palácio do Planalto que marcou o lançamento do programa MovCEU, destinado a levar cultura para áreas periféricas e municípios com menos de 20 mil habitantes. Durante a cerimônia, Lula e Janja utilizaram óculos de realidade virtual para experimentar uma das inovações do projeto, que inclui estúdios audiovisuais e bibliotecas itinerantes. O MovCEU, parte do programa Territórios da Cultura, entregará 36 vans adaptadas para promover atividades culturais em áreas carentes.
As vans do MovCEU são equipadas com estúdios para produção de vídeos e podcasts, cinema ao ar livre, palco móvel e uma série de recursos tecnológicos, como óculos de realidade virtual, computadores e sistemas de som. "Com isso, vamos levar acesso à cultura aos quatro cantos do nosso país", afirmou Lula, destacando que os veículos chegarão às comunidades mais vulneráveis, onde teatros e cinemas são inexistentes. Ele ressaltou a importância de proporcionar oportunidades culturais àqueles que não têm acesso a esses bens, muitas vezes limitados à programação televisiva.
Margareth Menezes, ministra da Cultura, também esteve presente e destacou o início do 1º Encontro de Gestores do MovCEU, destinado a capacitar os responsáveis pela execução do projeto nos municípios. Segundo a ministra, o MovCEU "fortalece a cultura em áreas periféricas", permitindo que comunidades mais distantes possam usufruir de cinema, bibliotecas e outras formas de expressão artística.
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