quinta-feira, 22 de agosto de 2024

“Ver Marçal com chance de se eleger é uma catástrofe”, diz Helena Chagas

 

Nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira, mostrou que o influenciador alcançou 21% das intenções de voto para a prefeitura de São Paulo

Jornalista Helena Chagas e influenciador Pablo Marçal (Foto: Editora 247 / Reprodução (Youtube))

Uma nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22), mostrou que o influenciador Pablo Marçal (PRTB) subiu sete pontos percentuais em duas semanas, alcançando 21% das intenções de voto para a prefeitura da capital paulista. Ele agora está tecnicamente empatado na liderança com Guilherme Boulos (Psol), que tem 23%, e Ricardo Nunes (MDB), que aparece com 19%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Em publicação na rede social X, a jornalista Helena Chagas afirmou que o resultado pode ser, “de certa forma”, positivo para a esquerda, pois revela que o eleitorado de direita está dividido entre dois candidatos. No entanto, ela alertou que a possibilidade de Pablo Marçal chegar ao segundo turno e vencer seria uma "catástrofe" e um "escândalo".

“O avanço do candidato da baixaria Pablo Marçal (de 14% para 21%) pelo Datafolha que acaba de sair do forno em SP enfraquece Nunes (cai de 23%para 19%) e deixa Guilherme Boulos na dianteira (foi de 22% para 23%) — o que, de certa forma, é positivo para a esquerda porque dividiu a direita. Mostra que funcionou a estratégia dele de polarizar com Boulos”, escreveu. “Mas ver esse candidato, ainda por cima de um partido que tem ligações com o PCC, com chances de ir ao segundo turno e se eleger é um escândalo, um perigo, uma catástrofe. Triste, muito triste, concluir que, mesmo depois de tudo o que passamos, esse pessoal não aprendeu nada”.

A mais recente pesquisa AtlasIntel, divulgada na quarta-feira (21), revelou ainda que a preferência dos eleitores bolsonaristas pelo candidato do PRTB aumentou desde junho, quando ele era a escolha de 26,9% das pessoas que votaram em Bolsonaro em 2022. Em agosto, esse número subiu para 41,8%.

Fonte: Brasil 247

Tiago Barbosa comenta o Datafolha sobre as eleições em SP: 'o Brasil quer ver se aprenderam com o desastre fascista'

 

De acordo com o jornalista, o candidato Pablo Marçal, condenado judicialmente, pode crescer nas pesquisas de intenções de voto na capital paulista

Tiago Barbosa, Ricardo Nunes, Pablo Marçal, Tabata Amaral, Datena e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução)

O jornalista Tiago Barbosa alertou nesta quinta-feira (22) para o apoio que a mídia tradicional pode dar à candidatura do influenciador Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

"Datafolha projeta Boulos e Marçal no segundo turno em São Paulo e a mídia corporativa já ensaia uma nova 'escolha difícil' entre um professor e um condenado. - Boulos: 23% - Marçal: 21% - Nunes: 19%. O Brasil quer ver se aprenderam com o desastre fascista chamado bolsonaro", escreveu o jornalista.

Nos últimos dias, vários adversários do influenciador e eleitores do campo progressista destacaram que Marçal foi condenado em 2005 por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária.

O ex-coach ficou preso temporariamente por dois dias em 2005. Na época, a Polícia Federal informou que ele fazia parte de um grupo de pessoas responsável pelo disparo de e-mails com assuntos chamativos como a promessa de adesão a programas sociais do governo e conteúdos pornográficos. O objetivo era atrair vítimas e roubar senhas bancárias.


Fonte: Brasil 247

"Santa palavra", diz Maduro após Supremo da Venezuela validar sua vitória

 

Presidente venezuelano citou o exemplo da crise política no Brasil em 8 de janeiro

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro 03/08/2024 (Foto: REUTERS/Maxwell Briceno)

Após o Supremo Tribunal da Venezuela confirmar nesta quinta-feira (22) os resultados da comissão eleitoral e reconhecer Nicolás Maduro como presidente eleito para o período de 2025 a 2031, o líder venezuelano pediu que a decisão da Corte seja respeitada tanto pela oposição quanto pela comunidade internacional. Em discurso transmitido em seu canal no YouTube, Maduro destacou a importância de se acatar as decisões judiciais, citando a crise política no Brasil em 8 de janeiro de 2023 como exemplo de como o Judiciário deve ser respeitado no combate à extrema-direita.

"Quando Bolsonaro, que nos ameaçava todos os dias, houve eleição em outubro de 2022, e ele disse desde antes que não reconheceria os resultados. Ganhou Lula, e Bolsonaro disse que foi fraude, não reconhecendo. Pediu novas eleições, mas foram ao TSE, que decidiu e certificou o resultado das eleições, e o presidente é Lula. Santa palavra. Em 8 de janeiro, Bolsonaro, de Miami, dirigiu um golpe de Estado, atacando os três poderes. Um grupo de criminosos. E o que fez a Venezuela? Santa palavra ao tribunal eleitoral", disse Maduro. 

Assim como no Brasil, ele pediu respeito ao processo judicial venezuelano: "O TSJ, depois de um trabalho técnico e jurídico, proferiu uma sentença histórica e contundente. Santa palavra". 

Fonte: Brasil 247

PF destrói 233 balsas e prendem 16 pessoas envolvidas em esquema ilegal de garimpo na Amazônia

 

Policiais fizeram uma operação no rio Madeira

Rio Madeira (Foto: Divulgação)

Garimpeiros da cidade de Humaitá (AM) deram início a uma onda de tumultos e lançaram rojões contra policiais federais. Segundo a corporação, 16 pessoas foram presas por envolvimento nos conflitos com as autoridades. 

Cerca de 223 balsas ilegais de garimpeiros foram destruídas no rio Madeira, que passa pelo município palco dos conflitos, e seus afluentes Aripuanã e Manicoré. A PF disse que a operação não tem prazo para acabar. 

Em entrevista à Rede Amazônica, o delegado Torquato Mozer afirmou que é necessário identificar "quem são as pessoas que coordenaram essas atividades de vandalismo, de selvageria, que aconteceu aqui na cidade. 

Fonte: Brasil 247

BC chegou muito perto de intervenção cambial, mas concluiu que atuação seria contraproducente, diz Galípolo

 

Ele reafirmou que a autoridade monetária só atua nessa área se detectar disfuncionalidades no mercado

Gabriel Galípolo (Foto: Washington Costa/MF)

(Reuters) - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira que o comando da autarquia cogitou, debateu e chegou muito próximo a fazer uma intervenção no câmbio, mas considerou que uma atuação poderia ter efeito contraproducente.

Em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, Galípolo disse que o BC não quer passar a ideia de que não está analisando eventual necessidade de intervenção, reafirmando que a autoridade monetária só atua nessa área se detectar disfuncionalidades no mercado, não perseguindo um determinado patamar do dólar.

"Nós cogitamos, debatemos e chegamos muito próximo de fazer uma intervenção no câmbio, porque a ideia de disfuncionalidade não diz respeito exclusivamente à métrica de falta de liquidez, mas também a descolamento dos pares e descolamento de fundamentos", disse.

"E por esses parâmetros a gente assistiu movimentos bastante relevantes, mas acho que era momento que, pela idiossincrasia, talvez uma intervenção pudesse ser contraproducente pelo sinal passado para o mercado."

O dólar passou por grande volatilidade nas últimas semanas, em meio a incertezas globais, incluindo um temor de recessão nos Estados Unidos, algo que se dissipou mais recentemente, levando a um processo de acomodação do câmbio.

Galípolo acrescentou que as reservas cambiais do Brasil fazem parte de uma conquista estrutural que dá conforto e coloca o país em posição mais favorável para enfrentar desafios.

INTERPRETAÇÃO

No que foi sua segunda apresentação do dia, na FGV, Galípolo afirmou que suas falas em evento mais cedo na PUC-RJ tinham gerado ruído de interpretação, e afirmou que não está sancionando nem as expectativas para a Selic presentes na Focus nem as precificadas na curva de juros.

"Nas repercussões (da minha fala) está dito exclusivamente que eu não estava sancionando os preços que estão na curva ou nas opções, mas minha frase foi que eu não estou sancionando nem a expectativa da Focus nem o que está na curva ou nas opções", disse.

Em relação aos itens que podem influenciar a política monetária, Galípolo afirmou que um fator que aumenta o "receio" do BC é a atividade econômica, que sistematicamente tem se mostrado resiliente, o que sugere maior cautela.

Ao defender que a autarquia persiga a meta de inflação, de 3%, ele disse que o BC tem instrumento e vai utilizá-lo para perseguir o alvo, antes de reafirmar que uma alta dos juros básicos está na mesa, se necessário.

O diretor afirmou que recebeu "memes" que ironizaram uma espécie de divisão entre ele e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e acrescentou que os membros da autoridade monetária precisam trabalhar para preservar a institucionalidade da autarquia e evitar polarização.

Galípolo disse que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem mostrado "zelo" em preservar essa institucionalidade.

Cotado para substituir Campos Neto no comando da autarquia, ele também voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sempre assegurou liberdade e autonomia plena" aos diretores do BC.

Fonte: Brasil 247

Boulos destaca arco de alianças e comenta o Datafolha: 'a pesquisa mostra que povo de SP quer mudança' (vídeo)

 

O parlamentar também demonstrou apoio à sua vice, Marta Suplicy (PT)

Guilherme Boulos (Foto: Reprodução (X/Guilherme Boulos))

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, destacou nesta quinta-feira (22) o apoio de outros seis partidos à sua candidatura e comentou sobre a pesquisa Datafolha, que mostrou o deputado federal em primeiro lugar. O parlamentar também demonstrou apoio à sua vice, a ex-prefeita da capital paulista Marta Suplicy (PT).

"Mais uma pesquisa importante mostrando que o povo de São Paulo quer mudança! A caminhada é longa, mas seguimos com coragem e esperança para construir uma cidade para todos os paulistanos", afirmou. "Coligação Amor por São Paulo PSol-Rede Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV)-PDT-PCB-PMB".

O deputado também pediu o apoio da população. "Você é o ingrediente que falta pra fazer esse Boulos crescer! Doe e contribua com a nossa campanha para uma São Paulo melhor".


Fonte: Brasil 247

Perfis nas redes sociais detonam Sergio Moro por ataques ao governo Lula

 

O ex-juiz declarado suspeito pelo STF e atual senador comentou sobre fundos de pensão

Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Internautas detonaram o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) após o parlamentar fazer ataques verbais contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"A história se repete não como farsa, mas como roubo. Os pensionistas e aposentados dos fundos de pensão das estatais serão lesados novamente pelo Governo do PT?", questionou o ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal.

Usuários da internet reagiram. "O senhor calado é um grande poeta", escreveu um deles. "F***, marreco", afirmou outra pessoa no X. "Você falando em roubo é piada", publicou um perfil.


Fonte: Brasil 247

Moraes manda apreender celular do ex-assessor e quebrar os sigilos telemático, bancário e fiscal

 

A decisão do magistrado atende a um pedido apresentado pela Polícia Federal

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira a apreensão do telefone celular e as quebras dos sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal de Eduardo Tagliaferro, um ex-assessor do magistrado alvo de uma investigação sobre vazamento de mensagens em que ele e outros auxiliares tratam, de forma não oficial, de pedidos de produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões de Moraes contra bolsonaristas, publicadas pela Folha de São Paulo.

A decisão de Moraes atende a pedido apresentado pela Polícia Federal e que contou com parecer favorável do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Essas medidas foram determinadas após Tagliaferro ter negado, em depoimento à PF de São Paulo mais cedo, ter sido o autor do vazamento das conversas publicadas pelo jornal.

Na decisão, Moraes disse que era preciso promover investigações complementares para apurar o vazamento das informações e que o fato de o ex-assessor não ter voluntariamente permitido o acesso da polícia ao telefone celular dele justificaria as medidas cautelares.

"Assim, no casos dos autos, os requisitos se mostram plenamente atendidos, pois patente a necessidade da medida de busca pessoal para apurar o vazamento de informações e documentos sigilosos, com o intuito de atribuir e/ou insinuar a prática de atos ilícitos por membros desta Suprema Corte", disse o magistrado, no despacho.

Mais cedo, o advogado Eduardo Kuntz, que representa Tagliaferro, também havia dito que ele confirmou em depoimento à PF nesta quinta o teor das mensagens noticiadas pelo jornal.

Tagliaferro chefiou um órgão do TSE de combate à desinformação na época em que Moraes presidiu a corte eleitoral. Ele deixou o cargo ano passado após ter sido preso em um episódio de violência doméstica e disparo, segundo se noticiou na ocasião.

Moraes determinou a abertura de inquérito para apurar o eventual vazamento dessas mensagens, segundo uma fonte do STF, acrescentando que a apuração corre sob sigilo.

A fonte do Supremo informou que Moraes decidiu abrir esse inquérito para apurar o vazamento das mensagens que, em tese, teriam por objeto obstruir os trabalhos da Justiça.

Procurada para um pedido de comentário, a assessoria do STF disse que não vai se manifestar por enquanto.

Na semana passada, o próprio magistrado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, outros ministros e o procurador-geral da República defenderam a atuação de Moraes na condução de inquéritos após a revelação das mensagens pela Folha.

Fonte: Brasil 247

Lula convida primeiro-ministro dos Países Baixos para a Aliança Global Contra a Fome

 

Presidente recebeu telefonemas também da Finlândia para tratar das relações bilaterais

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu telefonema de dois chefes de governo, nesta quinta-feira (22), em Brasília, informou o Palácio do Planalto. Uma das ligações foi com o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, eleito em fevereiro deste ano.

Segundo o governo brasileiro, os dois presidentes tiveram uma "conversa aprofundada" sobre as guerras entre Ucrânia e Rússia e de Israel contra a Faixa de Gaza, na Palestina.

Eles também conversaram sobre reforma das instituições de governança global, expressando visões semelhantes quanto à importância de contar com mais representantes da América Latina, da África e da Ásia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Lula convidou a Finlândia para participar da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que será lançada durante a Cúpula do G20, em novembro, no Rio de Janeiro.

Aliança Global

Em outro telefonema, Lula conversou com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, que assumiu o cargo recentemente, em julho. Os Países Baixos são o maior mercado para as exportações brasileiras na Europa e o quarto maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Argentina.

Lula também convidou o país europeu a aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Ainda de acordo com o Palácio do Planalto, Lula e Dick Schoof também conversaram sobre a situação na Venezuela, já que os Países Baixos, assim como o Brasil, participaram da negociação dos Acordos de Barbados, firmados entre governo e oposição do país vizinho no ano passado.

Fonte: Brasil 247

Líder chavista cobra reconhecimento de Celso Amorim da vitória de Maduro

 

Jorge Rodríguez disse que a decisão do Tribunal Supremo de Justiça sobre as eleições venezuelanas tem repercussão internacional

Celso Amorim (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, enviou um recado direto a Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais, afirmando que a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) sobre as eleições venezuelanas tem repercussão internacional. 

"É importante dizer que a sentença do TSJ não é apenas na Venezuela onde está a jurisdição superior da sala eleitoral, mas também no Brasil --ouviu, senhor Celso Amorim?--, no México, nos Estados Unidos da América e no mundo inteiro. Há uma jurisdição superior", disse.

Conforme relatou o g1, a declaração ocorreu após o TSJ ratificar a reeleição do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho. Aliado de Maduro, Rodríguez aproveitou para chamar a atenção do Brasil, que não reconheceu o resultado da eleição venezuelana e cobra a divulgação das atas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Congresso aprova PEC da Anistia para partidos políticos em sessão sem Lira e Pacheco

 

PEC da Anistia perdoa dívidas e reduz cotas raciais em eleições

Brasília (DF) - 22/08/2024 - Sessão solene e semipresencial do Congresso para a promulgação da Emenda Constitucional nº 133 de 2024 que livra os partidos políticos de multas eleitorais, conhecida como a PEC da Anistia (Foto: Lula Marques/ABr)

Nesta quinta-feira, o Congresso Nacional promulgou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede anistia a partidos políticos por multas relacionadas ao descumprimento de repasses mínimos para candidaturas negras. A medida, que também cria um programa de refinanciamento de dívidas partidárias, foi oficializada em uma sessão esvaziada, sem a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, apesar de ambos estarem em Brasília. A PEC, que tramitou rapidamente após o recesso parlamentar, permite que os partidos regularizem seus débitos com a Justiça Eleitoral, utilizando até mesmo recursos do fundo partidário para quitar multas eleitorais.

A PEC teve como principal defensor o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que presidiu a sessão de promulgação. Segundo ele, a proposta não visa o perdão de sanções pelas cotas raciais, mas sim a correção dos recursos em futuras eleições, desde que investidos em candidaturas de pessoas negras. A nova legislação também reduz o percentual destinado a candidaturas negras de 50% para 30% e prevê a anistia para os partidos que não cumpriram essa obrigação nas eleições anteriores, desde que compensem nas próximas quatro disputas eleitorais.

Além do perdão de multas, a emenda introduz um Refis específico para os partidos, permitindo o refinanciamento de dívidas com a retirada de juros e multas, e parcelamento em até 180 meses. O impacto financeiro estimado para essa medida pode chegar a R$ 23 bilhões, segundo a Transparência Partidária. A aprovação acelerada da PEC reflete a pressão das legendas para regularizar suas pendências antes das eleições municipais, enfrentando, contudo, críticas de que a medida enfraquece a representatividade eleitoral. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor Econômico

Datafolha: Paes tem 56%, lidera com folga no Rio e venceria no primeiro turno

 Na sequência, vêm Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) com 9% e 7%


O prefeito Eduardo Paes  (PSD) segue em uma confortável liderança na disputa pela Prefeitura do Rio na eleição deste ano, segundo pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo nesta quinta-feira (22). O levantamento é o primeiro depois que as candidaturas foram registradas na Justiça Eleitoral.


O prefeito teve uma oscilação positiva, dentro da margem de erro, em relação aos 53% da sondagem anterior, feita de 2 a 4 de julho.


Na sequência, vêm Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL) com 9% e 7%, respectivamente.


Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em empate técnico.


A pesquisa foi feita presencialmente entre os dias 20 e 21 de agosto com 1.106 eleitores de 16 anos ou mais, foi encomndada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RJ-07042/2024.


Veja os números:


Eduardo Paes (PSD): 56% (era 53% na pesquisa anterior);


Alexandre Ramagem (PL): 9% (era 7%);


Tarcísio Motta (PSOL): 7% (era 9%);


Rodrigo Amorim (União Brasil): 3% (era 2%);


Marcelo Queiroz: 2% (era 2%);


Cyro Garcia (PSTU): 2% (era 3%);


Juliete Panjota (UP): 1% (era 3%);


Carol Sponza (Novo): 1% (era 0%);


Henrique Simonard (PCO): 0% (era 0%);


Em branco/nulo/nenhum: 13% (era 14%);


Não sabem: 5% (era 5%);


Pesquisa espontânea


O Datafolha também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados. Veja os resultados:


Eduardo Paes (PSD): 31 %


Alexandre Ramagem (PL): 6%


Tarcísio Motta (PSOL): 2%


No atual: 1%


Outras respostas: 4%


Em branco/nulo/nenhum: 8%


Segundo turno


Alexandre Ramagem x Eduardo Paes


Eduardo Paes (PSD): 68%


Alexandre Ramagem (PL): 18%


Em branco/nulo/nenhum: 11%


Não sabe: 3%


Eduardo Paes x Tarcísio Motta


Eduardo Paes (PSD): 62%


Tarcísio Motta (PSOL): 21%


Em branco/nulo/nenhum: 14%


Não sabe: 3%


Rejeição


A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:


Cyro Garcia (PSTU): 24% (era 27% julho)


Alexandre Ramagem (PL): 23% (era 21%)


Tarcísio Motta (PSOL): 22% (era 22%)


Eduardo Paes (PSD): 19% (era 19%)


Rodrigo Amorim (UB): 16% (era 18%)


Carol Sponza (Novo): 16% (era 15%)


Marcelo Queiroz (PP): 15% (era 19%)


Juliete Pantoja (UP): 14% (era 15%)


Henrique Simonard (PCO): 14% (na pesquisa de julho, o

candidato do PCO era outro);


Rejeita todos/não votaria em nenhum: 5% (era 6%)


Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3% (era 3%)


Não sabe: 11% (era 9%)


Grau de conhecimento do candidato


Eduardo Paes (PSD): conhece muito bem, 68%; um pouco,


21%; só de ouvir falar, 9%; e não conhece, 1% ;


Cyro Garcia (PSTU): conhece muito bem, 14%; um pouco,

25%; só de ouvir falar, 36%; e não conhece, 3% ;


Tarcísio Motta (PSOL): conhece muito bem, 19%; um pouco, 19%; só de ouvir falar, 29%; e não conhece, 33%;


Marcelo Queiroz (PP): conhece muito bem, 3%; um pouco, 15%; só de ouvir falar, 28%; e não conhece, 54


Alexandre Ramagem (PL): conhece muito bem, 12%; um pouco, 14%; só de ouvir falar, 22%; e não conhece, 53%;


Rodrigo Amorim (UB): conhece muito bem, 4%; um pouco, 14%; só de ouvir falar, 26%; e não conhece, 56%;


Juliete Pantoja (UP): conhece muito bem, 1%; um pouco, 5%; só de ouvir falar, 15%; e não conhece, 79%;


Henrique Simonard (PCO): conhece muito bem, 0%; um pouco, 4%; só de ouvir falar, 11%; e não conhece, 85%;


Carol Sponza (Novo): conhece muito bem, 3%; um pouco, 11%; só de ouvir falar, 16%; e não conhece, 66%.


Fonte: Agenda do Poder