segunda-feira, 12 de agosto de 2024
Câmara aprova urgência para segundo projeto de regulamentação da reforma tributária
Alexandre Curi é eleito o novo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná; veja como ficou a composição da Mesa Diretora
Alexandre Curi, neto de Aníbal Khury, é o novo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. O deputado estadual foi eleito para comandar o Poder Legislativo paranaense a partir de fevereiro do próximo ano e sucederá Ademar Traiano, que estava desde 2015 no cargo.
Na eleição realizada em sessão plenária nesta segunda-feira (12 de agosto), Curi recebeu 53 votos favoráveis para assumir como presidente da Casa. Além dele, a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa terá ainda os seguintes nomes:
deputada Flávia Francischini (União), como primeira vice-presidente;
deputado Delegado Jacovós (PL) como segundo vice-presidente;
Moacyr Fadel (PSD), como terceiro vice;
Gugu Bueno (PSD), comandando a primeira secretaria;
Maria Victoria (PP), mantida como segunda-secretária;
Requião Filho (PT), como terceiro-secretário;
Alexandre Amaro (Republicanos), como quarto-secretário;
e Goura (PDT), como quinto-secretário.
A Mesa Diretora é o órgão colegiado dirigente dos trabalhos legislativos e administrativos da Casa. O mandato é de dois anos e vai até 31 de janeiro de 2027. Conforme o Regimento Interno da Assembleia, sua composição observa a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares.
Promessas e emoção no primeiro pronunciamento do futuro presidente da Assembleia Legislativa
Logo após ser aclamado o o próximo presidente da Alep-PR, Alexandre Curi fez um breve pronunciamento ainda em plenário. Destacou que no final deste ano completa 24 anos de vida política e que ao longo deste período já disputou diversas eleições, mas que hoje seria um dia ainda mais especial, “de grande emoção”, como ele próprio definiu.
“Privilégio de ocupar o cargo mais importante deste poder, pela primeira vez ocupar o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Paraná”, afirmou Alexandre Curi, que teve a companhia da esposa e dos filhos durante a sessão.
“Vamos continuar avançando, sempre buscando o fortalecimento do Poder Legislativo. Vamos avançar na transparência, na sustentabilidade e na economia e vamos levar a Assembleia para mais perto da população, através da Assembleia Itinerante. E vamos continuar sendo a única Assembleia Legislativa que devolve 30% do seu orçamento para o Poder Público”, prometeu ainda o deputado.
Quem é Alexandre Curi
Alexandre Curi é neto de Aníbal Khury, que foi presidente da Alep-PR por anos. Inclusive, já na adolescência, com apenas 16 anos de idade, acompanhava as ações do avô na Assembleia e fora dela, colaborando como assessor parlamentar.
Iniciou efetivamente sua trajetória na política, contudo, em 2000, quando se elegeu vereador de Curitiba. Dois anos depois já assumiu uma cadeira no legislativo estadual, sendo reeleito consecutivamente. Já passou por partidos como o PMDB, o PSB e atualmente é filiado ao PSD.
Na Assembleia, já vinha exercendo o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora. E recentemente, em entrevista ao Blog da Martha Feldens, afirmou estar em seu último mandato como deputado estadual, dizendo ter em mente “algo maior” para 2026. Um de seus desejos seria concorrer à sucessão do governador Ratinho Junior.
‘Uma liderança inquestionável no estado do Paraná’, afirma atual presidente da Assembleia Legislativa
Atual presidente da Alep-PR, Ademar Traiano também comentou a eleição de Alexandre Curi para sucedê-lo. E demonstrou-se feliz com o resultado do pleito, ressaltando a história familiar do próximo chefe do Poder Legislativo paranaense.
“Eu conheci [o Alexandre] menino, quando ainda corria os corredores da Assembleia com o seu avô, e que nada diferente do Aníbal é o Alexandre. Um homem de palavra, leal, correto, a quem eu devoto e dedico toda a minha gratidão enquanto presidente da Casa e ele como 1º Secretário. É um grande homem, uma liderança inquestionável do Estado do Paraná. Por isso estou muito honrado”, afirmou Traiano.
Fonte: Bem Paraná
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Venezuela: protestos após resultado eleitoral já deixaram 25 mortes e 192 reridos
Governo Maduro já prendeu mais de duas mil pessoas em resposta às manifestações
Os protestos ocorridos na Venezuela após a reeleição do presidente Nicolás Maduro resultaram em 25 mortes e 192 feridos, de acordo com o procurador-geral Tarek William Saab.
As manifestações, que começaram após o anúncio da vitória de Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), foram marcadas por violência, especialmente em Caracas e Aragua, onde ocorreram a maioria das mortes. Dois membros da Guarda Nacional Bolivariana estão entre as vítimas.
Saab afirmou que os protestos foram caracterizados por atos criminosos e terroristas, com o uso de armas de fogo, facas e bombas incendiárias. Segundo ele, mais da metade dos feridos são funcionários das forças de segurança do Estado. O governo prendeu mais de 2 mil pessoas em resposta às manifestações.
As eleições, que garantiram a Maduro um terceiro mandato com 52% dos votos, foram criticadas por observadores internacionais, como o Centro Carter, que apontou falta de imparcialidade no processo. A oposição alega que Edmundo González Urrutia, candidato apoiado pela líder opositora María Corina Machado, foi o verdadeiro vencedor, com 67% dos votos.
Apesar da pressão internacional, incluindo um apelo da ONU para que a repressão cesse, o governo Maduro continua a classificar as manifestações como atos de terrorismo. Saab comparou a situação na Venezuela à guerra na Ucrânia, acusando os Estados Unidos de financiar tentativas de desestabilizar o governo venezuelano. Ele também sugeriu que os protestos fazem parte de uma “escalada golpista” contra um governo legitimamente eleito.
A ONU, por sua vez, pede investigações sobre as mortes nos protestos e alerta para o possível uso abusivo da força por parte das forças de segurança, além de uma suposta conivência com civis armados. A comunidade internacional continua a monitorar a situação na Venezuela, pressionando por justiça e responsabilização dos envolvidos nos atos de violência.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
IML conclui que maioria das vítimas da queda de avião morreu de politraumatismo
Metade dos corpos das 62 vítimas do acidente já foi identificada
A força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo finalizou a necropsia dos 62 corpos vítimas do acidente do voo 2283, da Voepass, ocorrido em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9). A conclusão é que a maioria das vítimas faleceu devido a politraumatismo causado pela queda da aeronave.
Segundo o superintendente Claudinei Salomão, a maioria das mortes foi atribuída a politrauma, com alguns corpos apresentando carbonização parcial devido à explosão e incêndio subsequente.
Salomão detalhou que cerca de 30 profissionais participaram do processo, que inclui identificação por digitais e, em alguns casos, análise odontológica e de DNA. Até a tarde desta segunda-feira (12), metade dos corpos já havia sido identificada.
O governo paulista planeja uma entrevista às 18h para fornecer mais detalhes sobre o caso. O Instituto Médico Legal (IML) está atendendo as famílias das vítimas, que estão recebendo as declarações de óbito e os corpos após a identificação. A identificação está avançando rapidamente, com a maior parte sendo realizada por digitais. Apenas alguns corpos necessitam de identificação mais complexa.
Além dos 30 profissionais diretamente envolvidos, a força-tarefa conta com apoio de especialistas em odontologia legal, radiologia e papiloscopia. As informações sobre os corpos, como gênero, grau de carbonização e lesões, são documentadas durante a necropsia e enviadas ao Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) para confronto com o banco de dados.
Até o final da tarde desta segunda-feira (12), espera-se que cerca de 50% das identidades dos corpos sejam confirmadas, baseadas principalmente nas planilhas dactiloscópicas. A coleta de DNA também está em andamento, com amostras obtidas de 28 famílias em São Paulo e 17 em Cascavel (PR). A Defesa Civil do estado está auxiliando no atendimento às famílias.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo
Brasil se aproxima de sair do Mapa da Fome, segundo FAO
No último ano, mais de 14,7 milhões de pessoas superaram a fome no país
O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome, dois anos após ter retornado à lista da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Segundo Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, a fome no país aumentou durante a pandemia, mas as medidas de assistência social e programas de geração de renda sustentável têm sido fundamentais para a recuperação.
Atualmente, o Brasil apresenta uma média móvel de subalimentação de 3,9% no período de 2021 a 2023. Para sair do Mapa da Fome, é necessário que esse indicador seja reduzido a 2,5% ou menos. Meza destacou que, se o Brasil continuar nesse ritmo, é provável que até 2030 o país tenha alcançado bons resultados na erradicação da fome.
A fome no Brasil deve ser combatida em etapas, começando pela garantia de alimentação adequada e segurança alimentar. No último ano, mais de 14,7 milhões de pessoas superaram a fome no país. Além disso, a insegurança alimentar grave, que tinha uma média de 8,5% entre 2020 e 2022, caiu para 6,6% entre 2021 e 2023, evidenciando sinais de melhora.
Para alcançar esse objetivo, Meza ressaltou a importância da ciência e tecnologia, bem como a integração de programas sociais, como o Programa Brasil sem Fome, que envolve mais de 80 iniciativas governamentais. A agricultura familiar, responsável por mais de 60% dos alimentos consumidos no país, também é um pilar essencial na luta contra a fome.
Fonte: Agenda do Poder com informações de Metrópoles