sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Coronel réu no STF pelo 8/1, que pediu doações, recebe contracheque de R$ 578 mil

 

Naime foi preso preventivamente em fevereiro de 2023 por suspeita de omissão antes e durante as invasões nas sedes dos três Poderes

Jorge Naime (Foto: Lula Marques - Agência Brasil)

Com as remunerações restabelecidas e fora da prisão, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime Barreto recebeu R$ 578 mil no mês de junho, com contracheque publicado somente nesta quinta-feira (1º), no Portal da Transparência. Naime foi preso preventivamente em fevereiro de 2023 por suspeita de omissão antes e durante as invasões nas sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro daquele ano.

De acordo com apuração do Metrópoles, após ser solto, ele solicitou à PM sua aposentadoria e viu entrar na conta a quantia de R$ 539,3 mil de licença-prêmio; salário mensal de R$ 23.430,91; e R$ 3,6 mil de benefícios. Além disso, há um adicional de R$ 11.715,45 relacionado a serviço voluntário gratificado, horas extras, 13º salário, férias e diárias, o que soma os R$ 578 mil brutos.

Naime ganhou destaque na imprensa recentemente após reformar a casa ao mesmo tempo em que recebia doações de apoiadores enquanto estava preso. Em publicação nos Stories do Instagram, a esposa de Naime, Mariana Adôrno Naime, disse que a reforma foi realizada após a soltura do coronel, com o dinheiro que ele recebeu de sua aposentadoria. "Deixo claro que o momento em que pedi apoio financeiro foi quando o Naime, ainda preso, teve suspenso seu salário, única fonte de renda que tínhamos", escreveu.

Fonte: Brasil 247

Equador se junta a Argentina e EUA e reconhece Edmundo González como vencedor das eleições na Venezuela

País acusa a Venezuela de fraude eleitoral

Daniel Noboa, presidente do Equador (Foto: Reuters)

O governo do Equador se uniu a Argentina, Estados Unidos e Peru ao reconhecer Edmundo González como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no último domingo (28). O pronunciamento oficial foi feito pela presidência da República do Equador, de direita, nesta sexta-feira (2), e tal posição contrasta com os resultados oficiais.

Segundo o pronunciamento equatoriano: "após as denúncias públicas da grave crise democrática na Venezuela e a evidente manipulação de resultados do processo eleitoral nesse país, o Governo do Equador expressa seu reconhecimento a Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela."

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou oficialmente a reeleição de Nicolás Maduro com 51% dos votos. No entanto, a oposição e os países que reconheceram González alegam fraudes e manipulações no processo eleitoral. A declaração equatoriana menciona: "A velha política tentou, com fraude e irregularidades, usurpar o resultado real do processo de escrutínio. Por isso, este reconhecimento do Equador se fundamenta no respeito à legítima vontade do povo dessa nação, expressada com contundência nas urnas e sustentada pelo povo com a mobilização nas ruas durante os últimos dias."

O governo venezuelano acusa os países que apoiam González de interferirem nas eleições e no direito do povo à autodeterminação. A posição dos Estados Unidos, Argentina, Peru e agora Equador, é vista por muitos como uma postura ideológica contra o governo de Maduro, que, de fato, foi declarado vencedor nas urnas.

Fonte: Brasil 247

Psol propõe suspensão de cortes de gastos e revisão de meta fiscal

 

A proposta, liderada pelos deputados Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais

Fernanda Melchionna (Foto: Agência Câmara)

Deputados do PSOL estão articulando na Câmara dos Deputados um projeto de decreto legislativo para suspender o recente congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento de 2024, anunciado pelo governo. A proposta, liderada por Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais em direitos sociais, saúde e educação, áreas severamente impactadas pelo contingenciamento, destaca o jornal O Globo.

O texto foi encaminhado à Mesa Diretora da Câmara e começará a tramitar após o recesso parlamentar, que termina em 12 de agosto. Os parlamentares do PSOL comparam os efeitos do congelamento aos do antigo Teto de Gastos, substituído no governo Lula pelas regras do novo Arcabouço Fiscal. Segundo eles, a medida ameaça a valorização real do salário mínimo e os pisos constitucionais para educação e saúde, com um impacto significativo de R$ 4,4 bilhões nas áreas mais sensíveis.

Além de suspender os cortes, o projeto sugere revisar a meta de déficit zero prevista para 2024 e renegociar as metas de superávit primário até 2027. A proposta contraria o planejamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende o equilíbrio das contas públicas já em 2025.

Fonte: Brasil 247

"Não podemos tomar toda a água do açude sozinho, temos que repartir", diz Lula sobre pressão de setores por mais benefícios

 

"Eu fico feliz quando vejo um discurso de um empresário otimista", disse Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 22/07/2024 REUTERS/Andressa Anholete (Foto: Andressa Anholete)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta sexta-feira (2)  a pressão de alguns setores da economia por mais benefícios do governo. A declaração foi feita em Porto do Pecém, no Ceará.

"Eu fico feliz quando vejo um discurso de um empresário otimista. Porque normalmente a gente recebe empresário, a gente discute quatro ou cinco horas. Você atende um monte de coisa. Quando termina, vai a imprensa no empresário e fala: 'E daí, tudo bem?'. 'Não, foi insuficiente, ainda falta'. Não tem um 'obrigado'", disse Lula.

O presidente também destacou o Plano Safra, no valor de R$ 475 bilhões, referindo-se a ele como "o maior dos maiores". “Aí pego lá o presidente da CNA Confederação Nacional da Agricultura: 'É insuficiente'. Essas pessoas não percebem que a gente não pode tomar toda a água do açude sozinho, temos que repartir", disse Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações de Agência Estado de S. Paulo

Observadores russos consideram legítima a vitória de Maduro na Venezuela

 

Observadores russos que monitoraram as eleições presidenciais venezuelanas dizem que a vitória do presidente Nicolás Maduro é legítima

Na História, uma boa razão para ficar ao lado de Maduro (Foto: REUTERS/Marco Bello)

Sputnik - “Observadores russos que monitoraram as eleições presidenciais venezuelanas dizem que a vitória do presidente Nicolás Maduro é legítima e reflete a escolha do povo”, disse o presidente do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, nesta sexta-feira (2).

“Os cidadãos votaram no presidente em exercício, Maduro. A propósito, os nossos observadores sugerem que ele venceu legitimamente, embora por uma margem estreita”, escreveu Volodin nas redes sociais.

“O governo venezuelano procurou um compromisso e diálogo com todos os envolvidos no processo eleitoral, bem como com os Estados Unidos, depois de ter prometido eliminar as sanções se os políticos da oposição apoiados pelos EUA fossem autorizados a concorrer à presidência", disse o responsável russo.

"A eleição foi realizada nestas condições, mas produziu um resultado diferente daquele esperado por Washington. O resultado é conhecido: agitação em Caracas, tentativas de desestabilizar a situação no país através da oposição patrocinada pela Casa Branca", disse Volodin. 

O Conselho Nacional Eleitoral declarou Maduro vencedor das eleições de 28 de julho com 51% dos votos. A agitação eclodiu no dia seguinte às eleições, levando a confrontos entre a polícia e os manifestantes em Caracas. O governo venezuelano disse que vários países interferiram nas eleições e no direito do povo à autodeterminação. A Rússia instou os políticos da oposição venezuelana a admitirem a derrota. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou países terceiros contra tentativas de desestabilizar a América Latina.

Fonte: Brasil 247

Simone Biles rebate Trump após ouro nas Olimpíadas: "amo meu trabalho de negra"

 

Trump sugeriu que imigrantes ilegais estariam "tomando trabalhos de negros" nos EUA

Ginasta olímpica Simone Biles nos Jogos de Tóquio-2020 (Foto: Mike Blake / Reuters)

A atleta Simone Biles publicou uma indireta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua conta no X nesta sexta-feira (2), após Trump sugerir que imigrantes ilegais estariam "tomando trabalhos de negros" nos EUA. "Eu amo meu trabalho como negra", disse ela.

Trump também promoveu durante a semana ataques racistas ao sugerir que a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, "se tornou uma pessoa negra" recentemente.

Fonte: Brasil 247

Após três dias internado, José Dirceu recebe alta de hospital: "Bem e recuperado"

 

"Agora é momento de repouso e recuperação, para que eu possa retornar ainda mais forte à luta!”, escreveu em rede social

José Dirceu (Foto: Lula Marques)

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nesta sexta-feira (2). Ele estava internado desde a última quarta-feira (31), após suspeitas de insuficiência coronária.

Em uma publicação no Instagram, Dirceu afirmou estar “bem e recuperado” e agradeceu aos profissionais de saúde que o atenderam. “Agora é momento de repouso e recuperação, para que eu possa retornar ainda mais forte à luta!”, escreveu em postagem.

Ele procurou o hospital após apresentar picos de pressão e foi submetido a um cateterismo cardíaco na quinta-feira (1). O exame não revelou obstruções significativas nas artérias coronárias.

Lula comemora ouro de Bia Souza no judô e destaca importância do Bolsa Atleta

 

Programa completa 20 anos em 2024 e já empenhou cerca de R$1,7 bilhão em bolsas

(Foto: Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta sexta-feira (2) a conquista do ouro pela judoca brasileira Bia Souza nos Jogos Olímpicos de Paris, a primeira medalha dourada do país nesta edição. A fala de Lula ocorreu durante uma agenda no Ceará para a sanção de um fundo voltado para obras de infraestrutura social e a política nacional de hidrogênio de baixa emissão de carbono, além da expansão do programa Pé-de-meia.

Lula aproveitou a oportunidade para exaltar o programa Bolsa Atleta, iniciativa do governo federal criada em 2004 e que já empenhou cerca de R$1,7 bilhão em bolsas, se tornando a principal política pública de apoio ao esporte no Brasil. “Eu recebi um recado aqui: a nossa companheira Beatriz Souza, no judô, acaba de ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas. É importante lembrar que 80% dos atletas que estão em Paris recebem uma coisa chamada Bolsa Atleta, que nós criamos em 2004”, disse.

O presidente também explicou o funcionamento do Bolsa Atleta e a sua importância para o esporte nacional. “Você tem várias faixas salariais, mas todo mundo ganha. Uns ganham R$ 10 mil, outros ganham R$ 15 mil, outros ganham R$ 3 mil, outros ganham R$ 4 mil. E por que a gente fez isso? Porque quando o atleta fica famoso ele tem patrocínio, aí os bancos vão atrás dele, os empresários vão atrás. Mas enquanto ele não é famoso, às vezes ele não tem um tênis para andar, não tem um lugar para uma menina jogar bola, saltar, dançar. Não é bonito a gente ver aquilo na televisão? Por que a gente não garante que as nossas crianças nascidas nos lugares mais pobres tenham direito de chegar ali? Por que a gente não garante? É só a gente direcionar o dinheiro público para isso”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Judoca Beatriz Souza conquista o primeiro ouro brasileiro em Paris

 

Vitória foi sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg

O esporte brasileiro conquistou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024, com a vitória da judoca Beatriz Souza sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino.

A vitória foi desenhada logo nos primeiros 30 segundos de luta, quando a brasileira conseguiu um wazari ao derrubar a israelense, em meio a uma tentativa de aplicar um o-soto-gari – varrida por fora da perna da adversária, empurrando-a contra o pé. Com a queda da israelense, a brasileira abriu a pontuação.

Com duas advertências por falta de iniciativa, o combate continuou com a israelense quase aplicando um golpe que poderia igualar o placar, mas Beatriz soube se desvencilhar, evitando tocar o solo com sua lateral ou as costas.

A brasileira, então, se manteve concentrada, administrando a vantagem, com a israelense já demonstrando cansaço.

A vitória colocou o Brasil na 18ª posição no quadro geral, com uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze.

Paris 2024 Olympics - Judo - Women +78 kg Final - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 02, 2024. Beatriz Souza of Brazil reacts after winning Raz Hershko of Israel. REUTERS/Arlette Bashizi
Natural de Peruíbe (SP), Beatriz Souza conquistou o primeiro ouro brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris - Reuters/Arlette Bashizi/Proibida reprodução

 

Atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, Beatriz Rodrigues de Souza tem 26 anos e ocupa a quinta posição no ranking mundial da categoria +78kg feminino. A judoca é de Peruíbe, município do litoral de São Paulo. Com 1m78 e 135 kg, ela carrega, em seu histórico, duas medalhas de prata e quatro de bronze em campeonatos mundiais.

Conquistou também prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, no torneio por equipes mistas; e duas de bronze no individual, em Lima (2019) e Santiago (2023).

A campanha de Beatriz Souza até o ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024 inclui quatro vitórias, das quais três sobre medalhistas. Nas oitavas, venceu por ippon (harai-goshi) Izayana Marenco, da Nicarágua.

Nas quartas, obteve vitória por waza-ari (sumi-otoshi) diante de Kim Hayun, da República da Coreia. A semifinal foi contra a francesa Romane Dicko.

Matéria ampliada às 13h44.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil


Com 96% das urnas apuradas, segundo boletim do CNE dá 51,9% a Maduro

 

Opositor Edmundo González tem 43,18% e os demais candidatos, 4,86%


O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela apresentou nesta sexta-feira (2) o segundo boletim da eleição de domingo (28), com 96,87% das urnas apuradas. Segundo o boletim, o atual presidente Nicolás Maduro estava com 51,95% dos votos contra 43,18% do candidato opositor, Edmundo González. Os demais candidatos somavam 4,86% da preferência dos eleitores e 0,41% tinham votado nulo.

O poder eleitoral informou que 59,97% dos 21,3 milhões de venezuelanos aptos a votar participaram do pleito. De acordo com os dados do CNE, Maduro teve 6,4 milhões de votos e González, 5,3 milhões. O CNE não informou quando publicará as atas eleitorais desagregadas por mesa de votação, pedido que foi feito por países como Brasil, México e Colômbia.

Os dados foram anunciados pelo presidente do conselho, Elvis Amoroso, que justificou a demora na publicação dos dados em função de um ataque cibernético contra as telecomunicações da Venezuela.

“Ataques informáticos massivos de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do Poder Eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação dos resultados. A agressão terrorista inclui o incêndio de gabinetes eleitorais regionais, centros de votação e centros de transmissão de contingências. Apesar do exposto, o poder eleitoral, até a data de hoje, conseguiu transmitir a maioria das atas”, afirmou o chefe do CNE

Elvis Amoroso não informou sobre a publicação das atas por mesa eleitoral. No boletim nº 1, divulgado na madrugada da última segunda-feira (29), com 80% das urnas apuradas, o CNE havia dado 51,21% dos votos para Maduro e 44% para Edmundo.

A oposição tem contestado esses resultados e publicado supostas atas eleitorais em um site na internet que mostrariam a vitória de Edmundo. Nesta quinta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos reconheceu os dados apresentados pela oposição.

O presidente Nicolás Maduro entrou com um recurso no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país pedindo uma investigação sobre o resultado. Uma audiência foi marcada na Corte Suprema nesta sexta-feira para iniciar as investigações do processo eleitoral.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

Pesquisa Quaest mede influência de Lula e Bolsonaro no Rio, BH, Manaus, Campo Grande e São Paulo; veja os números

 Parte dos eleitores dessas cidades diz que votaria em um desconhecido indicado pelo presidente ou por seu antecessor


Uma rodada de pesquisas Quaest divulgadas ao longo de julho mostram a influência que, neste momento, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm na disputa pelas prefeituras de 5 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande.


SP, Rio e BH têm os 3 maiores números de eleitores do país. Manaus tem o 6º maior número e Campo Grande, o 17º.

Os levantamentos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campo Grande foram encomendados pela Genial Investimentos.


A Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse apoiado pelo atual presidente ou pelo ex-mandatário.


Veja os números:


  • Em Belo Horizonte, 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 31%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica que, neste momento, o ex-presidente tem uma influência maior que o atual;
  • Em Campo Grande: 30% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, um empate técnico entre os dois (a margem de erro é de 3 pontos).
  • Em Manaus, 25% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica influência maior do ex-presidente;
  • No Rio de Janeiro 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 27%, em um indicado por Bolsonaro, também um empate técnico;
  • Em São Paulo, 29% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 20%, em um indicado por Bolsonaro – na capital paulista, neste momento, o presidente tem influência maior.

Levantamentos anteriores indicam queda da influência em Manaus e SP


Levantamentos anteriores semelhantes feitos pela Quaes indicaram queda na força dos apoios políticos de Lula e Bolsonaro em Manaus e São Paulo, e estabilidade no Rio.


Em São Paulo, os percentuais dos que não votariam em um desconhecido apoiado por Lula subiram de 53% para 66%; e de Bolsonaro, de 63% para 75%.


Em Manaus, o percentual dos que não votariam em um candidato desconhecido apoiado por Lula subiu de 60% para 72%, e dos que não votariam em um desconhecido indicado por Bolsonaro subiu de 47% para 63%.


Além disso, na capital amazonense, o percentual de eleitores que preferem um prefeito independente dos dois políticos nacionais subiu de 40% para 48%.


Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, ainda é difícil dizer qual o motivo para esses movimentos.


“Pode ser cansaço da polarização, pode ser rejeição a Bolsonaro e Lula. Mas não dá para saber ao certo ainda.”


No Rio de Janeiro, os percentuais de eleitores que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro ficaram estáveis, oscilando negativamente, dentro da margem de erro, respectivamente de 79% para 75% e de 75% para 71%.


Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada uma das 5 capitais.


São Paulo

Na capital paulista, a influência de Lula é maior que a de Bolsonaro e tecnicamente igual à do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado do ex-presidente.


No levantamento anterior, feito em junho a Quaest fez perguntas diferentes, mas que permitem ver que a fatia dos que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro era menor.


O levantamento de julho também aponta que, com o apoio de Lula, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) oscila positivamente de 23% para 28% das intenções de voto, dentro da margem de erro, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) faz o mesmo movimento, de 25% para 26% das intenções.


Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, Lula e Bolsonaro têm influência semelhante e estável em relação ao levantamento anterior, feito em junho.


O apoio de Lula faz o prefeito Eduardo Paes (MDB), que lidera a corrida com 49% na pesquisa geral, oscilar negativamente, de 52% para 46%. Já o apoio de Bolsonaro aumenta de 14% para 30% as intençõse de voto no deputado federal Delegado Ramagem (PL), aliado do ex-presidente.


Belo Horizonte

Na capital mineira, Bolsonaro tem um a influência maior que Lula e equivalente à do governador Romeu Zema (Novo).


A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos à prefeitura da capital mineira com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos) lidera com 25% das intenções de voto.


Campo Grande

Em Campo Grande, a influência de Lula e Bolsonaro se equivalem.


No levantamento anterior, não foram divulgados dados da mesma pergunta.


A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, a ex-deputada federal Rose Modesto (União) lidera com 34% das intenções de voto.


Manaus

Na capital do Amazonas, Bolsonaro tem uma influência maior que Lula. Os percentuais de ambos, entretanto, são menores que os registrados no levantamento anterior, feito em maio de 2024.


A pesquisa Quaest ouviu eleitores entre nas cinco capitais:


  • Em São Paulo, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 25 e 28 de julho, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos;
  • No Rio, foram ouvidos 1.104 eleitores entre 19 e 22 de julho, com margem de erro é de 3 pontos;
  • Em Belo Horizonte, foram ouvidos 1,2 mil eleitores de 10 a 14 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
  • Em Campo Grande, foram ouvidos 804 eleitores de 24 a 27 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
  • Em Manaus, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 24 e 27 de julho, com margem de erro é de 3,1 pontos.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Produção industrial brasileira se recupera e cresce 4,1% em junho, diz IBGE

 

A alta superou o consenso de analistas, que previa crescimento de 2,4% na comparação mensal

(Foto: China Daily/Reuters)

Por Roberto de Lira, Infomoney A produção industrial brasileira se recuperou do tombo de 0,9% em maio e cresceu 4,1% em junho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o resultado positivo mais intenso desde julho de 2020 (9,1%) e eliminou a perda de 1,8% acumulada no período abril-maio de 2024.

A alta superou o consenso LSEG de analistas, que previa crescimento de 2,4% na comparação mensal.

A média móvel trimestral teve crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em junho de 2024 ante o nível observado no mês anterior, após uma queda de -0,3% em maio, quando interrompeu a trajetória de alta iniciada em agosto de 2023.

Em relação a junho de 2023, a indústria brasileira avançou 3,2%, após recuar 1,1% em maio e crescer 8,4% em abril.

Com isso, o setor industrial cresceu 2,6% no acumulado do primeiro semestre de 2024. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,5%, intensificando o ritmo de crescimento frente ao resultado de maio (1,3%).

Todas as grandes categorias econômicas investigadas pela pesquisa ficaram no campo positivo em junho. Os desempenhos mais fortes foram observados em bens de consumo duráveis (+4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (+4,1%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas em junho de 2024.

Nos bens duráveis, foi eliminado parte do recuo de 5,6% registrado no mês anterior. Já os semiduráveis e os não-duráveis voltaram a crescer após mostrar variação nula em maio (0,0%), quando foram interrompidos três meses consecutivos de expansão na produção, período no qual acumularam ganho de 2,1%.

Os setores produtores de bens intermediários (2,6%) e de bens de capital (0,5%) também apontaram crescimento na produção nesse mês, com o primeiro interrompendo dois meses seguidos de queda, período em que acumulou perda de 2,0%; e o segundo eliminando parte do recuo de 2,2% verificado no mês anterior.

Atividades

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes na pesquisa foram assinaladas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,0%), produtos químicos (+6,5%), produtos alimentícios (+2,7%) e indústrias extrativas (+2,5%)

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (+5,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,1%), de bebidas (+3,5%), de máquinas e equipamentos (+2,4%), de produtos do fumo (+19,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (+1,6%).

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, outros equipamentos de transporte (-5,5%) exerceu o principal impacto em junho de 2024 e interrompeu dois meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 4,8%.

Também foram destacadas as influências negativas registradas por artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-4,1%), impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,7%)

Fonte: Brasil 247

Novo parecer da PGR reforça pedido de soltura de Filipe Martins

 

Ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro está preso desde 8 de fevereiro por supostamente ter participado de um plano de golpe de Estado

(Foto: Filipe Martins/ Reprodução X )

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou sua posição favorável à liberação de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Jair Bolsonaro (PL), preso desde 8 de fevereiro. Ele é investigado por supostamente participar de um plano golpista para manter Bolsonaro no poder.

Segundo o jornal O Globo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, assinou um parecer reforçando uma recomendação anterior, feita em março, para a soltura de Martins. A PGR argumenta que documentos indicam que Martins não deixou o país no final de 2022, contrariando uma das razões para sua prisão preventiva. Gonet menciona dados de geolocalização do celular de Martins, que "parecem indicar com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado".

A Polícia Federal (PF) havia solicitado a prisão de Martins, alegando que ele viajou no fim do governo Bolsonaro “sem realizar o procedimento de saída com o passaporte em território nacional" para "se furtar da aplicação da lei penal". Desde que foi preso na casa de sua namorada em Ponta Grossa (PR), Martins nega ter saído do Brasil ou participado de qualquer trama golpista. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso, manteve sua prisão. Em junho, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-assessor.

Desde a detenção, a defesa de Martins apresentou faturas de cartão de crédito com despesas em aplicativos no Brasil, como Uber e iFood, além do passaporte. Em junho, ele apresentou certidões contestando um comprovante obtido pela PF no site do U.S. Customs and Border Protection (CBP), que indicaria sua entrada em Orlando em 30 de dezembro de 2022.

Segundo a PF, Martins teria participado da elaboração de uma minuta golpista após as eleições de 2022, que previa a prisão de Alexandre de Moraes e uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Martins nega as acusações.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo