sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Coronel réu no STF pelo 8/1, que pediu doações, recebe contracheque de R$ 578 mil
Equador se junta a Argentina e EUA e reconhece Edmundo González como vencedor das eleições na Venezuela
País acusa a Venezuela de fraude eleitoral
O governo do Equador se uniu a Argentina, Estados Unidos e Peru ao reconhecer Edmundo González como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no último domingo (28). O pronunciamento oficial foi feito pela presidência da República do Equador, de direita, nesta sexta-feira (2), e tal posição contrasta com os resultados oficiais.
Segundo o pronunciamento equatoriano: "após as denúncias públicas da grave crise democrática na Venezuela e a evidente manipulação de resultados do processo eleitoral nesse país, o Governo do Equador expressa seu reconhecimento a Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela."
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou oficialmente a reeleição de Nicolás Maduro com 51% dos votos. No entanto, a oposição e os países que reconheceram González alegam fraudes e manipulações no processo eleitoral. A declaração equatoriana menciona: "A velha política tentou, com fraude e irregularidades, usurpar o resultado real do processo de escrutínio. Por isso, este reconhecimento do Equador se fundamenta no respeito à legítima vontade do povo dessa nação, expressada com contundência nas urnas e sustentada pelo povo com a mobilização nas ruas durante os últimos dias."
O governo venezuelano acusa os países que apoiam González de interferirem nas eleições e no direito do povo à autodeterminação. A posição dos Estados Unidos, Argentina, Peru e agora Equador, é vista por muitos como uma postura ideológica contra o governo de Maduro, que, de fato, foi declarado vencedor nas urnas.
Fonte: Brasil 247
Psol propõe suspensão de cortes de gastos e revisão de meta fiscal
A proposta, liderada pelos deputados Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais
Deputados do PSOL estão articulando na Câmara dos Deputados um projeto de decreto legislativo para suspender o recente congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento de 2024, anunciado pelo governo. A proposta, liderada por Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais em direitos sociais, saúde e educação, áreas severamente impactadas pelo contingenciamento, destaca o jornal O Globo.
O texto foi encaminhado à Mesa Diretora da Câmara e começará a tramitar após o recesso parlamentar, que termina em 12 de agosto. Os parlamentares do PSOL comparam os efeitos do congelamento aos do antigo Teto de Gastos, substituído no governo Lula pelas regras do novo Arcabouço Fiscal. Segundo eles, a medida ameaça a valorização real do salário mínimo e os pisos constitucionais para educação e saúde, com um impacto significativo de R$ 4,4 bilhões nas áreas mais sensíveis.
Além de suspender os cortes, o projeto sugere revisar a meta de déficit zero prevista para 2024 e renegociar as metas de superávit primário até 2027. A proposta contraria o planejamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende o equilíbrio das contas públicas já em 2025.
"Não podemos tomar toda a água do açude sozinho, temos que repartir", diz Lula sobre pressão de setores por mais benefícios
"Eu fico feliz quando vejo um discurso de um empresário otimista", disse Lula
Observadores russos consideram legítima a vitória de Maduro na Venezuela
Observadores russos que monitoraram as eleições presidenciais venezuelanas dizem que a vitória do presidente Nicolás Maduro é legítima
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Após três dias internado, José Dirceu recebe alta de hospital: "Bem e recuperado"
"Agora é momento de repouso e recuperação, para que eu possa retornar ainda mais forte à luta!”, escreveu em rede social
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Judoca Beatriz Souza conquista o primeiro ouro brasileiro em Paris
Vitória foi sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg
O esporte brasileiro conquistou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024, com a vitória da judoca Beatriz Souza sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino.
A vitória foi desenhada logo nos primeiros 30 segundos de luta, quando a brasileira conseguiu um wazari ao derrubar a israelense, em meio a uma tentativa de aplicar um o-soto-gari – varrida por fora da perna da adversária, empurrando-a contra o pé. Com a queda da israelense, a brasileira abriu a pontuação.
Com duas advertências por falta de iniciativa, o combate continuou com a israelense quase aplicando um golpe que poderia igualar o placar, mas Beatriz soube se desvencilhar, evitando tocar o solo com sua lateral ou as costas.
A brasileira, então, se manteve concentrada, administrando a vantagem, com a israelense já demonstrando cansaço.
A vitória colocou o Brasil na 18ª posição no quadro geral, com uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze.
Atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, Beatriz Rodrigues de Souza tem 26 anos e ocupa a quinta posição no ranking mundial da categoria +78kg feminino. A judoca é de Peruíbe, município do litoral de São Paulo. Com 1m78 e 135 kg, ela carrega, em seu histórico, duas medalhas de prata e quatro de bronze em campeonatos mundiais.
Conquistou também prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, no torneio por equipes mistas; e duas de bronze no individual, em Lima (2019) e Santiago (2023).
A campanha de Beatriz Souza até o ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024 inclui quatro vitórias, das quais três sobre medalhistas. Nas oitavas, venceu por ippon (harai-goshi) Izayana Marenco, da Nicarágua.
Nas quartas, obteve vitória por waza-ari (sumi-otoshi) diante de Kim Hayun, da República da Coreia. A semifinal foi contra a francesa Romane Dicko.
Matéria ampliada às 13h44.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
Com 96% das urnas apuradas, segundo boletim do CNE dá 51,9% a Maduro
Opositor Edmundo González tem 43,18% e os demais candidatos, 4,86%
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela apresentou nesta sexta-feira (2) o segundo boletim da eleição de domingo (28), com 96,87% das urnas apuradas. Segundo o boletim, o atual presidente Nicolás Maduro estava com 51,95% dos votos contra 43,18% do candidato opositor, Edmundo González. Os demais candidatos somavam 4,86% da preferência dos eleitores e 0,41% tinham votado nulo.
O poder eleitoral informou que 59,97% dos 21,3 milhões de venezuelanos aptos a votar participaram do pleito. De acordo com os dados do CNE, Maduro teve 6,4 milhões de votos e González, 5,3 milhões. O CNE não informou quando publicará as atas eleitorais desagregadas por mesa de votação, pedido que foi feito por países como Brasil, México e Colômbia.
Os dados foram anunciados pelo presidente do conselho, Elvis Amoroso, que justificou a demora na publicação dos dados em função de um ataque cibernético contra as telecomunicações da Venezuela.
“Ataques informáticos massivos de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do Poder Eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação dos resultados. A agressão terrorista inclui o incêndio de gabinetes eleitorais regionais, centros de votação e centros de transmissão de contingências. Apesar do exposto, o poder eleitoral, até a data de hoje, conseguiu transmitir a maioria das atas”, afirmou o chefe do CNE
Elvis Amoroso não informou sobre a publicação das atas por mesa eleitoral. No boletim nº 1, divulgado na madrugada da última segunda-feira (29), com 80% das urnas apuradas, o CNE havia dado 51,21% dos votos para Maduro e 44% para Edmundo.
A oposição tem contestado esses resultados e publicado supostas atas eleitorais em um site na internet que mostrariam a vitória de Edmundo. Nesta quinta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos reconheceu os dados apresentados pela oposição.
O presidente Nicolás Maduro entrou com um recurso no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país pedindo uma investigação sobre o resultado. Uma audiência foi marcada na Corte Suprema nesta sexta-feira para iniciar as investigações do processo eleitoral.
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
Pesquisa Quaest mede influência de Lula e Bolsonaro no Rio, BH, Manaus, Campo Grande e São Paulo; veja os números
Parte dos eleitores dessas cidades diz que votaria em um desconhecido indicado pelo presidente ou por seu antecessor
Uma rodada de pesquisas Quaest divulgadas ao longo de julho mostram a influência que, neste momento, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm na disputa pelas prefeituras de 5 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande.
SP, Rio e BH têm os 3 maiores números de eleitores do país. Manaus tem o 6º maior número e Campo Grande, o 17º.
Os levantamentos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campo Grande foram encomendados pela Genial Investimentos.
A Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse apoiado pelo atual presidente ou pelo ex-mandatário.
Veja os números:
- Em Belo Horizonte, 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 31%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica que, neste momento, o ex-presidente tem uma influência maior que o atual;
- Em Campo Grande: 30% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, um empate técnico entre os dois (a margem de erro é de 3 pontos).
- Em Manaus, 25% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica influência maior do ex-presidente;
- No Rio de Janeiro 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 27%, em um indicado por Bolsonaro, também um empate técnico;
- Em São Paulo, 29% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 20%, em um indicado por Bolsonaro – na capital paulista, neste momento, o presidente tem influência maior.
Levantamentos anteriores indicam queda da influência em Manaus e SP
Levantamentos anteriores semelhantes feitos pela Quaes indicaram queda na força dos apoios políticos de Lula e Bolsonaro em Manaus e São Paulo, e estabilidade no Rio.
Em São Paulo, os percentuais dos que não votariam em um desconhecido apoiado por Lula subiram de 53% para 66%; e de Bolsonaro, de 63% para 75%.
Em Manaus, o percentual dos que não votariam em um candidato desconhecido apoiado por Lula subiu de 60% para 72%, e dos que não votariam em um desconhecido indicado por Bolsonaro subiu de 47% para 63%.
Além disso, na capital amazonense, o percentual de eleitores que preferem um prefeito independente dos dois políticos nacionais subiu de 40% para 48%.
Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, ainda é difícil dizer qual o motivo para esses movimentos.
“Pode ser cansaço da polarização, pode ser rejeição a Bolsonaro e Lula. Mas não dá para saber ao certo ainda.”
No Rio de Janeiro, os percentuais de eleitores que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro ficaram estáveis, oscilando negativamente, dentro da margem de erro, respectivamente de 79% para 75% e de 75% para 71%.
Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada uma das 5 capitais.
São Paulo
Na capital paulista, a influência de Lula é maior que a de Bolsonaro e tecnicamente igual à do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado do ex-presidente.
No levantamento anterior, feito em junho a Quaest fez perguntas diferentes, mas que permitem ver que a fatia dos que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro era menor.
O levantamento de julho também aponta que, com o apoio de Lula, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) oscila positivamente de 23% para 28% das intenções de voto, dentro da margem de erro, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) faz o mesmo movimento, de 25% para 26% das intenções.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, Lula e Bolsonaro têm influência semelhante e estável em relação ao levantamento anterior, feito em junho.
O apoio de Lula faz o prefeito Eduardo Paes (MDB), que lidera a corrida com 49% na pesquisa geral, oscilar negativamente, de 52% para 46%. Já o apoio de Bolsonaro aumenta de 14% para 30% as intençõse de voto no deputado federal Delegado Ramagem (PL), aliado do ex-presidente.
Belo Horizonte
Na capital mineira, Bolsonaro tem um a influência maior que Lula e equivalente à do governador Romeu Zema (Novo).
A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos à prefeitura da capital mineira com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos) lidera com 25% das intenções de voto.
Campo Grande
Em Campo Grande, a influência de Lula e Bolsonaro se equivalem.
No levantamento anterior, não foram divulgados dados da mesma pergunta.
A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, a ex-deputada federal Rose Modesto (União) lidera com 34% das intenções de voto.
Manaus
Na capital do Amazonas, Bolsonaro tem uma influência maior que Lula. Os percentuais de ambos, entretanto, são menores que os registrados no levantamento anterior, feito em maio de 2024.
A pesquisa Quaest ouviu eleitores entre nas cinco capitais:
- Em São Paulo, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 25 e 28 de julho, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos;
- No Rio, foram ouvidos 1.104 eleitores entre 19 e 22 de julho, com margem de erro é de 3 pontos;
- Em Belo Horizonte, foram ouvidos 1,2 mil eleitores de 10 a 14 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
- Em Campo Grande, foram ouvidos 804 eleitores de 24 a 27 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
- Em Manaus, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 24 e 27 de julho, com margem de erro é de 3,1 pontos.
Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.
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