Assessor especial do presidente Lula está em contato com as diferentes forças políticas em disputa na Venezuela
Fonte: Brasil 247 com agências
Fonte: Brasil 247 com agências
A agência de inteligência venezuelana Hinterlaces publicou mais cedo neste domingo (28) uma pesquisa que aponta vitória de Nicolás Maduro, candidato progressista do Grande Polo Democrático, nas eleições presidenciais que ocorrem no país.
Segundo a Hinterlaces, o atual presidente aparece com 54,57% dos votos, o que lhe garante a conquista para o terceiro mandato. Vale recordar que o mandatário do país é eleito através de um pleito direto e de turno único, ganha quem tiver o maior número de votos. Não há segundo turno.
Fonte: Brasil 247
Fernanda Dallagnol. Foto: Divulgação
A advogada e empresária Fernanda Dallagnol, casada com o ex-procurador da operação Lava Jato Deltan Dallagnol, anunciou nesta sexta-feira (26) que não disputará as eleições municipais de outubro em Curitiba.
Desde o final de 2023, quando o casal se filiou ao partido Novo, havia especulações sobre uma possível candidatura de Fernanda para a Prefeitura de Curitiba ou para uma vaga na Câmara de Vereadores.
Em comunicado, o partido Novo revelou que Fernanda continuará envolvida nas atividades políticas e agora lidera o Novo Mulher, com planos voltados para as eleições de 2026.
A decisão de não participar das eleições deste ano foi confirmada enquanto o Novo fechava sua lista de pré-candidatos para a Câmara de Curitiba, com um total de 39 nomes.
Deltan Dallagnol também havia anunciado sua desistência de se candidatar nas eleições de outubro, após a decisão judicial que resultou na perda de seu mandato de deputado federal.
Em Curitiba, o casal apoiará a candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) para a prefeitura. Pimentel, apoiado pelo governador Ratinho Junior (PSD), deve anunciar o ex-deputado federal Paulo Martins, do PL de Jair Bolsonaro, como seu vice em breve.
Atualmente, Deltan Dallagnol ocupa o cargo de “embaixador nacional do Novo” e está em uma caravana por vários estados brasileiros, ajudando a promover os pré-candidatos do partido.
Fonte: DCM
Bolsonaro. Foto: Reprodução
Jair Bolsonaro voltou a viralizar com falas problemáticas em entrevista. Dessa vez, o ex-presidente afirmou em conversa com a TV Pampa, do Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (26) que o nordeste é a pior região do Brasil.
No trecho recuperado por Vinicius Betiol em sua conta no X (antigo Twitter), Bolsonaro fala sobre o fluxo migratório do país em tom de descaso.
“Como há o fluxo migratório do nordeste pra cá, sudeste e até centro-oeste. O nordeste que deveria ser a melhor região do Brasil é a pior em todos os aspectos que você possa imaginar. Eu não posso entender se vem um nordestino pra cá, Rio Grande do Sul, saiu de lá para vir votar em candidatos do PT, PSOL, então… isso ai. Tem que ser estudado o cidadão”, pontuou.
Essa não é a primeira vez que um membro da família Bolsonaro fala mal explicitamente do nordeste. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em 30 de maio que o Nordeste é a “pior região do país”.
A declaração foi feita em resposta a um comentário em seu perfil no Instagram que dizia “Direita no Nordeste nunca mais”. Em sua resposta, o congressista e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou: “Então vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação, e etc. Não venha reclamar depois.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso transmitido em rede nacional de rádio e TV neste domingo, destacando as realizações de seu governo após um ano e meio de mandato.
Ele aproveitou a oportunidade para comparar sua gestão com a de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, deixou o Brasil “em ruínas”.
Ao destacar os avanços de sua gestão em relação ao inelegível, Lula disse que o país havia se reencontrado com a civilização pela retomada das políticas de proteção dos direitos das mulheres, do povo negro, dos indígenas, das pessoas com deficiência e LGBTQIA+.
O mandatário também falou do G-20 e da COP-30, que ocorrerão no país e reunirá diversos líderes mundiais.
O presidente também mencionou que impediu uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, afirmando que a democracia prevaleceu.
Confira a íntegra do pronunciamento:
Meus amigos e minhas amigas,
Acabamos de completar um ano e meio de governo, graças a Deus e à confiança do povo.
É hora de prestar contas a cada família brasileira.
Quando terminei o segundo mandato, há 14 anos, a economia crescia mais de 4% ao ano. A geração de empregos, o salário e a renda das famílias aumentavam, e a inflação caía.
Tiramos o Brasil do mapa da fome.
De lá para cá, assistimos a uma enorme destruição no nosso país.
Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados.
Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%.
O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas.
Mas é sobre reconstrução e futuro que eu quero falar.
Antes mesmo de começarmos a governar, tivemos que buscar recursos para cobrir o rombo bilionário deixado pelo governo anterior.
Apostavam que o crescimento do PIB não passaria de 0,8%, mas crescemos quase 3% no ano passado, e vamos continuar crescendo.
O salário-mínimo voltou a ter aumento acima da inflação. E quase 90% das categorias profissionais tiveram aumento real de salário.
Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres.
A inflação está sob controle, e caindo.
Mais de 2 milhões e 700 mil empregos foram criados e a taxa de desemprego é a menor em 10 anos.
Isentamos do imposto de renda quem ganha até dois salários mínimos.
24 milhões de pessoas ficaram livres do pesadelo da fome.
Reforçamos o SUS. A Farmácia Popular está de volta, e agora com novos remédios de graça
O Mais Médicos praticamente dobrou, com 25 mil médicos atendendo em todo o país.
Aumentamos o número de vagas nas creches, ampliamos os recursos para as universidades e estamos abrindo 100 novos Institutos Federais.
Lançamos o Pé de Meia, uma poupança para dar às famílias a certeza de que seus filhos não serão obrigados a abandonar a escola para trabalhar.
Já garantimos 1 milhão de novas vagas no ensino em tempo integral. Para dar aos pais e às mães a tranquilidade de saberem que seus filhos passam o dia em segurança na escola.
A proteção do meio ambiente voltou a ser prioridade, e reduzimos em 52% o desmatamento na Amazônia.
Resgatamos as políticas de proteção dos direitos das mulheres, do povo negro, dos indígenas, das pessoas com deficiência e LGBTQIA+.
O Brasil se reencontrou com a civilização.
Minhas amigas e meus amigos,
Lançamos o maior Plano Safra da história para financiar a agricultura.
O Novo PAC está destinando grandes investimentos para obras de infraestrutura, ferrovias, rodovias, energia, drenagem e prevenção de riscos, policlínicas, creches e escolas.
A Petrobrás está produzindo mais e importando menos.
Combatemos o crime organizado com apreensão recorde de armas, drogas, dinheiro e equipamentos de garimpo ilegal.
Meus amigos e minhas amigas,
Estou mais otimista do que nunca.
Queremos um Brasil que cresça para todas as famílias brasileiras.
Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho.
É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais.
Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne.
Depois de anos de estagnação, a indústria brasileira está voltando a ser o motor do desenvolvimento.
Com investimentos recordes na indústria automobilística, de siderurgia, de alimentos e de celulose.
Isso significa mais empregos, salários e oportunidades para nosso povo.
Já temos uma das matrizes de energia mais limpas do mundo. Demos início à transição energética, ampliando os investimentos em biocombustíveis, hidrogênio verde e geração de energia solar, eólica e de biomassa.
Seremos uma potência mundial em geração de energia renovável e no enfrentamento à crise climática.
Abrimos 163 novos mercados internacionais para nossos produtos. Nossas exportações bateram recordes.
O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais.
O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora vai passar pelo Brasil.
Em novembro vamos sediar a reunião de cúpula do G-20, o grupo das economias mais importantes do mundo.
Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo.
Para tornar o mundo mais justo, estamos levando para o G-20 a proposta de taxação dos super-ricos, que já conta com a adesão de vários países.
Ano que vem vamos sediar a reunião dos BRICS e receberemos a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, em Belém.
Chegou a hora de trazer o debate sobre o futuro do planeta para o coração da Amazônia.
Este é o resultado de uma diplomacia ativa e altiva: o mundo voltou a acreditar no Brasil, na capacidade do nosso povo e em nosso compromisso com a democracia.
Minhas amigas e meus amigos,
Toda mãe e todo pai sabem a dificuldade que é cuidar de uma família.
Garantir que os filhos tenham uma boa alimentação, saúde, educação, segurança e um futuro melhor.
Para mim, governar é cuidar de milhões de famílias.
É o que venho fazendo desde o início do meu governo.
Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio.
Boa sorte ao Brasil e ao povo brasileiro.
Muito obrigado.
Fonte: DCM
A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas. Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.
O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.
Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.
No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.
Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.
No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.
As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência de Notícias