domingo, 28 de julho de 2024

Celso Amorim elogia eleições venezuelanas e reforça importância de respeitar o resultado

 

Assessor especial do presidente Lula está em contato com as diferentes forças políticas em disputa na Venezuela

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

O assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, que está em Caracas para acompanhar as eleições presidenciais venezuelanas deste domingo (28), elogiou a jornada eleitoral 'tranquila' e pediu respeito ao resultado final, que deve ser divulgado nas próximas horas.

"Estou acompanhando de perto o processo eleitoral venezuelano. Ainda há mesas de votação abertas. É motivo de satisfação que a jornada tenha transcorrido com tranquilidade, sem incidentes de monta. Houve participação expressiva do eleitorado", disse Amorim, em nota, citada pelo portal G1.

"Estou em contato com diferentes forças políticas e analistas eleitorais, além de membros da equipe de observadores do Centro Carter e do Painel de Especialistas da ONU. O presidente Lula vem sendo informado ao longo do dia. Vamos aguardar os resultados finais e esperamos que sejam respeitados por todos os candidatos".

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato, e o diplomata e opositor Edmundo Gonzalez.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo (28). A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

O resultado oficial ainda não foi divulgado, e as pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de González por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo González pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Maria Corina Machado, uma figura proeminente da oposição, foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 


Fonte: Brasil 247 com agências

Oposição venezuelana denuncia irregularidades e perseguições políticas durante eleições

 

Caso Nicolás Maduro vença, a tendência é que a oposição não reconheça os resultados

(Foto: Reuters)

Durante a jornada eleitoral venezuelana, a oposição denunciou várias irregularidades e casos de perseguição política. A Sala de Monitoramento de Graves Violações de Direitos Humanos, ligada à campanha de Edmundo González Urrutia, relatou 78 casos de perseguição política, 26 incidentes de detenções arbitrárias, 3 desaparecimentos forçados, 8 casos de ameaças e 40 situações de intimidação, segundo reportagem do Infobae.

As informações foram divulgadas em um boletim nas redes sociais da Sala de Monitoramento. Além disso, os três representantes da oposição junto à Junta Nacional Eleitoral (JNE) informaram sobre impedimentos para acessar a sede da instituição. Delsa Solórzano, ex-deputada e uma das representantes, afirmou que a ausência física na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) dificultava o encaminhamento em tempo real das denúncias.

Solórzano ressaltou a determinação da oposição em superar esses obstáculos e comemorou a alta participação popular nas eleições. A ex-deputada mencionou que "todas as incidências foram devidamente reportadas" ao CNE, apesar das dificuldades.

Durante o dia, houve relatos de longas filas nos centros eleitorais, principalmente pela manhã. Alguns locais enfrentaram problemas técnicos nas máquinas de votação, mas, segundo as autoridades, esses incidentes foram isolados. Rafael Becerra, um eleitor de Caracas, esperou mais de cinco horas para votar, mas manteve-se firme em seu propósito.

A participação eleitoral foi notavelmente alta, com muitos eleitores motivados por um desejo de mudança. Mirla Contreras, uma jovem de 26 anos, destacou que esta eleição teve maior mobilização em comparação com as anteriores. Ela sublinhou a importância do voto como meio para buscar mudanças ou defender convicções.

Os candidatos à presidência, incluindo Nicolás Maduro e Edmundo González Urrutia, já haviam votado antes do encerramento das urnas. Autoridades e comandos de campanha elogiaram o caráter pacífico e cívico da jornada eleitoral, que contou com a participação de mais de 21 milhões de venezuelanos.

O CNE deve divulgar um primeiro boletim oficial na noite deste domingo, e a divulgação de resultados ou projeções antes disso é proibida. No entanto, muitos relatórios circulam nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247

Gabinete de Segurança de Israel autoriza governo a atacar Hezbollah

 

O Hezbollah negou a autoria do ataque com foguetes contra as Colinas de Golã, que Israel usa como justificativa para retaliação.

(Foto: Reuters)

Reuters - O gabinete de segurança de Israel autorizou neste domingo (28) o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a decidir sobre a "maneira e o momento" de uma resposta ao ataque com foguetes nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que matou 12 adolescentes e crianças, e que Israel e os Estados Unidos atribuíram ao Hezbollah.

O Hezbollah negou responsabilidade pelo ataque a Majdal Shams no sábado, o mais mortal em Israel ou território anexado por Israel desde que o ataque do grupo militante palestino Hamas em 7 de outubro desencadeou a guerra em Gaza. Esse conflito se espalhou para várias frentes e corre o risco de se transformar em um conflito regional mais amplo .

Israel prometeu retaliação contra o Hezbollah no Líbano, e jatos israelenses atingiram alvos no sul do Líbano durante o dia de domingo.

Mas havia expectativas de que uma resposta mais forte pudesse ocorrer após a reunião do gabinete de segurança convocada por Netanyahu em Tel Aviv.

Após o término da reunião, o gabinete de Netanyahu disse que o gabinete "autorizou o primeiro-ministro e o ministro da Defesa a decidir sobre a maneira e o momento da resposta".

A Casa Branca também culpou o Hezbollah no domingo pelo ataque de Majdal Shams. "Este ataque foi conduzido pelo Hezbollah libanês. Era o foguete deles, e lançado de uma área que eles controlam", disse em uma declaração.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, candidata presidencial democrata, disse por meio de seu conselheiro de segurança nacional que seu "apoio à segurança de Israel é inabalável".

Os EUA disseram que Washington está em negociações com seus colegas israelenses e libaneses desde o "horrível" ataque de sábado e que está trabalhando em uma solução diplomática.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington não queria uma maior escalada do conflito, que tem visto trocas de tiros diárias entre os militares israelenses e o Hezbollah ao longo da fronteira.

A Grã-Bretanha expressou preocupação com uma maior escalada, enquanto o Egito disse que o ataque poderia se transformar "em uma guerra regional abrangente".

No local, milhares de pessoas se reuniram para funerais na aldeia drusa de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, território capturado da Síria por Israel na guerra do Oriente Médio de 1967 e anexado em uma medida não reconhecida pela maioria dos países.

Membros da fé drusa, que é relacionada ao islamismo, cristianismo e judaísmo, compõem mais da metade da população de 40.000 pessoas das Colinas de Golã. Grandes multidões de enlutados, muitos em tradicionais chapéus drusos brancos e vermelhos, cercaram os caixões enquanto eles eram carregados pela vila.

"Uma grande tragédia, um dia sombrio chegou para Majdal Shams", disse Dolan Abu Saleh, chefe do conselho local de Majdal Shams, em comentários transmitidos pela televisão israelense.

O Hezbollah anunciou inicialmente que disparou foguetes contra instalações militares israelenses nas Colinas de Golã, mas disse que isso não teve "absolutamente nada" a ver com o ataque a Majdal Shams.

No entanto, Israel disse que o foguete era um míssil de fabricação iraniana disparado de uma área ao norte da vila de Chebaa, no sul do Líbano, colocando a culpa diretamente no Hezbollah, apoiado pelo Irã .

Não ficou imediatamente claro se as crianças e adolescentes mortos eram cidadãos israelenses.

"O foguete que assassinou nossos meninos e meninas era um foguete iraniano e o Hezbollah é a única organização terrorista que tem esses mísseis em seu arsenal", disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Duas fontes de segurança disseram à Reuters que o Hezbollah estava em alerta máximo e havia limpado alguns locais importantes no sul do Líbano e no leste do Vale do Bekaa para o caso de um ataque israelense.

A Middle East Airlines do Líbano disse que estava atrasando a chegada de alguns voos da noite de domingo para a manhã de segunda-feira, sem informar o motivo.

As forças israelenses vêm trocando tiros há meses com combatentes do Hezbollah no sul do Líbano, mas ambos os lados parecem estar evitando uma escalada que poderia levar a uma guerra total, potencialmente envolvendo outras potências, incluindo os Estados Unidos e o Irã.

No entanto, o ataque de sábado ameaçou levar o impasse para uma fase mais perigosa. Autoridades das Nações Unidas pediram máxima contenção de ambos os lados, alertando que a escalada poderia "engolfar toda a região em uma catástrofe inacreditável".

O Líbano pediu aos EUA que pedissem contenção por parte de Israel, disse o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, à Reuters. Bou Habib disse que os EUA pediram ao governo do Líbano que passasse uma mensagem ao Hezbollah para mostrar contenção também.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou Israel no domingo sobre o que chamou de qualquer nova aventura no Líbano.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que considera Israel "totalmente responsável por essa perigosa escalada na região" e disse que suas acusações contra o Hezbollah eram falsas.

O conflito forçou dezenas de milhares de pessoas no Líbano e em Israel a deixarem suas casas. Ataques israelenses mataram cerca de 350 combatentes do Hezbollah no Líbano e mais de 100 civis, incluindo médicos, crianças e jornalistas.

O Hezbollah é o mais poderoso de uma rede de grupos apoiados pelo Irã no Oriente Médio e abriu uma segunda frente contra Israel logo após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Comunidades drusas vivem em ambos os lados da linha entre o sul do Líbano e o norte de Israel, bem como nas Colinas de Golã e na Síria. Enquanto alguns servem no exército israelense e se identificam com Israel, muitos se sentem marginalizados em Israel e alguns também rejeitam a cidadania israelense.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Empolgação e transparência marcam as eleições na Venezuela, relata Brian Mier

 

Direto de Caracas, jornalista destaca o alto comparecimento e a eficiência no processo eleitoral, com 100% das urnas funcionando

(Foto: Reprodução)

O jornalista Brian Mier, que acompanha de Caracas, na Venezuela, as eleições presidenciais, relatou suas impressões sobre o clima eleitoral. 

Ele destacou a empolgação dos venezuelanos em exercer seu direito de voto e a eficiência do processo eleitoral. De acordo com Brian, o Conselho Nacional Eleitoral fez uma prévia sore o andamento da votação no meio do dia.

O conselho informou que 12 auditorias internas já foram realizadas no sistema de votação eletrônico, garantindo a transparência e a segurança do processo. Além disso, 100% das urnas eletrônicas estão funcionando perfeitamente, sem registros de falhas técnicas.

Brian Mier relatou o ambiente nos locais de votação, mencionando que o clima é de otimismo e participação ativa. 

"Estou numa escola onde está ficando cada vez mais cheia", disse Mier. "Estão colocando cadeiras para as pessoas não ficarem cansadas enquanto esperam para exercer seu direito de votar."

Mier observou a presença significativa de cidadãos idosos e pessoas com deficiência que foram às urnas, ressaltando a acessibilidade e o empenho dessas pessoas em participar do processo democrático.

O jornalista também mencionou que, ao triangular informações com outros colegas jornalistas, ficou evidente que o comparecimento às urnas nesta eleição é maior do que o observado há dois anos. "O que é um bom sinal", afirmou Mier. "Os venezuelanos estão empolgados para exercer o seu direito de votar."


Fonte: Brasil 247

Kamala Harris defende respeito à decisão dos eleitores venezuelanos

 

Candidata também qualificou como "histórica" a eleição deste domingo

Vice-presidente dos EUA e candidata presidencial democrata, Kamala Harris 24/07/2024 BRENDAN SMIALOWSKI/Pool via REUTERS (Foto: Reuters)

Neste domingo, a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, destacou a importância das eleições presidenciais realizadas na Venezuela, classificando-as como históricas. Harris enfatizou a necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano expressa nas urnas.

"A vontade do povo da Venezuela deve ser respeitada", afirmou Harris. "Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela que expressou a sua voz nas históricas eleições presidenciais de hoje. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela."

A agência de inteligência venezuelana Hinterlaces publicou mais cedo neste domingo (28) uma pesquisa que aponta vitória de Nicolás Maduro, candidato progressista do Grande Polo Democrático, nas eleições presidenciais que ocorrem no país.

Segundo a Hinterlaces, o atual presidente aparece com 54,57% dos votos, o que lhe garante a conquista para o terceiro mandato. Vale recordar que o mandatário do país é eleito através de um pleito direto e de turno único, ganha quem tiver o maior número de votos. Não há segundo turno.

Fonte: Brasil 247

Mulher de Deltan Dallagnol desiste da disputa eleitoral em Curitiba

 

Fernanda Dallagnol. Foto: Divulgação

A advogada e empresária Fernanda Dallagnol, casada com o ex-procurador da operação Lava Jato Deltan Dallagnol, anunciou nesta sexta-feira (26) que não disputará as eleições municipais de outubro em Curitiba.

Desde o final de 2023, quando o casal se filiou ao partido Novo, havia especulações sobre uma possível candidatura de Fernanda para a Prefeitura de Curitiba ou para uma vaga na Câmara de Vereadores.

Em comunicado, o partido Novo revelou que Fernanda continuará envolvida nas atividades políticas e agora lidera o Novo Mulher, com planos voltados para as eleições de 2026.

A decisão de não participar das eleições deste ano foi confirmada enquanto o Novo fechava sua lista de pré-candidatos para a Câmara de Curitiba, com um total de 39 nomes.

Fernanda Dallagnol e Deltan Dallagnol. Foto: Divulgação

Deltan Dallagnol também havia anunciado sua desistência de se candidatar nas eleições de outubro, após a decisão judicial que resultou na perda de seu mandato de deputado federal.

Em Curitiba, o casal apoiará a candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) para a prefeitura. Pimentel, apoiado pelo governador Ratinho Junior (PSD), deve anunciar o ex-deputado federal Paulo Martins, do PL de Jair Bolsonaro, como seu vice em breve.

Atualmente, Deltan Dallagnol ocupa o cargo de “embaixador nacional do Novo” e está em uma caravana por vários estados brasileiros, ajudando a promover os pré-candidatos do partido.

Fonte: DCM

Bolsonaro diz em entrevista que Nordeste “é a pior região do Brasil”

 

Bolsonaro. Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro voltou a viralizar com falas problemáticas em entrevista. Dessa vez, o ex-presidente afirmou em conversa com a TV Pampa, do Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (26) que o nordeste é a pior região do Brasil.

No trecho recuperado por Vinicius Betiol em sua conta no X (antigo Twitter), Bolsonaro fala sobre o fluxo migratório do país em tom de descaso.

“Como há o fluxo migratório do nordeste pra cá, sudeste e até centro-oeste. O nordeste que deveria ser a melhor região do Brasil é a pior em todos os aspectos que você possa imaginar. Eu não posso entender se vem um nordestino pra cá, Rio Grande do Sul, saiu de lá para vir votar em candidatos do PT, PSOL, então… isso ai. Tem que ser estudado o cidadão”, pontuou.

Essa não é a primeira vez que um membro da família Bolsonaro fala mal explicitamente do nordeste. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em 30 de maio que o Nordeste é a “pior região do país”.

A declaração foi feita em resposta a um comentário em seu perfil no Instagram que dizia “Direita no Nordeste nunca mais”. Em sua resposta, o congressista e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou: “Então vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação, e etc. Não venha reclamar depois.”

VÍDEO: “O Brasil se reencontrou com a civilização”, diz Lula em pronunciamento



 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso transmitido em rede nacional de rádio e TV neste domingo, destacando as realizações de seu governo após um ano e meio de mandato.

Ele aproveitou a oportunidade para comparar sua gestão com a de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, deixou o Brasil “em ruínas”.

Ao destacar os avanços de sua gestão em relação ao inelegível, Lula disse que o país havia se reencontrado com a civilização pela retomada das políticas de proteção dos direitos das mulheres, do povo negro, dos indígenas, das pessoas com deficiência e LGBTQIA+.

O mandatário também falou do G-20 e da COP-30, que ocorrerão no país e reunirá diversos líderes mundiais.

O presidente também mencionou que impediu uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, afirmando que a democracia prevaleceu.

Confira a íntegra do pronunciamento:

Meus amigos e minhas amigas,

Acabamos de completar um ano e meio de governo, graças a Deus e à confiança do povo.

É hora de prestar contas a cada família brasileira.

Quando terminei o segundo mandato, há 14 anos, a economia crescia mais de 4% ao ano. A geração de empregos, o salário e a renda das famílias aumentavam, e a inflação caía.

Tiramos o Brasil do mapa da fome.

De lá para cá, assistimos a uma enorme destruição no nosso país.

Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados.

Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%.

O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família.  Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas.

Mas é sobre reconstrução e futuro que eu quero falar.

Antes mesmo de começarmos a governar, tivemos que buscar recursos para cobrir o rombo bilionário deixado pelo governo anterior.

Apostavam que o crescimento do PIB não passaria de 0,8%, mas crescemos quase 3% no ano passado, e vamos continuar crescendo.

O salário-mínimo voltou a ter aumento acima da inflação. E quase 90% das categorias profissionais tiveram aumento real de salário.

Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres.

A inflação está sob controle, e caindo.

Mais de 2 milhões e 700 mil empregos foram criados e a taxa de desemprego é a menor em 10 anos.

Isentamos do imposto de renda quem ganha até dois salários mínimos.

24 milhões de pessoas ficaram livres do pesadelo da fome.

Reforçamos o SUS. A Farmácia Popular está de volta, e agora com novos remédios de graça

O Mais Médicos praticamente dobrou, com 25 mil médicos atendendo em todo o país.

Aumentamos o número de vagas nas creches, ampliamos os recursos para as universidades e estamos abrindo 100 novos Institutos Federais.

Lançamos o Pé de Meia, uma poupança para dar às famílias a certeza de que seus filhos não serão obrigados a abandonar a escola para trabalhar.

Já garantimos 1 milhão de novas vagas no ensino em tempo integral. Para dar aos pais e às mães a tranquilidade de saberem que seus filhos passam o dia em segurança na escola.

A proteção do meio ambiente voltou a ser prioridade, e reduzimos em 52% o desmatamento na Amazônia.

Resgatamos as políticas de proteção dos direitos das mulheres, do povo negro, dos indígenas, das pessoas com deficiência e LGBTQIA+.

O Brasil se reencontrou com a civilização.

Minhas amigas e meus amigos,

Lançamos o maior Plano Safra da história para financiar a agricultura.

O Novo PAC está destinando grandes investimentos para obras de infraestrutura, ferrovias, rodovias, energia, drenagem e prevenção de riscos, policlínicas, creches e escolas.

A Petrobrás está produzindo mais e importando menos.

Combatemos o crime organizado com apreensão recorde de armas, drogas, dinheiro e equipamentos de garimpo ilegal.

Meus amigos e minhas amigas,

Estou mais otimista do que nunca.

Queremos um Brasil que cresça para todas as famílias brasileiras.

Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho.

É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais.

Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne.

Depois de anos de estagnação, a indústria brasileira está voltando a ser o motor do desenvolvimento.

Com investimentos recordes na indústria automobilística, de siderurgia, de alimentos e de celulose.

Isso significa mais empregos, salários e oportunidades para nosso povo.

Já temos uma das matrizes de energia mais limpas do mundo. Demos início à transição energética, ampliando os investimentos em biocombustíveis, hidrogênio verde e geração de energia solar, eólica e de biomassa.

Seremos uma potência mundial em geração de energia renovável e no enfrentamento à crise climática.

Abrimos 163 novos mercados internacionais para nossos produtos. Nossas exportações bateram recordes.

O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais.

O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora vai passar pelo Brasil.

Em novembro vamos sediar a reunião de cúpula do G-20, o grupo das economias mais importantes do mundo.

Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo.

Para tornar o mundo mais justo, estamos levando para o G-20 a proposta de taxação dos super-ricos, que já conta com a adesão de vários países.

Ano que vem vamos sediar a reunião dos BRICS e receberemos a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, em Belém.

Chegou a hora de trazer o debate sobre o futuro do planeta para o coração da Amazônia.

Este é o resultado de uma diplomacia ativa e altiva: o mundo voltou a acreditar no Brasil, na capacidade do nosso povo e em nosso compromisso com a democracia.

Minhas amigas e meus amigos,

Toda mãe e todo pai sabem a dificuldade que é cuidar de uma família.

Garantir que os filhos tenham uma boa alimentação, saúde, educação, segurança e um futuro melhor.

Para mim, governar é cuidar de milhões de famílias.

É o que venho fazendo desde o início do meu governo.

Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio.

Boa sorte ao Brasil e ao povo brasileiro.

Muito obrigado.

Fonte: DCM

Brasil disputará 7 finais da ginástica artística feminina em Paris

 

Rebeca Andrade se classificou no individual geral, salto, trave e solo

A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas. Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.

O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.

Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.

No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Qualification - Subdivision 5 - Bercy Arena, Paris, France - July 28, 2024. Julia Soares of Brazil in action on the balance beam. REUTERS/Amanda Perobelli
Estreante em Olimpíadas, Julia Soares of Brazil in action on the balance beam. REUTERS/Amanda Perobelli - AMANDA PEROBELLI/Proibida reprodução

Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.

No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.

As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência de Notícias