segunda-feira, 22 de julho de 2024

Bolsonaristas mandam Pix para coronel reformar mansão

 

O coronel Jorge Eduardo Naime. Foto: reprodução

O coronel Jorge Eduardo Naime, símbolo da direita após os atos terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília em 8 de janeiro de 2023, tem recebido apoio financeiro de “patriotas” sensibilizados pelos pedidos de Pix feitos por sua esposa nas redes sociais.

Mariana Fiuza Taveira Adorno Naime alega ter “dívidas urgentes que precisam ser pagas” e retrata seu marido como um herói “preso político” para arrecadar doações online. O policial, atualmente réu, está proibido de usar as redes.

Enquanto o casal recebe doações, a residência da família está passando por uma grande reforma, especialmente na área da piscina. Eles moram em uma casa de alto padrão em um condomínio fechado em Vicente Pires, no Distrito Federal.

Os pedidos de contribuição financeira começaram quando Naime teve seu salário suspenso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) no final de agosto de 2023. Em nota, Mariana explicou que recebeu doações “enquanto o salário esteve bloqueado e enquanto o provedor da família esteve preso”.

Naime era chefe do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), mas não estava no cargo em 8 de janeiro de 2023, quando simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vandalizaram as sedes dos Três Poderes.

As postagens

As primeiras publicações de Mariana eram apelos por ajuda financeira. “Nossa família está contando com sua ajuda, seja doando ou compartilhando nossos dados. Cada gesto faz a diferença. Venha fazer parte dessa união”, escreveu em um flyer com a foto de Naime fardado.

Publicação feita por Mariana Fiuza Taveira Adorno, esposa do coronel Jorge Eduardo Naime, no X, antigo Twitter. Foto: reprodução

Ela também compartilhava notícias relacionadas ao período de detenção do marido para solicitar doações via Pix, como aconteceu em dezembro de 2023, quando o ministro Gilmar Mendes, do STF, negou o pedido para soltar o coronel.

Enquanto os “patriotas” contribuíam, a Associação dos Oficiais da PMDF (ASOFPMDF), que era presidida por Naime antes de sua prisão, também arrecadava dinheiro, principalmente entre os membros da corporação.

A campanha de arrecadação incluiu até um vídeo de uma major que trabalha na Corregedoria da PMDF, fardada, pedindo doações via Pix para a família de Naime, em outubro de 2023. Na divulgação, Cristiane Caldeira, tesoureira da entidade, e o coronel Leonardo Moraes, presidente da Asof, afirmam que o dinheiro era “destinado totalmente aos familiares”, para “manutenção das famílias”.

Atualmente, o coronel é réu e responde ao processo em liberdade provisória, cumprindo medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair do DF ou usar redes sociais. Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de omissão frente aos atos antidemocráticos.

Fonte: DCM

Jair Renan diz quem vai apoiar nas eleições e vira piada na web

 

Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O último filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a entrar na política, Jair Renan, virou motivo de piada nas redes sociais nesta segunda-feira (22). Em seu perfil no Instagram, o “04” declarou apoio a Donald Trump nas eleições dos EUA, com uma foto ao lado de um grande banner com a mensagem: “Trump – 2024 – Take America Back” (“tome a América de volta”, em tradução livre). 

O jornalista William de Lucca ironizou a defesa de Renan ao ex-presidente norte-americano, dizendo que, em Balneário Camboriú (SC), onde o filho de Bolsonaro será candidato a vereador, “ninguém quer saber sobre vaga de creche, sobre segurança pública, sobre superlotação de hospital, todo mundo só quer saber sobre o Trump”, escreveu ele no X, antigo do Twitter.

Com as corridas nas eleições municipais já iniciadas, Renan se filiou ao Partido Liberal, a mesma sigla de seu pai, em busca de uma vaga na Câmara de Balneário Camboriú, onde mora há pouco mais de um ano.

“Zero Quatro fazendo campanha em Balneário Camboriú, onde tenta ser vereador, com uma plataforma de interesse claramente internacional. Típico de um patriota, né?”, comentou um usuário do X.

Veja a repercussão:



Fonte: DCM

Argentina e professora: quem é a mulher que imitou macaco em samba no Rio

Carolina de Palma foi gravada imitando macaco em samba. Foto: reprodução

 Uma mulher argentina e um homem brasileiro foram denunciados por imitar macacos durante uma roda de samba na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (19). O flagrante de racismo foi registrado em vídeo pela jornalista Jackeline Oliveira, que apresentou a gravação à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) na segunda-feira (22).

Segundo a jornalista, a mulher é de Buenos Aires e estava no Rio para participar do Fórum Latino-americano de Educação Musical. O homem, residente do Rio, a acompanhava. O próprio fórum confirmou que um dos envolvidos participou do evento.

Nas redes sociais, a argentina foi identificada como Carolina de Palma, é professora de música e, desde a repercussão, excluiu suas contas na rede social, assim como o brasileiro que a acompanhava durante o ato racista.

“Nada ameniza o racismo. Ninguém, em país nenhum, vai entender que o racismo é uma coisa boba, uma brincadeira. Volto a dizer que o homem é brasileiro, está aqui no Rio de Janeiro e vai ser encontrado em alguma hora. A mulher não sei se já voltou para a Argentina, mas também não vai sumir. A gente vai continuar buscando e eu espero que a polícia faça o trabalho dela, localizando, responsabilizando e fazendo essas pessoas pagarem pelo crime e ato de racismo que cometeram”, declarou Jackeline.

A jornalista também relatou que, ao comprar água, avistou o casal, inicialmente pensando que fosse uma dança. Após perceber o teor racista das imitações, decidiu gravar a ação e informar os seguranças. No dia seguinte, ela postou o vídeo em suas redes sociais, e ao perceber a gravidade da situação, buscou apoio da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Municipal e de Wanderso Luna, idealizador da roda de samba “Pede Teresa”, para formalizar a denúncia.

Jackeline foi formalizar a denúncia acompanhada de Luna, da vereadora Mônica Cunha (PSOL), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Municipal, e de uma advogada.

“Quando o caso ganhou essa repercussão toda nas redes sociais, não imaginava que teria tanta força. Mas a população se mobilizou, porque não pode ser mais um caso de racismo. Tem que ter um tipo de punição”, afirmou a jornalista à Globo.

Wanderso soube do incidente no dia seguinte e lamentou o ocorrido. “É algo tão absurdo, em 2024, uma pessoa imitar um macaco, que ninguém acredita. As pessoas não se dão conta do que está acontecendo. Podia ter tido uma tragédia. Eles são racistas, mas a gente não quer que ninguém morra ou sofra uma violência”, contou.

Luna, homem preto, destacou que o racismo infelizmente é comum, mas a roda de samba “Pede Teresa” na Praça Tiradentes é uma ferramenta de resistência.

“A roda Pede Teresa, na Praça Tiradentes, é uma ferramenta para lutar contra isso, até porque o local, historicamente sempre foi ocupado por nós pretos. Há dois séculos estavam lá capoeiristas e quando botaram a estátua de D. Pedro I tiraram a gente de lá. Confio na justiça brasileira. Vão encontrá-los e vão pagar. Mas a gente está diante de uma oportunidade de provocar um debate de transformação e de como se lida com o racismo”, afirmou.

A vereadora Mônica Cunha expressou revolta ao ver o vídeo. “Foi revoltante, porque isso dá gatilho em nós que conhecemos o racismo. É muito triste ver duas pessoas que vão a um lugar daquele e em vez de aproveitar fazem uma coisa dessa.”

O Fórum Latino-americano de Educação Musical repudiou o ato, afirmando que os envolvidos não são associados ao Fladem Brasil e solicitou uma investigação pela seção brasileira do Fórum.

Fonte: DCM

Kamala já conta com apoio de 58% dos delegados necessários para indicação

 

Vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris. Foto: Brendan McDermid/Reuters

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, já tem mais de 1.100 delegados democratas a apoiando para disputar as eleições contra o ex-presidente Donald Trump. 

Segundo um levantamento da Associated Press, Kamala já conta com o apoio de cerca de 58% do total necessário para garantir a indicação do Partido Democrata. Para obter a nomeação automática, são necessários 1.976 delegados, de um total de 3.936.

Os dados são baseados em entrevistas com delegados individuais, além de declarações públicas deles e de partidos estaduais, após o presidente Joe Biden desistir de disputar a reeleição no domingo (21).

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante pronunciamento. Foto: Reuters

Os números apresentados não incluem superdelegados, políticos eleitos e outros líderes partidários que só podem votar se nenhum candidato alcançar a maioria na primeira rodada de votação para escolher o indicado.

Agora, a campanha de Kamala Harris busca garantir sua nomeação presidencial até a noite de quarta-feira (24), alcançando os 1.976 delegados necessários na Convenção Democrata, de acordo com a agência de notícias Reuters.

A vice-presidente, favorita para liderar a chapa democrata, recebeu seu apoio mais significativo na tarde desta segunda-feira (22), quando a presidente emérita Nancy Pelosi endossou publicamente sua candidatura, juntando-se a uma longa lista de políticos do partido que apoiam a política.

Entre os principais nomes que anunciaram apoio a Kamala estão os governadores Gretchen Whitmer (Michigan), JB Pritzker (Illinois) e Gavin Newsom (Califórnia).

Estados dos delegados que declararam apoio a Kamala Harris:

  • Flórida: 210 delegados
  • Pensilvânia: 159 delegados
  • Carolina do Norte: 113 delegados
  • Maryland: 95 delegados
  • Tennessee: 63 delegados
  • Carolina do Sul: 55 delegados
  • Louisiana: 47 delegados
  • Nova York: 28 delegados
  • Kentucky: 27 delegados
  • Minnesota: 27 delegados
  • New Hampshire: 25 delegados
  • Wisconsin: 23 delegados
  • Massachusetts: 20 delegados
  • Ohio: 15 delegados
  • Colorado: 12 delegados
  • Outros estados (com menos de 10 delegados cada): 86 delegados
Fonte: DCM

Governo transformará prédio da ditadura onde Dilma foi julgada em memorial


Dilma Rousseff na antiga sede da Auditoria Militar em São Paulo. Foto: Arquivo Nacional da Comissão da Verdade

 O Ministério dos Direitos Humanos vai transformar a antiga sede da Auditoria Militar em São Paulo, onde presos políticos da ditadura militar eram julgados e torturados, em um memorial. O local será chamado de Memorial da Luta pela Justiça. A informação é da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

O pedido para transformar o edifício será formalizado por Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, na próxima sexta (26). O memorial será usado para exibir exposições, acervos e debates sobre a violação de direitos humanos no país.

O edifício também terá um espaço para homenagear presos políticos e outras vítimas da ditadura militar. Foi neste prédio, que fica na capital paulista, que a ex-presidente Dilma Rousseff foi julgada durante o período.

Além de Silvio Almeida, participarão do evento para oficializar o pedido Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; a presidente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo), Patricia Vanzolini; e o diretor do Núcleo Memória, Maurício Politi.

Fonte: DCM

Diretora do Serviço Secreto dos EUA admite erro em ataque a Trump: “Falhamos”


Diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle. Foto: Kamil Krzaczynski/AFP/Getty Images via CNN Newsource

 A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu nesta segunda-feira (22) que a tentativa de assassinato contra Donald Trump durante um comício no condado de Butler, na Pensilvânia, foi “a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.

“Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança”, disse Cheatle, que enfrenta pedidos republicanos para ser removida do cargo.

A declaração ocorreu durante uma audiência do Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA. 

Diante das alegações de que a agência negou recursos para proteger o republicano, Cheatle destacou que a segurança de Trump foi reforçada antes do ataque em 13 de julho. 

“O nível de segurança fornecido ao ex-presidente aumentou bem antes da campanha e tem aumentado constantemente à medida que as ameaças evoluem”, afirmou. “Nossa missão não é política. É literalmente uma questão de vida ou morte”, acrescentou Cheatle.

Reveja o atentado:

Fonte: DCM

VÍDEO – Otaviano Costa revela cirurgia no coração para tratar aneurisma: “Poderia ser fatal”

 

Otaviano Costa, ator e apresentador. Foto: reprodução

O apresentador e ator Otaviano Costa revelou nas redes sociais, nesta segunda-feira (22), que passou por uma cirurgia no coração para tratar um aneurisma. O procedimento foi realizado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde foi internado no dia 8 de julho e submetido à cirurgia no dia 10. A operação durou sete horas.

“Qualquer esforço poderia ser fatal”, declarou Otaviano em um vídeo no Instagram, no qual aparece sentado na cama do hospital. Ele explicou que há cerca de 30 dias sua vida virou de cabeça para baixo. Sem sintomas aparentes, ele sentia apenas uma dorzinha que o incomodava. Decidiu consultar-se com o cardiologista Antônio Masseto em 6 de junho.

No vídeo, Otaviano contou como descobriu a gravidade de sua condição: “Num simples ecocardiograma, o médico detectou um aneurisma da aorta ascendente torácica em um nível muito perigoso. Eu estava sem sintomas detectáveis externamente, mas a qualquer momento poderia ocorrer o rompimento da minha aorta”.

“Obrigado, Deus! Minha gratidão, de peito aberto, literalmente! Se estou aqui, é graças ao Senhor! E obrigado também Nossa Senhora Aparecida, minha santa protetora, que nunca falha quando mais preciso”, escreveu na legenda da publicação.

Fonte: DCM

Júlia Zanatta perde processo contra Felipe Neto sobre tiara de flores; entenda


Deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). Foto: Câmara dos Deputados

 A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) perdeu um processo por danos morais movido contra Felipe Neto após o youtuber questionar o motivo de a parlamentar não ter usado uma tiara de flores durante sessão no Parlamento Europeu.

Na ação, a bolsonarista solicitava que a publicação do influenciador fosse excluída das redes sociais.

“A tiara de flores na cabeça é tida por muita gente como um símbolo de apologia ao nazismo. Essa moça [Júlia Zanatta] usa quase o tempo inteiro, mas garante que não é essa a sua motivação. Porém, olha só que curioso, ela tirou quando foi falar no Parlamento Europeu”, escreveu o influenciador digital no X (antigo Twitter) em junho deste ano.

A bolsonarista afirmou que adotou o acessório após ter recebido críticas por publicar uma foto com o adereço e um fuzil em um clube de tiro de Blumenau (SC). “A tiara de flores além de exaltar a feminilidade da mulher, representa a cultura alemã e é um ornamento do traje típico da Oktoberfest”, alegou.

Youtuber Felipe Neto. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após tomar conhecimento da publicação de Felipe Neto, a deputada avisou que iria processá-lo. “Esse post veio do gabinete da ousadia? A gente sabe que ele é um mau-caráter, mas dessa vez ele se superou”, disse.

Nesta segunda-feira (22), o youtuber informou que o juiz de Santa Catarina entendeu que não “houve associação direta ao nazismo” na publicação.

“Por isso eu digo: é necessário entender a diferença entre ataque de ódio e crítica protegida pela liberdade de expressão. Na minha crítica, em momento algum chamo a deputada de nazista, apenas levanto questionamentos e digo o que as pessoas costumam interpretar, levantando a dúvida: ‘por que ela tirou a tiara quando foi falar no parlamento europeu?’”, afirmou Felipe.

Fonte: DCM

Governo prevê rombo de R$ 28,8 bilhões e chega ao limite da meta fiscal

 Para evitar ultrapassar limite, houve o bloqueio de R$ 11,2 bi e o contingenciamento de R$ 3,8 bil no Orçamento


O governo federal projetou um déficit de R$ 28,8 bilhões nas contas públicas para 2024, conforme anunciado nesta segunda-feira (22). Esse valor atinge o limite da meta fiscal estabelecida no arcabouço fiscal, que permite um rombo máximo de R$ 28,8 bilhões.


Para evitar ultrapassar esse limite e enfrentar possíveis sanções, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o bloqueio de R$ 11,2 bilhões e o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana anterior.


O secretário de Orçamento federal substituto, Clayton Luiz Montes, afirmou que o governo continua buscando alcançar um déficit zero, ou seja, um equilíbrio entre receitas e despesas. Montes explicou que a interpretação da legislação exige o contingenciamento apenas do valor que excede o limite mínimo permitido.


Durante a coletiva de imprensa, Ceron de Oliveira, secretário do Tesouro, enfatizou o compromisso do governo com as regras fiscais vigentes e assegurou que, se necessários, novos bloqueios serão implementados para manter o controle das despesas.


Aumento de gastos com BPC e Previdência


No relatório de avaliação de receitas e despesas primárias divulgado nesta segunda-feira, os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento revisaram a estimativa de gastos com a Previdência e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A previsão agora é de um aumento de R$ 6,4 bilhões para o BPC e R$ 4,9 bilhões para a Previdência.


Além disso, houve uma revisão para baixo na projeção de receitas para o ano, com uma redução de R$ 6,4 bilhões. A principal queda deve ocorrer na arrecadação do regime de previdência do setor público, que deve recuar R$ 5,2 bilhões.


Bloqueio e contingenciamento

Bloqueio e contingenciamento são mecanismos previstos no novo marco fiscal para ajustar as contas públicas. O bloqueio de valores do Orçamento é realizado quando há aumento das despesas, visando manter a meta de gastos dentro do limite de crescimento de 2,5% ao ano, descontada a inflação.


Já o contingenciamento é utilizado para cumprir a meta fiscal, ajustando as despesas quando as receitas crescem abaixo do esperado. Nesse caso, é necessário congelar alguns gastos para evitar ultrapassar o limite estabelecido.


Com essas medidas, o governo busca manter a responsabilidade fiscal e garantir que as contas públicas não excedam os limites permitidos, visando um controle mais rígido sobre o orçamento e a sustentabilidade financeira do país.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1