sexta-feira, 12 de julho de 2024
Moro alega revanchismo do PT e toma invertidas nas redes
Bolsonaro recebeu 9.158 presentes durante seu mandato; veja lista
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Isac Nóbrega/Planalto
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu 9.158 presentes durante seu mandato, entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.
Os itens foram catalogados pelo seu ex-assessor, Marcelo Câmara. Os itens que o ex-mandatário mais recebeu foram camisas e camisetas, somando 2.274 peças: foram 449 camisas de futebol, 253 camisas polo e 79 camisas sociais, entre outras variações do traje.
O inventário de encerramento do acervo privado presidencial, obtido pelo Estadão em setembro do ano passado, é mencionado no inquérito da Polícia Federal (PF). Na última semana, Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Além de itens comuns como bonés, canecas, bandeiras, terços, gravatas, imagens de santos e calendários, o inventário inclui itens inusitados como uma palmatória de madeira com a inscrição “Mamãe Custódia – Homem Violento”. O objeto era tradicionalmente usado para castigos por pais e professores.
Durante a pandemia de Covid-19, apesar da resistência em usar máscaras, Bolsonaro recebeu 245 máscaras de proteção, além de uma pistola de vacinação veterinária nas cores verde e amarelo.
O ex-chefe do Executivo foi presenteado com 77 artigos relacionados ao preparo de chimarrão, 8 adereços indígenas e 43 artesanatos. Presentes exóticos como um ovo de avestruz pintado, conjuntos de armas medievais em placas e um “talit” (acessório religioso judaico) também foram recebidos.
Bolsonaro também ganhou 74 facas, 10 canivetes, 2 pistolas, 2 munições, 2 estojos e uma miniatura de arma.
Relógios, conjuntos de joias, colares e pulseiras também fazem parte da lista, com alguns desses itens supostamente desviados pelo ex-presidente e aliados.
O inventário, com 1.126 páginas, detalha itens como um relógio Rolex, que foi vendido junto com outro da marca Patek Philippe por US$ 68 mil. Em março de 2023, o advogado Frederick Wassef foi enviado aos Estados Unidos para recuperar este bem.
O documento não especifica quais itens foram para o acervo público ou privado, apenas descrevendo os objetos e seu estado de conservação. A maioria está em “bom” estado, enquanto 82 itens estão em “regular” conservação e dois presentes em “sofrível” condição: um relógio de disco de vinil e um boné com “manchas de sujeira e desgaste na área frontal da aba”.
Além disso, Bolsonaro também recebeu 46 presentes com a imagem ou nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, como quadros, placas, canecas, bonecos, azulejos, chaveiros e relógios de parede.
Fonte: DCM
Pai de Cid tinha “convicção” de que Lula não assumiria presidência, diz Apex
O general Mauro Lourena Cid. Foto: reprodução
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) revelou nesta sexta-feira (12) que o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, afirmava aos funcionários do escritório em Miami, nos Estados Unidos, que Lula (PT) não tomaria posse, mesmo após ser eleito. Essa declaração veio à tona durante uma investigação interna sobre as condutas de Lourena, que foi diretor-geral do escritório de Miami de junho de 2019 a janeiro de 2023, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a Apex, “diversas das oitivas realizadas convergiram num ponto: então general manager [diretor-geral] do escritório de Miami, o general Lourena Cid manifestava repetidamente aos funcionários sua convicção de que, mesmo depois de eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomaria posse e de que ele, [Lourena] Cid, continuaria em seu cargo à frente do EA [escritório]”.
Ao todo, foram colhidos 16 depoimentos, e o relatório será enviado à Polícia Federal (PF), ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). A conduta de Lourena foi caracterizada como “resistência explícita” ao resultado das eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro não conseguiu se reeleger.
Além disso, o militar é acusado de usar a estrutura da Apex para vender ilegalmente as joias desviadas por Bolsonaro e visitar o acampamento golpista no quartel-general do Exército em Brasília, no Distrito Federal, em 3 de dezembro de 2022.
Fonte: DCM
Assessores mentiram à PF para proteger Bolsonaro no caso das joias
O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP
Investigados no inquérito das joias mentiram e combinaram versões para proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso, segundo a Polícia Federal. A corporação aponta que os ex-assessores Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara foram os responsáveis por orquestrar a estratégia.
Em depoimentos, eles repassaram informações erradas sobre a localização, a movimentação e o destino de joias, como dizer que elas estariam na fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, em Brasília, junto de outros itens do acervo privado de Bolsonaro.
A ideia era trazer as joias do exterior de forma oculta e simular uma entrega a partir da fazenda depois da determinação do TCU (Tribunal de Contas da União) para devolvê-las. Câmara negou à PF que os itens foram levados aos Estados Unidos.
“Evidencia-se, claramente, que os investigados combinaram as versões a serem apresentadas às autoridades policiais, com o objetivo de tentar ocultar os atos ilícitos praticados, no caso o envio das joias ao exterior para serem negociadas e seus proventos serem revertidos, ilicitamente, ao patrimônio do ex-presidente”, diz o relatório da corporação.
Segundo-Tentente Osmar Crivelatti, Jair Bolsonaro e Coronel Marcelo Câmara: o ex-presidente e dois assistentes. Foto: Reprodução
Câmara ainda negou ter sido procurado por Bolsonaro ou auxiliares “para dizer ou omitir algo”, segundo a PF. Crivelatti também seguiu a narrativa durante depoimentos, mas em agosto de 2023 foi novamente ouvido e admitiu que prestou informações falsas quando participou de oitiva na condição de testemunha meses antes.
“Crivelatti admitiu ainda que tinha conhecimento de que as joias do kit ouro rosé haviam sido enviadas para o exterior, confirmando que prestou informações falsas no depoimento anterior”, diz o relatório. Em março deste ano, ele prestou um novo depoimento e afirmou que Bolsonaro “tinha plena ciência” de que o conjunto estava nos Estados Unidos.
Questionado sobre o motivo de ter mentido, ele admitiu que sabia da falsidade da informação e que apenas seguiu o depoimento de Câmara. “Procurou manter a mesma versão, mesmo ciente da falsidade das afirmações”, aponta a PF.
Fonte: DCM
Moraes manda Facebook cancelar conta de Anderson Torres
Pedido foi feita pela defesa do ex-ministro, após conta ter sido hackeada
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, emitiu determinação para que o Facebook cancele a conta do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres. A decisão atendeu a um pedido da defesa de Torres após o perfil do ex-ministro ter sido hackeado em abril deste ano.
A ordem judicial exigiu que a Meta Inc., empresa responsável pelo Facebook, proceda imediatamente com o cancelamento da conta de Torres. Na época da invasão ao perfil, Anderson estava proibido de utilizar redes sociais, conforme medidas cautelares impostas pelo STF. Os invasores publicaram montagens provocativas, incluindo fotos manipuladas de Torres como se fosse um médico, em situações caricatas.
Moraes decide que Torres deve continuar a usar tornozeleira eletrônica
Embora Moraes tenha determinado o cancelamento da conta, o ministro negou o pedido da defesa de Torres para revogar as medidas cautelares que o impedem de se ausentar do Distrito Federal, além de manter sua tornozeleira eletrônica, passaporte e registro de colecionador de armas suspensos.
Anderson Torres, que também ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF, enfrenta investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu a invasão aos prédios dos Três poderes em Brasília por apoiadores de Jair Bolsonaro, seguida de atos de vandalismo na capital.
O ex-ministro, que estava de férias nos Estados Unidos durante os tumultos, também é alvo de investigações sobre supostas tentativas de golpe de Estado.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles
Passageira ataca e morde comissário de bordo e obriga piloto a fazer pouso de emergência nos EUA (veja o vídeo)
Confusão começou após mulher atacar família na parte traseira da aeronave por causa do uso do banheiro
Um voo da United Airlines precisou realizar um pouso de emergência devido ao comportamento agressivo de uma passageira durante o trajeto entre Miami e Newark. O incidente ocorreu na última terça-feira (9) e envolveu uma discussão relacionada ao uso do banheiro a bordo, conforme relatos de testemunhas ao jornal Daily Mail.
A passageira, que estava visivelmente alterada, atacou verbalmente e fisicamente uma família na parte traseira da aeronave por causa do uso do banheiro.
Durante a tentativa de contenção, a mulher mordeu um comissário de bordo no ombro e chegou a rasgar um pedaço de sua camisa. Além disso, ela desferiu socos em tripulantes e outros passageiros do voo 762. Em vídeos obtidos pelo site TMZ, a situação é registrada, mostrando a passageira imobilizada enquanto aguardava o pouso de emergência.
Com um moletom inspirado no filme “Scarface”, a mulher continuou a proferir insultos, afirmando que a tripulação não cumpria seu trabalho e se dirigindo a um dos comissários com ofensas verbais.
O voo desviou sua rota aproximadamente uma hora após a decolagem e pousou em Orlando, onde a polícia foi chamada para escoltar a passageira para fora da aeronave. A tripulação foi substituída antes que a viagem fosse retomada, cerca de duas horas após a parada.
Fonte: Agenda do Poder om informações de O Globo
Contrário à anistia aos partidos, Pacheco deverá retardar tramitação da PEC e não a enviará diretamente ao plenário
“Não há de minha parte nenhum compromisso de ir imediatamente ao plenário do Senado com qualquer tipo de açodamento em relação à matéria”
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta sexta-feira (12) que não pretende levar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia diretamente ao plenário da Casa, o que deve retardar a tramitação da proposta.
Durante sua participação no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo, Pacheco destacou que não há pressa em votar a PEC recém-aprovada pela Câmara dos Deputados. Segundo ele, o texto seguirá o rito regimental, passando pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de qualquer decisão em plenário.
“Não há de minha parte nenhum compromisso de ir imediatamente ao plenário do Senado com qualquer tipo de açodamento em relação à matéria”, afirmou Pacheco.
Ele reiterou seu posicionamento contrário à proposta, mas ressaltou a importância de um debate amplo entre os parlamentares antes de qualquer votação.
A PEC da Anistia foi aprovada pela Câmara dos Deputados na quinta-feira (11) com apoio de diversas legendas políticas, após negociações que suavizaram o texto original. Entre as mudanças, destaca-se a substituição da anistia irrestrita por um mecanismo de pagamento retroativo e escalonado para partidos que não cumpriram cotas raciais em eleições anteriores.
Fonte: Agenda do Poder com informações de CNN Brasil
Boulos diz que cumprirá lei e poderá tomar prédios ociosos, criando habitações populares
“Eu vou resolver o problema da população de rua em São Paulo”, declarou
Durante sabatina realizada pelo UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (12), o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou que, se eleito, seguirá rigorosamente a legislação ao lidar com imóveis abandonados na cidade.
Boulos enfatizou que a ocupação de prédios ocorre devido ao descumprimento da lei. “A lei determina que prédios abandonados sejam notificados. Caso não cumpram sua função social, devem pagar IPTU progressivo, e a prefeitura pode intervê-los para criar habitações sociais. É isso que faremos com os prédios abandonados”, explicou, respondendo a questionamentos sobre a possibilidade de invasões durante sua gestão.
O deputado, conhecido por sua ligação com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), destacou que iniciará essa política com prédios públicos. “A complexidade surge quando o imóvel é privado e requer desapropriação judicial”, disse, mencionando um pedido ao governo federal para levantar informações sobre imóveis abandonados do INSS no centro expandido de São Paulo, estimando que há pelo menos 30 locais nessa situação que poderiam ser reaproveitados.
Boulos também abordou a adaptação dos imóveis para habitação, reconhecendo que alguns podem ser mais adequados para uso comercial. “A maioria pode ser convertida em moradias populares, enquanto outros podem não ser viáveis sem uma reconstrução completa”, explicou. Além disso, o político anunciou planos para apresentar um projeto destinado à criação de coworkings e centros de inovação.
Quanto à sua maior missão caso seja eleito, Boulos enfatizou o compromisso com a garantia de moradia. “Eu vou resolver o problema da população de rua em São Paulo”, declarou.
São Paulo possui uma lei municipal vigente há 14 anos que permite a desapropriação de imóveis ociosos. Segundo dados do Censo 2022, a cidade conta com 588 mil imóveis desocupados e quase 32 mil pessoas em situação de rua. Para ser passível de desapropriação, um imóvel deve estar desocupado por pelo menos cinco anos e ter alcançado o limite máximo de IPTU progressivo, estabelecido em 15%.
Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL
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