"Você desmantelar essa conquista do
Congresso, não é fácil", afirmou o senador Confúcio Moura
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025, o senador
Confúcio Moura (MDB-RO), e o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO),
Júlio Arcoverde (PP-PI), estimaram que o valor das emendas parlamentares no
próximo ano chegará aos R$ 50 bilhões.
"Isso [patamar de R$ 50 bilhões] é um trabalho que
vem sendo feito há alguns anos e, para você desmantelar essa conquista do
Congresso, não é fácil", afirmou o emedebista, segundo o Portal G1. "R$ 50 bilhões é um valor alto, considerando que os
recursos discricionários [despesa não obrigatória do governo] estão em torno de
R$ 200 bilhões. Colocando R$ 50 bilhões [de emendas, isso] cai para R$ 150
bilhões disponíveis para o governo".
O governo federal enviou em abril a
previsão para as contas públicas no próximo ano e colocou uma reserva de R$
39,6 bilhões para emendas parlamentares, valor menor do que o Congresso planeja.
Manifestantes levaram cartazes dizendo
"gravidez forçada é tortura"
Manifestantes foram às ruas de Porto Alegre (RS) em ato contra o
Projeto de Lei 1904/2024, que teve o seu regime de urgência aprovado nesta
semana pela Câmara dos Deputados. Um participante do ato destacou a importância
do protesto. "Nosso papel, homens de esquerda, é estarmos aqui, uma
solidariedade ativa pelas companheiras mulheres contra o PL 1904, que é um
verdadeiro crime, envergonha o Brasil perante o mundo". As pessoas levaram
cartazes dizendo "criança não é mãe estuprador não é pai",
"gravidez forçada é tortura" e "nem um passo atrás".
A proposta equipara o aborto de gestação acima de 22
semanas ao homicídio. Com a decisão, a matéria não precisará passar por alguma
comissão, e será votada diretamente no plenário. Não há data definida para a
votação.
O aborto é permitido no Brasil apenas em casos de estupro,
deformação fetal ou quando a vida da mãe estiver em perigo. Se o projeto de lei
apoiado por parlamentares evangélicos se tornar lei, os abortos realizados por
vítimas de estupro seriam considerados homicídio após 22 semanas de gestação.
Grupos feministas criticaram a legislação proposta por
impor penas mais severas do que as aplicadas aos estupradores no Brasil,
argumentando também que as mudanças afetariam principalmente as crianças
abusadas por familiares.
Estas crianças, muitas vezes sem compreensão ou apoio para se
reconhecerem como vítimas de crimes, frequentemente descobrem a gravidez
tardiamente.
Os protestos começaram na quinta-feira nas maiores cidades
do Brasil depois que a Câmara dos Deputados aprovou urgência do projeto, o que
restringe o debate sobre a proposta.
Confrontado com críticas de que as vítimas de estupro que
procuram abortar poderiam enfrentar penas piores do que os estupradores, o
autor do projeto de lei, Sostenes Cavalcante (PL-RJ), disse que irá propor
penas mais duras para o estupro, que atualmente prevê um máximo de 10 anos de
prisão.
Cavalcante é pastor evangélico e membro do partido do
ex-presidente Jair Bolsonaro.
Xuxa e equipe que trabalhou nos procedimentos estéticos — Foto: Reprodução
Em maio, a
eterna rainha dos baixinhos Xuxa Meneghel, 61, realizou 80 procedimentos
estéticos em apenas sete horas. A informação foi confirmada pela dermatologista
Taiz Campbell em entrevista à revista Quem. A apresentadora foi acompanhada por
uma equipe de 11 profissionais, que realizaram diversos procedimentos em
diferentes regiões do corpo, utilizando injetáveis e tecnologias avançadas.
Na
ocasião, Xuxa optou pelo protocolo Daycare, que permite a realização simultânea
de vários tratamentos estéticos.
Os
tratamentos incluíram dois tipos de bioestimuladores, fios para estimular a
produção de colágeno, e ultrassom microfocado. Segundo Taiz, o ultrassom
microfocado foi utilizado para abrir o olhar, reduzir a flacidez e realçar os
contornos faciais.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, criticou o projeto de lei que
equipara o aborto a homicídio apenas após o presidente Lula
(PT) afirmar que a matéria é uma “insanidade”.
Nísia disse que o PL é “injustificável e
desumano”. “Acompanho com grande preocupação o debate sobre o PL 1904/2024 e
tenho total concordância com o posicionamento da ministra [das mulheres] Cida
Gonçalves. Precisamos garantir no SUS o atendimento a meninas e mulheres
vítimas de estupro e em risco de vida (sic), tal como preconiza o Código Penal
de 1940. E também, conforme prevê a lei, o aborto em casos de anencefalia
fetal”, postou a ministra, nas redes sociais.
As pesquisas
encomendadas até agora pelo PL não trazem boas notícias para o candidato
bolsonarista à prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem. Até o momento,
os levantamentos internos apontam que o prefeito Eduardo Paes (PSD) ganharia no
primeiro turno, com cerca de 45% dos votos, enquanto Ramagem se mantém na marca
de 15% das intenções.
Apesar
dos esforços de Ramagem em intensificar suas agendas na capital fluminense, o
próprio Jair Bolsonaro, fiador da candidatura, já admitiu a aliados que não
está otimista sobre a disputa em seu berço político. No entanto, a ordem na
campanha é manter a calma e aguardar agosto, quando começa a propaganda
eleitoral na televisão, esperando que o eleitor reconheça Ramagem como o
candidato de Bolsonaro.
A
eleição da capital fluminense é considerada estratégica para Jair Bolsonaro, e
um resultado ruim no Rio é visto como um risco para o capital político da
família. O senador Flávio Bolsonaro chegou a demonstrar interesse em disputar o
pleito, mas a possibilidade de derrota fez com que essa opção fosse descartada.
Ministro participou de evento de empreendedores em São Paulo. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Em um evento de empreendedores realizado neste sábado (15), em São
Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o cenário
internacional é desafiador, mas que o Brasil tem condições de aproveitar o
momento para se tornar uma potência socioambiental e uma das grandes lideranças
do mundo.
“O
Brasil precisa dar esse salto. Não temos por que estarmos condenados a ser um
país médio. Podemos ser grandes. Mas precisamos sonhar juntos”, disse o
ministro, que participou do evento Desperta Empreendedor, promovido pelo
Instituto Conhecimento Liberta (ICL), na capital paulista.
“Temos oportunidade hoje. Estamos em um contexto internacional muito
desafiador, mas esses momentos desafiadores são, às vezes, a janela que se
precisa para se despontar como uma liderança. E o Brasil precisa liderar
processos muito significativos desse cenário histórico, que está muito
desarrumado. Se o Brasil estiver arrumado, podemos efetivamente representar um
caminho para as coisas”, acrescentou.
Segundo o ministro, o Brasil precisa aproveitar
principalmente a sua vantagem natural, que é sua matriz energética limpa,
para se posicionar para o futuro. “O Brasil tem condições de ser uma potência
socioambiental que se desenvolve em um padrão novo. O Brasil tem quase 90% de
sua matriz elétrica limpa. A média nos países da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico [OCDE] é um terço disso”, disse ele.
No entanto, destacou o ministro, o Brasil precisa fazer sua parte. Não
basta, segundo ele, ter apenas os recursos naturais. “Se a gente não se
prevenir e começar a fazer a lição de casa, aproveitando a vantagem [dos
recursos naturais] que temos, a tecnologia dos outros países pode superar a
nossa vantagem. Se a gente não entender o que o destino está nos oferecendo, o
mundo, pela tecnologia, vai acabar superando nossas vantagens naturais.”
Coletividade
Durante sua participação no evento, o ministro enfatizou
a necessidade de se pensar em um projeto coletivo para o país. “Nunca vi
um país que deu certo sem um projeto coletivo. Vá ver a história da Inglaterra,
da França, do Japão, dos Estados Unidos. Isso não significa abdicar dos seus
sonhos individuais. O ser humano é um organismo que se define pelo sonho, por
viajar no tempo, inovar, criar, imaginar o futuro. Ninguém está pedindo para as
pessoas abdicarem dos seus sonhos. Mas a partir do momento que você abre mão do
sonho da tua comunidade, você vai prosperar menos do que você pensa. Se o seu
sonho estiver engajado – o sonho do teu grupo, que é o Brasil – você vai muito
mais longe. É erro dissociar uma coisa da outra”, disse o ministro, sob
aplausos do público.
Ele também aproveitou o momento para destacar que
algumas pessoas que estão em posição de poder não têm interesse público em
resolver a “encrenca” que é o Brasil. “Ás vezes quem está em uma posição de
poder não está fazendo a coisa certa para o país. Você tem um país de ouro, um
povo de ouro, e você vê que quem pode fazer a diferença, nem sempre está
pensando em interesse público. E devia estar. Essa é a coisa mais difícil de
lidar na vida pública no Brasil.”
Segundo ele, é necessário se pensar em coletividade para
fazer o país evoluir. “Às vezes se perde a conexão com a coletividade. Mas esse
equilíbrio entre ser um indivíduo que sonha sem perder a conexão com a sua
comunidade é, na minha opinião, o segredo do sucesso do país”, disse.
Dudu foi apresentado pelo Cruzeiro. Foto: Divulgação
O Cruzeiro
oficializou nesta semana um acordo definitivo com o Palmeiras para a
contratação do atacante Dudu. Formado nas categorias de base do próprio
Cruzeiro, Dudu está pronto para retornar ao clube após passar por exames
médicos e finalizar os detalhes do novo contrato.
Dudu,
que é um “Cria da Toca”, nome dado aos jovens que sobrem da base do time, é
esperado em Belo Horizonte na próxima semana para integrar o elenco celeste. O
retorno do atleta representa um marco para o Cruzeiro, que busca reforçar seu
elenco.
A
negociação entre Cruzeiro e Palmeiras incluiu a formalização de um acordo que
garante a permanência de Dudu no clube mineiro de maneira definitiva.
Cássia Kis faz video de apoio a PL que criminaliza mulher que faz aborto de gravidez decorrente de estupro. Foto: Reprodução
Cássia Kis
apareceu em vídeos divulgados pelo Centro Dom Bosco, um grupo católico de
extrema-direita, defendendo a urgência na aprovação do projeto de lei
1904/2024. Este projeto visa criminalizar o aborto após a 22ª semana de
gestação para vítimas de estupro.
Em
um cenário sombrio, Kis expressa sua opinião de forma dramática, enfatizando a
importância do estado gestacional desde o primeiro mês e condenando
procedimentos de interrupção com injeções de cloreto de potássio.
A
artista, que realizou um aborto em sua juventude, relembrou o episódio após
críticas online. O debate foi avivado com a recuperação de uma edição da
revista Veja de 1997, onde Cássia e outras mulheres famosas admitiram terem
passado pelo procedimento.
Aos
66 anos e mãe de quatro filhos, Kis pediu apoio popular para pressionar os
deputados federais a aprovarem o projeto, invocando bênçãos de Jesus Cristo
para sua causa.
Milhares se reúnem para protestar contra a extrema direita em Paris. Foto: Divulgação
Neste sábado (15), a capital francesa foi palco de um grande protesto
contra o avanço da extrema direita. Manifestantes tomaram as ruas em resposta
aos recentes ganhos eleitorais do partido Rassemblement National nas eleições
para o Parlamento Europeu, realizadas no domingo (9).
A polícia estimou que aproximadamente 100 mil pessoas
poderiam participar da marcha. No entanto, o evento não foi totalmente
pacífico. Confrontos entre a polícia e manifestantes foram registrados.
O movimento não se restringiu a Paris. Pelo menos 150
marchas ocorreram em diversas cidades, incluindo Marselha, Toulouse, Lyon e
Lille, demonstrando a abrangência da insatisfação popular com a ascensão do RN.
Manifestantes se reúnem em Paris contra o partido Rassemblement National. Foto: Sameer Al-Doumy
O presidente Emmanuel Macron, diante da derrota de sua aliança
centrista para o Rassemblement National nas eleições europeias, convocou
eleições legislativas antecipadas.
As votações estão programadas para ocorrer em dois
turnos, nos dias 30 de junho e 7 de julho. A primeira série de pesquisas de
opinião sugere que o RN tem chances de vencer as eleições legislativas, podendo
assumir a liderança do governo.
Em uma tentativa de conter o avanço da
extrema direita, os partidos políticos de esquerda anunciaram, na quinta-feira
(13), a formação de uma “Frente Popular”. Esta coalizão busca unir forças para
disputar as eleições parlamentares antecipadas no próximo mês, apresentando-se
como uma alternativa ao RN e buscando mobilizar o eleitorado contra a
extrema-direita.
Vale lembrar que neste sábado (15) está
acontecendo um protesto em Paris, França, contra o avanço da ultradireita na
Europa. O
ex-jogador de futebol Raí e o músico Chico Buarque marcaram presença. Os dois manifestaram sua oposição segurando uma bandeira do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e posaram para fotos.
Fernanda Melchionna ao lado de Sâmia Bomfim. Foto: Fotomontagem
As deputadas Sâmia Bomfim e Fernanda
Melchionna, do PSOL, iniciaram um movimento nacional com um abaixo-assinado
urgente dirigido ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para arquivar o PL 1904.
Este projeto de lei visa criminalizar mulheres que optam pelo aborto legal,
mesmo em casos e estupro, impondo penas mais severas do que as aplicadas aos
próprios estupradores, caso feito após 22 semanas de gestação.
Arthur Lira e outros deputados bolsonaristas utilizaram uma manobra
política para aprovar a urgência do PL 1904 na Câmara dos Deputados.
Caso aprovada, essa medida draconiana obrigaria as
vítimas de estupro a levar adiante a gravidez fruto do abuso sexual, impactando
severamente principalmente crianças, que são frequentemente as maiores vítimas
de abuso sexual no Brasil.
Bancada do PL. Foto: Divulgação
O PL propõe equiparar o aborto após 22
semanas ao crime de homicídio, estipulando penas de até 20 anos para as
mulheres que optarem por interromper a gravidez nessas circunstâncias. Isso
contrasta com as penas mais brandas impostas aos abusadores, que podem receber
até 12 anos de prisão.
Diante dessa ameaça aos direitos das mulheres, Sâmia Bomfim, Fernanda
Melchionna e apoiadores já se manifestaram nas ruas e redes sociais, além de
atuarem no parlamento para combater o avanço do PL 1904. A campanha “Criança
não é mãe! Estuprador não é pai!” visa pressionar a Câmara dos Deputados a
rejeitar o projeto que põe em risco a vida e a dignidade das mulheres
brasileiras.
Michelle comenta que votaria em Ricardo Nunes em post de Marçal. Foto: reprodução
A
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestou apoio à pré-candidatura do
prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em um comentário feito numa
publicação do coach Pablo Marçal (PRTB), que também pretende concorrer ao cargo
na eleição de outubro.
Na
publicação de Pablo Marçal, onde ele critica o comentário de Michelle Bolsonaro
a favor de Ricardo Nunes, ela escreveu o nome do prefeito seguido de um emoji
de sinal verde, que significa “confirmado”, em um post de Marçal junto à
deputada estadual Daniela Alonso (PL), que o apoia. A parlamentar está
organizando um encontro do coach com a bancada estadual do partido na próxima
terça-feira (18).
O
pré-candidato do PRTB respondeu à ex-primeira-dama, reproduzindo seu comentário
ao lado de uma foto dela com Nunes e perguntou: “Qual sua opinião sobre essa
escolha?”.
Em 2022, dez
anos após o lançamento do programa Encontro na Globo, Fátima Bernardes
surpreendeu a todos ao anunciar sua saída do comando da atração, que ela
própria criou. A decisão de se afastar começou a tomar forma em 2020, quando
ela foi diagnosticada com câncer.
“Temi
mais pelo que viria pela frente. Tinha visto a minha irmã, que está bem,
atravessar um processo difícil com a doença. Comigo, recebi o diagnóstico de
câncer do endométrio numa quinta e, no domingo, operei. Felizmente, estava no
início e não precisei de rádio nem quimio. O susto me fez repensar a vida. Foi
ali que decidi não trabalhar mais no Carnaval e comecei a preparar minha saída
do Encontro”, contou ela à repórter Sofia Cerqueira, da revista Veja.
A
jornalista vai cobrir as Olimpíadas de Paris para seu próprio canal no YouTube
e diz que não tem medo de estar longe da emissora que lhe deu projeção
nacional. “Há muita vida fora da Globo. Claro que depende do que se está
disposto a fazer, de como cada um se posiciona”, afirma.
Ela também compartilhou uma lição que aprendeu com seus pais:
“O maior patrimônio de uma pessoa é o nome. Cuido dele, é a minha marca. Sempre
procurei fazer com que o público me visse sob diferentes ângulos.”
Simone Tebet critica PL do estupro nas redes sociais. Foto: Reprodução
A ministra Simone Tebet fez um forte
pronunciamento contra a PL 1404/2024, que impede que vítimas de estupro façam
aborto depois das 22 semanas de gestação. Caso aprovado, o ato será equipado a
lei de homícidio e mulher pode responder até 20 anos de prisão. Já o
estuprador, se preso, fica na cadeia de 6 a 10 anos.
“Ser contra o aborto não pode significar defender o PL do estupro.
Criminalizar e condenar crianças ou mulheres que interrompem a gravidez,
especialmente quando estupradas, com até 20 anos de cadeia (pena maior que a de
estupradores e pedófilos), além de desumano, é uma ação criminosa da Política,
que deveria protegê-las”, começou ela, em uma publicação no X (antigo Twitter)
neste sábado (15).
“Só as mais pobres não têm acesso à saúde pública antes das 22 semanas.
Não se iludam. Esta cruzada por pautas sensacionalistas está apenas começando,
porque o que muitos querem é acabar com os casos permitidos por lei (estupro,
risco à mulher e anencéfalos). Gritem nas suas redes. NÃO, NÃO e
NÃO”, finalizou.
Lula também
se pronuncia sobre PL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15)
que considera uma “insanidade” punir uma mulher estuprada que comete aborto com
uma pena maior do que a do estuprador, ao comentar sobre o “PL do Estupro”.
O petista foi questionado durante uma entrevista
coletiva na Itália sobre sua posição em relação ao projeto em discussão na
Câmara dos Deputados, que propõe a aplicação de pena de homicídio simples nos
casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas.
“Eu sou contra o aborto. Entretando, como o aborto
é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como questão de saúde pública.
Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior do que
o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso”, disse o
mandatário.
Vale destacar que essa foi a primeira manifestação
de Lula sobre o mérito do projeto. Na última quarta-feira (12), os deputados
aprovaram um regime de urgência para o projeto, o que coloca a proposta
diretamente na pauta do plenário da Câmara, acelerando sua tramitação.