sexta-feira, 14 de junho de 2024

Protesto contra projeto que equipara aborto a homicídio reúne milhares em Curitiba; veja fotos e vídeo

 

Manifestação fez parte de um ato nacional

Protesto ‘Criança Não é Mãe’ em Curitiba (foto: Franklin de Freitas)

Curitiba teve nesta sexta (13) o protesto Criança Não é Mãe, contra um projeto que equipara aborto a homicídio, em discussão na Câmara dos Deputados. A manifestação começou às 18 horas, na Praça Santos Andrade, e depois houve uma caminhada pelas ruas do Centro. A manifestação fez parte de um ato nacional.


O que muda na lei do aborto com a proposta

O texto fixa em 22 semanas de gestação o prazo máximo para abortos legais. Hoje em dia, a lei permite o aborto nos casos de estupro, de risco de vida à mulher e de anencefalia fetal (quando não há formação do cérebro do feto). Atualmente, não há no Código Penal um tempo máximo de gestação para o aborto legal.

O aborto não previsto em lei é punido com penas que variam de um a três anos, quando provocado pela gestante ou com seu consentimento, e de três a dez anos, quando quem provocar um aborto sem o consentimento da gestante.

Caso o projeto seja aprovado, a pena máxima para esses casos passa a ser de 20 anos nos casos de abortos cometido acima das 22 semanas, igual a do homicídio simples (previsto no artigo 121 do Código Penal) e maior que a de quem comete estupro (que pode ser de até 15 anos, segundo o artigo 237 do Código Penal).


A votação

Na quarta-feira (12), a Câmara aprovou em votação relâmpago a tramitação em regime de urgência para a proposta. Com a urgência, o projeto será votado diretamente no plenário da Casa sem passar por análise de comissões relacionadas ao tema do projeto.

O tema da votação não foi anunciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que declarou a matéria aprovada depois de 23 segundos de maneira simbólica. A votação simbólica ocorre quando não há registro de voto dos deputados no painel. Geralmente, é adotada quando há consenso entre os parlamentares.

Nenhum deputado protestou diante da condução atípica por parte de Lira no momento da votação. O presidente da Câmara citou um acordo feito com as bancadas, sem especificar sobre do que se tratava. Na sequência, perguntou se o PSOL queria se posicionar sobre a urgência. O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) não se manifestou e Lira proclamou o resultado.

Lira ainda não indicou quando o projeto será analisado pelo plenário da Casa.

Na sexta-feira (14), o relator do projeto, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que também vai sugerir uma pena maior para o crime de estuproA declaração foi dada após a repercussão negativa do projeto, apelidado de “PL do Estupro” nas redes sociais.


Fonte: Bem Paraná

 

Lula indica assessor de confiança do governo para diretoria jurídica da Petrobras atendendo a pedido de Magda Chambriard

 Nomeação de Lima e Silva depende ainda de aval da área de governança interna da estatal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou o secretário especial de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington César Lima e Silva, para comandar o departamento jurídico da Petrobras na gestão Magda Chambriard. A nomeação de Lima e Silva depende ainda de aval da área de governança interna da estatal. Caso aprovada, Lula terá um observador privilegiado da nova gestão.


Lima e Silva é um quadro da confiança do presidente, com quem despacha quase diariamente, com a função de analisar atos da Presidência, avaliar indicações e nomeações e preparar despachos presidenciais, entre outros.


Segundo integrantes do governo, Lula sondou Lima e Silva para o cargo na semana passada. Mas sua indicação dependeria ainda do crivo do chefe da Casa Civil, Rui Costa, que estava na China.


Na nova função, ele poderá acompanhar a execução dos projetos de interesse do presidente na Petrobras. Confirmada sua nomeação, Lima e Silva deverá levar dois integrantes de sua atual equipe para a estatal: o secretário-adjunto, Marcelo Weick Pogliese, e o diretor de Programa, Manoel Teixeira de Matos.


Ele é um quadro próximo ao PT da Bahia. Em 2010, foi nomeado para o comando do Ministério Público estadual durante a gestão de Jacques Wagner, hoje líder do governo no Senado.


Seis anos depois, em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, chegou a assumir o Ministério da Justiça, mas a posse foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal com a interpretação de que um integrante do Ministério Público não pode ocupar função no Executivo.


Lima e Silva foi indicado por Lula a Magda esta semana, atendendo a pedido da presidente da Petrobras por nomes para a área, segundo fontes.


Embora ele tenha estreitado laços com o presidente nesses 18 meses de convivência, sua nomeação também tem sido apontada como uma amostra dos fortalecimento do núcleo baiano do governo, que inclui o ministro da AGU (Advocacia-geral da União), Jorge Messias, além de Costa e Wagner.


A indicação de Lima e Silva para a Petrobras é parte de uma série de mudanças na gestão da estatal após a posse de Magda, no fim de maio. Nesta sexta-feira (14), a nova presidente da Petrobras anunciou três novos nomes para sua diretoria.

Renata Baruzzi foi escolhida para a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação e Sylvia dos Anjos, para a diretoria de Exploração e Produção, dona da maior fatia do orçamento da estatal. Ambas são empregadas de carreira da empresa.


Os cargos eram ocupados por Carlos Travassos e Joelson Mendes, nomeados pelo antigo presidente Jean Paul Prates e que já esperavam não prosseguir com Magda. O primeiro passou a ser acusado por sindicatos como responsável por atrasos em investimentos da companhia.


O terceiro nome indicado nesta sexta pela presidente da Petrobras é Fernando Melgarejo, que foi escolhido para a diretoria Financeira e de Relações com Investidores, vaga desde a saída de Sergio Caetano Leite, homem de confiança de Prates.


Melgarejo é funcionário do Banco do Brasil. Atualmente, ocupa a diretoria de Participações da Previ, fundação que administra os planos de previdência privada do banco.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.  

Filha de presidente do Solidariedade investigado pela PF ostenta vida de luxo e teve viagens pagas com fundo partidário

 Polícia Federal concluiu que Jheniffer é usada como laranja por Eurípedes Júnior


A Operação Fundo do Poço, da Polícia Federal, revelou um esquema de desvio de fundos partidários que beneficiava Jheniffer Hannah Lima de Macedo, filha do presidente do partido Solidariedade e ex-dirigente do Pros, Eurípedes Júnior. Segundo as investigações, Jheniffer recebeu cargos, bolsas de estudo e viagens internacionais pagas com recursos desviados do fundo partidário e da Fundação do partido (FOS).


Jheniffer, que foi vice-presidente do Pros em 2022 e atualmente é secretária-executiva do Solidariedade, recebeu uma bolsa de estudos no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e participou de diversas viagens, inclusive a Miami em fevereiro deste ano. Nas redes sociais, ela exibe um estilo de vida que não condiz com seus rendimentos, incluindo um carro elétrico adquirido em 2022, quando as contas do Pros foram esvaziadas pela organização criminosa liderada por seu pai.


As investigações da Polícia Federal também descobriram que Jheniffer está envolvida em várias transações suspeitas de lavagem de dinheiro, especialmente em operações imobiliárias pagas em espécie.


Além disso, ela e seu pai participam de empresas de fachada, como a GFAX Assessoria Consultoria e Gestão Ltda e Hotel Planaltina Ltda, usadas para lavar dinheiro.


Em 2019, Jheniffer e outras duas investigadas adquiriram um imóvel em Planaltina (GO), que foi transferido para a empresa GFAX Assessoria Consultoria e Gestão em 2022. Atualmente, o local abriga as empresas Oficina Planalto e Auto Socorro Planalto, administradas por um irmão de Eurípedes, também investigado pela PF. A Polícia Federal concluiu que Jheniffer é usada como laranja por seu pai.


Diante das evidências, a Polícia Federal solicitou a prisão preventiva de Jheniffer, busca e apreensão, bloqueio e indisponibilidade de bens até R$ 36 milhões, bloqueio de ativos em corretoras de criptomoedas, bloqueio de imóveis vinculados, apreensão e sequestro de veículos de valor superior a R$ 100 mil, quebra do sigilo das comunicações telefônicas e acesso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos, além da apreensão de passaportes.


A reportagem tentou contato com Jheniffer Hannah Lima de Macedo, mas não obteve resposta até a publicação.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.  

Juiz reverte a própria decisão e rejeita ação contra o PT por críticas à gestão Nunes e alegada propaganda política

 A nova decisão reverte posicionamento anterior do próprio magistrado, que resultou na apreensão do material na semana passada

O juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, decidiu rejeitar a representação feita pelo MDB contra o PT por conta da distribuição de panfletos com críticas ao pré-candidato à reeleição, o prefeito Ricardo Nunes. Essa nova decisão reverte o posicionamento anterior do próprio magistrado, que resultou na apreensão do material na semana passada.


Os panfletos, intitulados “São Paulo Urgente”, foram distribuídos durante as celebrações do Primeiro de Maio e continham manchetes com títulos críticos, como “O grande esquema de Nunes”, fazendo referência a reportagens sobre obras contratadas pela prefeitura sem licitação. O material foi impresso com 100 mil unidades.


Anteriormente, o juiz havia determinado a busca e apreensão dos folhetos, considerando-os uma manifestação excessiva da liberdade de expressão. No entanto, após a análise das alegações das partes envolvidas e uma revisão do conteúdo, o juiz concluiu que os panfletos não configuravam propaganda eleitoral negativa.


O Ministério Público Eleitoral (MPE) também concordou com os acusados, defendendo que não havia evidências de manipulação ou descontextualização das reportagens jornalísticas da TV Globo e do Uol reproduzidas nos panfletos. O magistrado considerou que o material, embora expressasse críticas com certo excesso, não continha solicitação de voto nem configuração de propaganda eleitoral antecipada negativa.


Diante disso, o juiz rejeitou o pedido de punição feito pelo MDB, que queria multar o PT em até R$ 25 mil, e deu um prazo de 48 horas para o PSol retirar os folhetos entregues em cartório, deixando apenas uma unidade para possível análise em eventual recurso. O MDB anunciou que irá recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral.


Fonte: agenda do Poder com informações de O Globo.

Web relembra silêncio sobre acidente no qual autor do PL do aborto matou idosa

 

O deputado bolsonarista Sóstenes Cavalente (PL-RJ). Foto: Najara Araújo/Agência Câmara


Autor do projeto de lei que prevê aplicação de pena de homicídio simples a mulheres que interromperem a gravidez após a 22ª semana, o “PL do aborto”, o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) já esteve envolvido no acidente de uma idosa em Goiás que foi abafado tanto pela mídia local quanto pelas autoridades. O caso tem sido relembrado nas redes sociais por internautas após a repercussão de sua proposta.

O caso aconteceu em 2022 na cidade de Cristalina (GO). Irma Diniz da Cruz (81), que morava em Paracatu (MG) e seguia para Brasília (DF) em uma caminhonete, foi atingida violentamente por um veículo alugado dirigido por Sóstenes.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a atender a ocorrência na ocasião, mas a imprensa local não noticiou o episódio e o Ministério Público Federal (MPF) sequer foi acionado para investigar o caso. A apuração foi engavetada e a idosa morreu no dia 30 de junho daquele ano no Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Irma foi vítima de politraumatismo e traumatismo craniano grave.

Carro que levava Irma até Brasília (esq.) e o veículo dirigido por Sóstenes Cavalcante na ocasião (dir.). Foto: Reprodução

Ao site 24h News, Sóstenes confirmou que o acidente ocorreu e relatou que prestou apoio à família de Irma, mas não deu mais detalhes sobre o caso e disse que não se lembra da velocidade que conduzia o veículo na ocasião.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o caso jamais foi alvo de um inquérito e que jamais recebeu qualquer pedido para apuração do caso.

Apesar do acidente que matou a senhora, que não teve repercussão, Sóstenes diz que está “lutando a favor da vida” com o projeto de lei.

Após a repercussão do texto, que teve a urgência aprovada na última quarta (12), usuários do X (ex-Twitter) têm relembrado do caso e cobrado manifestações do deputado bolsonarista.

Veja a repercussão:

Fonte: DCM

 

Delegada cristã critica o PL do Aborto, relembra vítimas e viraliza: “Grito por elas”

 

Violência contra a mulher. Foto: Getty Images/iStockphoto

Uma publicação no X (antigo Twitter) viralizou nesta sexta-feira (14). No tuíte, a delegada Luana Davico se manifesta contra o projeto de lei (PL) 1904/24.

A proposta, de autoria do deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e que contou com o apoio da bancada evangélica, equipara o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. Confira:

Nossa Luana, mas você é cristã. Não acha que está sendo muito combativa nesse negócio do PL 1904?

Não. Sabe por quê?

Porque eu também sou delegada de polícia. Porque eu tive que ver vaginas de bebês dilaceradas por estupros ocorridos dentro de casa. Porque eu tive que ver uma menina de 13 anos que nem sabia que o que o avô fazia não era carinho.

Pois eu vi uma garota de 16 anos, que o pai era pastor, não deixava a esposa e ela terem acesso a celular, TV, amizades. Para ir ao mercado, teria que ser com ele, e essa garota era estuprada por ele. Estava grávida, sem saber o que era sexo ou gravidez, e só se descobriu com quase 8 meses, quando a professora notou e denunciou.

Então, por cada uma dessas meninas que eu vi, e pelas que eu não vi, eu falo, grito por elas: PL 1904 NÃO, PELO AMOR DE DEUS!

Fonte: DCM

 

VÍDEO: Apresentadores do SBT batem boca no ar por causa de Neymar e Luana Piovani

 

Márcia Dantas e Marcão do Povo lado a lado, em pé, falando e se olhando, no cenário do Tá na HoraMárcia Dantas e Marcão do Povo discutiram ao vivo no Tá na Hora – Reprodução/SBT

Márcia Dantas e Marcão do Povo discutiram ao vivo no Tá na Hora desta sexta-feira (14). Isso porque, após uma matéria sobre Neymar ter ido a um shopping de São Vicente, na Baixada Santista, para renovar sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação), a jornalista lembrou da polêmica envolvendo Luana Piovani e a privatização das praias e o apresentador saiu em defesa do jogador de futebol.

“Quem não é fã do Neymar? Vejo que é um cara muito simples, muito bacana, que vive a vida. Você não vê ele com outra coisa, a não ser querer brincar e zoar com as pessoas”, elogiou o famoso. “Entre ele e a Luana, eu fiquei com a Luana na história. Sou mais a Luana”, puxou ela.

“Você, né? Eu não sou, sou mais ou Neymar”, respondeu Marcão do Povo, que interrompeu a colega de emissora. “Eu sou team Luana”, rebateu a apresentadora. “Eu sou Neymar Junior futebol clube”, seguiu o jornalista. “Eu sou Luana Piovani futebol clube, até porque eu não quero praia privatizada na minha vida”, acrescentou ela, que depois ouviu o amigo falar em “invenção”.

Fonte: DCM

Filha de Nahim não foi ao velório e nem fez contato com demais familiares

 

Cantor Nahim. Foto: Reprodução

O cantor Nahim, de 71 anos, foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após ter sido encontrado morto em sua casa na manhã de quinta-feira (13) em Taboão da Serra, em São Paulo. O velório contou com a presença de fãs, parentes e amigos do artista.

A filha mais velha do cantor, no entanto, não compareceu ao velório. A ex-esposa de Nahim, Andreia Andrade, já havia dito que não deixaria Noelle, de 39 anos, se despedir do pai. “Não venha. Não vai despedir do pai. Ela não vai entrar. Nem perca tempo”, disse Andreia em entrevista ao SBT.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, Noelle não se manifestou sobre o falecimento do pai e não teve qualquer contato com os familiares após a fatalidade. Uma fonte chegou a afirmar que “ela queria mais que ele morresse”.

A primogênita de Nahim trabalha na Alesp, local onde o velório do cantor foi realizado. Apesar disso, de acordo com Fábia Oliveira, ela não tentou comparecer à despedida. Noelle não falava com o pai há mais de 15 anos.

Fonte: DCM