sábado, 25 de maio de 2024

"O Brasil vai crescer outra vez", diz Lula

 

"Quando o Brasil crescer vai crescer o salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de consumo, quando crescer o poder de consumo, vai ter mais gente trabalhando", disse

Lula
Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste sábado (25), que “o Brasil vai voltar a crescer” e que um dos caminhos para que isso aconteça passa pelos investimentos na área de educação.

“O Brasil vai crescer outra vez. Quando o Brasil crescer vai crescer o  salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de consumo, quando crescer o poder de consumo, vai ter mais homens trabalhando, mais mulher trabalhando e mais adolescente estudando neste país. É por isso que já anunciamos mais de 100 institutos federais para formar as nossas crianças”, disse Lula 

“Se a gente não investir em educação vai ter que depois investir em cadeia depois, em policiais para poder prender os bandidos. Então vamos investir em educação. Quem quiser ficar de biquinho que fique, quem quiser ficar de beicinho que fique. Eu não tenho diploma universitário, mas quero que o povo brasileiro tenha”, completou. 

As declarações do presidente Lula foram feitas durante a inauguração das últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A obra viária liga os bairros de Pimentas e Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia Presidente Dutra.

As intervenções viárias envolvem uma pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói Pietá (PT).

Fonte: Brasil 247

Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19

 

Proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas



Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

“Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”

O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

“As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

Nova vacina

De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

“As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”

Esquema vacinal:

Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:

- para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
- uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
- pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.

"O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.

Fonte: Agência Brasil

Anatel aprova novo sistema de alertas de emergência

 

Alerta aparecerá sobreposto às telas abertas nos celulares


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu “sinal verde técnico” para a implementação de um novo sistema de alertas de emergência. Ele é diferenciado por ser no formato pop up, ficando sobreposto às telas abertas nos celulares. A informação aparece de forma imediata na tela dos dispositivos e, para ser fechada, requer ação do usuário.

A ferramenta testada, chamada cellbroadcast, fez uso das tecnologias móveis de quarta e quinta geração (4G e 5G) das operadoras Claro, Tim, Vivo e Algar.

Fachada da Anatel
 Anatel atesta funcionamento técnico de alertas pelo celular - André Luís Pires de Carvalho

Sua utilização depende, ainda, de treinamento a ser feito com agentes das defesas civis locais, mas a expectativa é de que comece a operar até o fim deste ano, sendo testado inicialmente em dez cidades de pequeno porte, com histórico de desastres ambientais.

Ao condicionar o fechamento da tela para dar sequência ao uso do aparelho celular, o que se buscou foi garantir que informações sobre riscos de desastres sejam mais lidas, do que os alertas enviados exclusivamente por SMS ou via TV por assinatura.

“Diferentemente das notificações via SMS, que chegam gradativamente aos usuários, as mensagens de texto do cellbroadcast são recebidas quase que instantaneamente por todos os usuários”, informa a Anatel.  

“Além disso, a depender do tipo de emergência, a mensagem poderá acionar um sinal sonoro no celular, mesmo se estiver no modo silencioso, o que vai permitir maior funcionalidade do alerta nas situações de risco”, acrescentou.

Uso efetivo

A Agência, no entanto, reitera que o uso efetivo desta “solução de alertas de emergência” depende das autoridades das defesas civis estaduais e municipais competentes para gerir os riscos estabelecidos na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

“O objetivo é complementar e auxiliar as ações dos órgãos de Defesa Civil na prevenção e mitigação dos impactos ocasionados por desastres naturais, alertando os cidadãos que estejam em localidades de risco sobre a iminência de eventos como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros. O conteúdo desses alertas é de responsabilidade dos órgãos de Defesa Civil”, explicou a Anatel.

Fonte: Agência Brasil

Governo autoriza compra de 1 milhão de toneladas de arroz

 

Intuito é garantir o abastecimento em todo o país


O governo federal autorizou, através de medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa sexta-feira (24), a compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro com a finalidade de garantir o abastecimento em todo o país, que pode ser afetado pelo fenômeno climático que atinge o Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no país.

Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado em R$ 4 por quilo. A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional.

A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.

Venda ao consumidor

O estoque será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, comemorou a importância da iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, avaliou.

O governo gaúcho, entretanto, afirma que a safra de arroz do estado é suficiente para a demanda do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7,1 milhões toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio. O número é bem próximo ao registrado na safra anterior, de 7,2 milhões de toneladas. 

“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica à anterior, o que nos leva a calcular que não haverá desabastecimento de arroz”, argumentou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.

Fonte: Agência Brasil

 


Barragens potencializam risco de inundações com intensificação de eventos climáticos

 O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens aponta que existem 26 mil barragens no país, sendo que 2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.

O número de municípios afetados pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 167, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil do estado; dos 143 municípios que declararam situação de emergência no estado, incluindo dois em estado de calamidade, 134 encaminharam documentação para elaboração de um relatório com o detalhamento da situação do município e a solicitação de recursos ao governo federal
O número de municípios afetados pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 167, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil do estado; dos 143 municípios que declararam situação de emergência no estado, incluindo dois em estado de calamidade, 134 encaminharam documentação para elaboração de um relatório com o detalhamento da situação do município e a solicitação de recursos ao governo federal (Foto: Leonardo Lucena)

Brasil de Fato - Desde a última semana, o governo do Rio Grande do Sul monitora a Usina Hidrelétrica (UHE) Bugres, cujo risco de rompimento é iminente. As hidrelétricas 14 de Julho, que já teve rompimento parcial, em Bento Gonçalves, e Dona Francisca, em Nova Palma, além da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga, estão em nível de alerta. Ou seja, exigem providências para manutenção das condições de segurança.

Não por pouco, os extremos climáticos, que têm se intensificado no Brasil e provocaram a destruição de municípios inteiros no Rio Grande do Sul nas últimas semanas, trazem uma preocupação extra aos brasileiros que vivem no entorno das barragens com risco de rompimento em todo o país. “A estrutura destas obras está preparada para chuvas severas como as que atingiram os municípios gaúchos?”, muitos se questionam. 

O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) aponta que existem, pelo menos, 26 mil barragens no país, sendo que 2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.

Ao todo, um milhão de pessoas vive em áreas ameaçadas pelo rompimento desses reservatórios. São estruturas antigas que não comportam grande quantidade de chuvas. Quando rompem, quem mais sofre, como sempre, é a população mais pobre. Existem milhares de barragens não vistoriadas e elas são um perigo, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil.

Apesar disso, em 2019, o governador Eduardo Leite (PSDB) revogou o decreto que regulamentava a Política Estadual dos Atingidos por Empreendimentos Hidrelétricos no Estado do Rio Grande do Sul.

A lei previa justamente a implementação de medidas de segurança e reparação para comunidades que vivem próximas aos empreendimentos. Ou seja, era um instrumento legal que poderia ser usado para garantir a proteção da vida dos atingidos a partir de ações de fiscalização, criação de planos emergenciais e envolvimento da população na formulação de políticas para a prevenção de desastres, entre outras garantias. 

Deterioração das barragens

Por isso, hoje, a situação dos atingidos é de grande apreensão. Pois, à medida que as chuvas se intensificam, as águas penetram e encharcam os solos, chegando até as represas, aumentando seu volume e provocando o transbordamento. Segundo especialistas, outra consequência dos eventos extremos é a forte infiltração de água na estrutura das barragens, o que pode dissolver partes sólidas de sustentação. Vale destacar que o impacto desses eventos é cumulativo e que alguns municípios do Rio Grande do Sul já foram atingidos três vezes por grandes enchentes somente no último ano.  

São muitos os riscos associados: chuvas intensas, falta de fiscalização e até estruturas de barragens abandonadas. Um exemplo é a barragem da Lomba do Sabão, que fica na divisa entre os municípios de Viamão e Porto Alegre.

É uma barragem feita nos anos 1940, que há 10 anos foi desativada e, desde então, está abandonada pelos prefeitos neoliberais que se sucederam aqui na capital.

Então, essa mistura de precarização, de abandono dessas estruturas, de irresponsabilidade, de falta de fiscalização do Estado transforma o entorno das barragens em um local de exclusão, um local de sofrimento, um território de sofrimento, para o povo que vive perto dessas estruturas.

Leia a reportagem completa no Brasil de Fato.

 

"Nunca deixem de reivindicar", diz Lula, aos trabalhadores

 

"Nunca abaixem a cabeça e nunca se conformem, porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste país e em qualquer lugar do mundo", disse o presidente

Lula
Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, neste sábado (25), durante a inauguração das últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, que “o povo brasileiro nunca deixe de lutar e reivindicar os seus direitos”. “Nunca deixem de reivindicar. Nunca abaixem a cabeça e nunca se conformem, porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste país e em qualquer lugar do mundo", disse Lula. 

A obra viária em Guarulhos liga os bairros de Pimentas e Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia Presidente Dutra. É considerado o maior gargalo de trânsito da cidade, que é a segunda mais populosa do estado.

As intervenções viárias envolvem uma pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói Pietá (PT).

Fonte: Brasil 247

Lula inaugura obra na Dutra e destaca benefício à população: “ninguém vai ficar mais duas horas no trânsito para chegar em casa”

 

Mesmo convidado, o governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcisio de Freitas, não compareceu; construção de vias marginais e trevos de acesso gerará 4 mil novos empregos

Lula na cerimônia de liberação do novo trevo Jacu-Pêssego e da pista marginal no sentido São Paulo, na Dutra
Lula na cerimônia de liberação do novo trevo Jacu-Pêssego e da pista marginal no sentido São Paulo, na Dutra (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 e Planalto - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado, 25 de maio, da inauguração de duas importantes obras na rodovia federal Presidente Dutra, mais conhecida como Via Dutra. A liberação do novo trevo Jacu-Pêssego, no km 213, e da pista marginal no sentido São Paulo, entre o km 209,5 e o km 211,8 do trevo de Bonsucesso, em Guarulhos (SP), vão proporcionar maior segurança viária e um avanço estratégico para a economia do país. Cerca de 50% de todo o PIB nacional passam pela rodovia, e as duas obras ficam a menos de cinco quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O presidente Lula destacou como principal mérito da entrega a garantia da melhoria da qualidade de vida para a população que utiliza o trecho em seus deslocamentos cotidianos. “O que é importante nesse trevo é que, a partir de hoje e amanhã, ninguém vai ficar mais duas horas no trânsito para chegar em casa. Nunca mais nenhum professor da Universidade Federal aqui vai pedir para mudar de universidade, porque não conseguia chegar para dar aula em tempo correto. Nunca mais a mulher e a filha vão ficar esperando seu pai demorar duas horas para chegar em casa ou o marido esperar a mulher por duas horas para ela chegar em casa”, reiterou.

Lula saudou ainda a rapidez com que a obra foi entregue à população paulista. “Esse trevo é uma demonstração de competência. Primeiro do ministro Renan Filho, segundo da própria CCR, porque esse trecho estava previsto para ser inaugurado no ano que vem. E nós antecipamos em nove meses a inauguração desse trevo, para facilitar a vida do povo de Guarulhos”, acrescentou.

Além do trecho da rodovia Dutra (BR-116/RJ/SP) desafogar o trânsito da região de Bonsucesso, região que é uma das mais densas e povoadas de Guarulhos, a rodovia federal integra uma das principais rotas de escoamento da produção nacional.

“A inauguração de hoje aqui é apenas um gesto nosso para essa rodovia, que é a rodovia mais importante do Brasil. O que nós precisamos é garantir que todas as rodovias nesse país estejam em qualidade para transportar gente e transportar carga, para transportar a nossa riqueza, porque, quanto mais riqueza a gente produzir, mais emprego a gente vai gerar, mais salário a gente vai ter — e salário com mais qualidade”, afirmou o presidente da República.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, celebrou a recuperação da malha rodoviária brasileira. “A Dutra é o caminho do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do litoral Norte, de Aparecida. Onze milhões de romeiros, segundo maior centro de peregrinação religiosa do mundo. Aqui é o caminho para Pindamonhangaba, que Monteiro Lobato dizia que era a terra roxa do talento e da aptidão”, pontuou.

Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, a rodovia federal é um importante patrimônio nacional por sua capacidade de interligar cidades do Nordeste ao Sul do Brasil. “A BR-116 é uma das principais artérias para o desenvolvimento desse país. Quem está às margens da BR-116 tem mais oportunidades de se desenvolver. Essa obra de hoje não é apenas uma obra de concreto, não é apenas um trevo, é uma obra que garante segurança e agiliza a vida do cidadão, porque só sabe o que significa passar 1 hora e meia, 2 horas, voltando do seu trabalho para sua casa aquele que passa, todo dia, 2 horas no trânsito para enfrentar isso”, afirmou.

O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado federal Alencar Santana, celebrou a conclusão antecipada da obra, em um sinal de compromisso com o povo e desenvolvimento do país. “Quem mora em Guarulhos sabe muito bem da importância do trevo de Bonsucesso para a nossa cidade, em especial para quem mora aqui, do lado do Bonsucesso e do lado do Pimentas. Ou para quem trabalha na região, para quem passa pela região. São problemas cotidianos que afetam a vida das pessoas, mas a história do trevo, de tudo aquilo que foi feito, tem a mão dos nossos governos”, disse, destacando investimentos federais executados no PAC Mobilidade na cidade de Guarulhos, durante a gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2013.

ENTREGA ANTECIPADA — A entrega ocorre nove meses antes do previsto pelo cronograma inicial de trabalho, que encerraria em fevereiro de 2025. Outras melhorias no trecho ainda serão concluídas. Estão previstas no contrato a ampliação da pista expressa, construção de novos viadutos e de novo acesso à capital do estado. Esse pacote de obras está estimado em R$ 1,4 bilhão de investimento, além da abertura de 4 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região metropolitana de São Paulo.

As obras realizadas fazem parte dos aportes obrigatórios previstos no contrato de concessão firmado entre o Governo Federal e a concessionária CCR, responsável pela administração da Dutra e da Rio-Santos (BR-101/RJ/SP). Estão previstos investimentos na ordem de R$ 14,8 bilhões, a serem aplicados ao longo do contrato em serviços operacionais e intervenções que elevem a segurança e a capacidade operacional no eixo Rio-São Paulo.

CEO do Grupo CCR, Miguel Setas destacou o impacto dos investimentos rodoviários na geração de empregos. “Temos hoje uma celebração de um dia muito especial. Essa obra gerou 4 mil empregos na região metropolitana de São Paulo e faz parte do investimento que o Grupo CCR está fazendo em rodovias, de R$ 28 bilhões no Brasil como um todo, gerando 50 mil empregos associados a esse investimento. Esta rodovia tem, por ano, 300 milhões de viagens”, frisou.

O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, foi convidado para a inauguração, mas não compareceu, alegando compromissos anteriormente agendados. 

Fonte: Brasil 247

Jean Wyllys diz que Lula não deve mais se candidatar a presidente e defende Tebet em 2026 (vídeo)

 

O ex-deputado federal, que se filiou ao PT em 2021, definiu o governo Lula como de centro-direita e disse que seu partido deve “sair do protagonismo”

Jean Wyllys
Jean Wyllys (Foto: Reprodução/Facebook)

 O ex-deputado federal Jean Wyllys, que se filiou ao PT em 2021, defendeu a candidatura de Simone Tebet, do PMDB, a presidente em 2026.

“Eu acho que o Lula não deveria se candidatar em 2026, já deu”, afirmou no programa Futeboteco, que se define como um “hub de conteúdo esportivo” (vídeo abaixo).

“Eu acho que a figura dele não tem a figura para conter. É difícil eu dizer isso, até porque eu vou ser xingado. O Lulismo é uma coisa muito doida e o Lulismo às vezes não é muito crítico. Eu acho que Lula pode ser cabo eleitoral”, acrescentou.

O ex-deputado federal, que já foi filiado ao Psol, disse que ele não deve ser cabo eleitoral de Haddad, porque, segundo ele, não tem popularidade.]

O apresentador do podcast pergunta, então, quem Lula deveria apoiar.

“ Eu acho que era hora do PT sair do protagonismo e vir para a retaguarda, se tornar coadjuvante, apostar no nome de Simone Tebet (ministra do Planejamento) como cabeça de chapa”.

Simone Tebet disputou a última eleição pelo PMDB e teve 4,9 milhões de votos (4,16% do total), e declarou apoio a Lula no segundo turno.

Para Jean Wyllys, o governo Lula é de centro-direita.

 

Fonte: Brasil 247

Após críticas, governo Tarcísio diz que PM vai ser obrigado a ligar câmera corporal

 

Governo paulista diz que o acionamento da câmera é “obrigatório e deverá ser feito pelo próprio policial ao iniciar uma ocorrência”.

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas
Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

 Após a repercussão negativa do edital de licitação divulgado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a substituição das câmeras corporais utilizadas pela Polícia Militar por um sistema que substitui a gravação ininterrupta de todo o turno do policial por um modelo em que o próprio policial será responsável por ligar o equipamento no momento da ocorrência, o governo paulista divulgou um comunicado, neste sábado (25), em que afirma que o policial militar (PM) vai ser obrigado a ligar a câmera corporal quando for atender uma ocorrência em São Paulo.

No comunicado, o governo diz que o acionamento da câmera é “obrigatório e deverá ser feito pelo próprio policial ao iniciar uma ocorrência”. 

“Caso, por qualquer motivo, este acionamento não ocorra, o agente responsável pelo despacho da ocorrência no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) acionará a gravação remotamente”, afirma.

Ainda de acordo com a nota, “qualquer desvio dessas normas resultará em penalidades ao policial, que seguirão todos os ritos de investigação e eventual punição estabelecidos pela corporação para os casos de desvio de conduta”.

Fonte: Brasil 247

 

“Fora, Melo!”: moradores de Porto Alegre realizam panelaço e pedem renúncia ou impeachment do prefeito (vídeo)

 

Protesto ocorreu na noite desta sexta-feira. Prefeito é acusado de falhar na manutenção das bombas de drenagem e do sistema de comportas

Enchente em Porto Alegre
Enchente em Porto Alegre (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

 sexta-feira  (24/05), moradores do centro de Porto Alegre realizaram panelaço em protesto contra o prefeito Sebastião Melo (MDB). O motivo é a insatisfação com a gestão municipal durante a cheia do Guaíba. A manifestação, organizada pelas redes sociais, teve gritos de “Fora Melo”.

Os manifestantes pediram a renúncia ou impeachment do prefeito de Porto Alegre.

Na quinta-feira (23), a propósito, a União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa) protocolou um pedido de impeachment contra o prefeito na Câmara de Vereadores.

O presidente da Câmara, Mauro Pinheiro, deverá apresentar o pedido em sessão plenária na segunda-feira (27).

A iniciativa foi liderada pelo secretário-geral da Uampa, Brunno Mattos da Silva, que acusou Sebastião de “negligência” em relação às estações de bombeamento e ao sistema de drenagem da capital gaúcha.

Brunno, que também é membro da Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT) em Porto Alegre, anexou documentos ao pedido indicando que a prefeitura foi alertada em 2018 sobre o risco de colapso no sistema de drenagem da cidade. Na época, a gestão estava sob o comando de Nelson Marchezan (PSDB).

Sebastião Melo classificou a proposta de “narrativa” impulsionada pelas eleições municipais deste ano.

“Eu não vou entrar nesta narrativa de eleições. Toda e qualquer decisão que tomamos recebe alguma desaprovação. Eu não vou entrar nesta narrativa de eleições. Eu tenho uma boa relação com o ministro Paulo Pimenta, mas o time dele daqui faz o contrário. Eu não vou entrar neste processo. Eu vou informar a sociedade sobre o que está acontecendo. O tempo que tenho na prefeitura é para cuidar da cidade”, disse o prefeito de Porto Alegre em entrevista à Rádio Gaúcha.

Agência Brasil – O sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre é considerado "robusto, eficiente e fácil de operar e manter", mas falhou porque não recebeu as manutenções permanentes necessárias por parte da prefeitura, por meio do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE). Essa é a avaliação de um grupo de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos, que divulgou um manifesto, na última quinta-feira (23), em que explicam o que ocorreu para a cidade ser tomada pela água do Guaíba, na maior enchente da história da capital gaúcha.

Concebido na década de 1970 por engenheiros da Alemanha, com inspiração em modelos holandeses, o sistema porto-alegrense é composto por cerca de 60 quilômetros (km) de diques e barragens, de norte a sul da capital gaúcha. Avenidas importantes, como Castelo Branco, Beira-Rio e Diário de Notícias, além da rodovia Freeway, são barragens construídas para evitar o extravasamento da água do Guaíba para áreas urbanas.

Há também um muro de proteção, o Muro da Mauá, que funciona como dique para área central da cidade, desde a altura da rodoviária até a usina do Gasômetro. Por toda essa extensão, há 14 comportas, que permitem a entrada e saída da água, e 23 casas de bombas hidráulicas, que também tem as próprias comportas, e funcionam como pontos de drenagem da água, para devolver , em uma eventual inundação, ao lago.

Já os córregos (arroios) que cortam a cidade, como o Arroio Dilúvio, na Avenida Ipiranga, complementam o sistema de diques internos. A cota de inundação do sistema é de 6 metros de cheia, cuja altura na enchente do início do mês não passou de 5,30 metros.      

"Os diques e os muros não vazam. Os vazamentos estão em boa parte das comportas sem manutenção. No ano passado, quando o sistema foi acionado, durante as inundações com início no Vale do Taquari e que também inundaram a região metropolitana, as deficiências nas comportas ficaram visíveis. Fáceis de serem sanadas, mas não foram. As próprias casas de bombas, bem como as Estações de Bombeamento de Água Bruta (EBABs) estão inundadas", diz o manifesto.

O que dizem os engenheiros

"O mais urgente que tinha que ser feito, desenvergar [comportas], trocar as borrachas, não foi feito. Não precisaríamos ter sequer 10% da inundação que nós tivemos", argumentou o engenheiro Vicente Rauber, ex-diretor do antigo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), que nos anos 1990 já tinha lançado uma publicação sobre como prevenir enchentes na cidade, que havia passado um trágico incidente em 1941.

"Como medidas emergenciais, [o DMAE] deveria ir lá e fechar os furos, os vazamentos [das comportas]. Uma empresa de saneamento trabalha permanentemente com mergulhadores, eles são necessários para fazer qualquer atividade, qualquer conserto embaixo d'água. Conserta os furos e tenta religar as casas de bomba, fazendo ensecadeiras, tirando a água dentro dela. Estamos num círculo vicioso, as casas de bomba não funcionam porque foram inundadas, e a água não sai porque não tem bomba [funcionando]", acrescentou durante uma entrevista coletiva para lançar a carta.

"Nós temos uma barragem, que impede a água de entrar. O muro e os diques são barragens. E, quando a barragem não impede a água de entrar, tem um sistema que pega e joga água para o outro lado da barragem. Muito simples, tradicional, clássico e eficiente, é fácil de fazer. É só manter as casas de bomba funcionando, que ela vai pegar a água de dentro da cidade e vai jogar fora", apontou Augusto Damiani, engenheiro civil, ex-diretor-geral do DEP e do DMAE, hidrólogo e mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Prefeitura nega falta de manutenção

Procurado, o DMAE informou que, atualmente, 11 das 23 bombas estão em funcionamento. No auge da inundação, 19 pararam por inundação ou por problemas elétricos. Elas estão sendo consertadas, assegurou o órgão.

Enquanto isso, moradores da região central e do norte da cidade, onde estão as bombas sem funcionamento ou com operação parcial, sofrem com o repique das enchentes, que quase colapsaram a cidade há 20 dias.

"Estamos trabalhando para religar as demais casas de bombas. Ontem [23], durante o temporal, nenhuma saiu fora de operação. Estamos trabalhando nas EBAPS [Estações de Bombeamento de Água Pluvial] que faltam. Algumas tiramos os motores para secar, outras ainda não conseguimos entrar em razão da inundação. Nossas equipes estão trabalhando incansavelmente para colocar todo o sistema em operação o mais breve possível", disse o DMAE.

Em entrevista à Rádio Nacional, última quarta-feira (22), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, negou falta de manutenção no sistema e atribuiu a falha à concepção do sistema.

"Em 1968, 1969, eu sou o décimo terceiro prefeito dessa leva [da década] de 1970 para cá. Esse sistema foi concebido de um jeito e ele nunca foi modificado. E ele tinha testado algumas vezes em centros menores e tinha respondido bem. Bom, mas ele nunca tinha sido testado com o fenômeno do tamanho que aconteceu", afirmou.

"Esse fenômeno que aconteceu, o climático, ele poderia ter acontecido em qualquer cidade brasileira e talvez não fosse diferente, porque nós não temos cidades adaptadas para esse novo normal, nenhuma. Nenhuma, especialmente grandes cidades. Então, essa tragédia que aconteceu aqui, ela poderia acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, em qualquer outro lugar. Acho que o Brasil tem que pensar no novo normal", insistiu Melo.

 

Fonte: Brasil 247

‘Tô arrasada’, ironiza Anitta sobre moção de repúdio da Câmara contra ela (vídeo)

 

“Hoje acordei arrasada, desolada, sem chão. Tô muito mal, preocupadíssima. Como vou viver daqui em diante?”, disse a cantora

(Foto: Reprodução)

 Em um vídeo publicado nas redes sociais, a cantora Anitta reagiu com ironia a moção de repúdio aprovada por deputados da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados contra ela, Madonna e Pabllo Vittar.

A moção proposta por bolsonaristas faz referência ao show “The Celebration Tour” de Madonna, realizado em 4 de maio de 2024 na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Os parlamentares alegam que a apresentação continha elementos de “ritos satânicos” e “conteúdo erótico” impróprio para o público jovem, caracterizando um “vilipêndio à fé” da população brasileira.

“Hoje acordei arrasada, desolada, sem chão. Tô muito mal, preocupadíssima. Como vou viver daqui em diante?”, disse a cantora. “Cadê o propósito da vida? Acabou!”, completou.

Fonte: Brasil 247