De acordo com o ministro, 'será
reconstruído tudo o que foi perdido no Rio Grande do Sul'
Nomeado pelo governo Lula
para comandar a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio
à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS)
destacou nesta quarta-feira (15) a importância do seu novo cargo para ajudar a
população gaúcha, afetada por enchentes. O parlamentar deixará temporariamente
o posto atual de ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
O governo federal confirmou a criação da pasta que será
comandada pelo deputado. "Obrigado, Presidente @LulaOficial, pela
confiança ao me convidar para o maior desafio da minha vida. Aceito com honra a
missão de, ao lado da nossa gente, reconstruirmos tudo o que foi perdido. Não
será um caminho fácil, mas como é sabido, o povo gaúcho não tem vocação para se
abater nem se conformar. Vamos juntos e juntas, com fé, com determinação e com
união. Nós vamos voltar a sorrir", escreveu Pimenta nas redes sociais.
De acordo com autoridades do Rio Grande do Sul, mais de 2,1
milhões de pessoas tiveram problemas por conta das chuvas. Pelo menos 146
pessoas morreram desde o último dia 29 e 446 dos 497 municípios gaúchos foram
atingidos pelos temporais.
O governo Lula anunciou um pacote de
R$ 50 bilhões para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul.
Tambémantecipou
os pagamentosdo programa Bolsa Família, do auxílio gás e a
restituição do Imposto de Renda para a população do RS. O Executivo federal
também suspendeu o pagamento da
dívidado estado com a União.
A indústria naval é uma das prioridades
do governo para o crescimento da economia
Por Marta Nogueira, Rodrigo Viga Gaier e Sabrina Valle
RIO DE JANEIRO, 15
Mai (Reuters) - Magda Chambriard, a próxima
presidente da Petrobras, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a
missão de acelerar investimentos no comando da estatal, para que a petroleira
seja a principal indutora de emprego e renda no país, afirmaram pessoas com
conhecimento das conversas nesta quarta-feira.
A indústria naval é um dos temas de destaque para o governo
brasileiro, e um plano para aumentar a construção de navios em estaleiros
brasileiros chegou a ser discutido entre Chambriard e Lula, conforme disseram
duas das fontes, na condição de anonimato. O governo está preparando um
programa para incentivar o setor -- que muitas vezes encontra equipamentos no
exterior a custos mais baixos --, na expectativa de que a Petrobras tenha
participação importante no processo.
Por preocupações com a ingerência política na Petrobras
após a anunciada mudança no comando, as ações da empresa operavam em queda
acentuada nesta quarta-feira, levando a companhia a perder quase 50 bilhões de
reais em valor de mercado. Investidores temem que uma guinada na petroleira
poderá reduzir os generosos dividendos pagos aos acionistas nos últimos anos.
Outros segmentos na área de downstream, como refino,
fertilizantes, igualmente vistos por alguns especialistas como menos lucrativos
no Brasil, também precisam ganhar tratamento especial com a nova gestão em nome
do desenvolvimento industrial, na avaliação de Lula. Esses setores poderiam
ganhar espaço nas prioridades da companhia em detrimento de iniciativas
voltadas à transição energética, afirmaram as fontes, na condição de anonimato.
Chambriard, engenheira e ex-diretora-geral da reguladora
ANP, foi indicada na véspera pelo governo para o cargo de CEO da Petrobras,
após uma definição pelo encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates.
Ainda não há data para a sua posse.
Por enquanto, o conselho da estatal nomeou a diretora de Assuntos Corporativos
da Petrobras, Clarice Coppetti, como presidente interina. Também foi destituído o então CFO, Sergio Caetano Leite, com a
nomeação
interina de Carlos Rechelo Neto, atual gerente executivo de finanças.
"Não foi por falta de aviso ao Prates. Ele, embora
muito competente, não conseguiu dar ritmo aos investimentos necessários",
disse a terceira fonte.
"O presidente Lula quer que a Petrobras volte a ser um
importante motor do país. Ele... quer que a empresa invista em setores
estratégicos e possa gerar emprego, renda e capital político. A perda de
popularidade não pode sair do radar das análises."
Uma quarta fonte afirmou que algumas demandas do governo
estavam caminhando, como por exemplo projetos de gás relacionados ao GasLub,
antigo Comperj.
Em entrevista a jornalistas na porta da sede da Petrobras, no
centro do Rio de Janeiro, mais cedo nesta quarta-feira, Prates afirmou que a
empresa está com uma política de preços ajeitada e a reindustrialização
encaminhada nas áreas de refino, fertilizantes e na indústria naval.
Mas não resistiu à pressão, em meio a embates com os
ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).
"A grande insatisfação do Lula era com a indústria naval. Ele tem
um olhar especial para isso. O Jean Paul fazia muito o que era possível: mas a
Magda chega com a missão do que é o ideal, não apenas o possível", afirmou
a quarta fonte.
A pessoa ponderou, entretanto, que Chambriard conhece bem o setor e sua
missão irá muito além de aumentar as contratações. "Tem que arrumar formas
e maneiras de estimular o conteúdo local. Só assim haverá retomada do setor com
geração de renda e emprego como o Lula quer."
Chambriard foi funcionária da Petrobras por mais de 20 anos, e atuou por
muitos anos na ANP, onde assumiu uma diretoria em 2008 e foi diretora-geral
entre 2012 e 2016, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, de quem é
amiga pessoal.
PERFIL ALINHADO AO GOVERNO
Aurélio Amaral, que foi diretor da ANP, inclusive em período em que
Chambriard foi diretora-geral, afirmou que ela é "muito determinada"
e "conhece a Petrobras como poucos".
"Ela tem o DNA da companhia... Foi por onde ela fez a trajetória
profissional dela", afirmou Amaral, que atualmente é diretor de Relações
Externas da Eneva.
Amaral destacou ainda que Chambriard participou do governo de
transição e ajudou a escrever o programa de governo. "Eu creio que ela vai
tentar aproximar um pouco mais essas demandas do governo, para tentar responder
um pouco melhor, mas sem perder de vista que a empresa tem ações em bolsa, eu
não acho que ela vá perder essa orientação, não."
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne 12
sindicatos de petroleiros e é ligada ao PT, elogiou a indicação de Chambriard,
apontando que suas ideias "coadunam com as da FUP em relação ao
fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parque
de refino".
Grande entusiasta do avanço para novas fronteiras
exploratórias de petróleo e gás no Brasil, Chambriard deve ser capaz de avançar
com a exploração da chamada Margem Equatorial brasileira, que vai do Rio Grande
do Norte ao Amapá e abriga diversas áreas com grande potencial para novas
descobertas, segundo especialistas que trabalharam com ela.
"Eu tenho absoluta certeza pelo que eu tenho
acompanhado da Magda, ela vai não só reforçar o debate da Margem Equatorial,
mas trabalhar para destravar... como ela é uma pessoa nacionalista, com um viés
desenvolvimentista, acredito que ela vai encarar", afirmou Allan Kardec,
que também foi diretor da ANP na época em que Chambriard comandava a autarquia.
A Petrobras e outras empresas de petróleo têm tido
dificuldades para obter licenciamento ambiental para perfurar na Margem
Equatorial, diante de grande sensibilidade e desafios socioambientais.
Guilherme Papaterra, assessor de diretoria da ANP e que
também trabalhou com Chambriard na agência, destacou que a futura CEO tem um
entendimento muito amplo sobre áreas de exploração de petróleo que foram
licitadas, lembrando que ela estava à frente da ANP quando foram leiloadas
diversas áreas de novas fronteiras.
"Nessa discussão com Ibama, nessa questão da Foz do
Amazonas... ela tem autoridade... Ela pode ter uma voz muito ativa nesse
destravamento, nessa ponderação até técnica para a exploração na Margem
Equatorial, porque ela vai ter propriedade pra falar", afirmou.
Kardec, que atualmente é professor titular da Universidade
Federal do Maranhão, também disse acreditar que a futura CEO também deverá
reforçar outros setores, como de biocombustíveis e outras energias renováveis.
(Por Marta Nogueira e
Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro, e Sabrina Valle, em Houston)
O discurso ocorreu durante a visita da
comitiva presidencial no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) defendeu nesta quarta-feira (15) que os Três Poderes não devem se
reunir apenas em “jantares” e “atos solenes” em Brasília, mas também precisam
estar juntos nos momentos de “amargura” do povo brasileiro. A declaração
ocorreu durante discurso em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, uma das cidades
afetadas pelas enchentes que castigaram o estado nos últimos dias.
O presidente visitou a região para anunciar medidas de
apoio às vítimas das chuvas no RS. Na ocasião, Lula também mencionou que havia
convidado os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), para o evento, mas ambos não puderam comparecer.
“Embora sejamos poderes autônomos, nós temos que funcionar como
uma orquestra. A gente não pode se encontrar de vez em quando apenas em
jantares, em atos solenes em Brasília. É importante que a gente se encontre nas
horas de amargura do povo brasileiro. Os presidentes do Senado e da Câmara não
puderam vir por causa de sessão", disse.
Lula ainda elogiou o presidente do Supremo Tribunal
Federal, Luís Roberto Barroso, por ter acompanhado a comitiva presidencial
durante a visita à região afetada.
"Mas você tem o presidente de uma Corte [Luís Roberto
Barroso] que veio ver o chão de uma cidade alagada. E, a hora que chegar um
processo em Brasília [envolvendo o RS], tenho certeza que o olhar dele será
diferente. Então é importante que a gente se encontre também nos momentos de
amargura do povo brasileiro", afirmou.
Durante o evento, o governo anunciou um auxílio financeiro
de R$ 5.100,00 via Pix para as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande
do Sul.
Meta é formular diretrizes para cursos
sobre desinformação, discursos de ódio e teorias da conspiração
A Universidade
Federal Fluminense (UFF) está prestes a inaugurar o Centro de Referência para o
Ensino do Combate à Desinformação (Codes) nesta sexta-feira (17), às 11h, em
cerimônia no Auditório da Pós-graduação do Novo IACS, Bloco J, Campus do
Gragoatá, em Niterói, RJ.
A iniciativa, que surge em um cenário marcado pelo avanço
das mídias sociais e a disseminação de notícias falsas, é fruto do Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia em Disputas e Soberanias Informacionais
(INCT/DSI).
Coordenado pelo professor Afonso de Albuquerque, com a
participação da professora Thaiane Moreira de Oliveira, ambos do Programa de
Pós-graduação em Comunicação da UFF, o Codes tem como principal objetivo
elaborar um currículo para os estudos de desinformação no Brasil. A meta é
formular diretrizes para cursos sobre desinformação, discursos de ódio e
teorias da conspiração, utilizando pesquisas brasileiras para valorizar uma
perspectiva soberana sobre o tema.
“Embora muitas pesquisas tenham sido feitas sobre o
assunto, ele não se tornou objeto de ensino sistemático. A universidade ainda é
um agente secundário na agenda do combate à desinformação. Queremos mudar isso.
Concretamente, pretendemos criar um curso minor de Estudos de Desinformação a
ser oferecido para toda a UFF, além de disciplinas optativas”, ressalta Afonso.
Juliana Gagliardi, coordenadora executiva do Codes, destaca que
a desinformação, os discursos de ódio e as teorias da conspiração são desafios
globais com contornos específicos no Brasil. “A crise de confiança nas
instituições, seja referentes à saúde ou à democracia, os negacionismos
climático e histórico, a proliferação de discursos de ódio ligados à gênero,
religião e cor são apenas alguns aspectos de um problema ainda maior. A isso
soma-se a ausência de conhecimento sistematizado sobre esses fenômenos, que
resulta, muitas vezes, na reprodução de perspectivas originadas no exterior,
que podem contribuir para o debate, mas que não dão conta das particularidades
envolvidas no contexto brasileiro”, explica.
Com a missão de sistematizar as pesquisas e construir um
currículo acadêmico relacionado à desinformação, o Codes pretende criar uma
base sólida para uma inteligência nacional sobre o tema, formando profissionais
qualificados para formular políticas públicas e auxiliar organizações do Estado
e da sociedade civil.
Afonso destaca ainda a pioneirismo da UFF nessa iniciativa. “Não
tenho conhecimento de iniciativa similar que tenha sido realizada em qualquer
outro lugar do planeta. Esperamos poder contar com o apoio do Ministério da
Educação (MEC) para a criação de um Departamento de Estudos de Desinformação. O
currículo que elaboramos contempla 52 disciplinas, divididas em quatro eixos:
desinformação, discursos de ódio, teorias da conspiração e ética e metodologia
de pesquisa.”
Para o reitor da UFF, Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, a
criação do Codes é um ato de responsabilidade social. “A manipulação de
informações é um dos grandes desafios da sociedade contemporânea. Acreditamos
que, ao sistematizar o ensino e a pesquisa nessa área, estamos fortalecendo
nossa democracia e promovendo uma sociedade mais justa e informada. Este centro
representa um avanço no fortalecimento da soberania nacional e na preservação
dos valores democráticos, especialmente numa era marcada por um rápido
espalhamento de conteúdos falsos.”
A inauguração do Codes ocorrerá no dia 17
de maio de 2024, às 11h, no Auditório da Pós-graduação do Novo IACS, Bloco J,
Campus do Gragoatá - Rua Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, São Domingos -
Niterói/RJ.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) informa que a Central de Atendimento da Dengue, no Ginásio Lagoão, continua atendendo todos os dias da semana, de 8 horas às 22 horas. O serviço ficou interrompido apenas durante a realização do Programa Justiça no Bairro, de quinta-feira a sábado da semana passada.
“Nossas equipes de saúde continuam à disposição no Ginásio Lagoão para atender as pessoas com sintomas da dengue”, reforça o médico da AMS, Odarlone Orente. A Unidade Básica de Saúde Bolivar Pavão, do Jardim América, que se tornou ponto de referência em casos desde o início da epidemia no município também segue com o atendimento de 8 horas às 22 horas, bem como a UPA 24 horas.
A proposta é criar estratégias de educação permanente, especialmente na Macrorregião Norte, desenvolvendo competências e habilidades nas equipes técnicas e gerenciais e, futuramente, compartilhando os êxitos para outros locais do Estado.
Foto: SESA-PR)
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) assinou nesta quarta-feira (15) o Termo de Adesão do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), referente ao PlanificaSUS, para o triênio 2024-2026. Um dos principais destaques desse novo ciclo é o enfoque na otimização dos serviços de saúde mental, especialmente na Macrorregião Norte, integrada pela 16º RS de Apucarana, 17º RS de Londrina, 18º RS de Cornélio Procópio, 19º RS de Jacarezinho e 22ª RS de Ivaiporã.
A proposta é criar estratégias de educação permanente nessa região, desenvolvendo competências e habilidades nas equipes técnicas e gerenciais e, futuramente, compartilhando os êxitos para outros locais do Estado.
O projeto recebe apoio do Hospital Israelita Albert Einstein, do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), tendo como objetivo reforçar a Rede de Atenção à Saúde Paraná.
Também prevê a implementação da Planificação da Atenção à Saúde (PAS) por meio de ciclos de melhorias, divididos em fases de planejamento, operacionalização, monitoramento e avaliação. As atividades incluem workshops, oficinas tutoriais e outras iniciativas desenvolvidas nas Regiões de Saúde da Macrorregião Norte e nos Municípios da 4ª Regional de Saúde de Irati.
“O PlanificaSUS tem uma grande importância no fortalecimento dos serviços de saúde, otimizando processos com ferramentas interligadas em benefício da população paranaense. É um grande projeto, que sintetiza o nosso Sistema Único de Saúde por meio de ações, trocas de experiências e parcerias efetivas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
PLANIFICASUS – O Paraná aderiu à estratégia PlanificaSUS em 2019 e a implementou inicialmente na 4ª Região de Saúde de Irati. Em 2021, foi o primeiro Estado a expandir a metodologia para todas as suas regiões.
O PlanificaSUS Paraná possibilita reorganizar os processos de trabalho das equipes das Unidades de Saúde e dos ambulatórios vinculados a essa estratégia, com o objetivo de melhorar o cuidado às pessoas usuárias do SUS ao promover o acolhimento.
“O Planificasus é uma grande oportunidade para implementarmos metodologias que contemplem, de maneira universal, as necessidades dos usuários. Essa assinatura marca um novo passo, ainda mais forte, para elevar a qualidade no acesso e atendimento em saúde para o Estado”, afirmou o presidente do Conselho de Secretários Municipais do Paraná (Cosems), Fábio de Mello.
PRESENÇAS – Participaram da assinatura a coordenadora da Câmara de Atenção Primária à Saúde do Conass, Maria José Evangelista; a representante do PlanificaSUS Nacional, Ana Alice Freire; a coordenadora do Grupo Condutor Estadual do PlanificaSUS Paraná, Maria Goretti David Lopes, além de secretários municipais e gestores de saúde.
O governo do Rio Grande do Sul publicou nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do estado, uma autorização para que seja aberto chamamento de até 260 policiais civis aposentados e 100 bombeiros militares da reserva, para que atuem no enfrentamento à tragédia climática.
Em ambos os casos, as inscrições para os interessados ficarão abertas a partir desta quinta-feira (16) até a próxima segunda-feira (20).
No caso dos policiais civis, o reforço se dará pelo Programa de Policiais Civis Aposentados (PPCA). “O efetivo atuará em atividades nas delegacias de polícia, para que os policiais da ativa possam atuar na atividade fim”, explica o governo gaúcho, em nota. Para participar é preciso estar dentro da idade máxima antes da aposentadoria compulsória.
As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail ingresso@pc.rs.gov.br. Quem for aceito deverá participar de uma integração de testes de tiro. A seleção se dará pelos critérios de menor tempo fora da atividade policial e menor idade.
Já no caso dos bombeiros militares, os interessados serão enquadrados no Programa Mais Efetivo. Nesse caso, é preciso ter menos de 58 anos de idade e ter ido para a reserva há menos de cinco anos. Os convocados deverão atuar em operações de busca e salvamento em áreas atingidas por enchentes. As inscrições podem ser feitas por meio de formulário. Terão prioridade os militares com menor tempo na reserva remunerada.
Desde o início das chuvas no Rio Grande do Sul, no fim de abril, foram confirmadas 149 mortes, 108 desaparecidos e 806 feridos. As inundações e enxurradas impactam 446 municípios do estado e afetam de maneira direta ou indireta 2.124.553 moradores das cidades gaúchas, o que representa 19,51% do total da população do estado.
Presidente condenou o comportamento dos
"vândalos" que espalham notícias falsas
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, durante evento em São Leopoldo (RS) nesta quarta-feira
(15), afirmou que os propagadores de fake news em meio à situação calamitosa no
estado deveriam ser barrados de exercer qualquer função política.
'É possível, apesar da nojeira das fake news, do
comportamento de uns vândalos que só querem destratar a vida dos outros e
ofender... Esse tipo de gente, mais dia menos dia, vão ser banidos da
política', disse Lula, dirigindo-se ao presidente do Supremo Tribunal Federal,
Luís Roberto Barroso.
Em relação à ausência dos presidentes do Senado e da Câmara no
evento, Lula afirmou que Rodrigo Pacheco e Arthur Lira 'não puderam vir por
causa de sessão no Congresso. Chamei os chefes dos outros poderes porque não
podemos nos encontrar apenas em atos solenes em Brasília'.
O presidente falou ainda em criar um novo padrão de
relacionamento entre os entes federados e o governo federal. Ele prometeu
também que todos os afetados pelas enchentes que perderam suas casas terão
direito a uma residência do Minha Casa, Minha Vida nas faixas mais
baixas.
Entre as medidas a serem anunciadas nesta quarta, está um voucher de R$ 5 mil para cada família atingida
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (15), no Palácio do Planalto, a disseminação de fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. “Não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”, declarou Lula ao Globo, expressando sua indignação com as desinformações que circulam sobre a tragédia climática que atingiu o estado.
Nas últimas duas semanas, Lula tem se dedicado a coordenar os esforços de socorro à população gaúcha, demonstrando preocupação com a propagação de notícias falsas. O presidente destacou que responsabilizar os autores de fake news é uma prioridade, tendo mobilizado seus auxiliares para discutir medidas nesse sentido.
Horas antes de partir para o Rio Grande do Sul pela terceira vez, Lula se reuniu com seus assessores para finalizar os detalhes de anúncios importantes para as vítimas das enchentes em São Leopoldo, uma das cidades mais afetadas. Entre as medidas, está um voucher de R$ 5 mil para cada família atingida. Ao chegar na cidade nesta quarta, o presidente foi recebido por uma multidão.
Antes de viajar, Lula conversou com o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta. Durante a conversa, o presidente condenou a facilidade com que as informações falsas se espalham nas redes sociais. “É mais fácil falar a mentira e falar mal do que falar a verdade”, afirmou.
Em um ofício enviado ao Ministério da Justiça no último dia 7, Pimenta listou perfis que teriam divulgado conteúdos falsos sobre a ajuda aos atingidos pelas enchentes. Ele ressaltou o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições. A Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, abriu um inquérito para investigar o caso.
A Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (15/05), o Projeto de Lei 2978/2023, que visa aperfeiçoar a governança das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF’s), resguardar os investidores e preservar os direitos dos clubes, dos profissionais do futebol e dos atletas em formação. O PL 2978/2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e relatoria de Marcos Rogério (PL-RO), será agora encaminhado para a Câmara dos Deputados.
A medida foi tomada para aparar algumas arestas da Lei da SAF, principalmente pela má interpretação de alguns tribunais sobre responsabilidade ser do clube associativo ou da Sociedade Anônima do Futebol em relação às dívidas. Além disso, através de emenda do senador Carlos Portinho (PL-RJ), o projeto prevê que o modelo jurídico de sociedade anônima seja utilizado para criação de ligas de futebol.
“Hoje, temos no futebol dois blocos de clubes (Liga Forte Futebol e Libra), cada qual querendo criar uma liga, como acontece em outros países pelo mundo. Uma dificuldade que eles encontram é justamente a ausência de um formato jurídico próprio para fundação. Acredito que a Lei vai trazer essa facilidade e possibilitar até a junção dos dois grupos numa Liga única para beneficiar o futebol brasileiro”, afirmou o senador Carlos Portinho (PL-RJ).
Fachada de uma agência da Previdência Social. Foto: reprodução
Um serralheiro de Goiás teve seu pedido de auxílio-doença negado duas vezes pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na justificativa para negar o recurso, o perito anotou a expressão “blá, blá, blá” repetidas vezes no documento.
O trabalhador relatou o uso de álcool desde os 12 anos e, em 2022, quando pediu o auxílio pela primeira vez, informou o agravamento da dependência química. Na solicitação de 2023, mencionou estar em abstinência há três meses.
O Ministério da Previdência Social alega que o laudo pericial é falso e que, após uma nova avaliação em abril deste ano, reconheceu a incapacidade laboral do serralheiro, mas ele não tinha direito ao benefício por não ser segurado.
Em outro documento, a perícia apontou que o serralheiro teve melhora no tratamento ao fazer uso de medicamentos. Ele sofre de ansiedade e insônia, porém o quadro foi descrito como “alcoolismo crônico” pelo perito que o atendeu.
Boletim registrado por um perito do INSS. Foto: reprodução Fonte: DCM
Gerson Camarotti engasgou ao vivo no “Em Pauta”, da GloboNews, e precisou ser interrompido. Foto: Reproduição
Ao vivo no programa “Em Pauta”, da GloboNews, o comentarista Gerson Camarotti se engasgou e precisou interromper sua fala. O apresentador da atração, Marcelo Cosme, pediu para ele tomar água enquanto chamava outra comentarista.
“Camarotti, toma uma aguinha aí, eu seguro aqui e ouço a Kelly. Porque a Kelly está no estúdio do Rio Grande do Sul”, afirmou Cosme. O programa então focou na câmera de Kelly Matos enquanto o colega tossia. Veja:
Camarotti foi o primeiro a comentar sobre a decisão do presidente Lula de nomear Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), como autoridade federal no Rio Grande do Sul em meio à catástrofe, mas não conseguiu concluir a fala inicialmente.
Posteriormente, ele se recuperou e conseguiu comentar sobre o tema. Para Camarotti, a decisão do presidente não é surpresa, já que Pimenta se tornou o interlocutor do governo federal com o estado.