quarta-feira, 1 de maio de 2024

Lula se queixa de ato do Dia do Trabalhador: "mal convocado"

 

O presidente também fez críticas ao ministro Márcio Macêdo

 

Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira, 1º de Maio, no estádio do Corinthians, na zona leste da capital paulista, do ato unificado das centrais sindicais pelas celebrações do Dia do Trabalho.

Em seu discurso, Lula fez críticas ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, por conta de o ato ter sido, segundo o presidente, "mal convocado". 

“Vocês sabem que ontem eu conversei com ele [Márcio Macêdo] sobre esse ato e disse para ele: ‘Ô Márcio, o ato está mal convocado’. O ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar, mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com 1.000, com milhão, mas também se for necessário eu falo apenas com a senhora que está ali na minha frente”, disse Lula. 

Fonte: Brasil 247

Haddad celebra perspectiva positiva da Moody's para o Brasil e acena ao Congresso

 

Ministro elogiou a atuação conjunta de Executivo, Judiciário e Legislativo

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou nesta quarta-feira (1) a alteração da perspectiva do Brasil pela agência Moody's para "positiva", e aproveitou para acenar ao Congresso em meio às tensões com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Haddad elogiou a atuação conjunta de Executivo, Judiciário e Legislativo e a competência das instituições em 'colocar os interesses do país acima' das divergências. Nas últimas semanas, Pacheco bateu de frente com o governo Lula contra a desoneração da folha de setores da economia e de municípios. 

"A Moody’s acompanhou as outras agências de risco ao reconhecer a mudança para melhor das nossas perspectivas econômicas. Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos três poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer!", escreveu o ministro em publicação nas redes sociais. 

A Moody's reafirmou nesta quarta-feira a classificação de risco de crédito do Brasil em Ba2 e alterou a perspectiva do país de "estável" para "positiva", conforme comunicado da agência de rating.

No texto, a agência avaliou que as perspectivas de crescimento real (descontada a inflação) do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandemia, "apoiadas pela implementação de reformas estruturais em múltiplas administrações, bem como pela presença de barreiras de proteção institucionais que reduzem a incerteza em torno da direção política futura".

Conforme a Moody's, a alteração da perspectiva para "positiva" é sustentada pela avaliação de que "um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil".

"A Moody's espera que o crescimento real do PIB fique em média em torno de 2% em 2024-25 e no médio prazo, bem acima da taxa média anual pré-pandemia de -0,5% observada em 2015-19", afirmou a agência.

"O crescimento mais robusto do PIB nos últimos anos e no curto e médio prazo é, em parte, o resultado de reformas estruturais implementadas ao longo de sucessivas administrações", acrescentou no comunicado.

No entanto, a agência pontuou que existem riscos para a execução, por parte do governo, da consolidação do orçamento.

Ao tratar da manutenção do rating Ba2, a Moody's citou a dívida ainda elevada do Brasil.

"A classificação Ba2 reflete uma solidez fiscal ainda relativamente fraca, dada a rigidez dos gastos do Brasil, o elevado peso da dívida e a fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirmou a agência.

"A Moody's espera que o peso da dívida provavelmente aumente ligeiramente em 2024-25, antes de se estabilizar dentro de alguns anos", acrescentou.

Uma das principais agências globais de rating de crédito, a Moody’s mantém a classificação Ba2 para o Brasil desde fevereiro de 2016, o que coloca o país no grupo de “grau especulativo”. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Opositores de Boulos vão à Justiça após Lula defender voto no pré-candidato

 O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, se disse "perplexo" com as declarações do presidente Lula

Guilherme Boulos e Lula
Guilherme Boulos e Lula (Foto: Reprodução/YT)

Pré-candidatos opositores ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) nas eleições em São Paulo anunciaram que irão à Justiça Eleitoral após o presidente Lula (PT) defender, nesta quarta-feira (1), que seus apoiadores votem na candidatura de esquerda.

Durante o ato do Dia do Trabalhador na Neo Química Arena, Lula declarou: "Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos nas próximas eleições. Cada pessoa que votou no Lula historicamente tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo".

À CNN Brasil, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se disse “perplexo” com as declarações de Lula. O partido afirmou que pedirá ao Ministério Público (MP) a abertura de inquérito para investigar o que chamou de 'promoção da candidatura' de Boulos.

“Vou processar por propaganda eleitoral antecipada”, disse o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), também pré-candidato. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula defende voto em Boulos nas eleições para prefeito de São Paulo: "Ninguém derrotará"

 

Presidente comparou a disputa eleitoral em São Paulo a uma "guerra"

Guilherme Boulos e Lula
Guilherme Boulos e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Lula (PT) defendeu, nesta quarta-feira (1), durante o ato do Dia do Trabalhador na Neo Química Arena, em São Paulo (SP), que seus eleitores votem no pré-candidato e deputado federal Guilherme Boulos (Psol) nas eleições municipais. 

Em discurso, Lula comparou a disputa eleitoral em São Paulo a uma "guerra" contra "nossos adversários" nos âmbitos nacional, estadual e municipal, supostamente referindo-se, respectivamente, a Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). 

"Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos nas próximas eleições. Cada pessoa que votou no Lula historicamente tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo", seguiu o presidente. 

Fonte: Brasil 247

Ministro de Lula afirma que se legislativo atrasar debate sobre PL das fake news, TSE terá poder de decisão

"Aquilo que deveria ser resolvido pela lei vai acabar novamente sendo regulado pelo próprio tribunal eleitoral”, disse Paulo Pimenta

Ministro Paulo Pimenta
Ministro Paulo Pimenta (Foto: Agência Brasil)

 "PL2630 agora nem é mais 2630, é PL00", declarou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT), nesta quarta-feira (1) durante um evento paralelo do G20. Segundo o chefe da pasta, caso o poder legislativo atrase o debate, as eleições chegarão e caberá novamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) "definir o que pode e o que não pode ser feito".

"Aquilo que deveria ser resolvido pela lei vai acabar novamente sendo regulado pelo próprio tribunal eleitoral”, acrescentou o ministro.

Até o momento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda não oficializou o grupo de trabalho encarregado de elaborar uma nova proposta do projeto de lei das Fake News. Na prática, o processo de debate sobre regulamentação das redes sociais terá que recomeçar praticamente do zero.

A ideia de retomar as discussões sobre o PL, que está travado na Câmara há praticamente um ano, ocorreu diante do embate entre o bilionário Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha

 


Lula sanciona lei que altera tabela do Imposto de Renda


"Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos", diz presidente


Nesta quarta-feira (1º), durante ato com trabalhadores na zona leste de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei nº 81/2024 que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. Ele reafirmou a promessa de, até o fim do seu mandato em 2026, aprovar a isenção do pagamento do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

“Esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país. A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer, o imposto de renda eu prometi para vocês que até o final do meu mandato, até R$ 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês a palavra continua em pé”, disse Lula, destacando a articulação dos seus ministros com o Congresso Nacional na aprovação de medidas de interesse do governo.

“Foi assim que nós fizemos, pela primeira vez no momento de democracia, a reforma tributária em que a gente vai despenalizar a pessoa de classe média que paga muito e fazer com que o muito rico pague um pouco do Imposto de Renda nesse país porque só o pobre é que paga. Nessa proposta de Imposto de Renda todo o alimento da cesta básica será desonerado e não terá Imposto de Renda sobre comida do povo trabalhador desse país”, acrescentou.

Ainda durante o ato, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos

Desoneração

O presidente também aproveitou o discurso para criticar a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. Lula disse que “não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”.

No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei da desoneração que prorroga, até 2027, a troca da contribuição previdenciária – correspondente a 20% da folha de pagamento – por uma alíquota entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de 17 setores da economia. O projeto também cortou de 20% para 8% a alíquota das contribuições ao INSS por parte dos municípios com até 156 mil habitantes.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha, quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar um emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia para quem está trabalhando. Eu quero dizer que no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e, sim, para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, disse Lula.

O presidente Lula vetou o projeto de lei da desoneração, mas o Congresso derrubou o veto ainda em dezembro do ano passado, mantendo o benefício às empresas. Para Lula, a medida não garante a geração de empregos e não pode haver desoneração da folha de pagamento de empresas sem contrapartida aos trabalhadores.

A desoneração da folha de pagamento tem impacto de cerca de R$ 9 bilhões por ano à Previdência Social. A ajuda aos pequenos municípios fará o governo deixar de arrecadar R$ 10 bilhões por ano. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e a ação tem o placar de 5 a 0 na Corte para suspender a desoneração. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é preciso encontrar um caminho para evitar prejuízos à Previdência Social. “A receita da Previdência é sagrada para pagar os aposentados. Não dá para brincar com essa coisa”, disse Haddad, nessa semana.

O ato em São Paulo foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), na zona leste da capital paulista. Pela primeira vez, a celebração deixou de ser realizada na região central da cidade, no conhecido Vale do Anhangabaú.

Durante seu discurso, Lula comentou sobre o esvaziamento do evento e cobrou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais.

“Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele, ‘Márcio, o ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com 1 milhão, mas também, se for necessário, eu falo apenas com uma senhora maravilhosa que está ali na minha frente”, disse Lula.

Pelo sexto ano seguido, os atos políticos do Dia do Trabalhador em todo o país são organizados, de forma unificada, pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical Central da Classe Trabalhadora. Shows e apresentações culturais também fazem parte da programação.

“Sob o tema Por um Brasil mais Justo, o 1º de Maio 2024 será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora”, informou a CUT. Entre as pautas das entidades estão emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores públicos, igualdade salarial e aposentadoria digna.

Fonte: Agência Brasil

Agência Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil



Apesar de manter nota, agência sinalizou que pode elevá-la no futuro


A agência de classificação de riscos Moody´s revisou para cima a perspectiva da nota de crédito do Brasil, nesta quarta-feira (1º). Atualmente, o nível (rating) do país é Ba2, que indica um risco maior para investimentos estrangeiros. A instituição manteve a nota, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva", sinalizando que pode elevar esse rating no futuro.

De acordo com o Tesouro Nacional, essa decisão é a primeira movimentação da Moody’s desde 2018, quando houve a mudança de perspectiva de negativa para estável, e “reforça a melhoria na trajetória da nota de crédito verificada desde 2023”, com a elevação do rating pela Standard & Poor's e pela Fitch. As três instituições compõem as agências de riscos mais conceituadas do mercado.

“Ocorrendo a efetivação da mudança da nota de crédito, o Brasil estará a um degrau de voltar a possuir grau de investimento, um marco significativo para os indicadores de estabilidade econômica do país”, explicou o Tesouro, nesta quarta-feira.

O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Abaixo dessa categoria, está o grau especulativo, cuja probabilidade de deixar de pagar a dívida pública sobe à medida que a nota diminui.

A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores. As agências também atribuem notas aos títulos que empresas emitem no mercado financeiro, avaliando a capacidade de as companhias honrarem os compromissos.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a revisão da Moody's é o reconhecimento da mudança da melhora das perspectivas econômicas brasileiras. "Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer!", disse.

De acordo com o Tesouro Nacional, o comunicado da Moody’s destaca a melhora na perspectiva do crescimento do país, após sucessivas reformas estruturais e salvaguardas institucionais “que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas”. Entre as reformas citadas, a agência enfatiza a importância da reforma tributária em curso e da consolidação fiscal, do equilíbrio das contas públicas.

Ao manter o rating Ba2, a Moody´s ainda aponta riscos diante do nível elevado de endividamento do Brasil. A agência enfatizou a importância da manutenção da credibilidade do arcabouço fiscal para a “redução das incertezas a respeito da trajetória fiscal”.

“Dessa forma, a agência espera que o crescimento robusto, em conjunto com progresso contínuo na consolidação fiscal, possibilite a estabilização da dívida do país”, avaliou o Tesouro, citando ainda o destaque da agência para a agenda de transição energética do governo que, “com o objetivo de atrair investimentos privados para projetos de energia limpa, pode também contribuir para alavancar o crescimento”.

“O Ministério da Fazenda reafirma o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas”, afirmou, na nota do Tesouro Nacional.

“O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, completou a pasta.

Fonte: Agência Brasil

PARANÁ: Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de seis meses de idade

 Medida entrará em vigor a partir desta quinta-feira (2), seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, conforme o Ofício nº 142/2024. Agora, as secretarias municipais de Saúde vão traçar as principais estratégias para alcançar o maior público possível.

-Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de seis meses de idade (Foto: SESA-PR)

A Secretaria de Estado da Saúde informa a expansão da oferta da vacina contra a gripe para a população em geral, para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. A medida entrará em vigor a partir desta quinta-feira (2), seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, conforme o Ofício nº 142/2024 .

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a importância da vacinação como principal estratégia de proteção contra o vírus e enfatizou a necessidade de promover o acesso ao imunizante para todos os paranaenses, sobretudo com a aproximação dos períodos mais frios. O Paraná chegou a 1 milhão de doses aplicadas, mas a cobertura ainda é baixa.

“A vacinação ampliada será fundamental para a entrada de um inverno mais suave, do ponto de vista assistencial, principalmente na porta dos serviços de saúde, seja do pronto atendimento, hospitais de pequeno porte, na Unidade Básica de Saúde ou na porta dos grandes hospitais. A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os paranaenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva", afirmou.

Agora, as secretarias municipais de Saúde vão traçar as principais estratégias para alcançar o maior público possível. O Estado recebeu até o momento 3.172.000 doses do imunizante.

Até o momento, o Paraná vacinou 1.047.701 pessoas, o que representa pouco mais de 26% da população-alvo da campanha, de 4.387.469 habitantes. Com isso, o Estado ocupa agora a quinta posição nacional de aplicações em números absolutos, atrás de São Paulo (4.327.099), Minas Gerais (2.172.652), Rio Grande do Sul (1.580.700) e Rio de Janeiro (1.531.083). Com a nova ampliação, a expectativa é aumentar a proteção da população que não estava elegível anteriormente.

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente de acordo com as cepas do vírus predominantes.

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O imunizante está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e pode ser aplicado nas unidades de saúde ou outros locais de vacinação.


Fonte: AEN

Fafá de Belém detona ‘Rock in Rio’ e cita preconceito: ‘exigimos respeito’

 

Fafá de Belém pediu respeito à cultura e aos artistas

 Fafá de Belém usou suas redes para mostrar sua indignação com a organização do Rock in Rio, que promoveu uma canção intitulada "Dia do Brasil", com vários artistas, mas “esqueceu” de convidar cantores do norte.  Na postagem, ela protestou contra a falta de representatividade.

"Amazônia não faz parte do Brasil? Onde está o carimbó, o siriá, o boi bumbá, o Caprichoso, o Garantido, Manoel Cordeiro, Felipe Cordeiro, Gangue do Eletro, Aparelhagens, Nilson Chaves, Arthur Nogueira, Suraras do Tapajós, Kae Guajajara, as guitarradas do Pará, o tecnobrega, artistas indígenas, e tantos outros que levam a cultura do Norte no seu sangue e na sua vida?"

Fafá de Belém pediu respeito à cultura e aos artistas do Norte. "Mais uma vez provam que o Norte continua sendo artigo folclórico usada como e quando querem", lamentou a cantora, destacando a importância de incluir a diversidade musical do Brasil nos grandes eventos.

Leia a íntegra do desabafo de Fafá na postagem abaixo:

 

Fonte: Brasil 247

Helena Chagas afirma que "bolsonarismo moderado" não existe e que principal eixo político do grupo é o radicalismo

 

"Às vezes, é preferível ter no cenário lobos em pele de lobo mesmo para evitar ilusões e votos equivocados”, afirmou a jornalista

Helena Chagas
Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 

A jornalista Helena Chagas afirmou nesta quarta-feira (1) que o “bolsonarismo moderado” não existe.

“É uma contradição em termos, porque o principal eixo político do bolsonarismo é o radicalismo. Há hoje um grupo de políticos, notadamente os governadores que se arvoram como pré-candidatos herdeiros dos votos de Jair Bolsonaro, que se vendem como direita moderada não-bolsonarista”, escreveu em rede social.

“Não enganam ninguém, e se chegarem ao Planalto terão como base a direita radical, com seu pouco apreço aos valores democráticos e humanistas. É preciso atentar para o que representam esses lobos em peles de cordeiro. Às vezes, é preferível ter no cenário lobos em pele de lobo mesmo para evitar ilusões e votos equivocados”, completou.

Saiba mais: Na segunda-feira, a Folha de S. Paulo publicou um texto do economista Joel Pinheiro da Fonseca intitulado "Precisamos do bolsonarismo moderado", repetindo a campanha lançada pelo jornal O Globo no domingo (28), em um texto de três páginas, que classifica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como "um bolsonarista equilibrista entre radicais e as instituições".

O discurso se alinha à fala de Bolsonaro, que está inelegível, na segunda-feira, direcionada a Tarcísio: "se eu não voltar um dia, fiquem tranquilos, plantamos sementes ao longo desses nossos quatro anos".

Fonte: Brasil 247

Neta de ministro nazista publica foto com Eduardo Bolsonaro: 'amigo'


Além de publicar a foto, Beatrix von Storch fez questão de chamá-lo de “amigo”

 

A deputada alemã de extrema direita Beatrix von Storch, que é neta de Johann Ludwig Schwerin von Krosigk, ministro das Finanças da ditadura nazista de Adolf Hitler, publicou uma série de fotos, nesta terça-feira (30), no Instagram, ao lado do deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL).

Beatrix também é vice-líder do AfD, partido de extrema direita que cresce no país e preocupa pelo discurso xenófobo.

Além de publicar a foto, Beatrix von Storch fez questão de chamá-lo de “amigo”.

“Eduardo Bolsonaro, nós, patriotas, defendemos juntos a democracia, a liberdade e o Estado de Direito", disse ela. 

Fonte: Brasil 247

Coletivo de médicos e médicas publica manifesto pedindo que CFM tenha compromisso com o "resgate da dignidade e ética"

 

Em agosto deste ano, serão eleitos os conselheiros federais, titulares e suplentes, para a gestão do CFM de 2024 a 2029

Médicos
Médicos (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

 

Um coletivo de médicos e médicas progressistas, apoiado pela Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia, lançou na terça-feira (30) um manifesto intitulado “Movimento Muda Conselho Federal de Medicina (CFM)”. 

O objetivo do documento é propor que o CFM comprometa-se com pautas como o resgate da dignidade e ética, a defesa do aperfeiçoamento profissional, a valorização da responsabilidade social do exercício da medicina e a rigorosa fiscalização da propaganda médica.

Em agosto deste ano, serão eleitos os conselheiros federais, titulares e suplentes, para a gestão do CFM de 2024 a 2029. O manifesto critica as gestões anteriores do Conselho, caracterizando suas atuações como “distanciadas das evidências científicas” e “baseadas em crenças propagadas no meio digital”. 

Confira o manifesto na íntegra:

De acordo com a lei 3268/1957, o CFM e os Conselhos Regionais são os órgãos supervisores da ética profissional em todo o Brasil e, ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhe zelar e trabalhar por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente.

Nos dias 6 e 7 de agosto de 2024, os médicos e as médicas do Brasil irão escolher os conselheiros federais, efetivos e suplentes, para a Gestão 2024-2029 do CFM. As últimas gestões do CFM se caracterizaram por posições e iniciativas em defesa de uma suposta “autonomia” médica, endossando medidas distanciadas das evidências científicas, baseadas em crenças propagadas no meio digital e alienadas da segurança dos pacientes, dos princípios éticos e das próprias bases da Medicina.

Por tudo isto, vem crescendo, entre médicas e médicos, um sentimento de indignação que clama por mudanças, reforçando o nosso compromisso com a Ética e a Ciência e em prol da Saúde Coletiva.  Um dos grandes desafios contemporâneos da humanidade é o de garantir informação bem fundamentada para o público. Entretanto, há cada vez mais notícias falsas divulgadas não só na mídia, mas também na deep web, as quais criam mentiras, orientadas por interesses espúrios, que disseminam a intolerância, o negacionismo e a resistência ao diálogo. No Brasil, essa verdadeira tragédia também atingiu a categoria médica, a qual individual e/ou coletivamente, organizou-se em grupos com o explícito objetivo de combater a ciência, as vacinas e outros atos que contrariam a boa prática médica, com graves efeitos sobre a saúde pública. A emergência da Pandemia por Covid -19 explicitou a existência de uma parcela da categoria médica pautada pela negação da ciência e das evidências científicas, que tenta justificar condutas absolutamente questionáveis com argumentos enviesados, tais como a defesa de um modelo de “autonomia médica” individual, baseada em crenças e propagadas no meio digital, alienada da segurança dos pacientes e dos princípios éticos que são a base da Medicina.

Na década de oitenta do século XX, as entidades médicas, incluindo o CFM, estiveram ao lado da população brasileira na luta por democracia que resultou na promulgação da Constituição Federal de 1988.  Conquistamos o direito universal à saúde. Sob a responsabilidade do Estado, por meio de governos sucessivos, o Sistema Único de Saúde (SUS) está sendo implementado.      Uma política pública, com a dimensão daquela proposta na constituição brasileira para a saúde, envolve inúmeras dificuldades na sua implementação, tanto na parte operacional quanto administrativa, e inclui o setor privado, prestador de serviços ao setor público, com lógicas gerenciais e assistenciais próprias.

No bojo das transformações ocorridas nas relações entre Estado e Sociedade nas últimas décadas, vários impactos sobre a prática médica vêm ocorrendo tais como a desvalorização e a precarização do trabalho dos profissionais médicos, afetando o importante vínculo com os pacientes, tão necessário para as boas práticas na atenção à saúde.

A presença do capital financeiro especulativo nas operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e da intermediação lucrativa do trabalho médico acentuada com o crescimento de fundos de investimento que vêm adquirindo hospitais por todo o país, impõem pressões e exigências descabidas aos médicos, com alta carga de trabalho extenuante, gerando frustrações, desalento e risco de adoecimento físico e mental. É o caso da Síndrome do Esgotamento Profissional / Síndrome de Burnout, cada vez mais comum em nosso meio.

Com este diagnóstico, convidamos você a apoiar a mudança que propomos para que tenhamos um CFM compromissado com:

– O resgate da dignidade e ética, valorizando o trabalho médico, com a garantia de condições adequadas para seu bom exercício e em defesa de uma medicina baseada na ciência;

– A defesa do aperfeiçoamento profissional, conforme estabelecido na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS do SUS, que visa contribuir para a organização dos serviços, através da qualificação e da atualização e transformação das práticas em saúde;

– O apoio para a criação de um plano de carreira no SUS, agora em estudo na Comissão para Discussão e Elaboração de Proposta de Carreira no Âmbito do Sistema Único de Saúde (CDEPCA/SUS), criada pelo Ministério da Saúde;

– A valorização da responsabilidade social e pública do exercício da medicina;

– A retomada da representação dos médicos e médicas nos Conselhos de Saúde, contribuindo para a formulação de políticas públicas junto aos outros segmentos do controle social;

– A defesa incondicional do Sistema Único de Saúde (SUS), seus princípios e diretrizes, e de que os recursos do Orçamento da União, aprovados a cada ano, sejam destinados prioritariamente para as unidades públicas de saúde, alicerces das políticas de proteção social no país, em busca da equidade e do direito à saúde para todas e todos;

– O apoio a pesquisas éticas, com ênfase naquelas com valor social e científico, que possam ser aplicadas à saúde pública;

– A rigorosa fiscalização da propaganda médica, de medicamentos e procedimentos de saúde, para a garantia da segurança dos pacientes;

– O protagonismo ativo no contínuo aperfeiçoamento dos currículos médicos, junto com o Conselho Nacional de Saúde e com os Ministérios da Saúde e da Educação, e rigorosa fiscalização das faculdades de medicina;

– A democratização das atividades do CFM, com viabilização de amplos debates com a categoria e com instituições científicas da saúde coletiva e da bioética em relação a temas polêmicos e sensíveis;

– A independência e autonomia do CFM em relação a partidos políticos e a governos;

– A transparência das finanças do CFM;

– A celeridade e transparência de processos éticos que envolvam profissionais acusados de cometer crimes hediondos.

Brasil, abril de 2024”.

Fonte: Brasil 247

Brasil foi 2º maior receptor global de investimento estrangeiro direto em 2023, aponta OCDE

 

País recebeu US$ 64 bilhões em FDI no ano passado, ante US$ 73 bilhões em 2022

Panorama da cidade do Rio de Janeiro com destaque para as montanhas do Corcovado e Pão de Açúcar
Panorama da cidade do Rio de Janeiro com destaque para as montanhas do Corcovado e Pão de Açúcar (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

 O Brasil foi o segundo maior receptor global de investimento estrangeiro direto (FDI, na sigla em inglês) em termos líquidos em 2023, atrás apenas dos Estados Unidos. O país recebeu US$ 64 bilhões em FDI em 2023, ante US$ 73 bilhões em 2022. Os dados foram divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As informações são do Estado de S.Paulo.

A nível global, os fluxos de FDI diminuíram 7% em 2023, a US$ 1,364 trilhão, "continuando em tendência de queda e permanecendo abaixo dos níveis pré-pandemia pelo segundo ano consecutivo", disse a OCDE. Apenas fora da OCDE, os fluxos recuaram 46%.

A China teve fluxos  baixos e perdeu posições no ranking, no contexto de "tensões geopolíticas contínuas e altas taxas de juro", acrescentou o órgão.

O que é FDI - FDI (Foreign Direct Investment) é um termo usado para descrever investimentos feitos por empresas ou indivíduos de um país em empresas ou ativos localizados em outro país. Esse investimento implica que o investidor detenha um controle significativo ou uma participação substancial na empresa estrangeira.

Os FDI são uma parte importante da economia global, pois podem trazer benefícios para o país receptor, como a criação de empregos, transferência de tecnologia, aumento da produtividade e contribuição para o crescimento econômico. Eles também podem fornecer acesso a novos mercados e recursos, além de promover o desenvolvimento econômico e industrial.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo