sábado, 27 de abril de 2024

VÍDEO – Banido do Uber por racismo, marido de Júlia Zanatta discute com idoso em manifestação

 

A deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) e Guilherme Colombo, seu marido. Foto: Reprodução

Guilherme Colombo, esposo da deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) discutiu com um idoso que protestava em Cricíuma (SC).

Em vídeo que circula nas redes, o casal passava em frente a um grupo de manifestantes que começaram a entoar o canto de “tiarinha”, acessório usado pela deputada. Em resposta, Zanatta gritou “bando de comunista” a eles.

Nesse momento, Colombo se incomodou com algo que um idoso disse e foi até sua direção. Os dois homens discutiram através de uma grade, até que o marido da parlamentar deixou o local.

Colombo recentemente foi banido pelo aplicativo Uber após um comentário racista a um motorista. Zanatta também entrou em polêmica na última semana por comentários xenofóbicos, quando afirmou que SC “tem mais gente com carteira assinada” do que o MA

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Pacheco critica fala de Haddad e defende autonomia: "não pode exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo"

 

Controvérsia surge após Haddad, em entrevista publicada neste sábado, criticar a capacidade do Executivo de impor sua agenda ao Legislativo

Senadores e ministro Fernando Haddad durante entrega do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária do Consumo
Senadores e ministro Fernando Haddad durante entrega do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária do Consumo (Foto: Diogo Zacarias/MF)

 

Em meio a um embate político sobre responsabilidade fiscal e autonomia do Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à Folha de S.Paulo. Em nota enviada à imprensa neste sábado (27) e publicada pela Folha, Pacheco destacou a distinção entre responsabilidade fiscal e adesão integral às políticas do Executivo.

"Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil", afirmou o senador mineiro.

Pacheco enfatizou que o progresso do país não se resume à austeridade fiscal, mas também depende da geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos. Ele citou medidas legislativas aprovadas pelo Congresso, como o teto de gastos, a reforma da Previdência e marcos regulatórios, incluindo o do saneamento básico, como contribuições importantes para o avanço nacional.

"Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso", acrescentou Pacheco.

A controvérsia surge após Haddad, em entrevista publicada neste sábado, criticar a capacidade do Executivo de impor sua agenda ao Legislativo. O ministro também apontou exemplos de propostas legislativas que, segundo ele, foram "desidratadas" pelo Congresso, como a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de empresas e prefeituras, medida questionada pelo governo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Pacheco, “o progresso se assenta na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, não na oneração do empresariado, da produção e da mão de obra”.

A tensão entre os Poderes se intensifica ainda mais com a recente ação do Senado no STF contra a suspensão de trechos da lei que prorrogava a desoneração. Pacheco criticou a decisão liminar e destacou o momento de busca por alinhamento entre o governo federal e o Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Por 11 a 0, o STF reverteu a progressão de regime para Daniel Silveira

 

A defesa do ex-deputado bolsonarista já protocolou diversos habeas corpus, sem sucesso

Deputado Daniel Silveira
Deputado Daniel Silveira (Foto: Agência Câmara)


Carta Capital - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido de progressão de regime para o ex-deputado federal Daniel Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão em 2022, por ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo.

A defesa do bolsonarista já protocolou diversos habeas corpus , sem sucesso. Desta vez, em julgamento virtual encerrado na sexta-feira, 26, o processo tramitou sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin.

Leia a íntegra na Carta Capital.

PF prende mulher suspeita de ajudar em fuga de presídio federal


Prisão ocorreu na cidade de Aquiraz, no Ceará

A Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher suspeita de ajudar dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró - Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento - após a fuga em 14 de fevereiro. A mulher foi detida preventivamente ontem (26), na cidade de Aquiraz, no Ceará. Os fugitivos foram recapturados em Marabá (PA).

A prisão da mulher é desdobramento de operação policial realizada em 22 de fevereiro deste ano, quando a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FiCCO) do Ceará apreendeu 24 kg de maconha, uma pistola e munições em uma residência do município cearense.

Segundo a polícia, havia a suspeita de que os fugitivos pudessem estar no local. Durante as investigações, a partir dos objetos apreendidos, foi confirmada a participação efetiva da mulher em grupo criminoso.

“Com a análise dos materiais apreendidos na residência, verificamos que, de fato, existia uma associação criminosa dedicada ao tráfico em Aquiraz e região circunvizinha”, informou a PF.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram recapturados no dia 4 de abril. Os detentos, que escaparam do presídio de segurança máxima, foram encontrados em Marabá (PA), a cerca de 1.600 km de Mossoró, após 50 dias de buscas. Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país.

Os fugitivos foram presos com mais quatro pessoas. Também foram apreendidos um fuzil e aparelhos celulares. Criminosos das mesmas facções de Mendonça e Nascimento ajudaram durante o período de 50 dias em que os detentos permaneceram em fuga.

Fonte: Agência Brasil

Arthur Lira defende proposta para limitar ações no Supremo


Mudança exigiria aprovação de uma emenda constitucional no Congresso


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal, inclusive contra decisões do parlamento. “Temos parlamentares que têm coragem de enfrentar esse tema”, assegurou.

As falas de Lira são de discurso feito, na manhã deste sábado (27), na abertura da 89ª ExpoZebu em Uberaba (MG), organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A mudança nas ADI exigiria aprovação de emenda constitucional, com aprovação de três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49), em dois turnos em cada casa parlamentar.

As ações diretas de inconstitucionalidade estão previstas na Constituição Federal (artigos 102 e 103). Conforme a norma, podem pedir ADI o presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; mesas de assembleias legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; governadores de estado ou do Distrito Federal; o procurador-geral da República; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partidos políticos com representação no Congresso Nacional; e confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

“O que é que adianta um projeto com 400 votos no plenário da Câmara e um parlamentar entra com a ADI e um ministro [do STF] dá uma liminar?”, indagou o presidente da Câmara se referindo à suspensão de decisões tomadas no Congresso. Segundo ele, o STF recebe essas demandas “todos os dias de todos os setores” e as “discussões [jurídicas] nunca findam.”

O presidente da Câmara prometeu até o final do seu mandato, em janeiro de 2025, discutir nova legislação sobre desmatamento ilegal e exploração de minério ilegal no país. “Nós sabemos que existe e fechamos os olhos para não tratar de uma legislação. E quem paga a conta lá fora é o produtor rural indevidamente.”

Reforma tributária 

Lira prevê no seu mandato votar a regulamentação da reforma tributária. A tramitação na Câmara dos Deputados não terá relator único. “Nós vamos fazer grupos de trabalho com deputados que não tenham interesses nas áreas que vão ser tratadas para que a gente faça um enxugamento nos 500 artigos".

Dos 513 deputados, 324 pertencem à Frente Parlamentar da Agropecuária, com membros da base do governo e da oposição. Arthur Lira prometeu que o agronegócio, assim como saúde e educação, terá tratamento “diferenciado” na regulamentação da nova legislação dos tributos.

Diante da plateia ruralista, o presidente da Câmara ainda criticou as manifestações ocorridas no Abril Vermelho, campanha tradicional pró reforma agrária que esse ano promoveu 24 ocupações em 11 estados. “Essa confusão de Abril Vermelho, a gente tem que desestimular que isso aconteça no Brasil. A segurança jurídica no campo é a única coisa que o produtor precisa para produzir, seja na pecuária, seja na agricultura.”

Fonte: Agência Brasil

Veja o VÍDEO com a fala de Felipe Neto sobre Arthur Lira que foi censurada pela Câmara dos Deputados

 

Fala do influenciador digital no simpósio “Regulação de Plataformas Digitais” foi excluída do canal do Legislativo no YouTube, mas outros canais já tinham compartilhado o vídeo

Arthur Lira (mais destaque) e Felipe Neto
Arthur Lira (mais destaque) e Felipe Neto (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Reprodução)

 

A Câmara dos Deputados excluiu de suas plataformas de mídia os vídeos e registros de áudio da participação do influenciador digital Felipe Neto no simpósio “Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda”. 

O vídeo, no entanto, já tinha sido compartilhado por outros canais (veja abaixo).

A palestra de Felipe Neto viralizou quando o influenciador se referiu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), como “excrementíssimo”, termo que originou uma disputa judicial por parte do parlamentar.

O simpósio foi realizado na tarde de terça-feira (23), e os debates trataram na maior parte sobre o PL 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, aprovado no Senado e discutido na Câmara sob relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). No dia 9, Arthur Lira decidiu refazer o grupo de trabalho do projeto, afirmando não haver condições para formação de um acordo de votação do texto original.

O presidente, ao tomar conhecimento da fala de Felipe Neto, o acionou  por injúria qualificada na delegacia da Polícia Legislativa, informa o Correio Braziliense.

Em suas redes sociais, Felipe Neto considerou reprovável a reação de Lira, e explicou que o objetivo do termo era satirizar o termo “excelentíssimo” sem intenção de ofender a honra do parlamentar. 

O deputado respondeu na madrugada desta sexta-feira (26). Ele disse que se confunde “liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar”, e que o influenciador o chamou de tal forma para “escrachar e ganhar mídia e likes”, não configurando liberdade de expressão.

Na tarde do mesmo dia, os vídeos do simpósio, disponíveis em três partes no canal do Youtube da Câmara dos Deputados, não possuem mais o trecho com os discursos de Felipe Neto. 

O mesmo acontece com os registros de áudio, onde seu nome sequer é citado entre os oradores. A exclusão foi observada pelo Congresso em Foco às 16h30, e a situação permaneceu a mesma às 16h50, momento em que é redigida a presente matéria.

A assessoria de comunicação da Câmara dos Deputados foi questionada sobre o motivo da exclusão, bem como a origem da orientação para que o trecho fosse removido. Até o momento, não houve resposta. 


Fonte: Brasil 247

 

Gleisi volta a condenar juros altos e diz que presidente do Banco Central 'quer uma justificativa para boicotar o Brasil'

 

Deputada criticou as sinalizações do BC de que o ritmo de redução da Selic poderá ser ainda mais lento

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto
Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

 

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma entrevista ao podcast Flownews, na sexta-feira (26). Hoffmann acusou Campos Neto de buscar uma desculpa para boicotar o Brasil ao expressar preocupações sobre o possível impacto do crescimento do emprego na inflação do setor de serviços durante um evento.

Segundo Hoffmann, essa postura é "criminosa" e serve como justificativa para manter a taxa básica de juros (Selic) em níveis elevados, o que prejudica os investimentos das empresas e afeta a população. Ela argumenta que as declarações frequentes do presidente do BC contradizem conquistas importantes para o bem-estar dos brasileiros, como o aumento do emprego e da renda.

Hoffmann destacou um relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pelo jornal Valor Econômico, que aponta que em 2023 as empresas de capital aberto do país gastaram mais com despesas financeiras, especialmente com pagamento de juros, do que com investimentos em suas atividades.

Durante a entrevista, Hoffmann enfatizou que os altos níveis da Selic estão desconectados da realidade econômica do país, considerando a estabilidade econômica e a inflação controlada. Ela questionou a necessidade de manter os juros em patamares tão elevados, quando a meta da inflação é baixa e está sendo cumprida.

Além disso, a deputada criticou as sinalizações do BC de que o ritmo de redução da Selic poderá ser ainda mais lento, considerando que isso prejudicaria os esforços para impulsionar a economia e o emprego no país.

Em relação aos avanços verificados durante o governo Lula, Hoffmann defendeu o fortalecimento dos investimentos públicos como forma de alavancar o desenvolvimento. Ela destacou a reconstrução e fortalecimento de várias políticas públicas em apenas 14 meses de governo, ressaltando que os impactos positivos dessas ações serão percebidos em breve pela população.

Fonte: Brasil 247

 

Decisão do futsal entre Palmeiras e Corinthians termina em pancadaria generalizada (vídeo)

 

Clube alviverde vencia por 5 a 2 quando a briga começou; não havia policiamento preventivo no local

Briga na decisão entre Corinthians e Palmeiras
Briga na decisão entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Reprodução)

 A final do Campeonato Metropolitano Sub-18 de futsal entre Palmeiras e Corinthians que aconteceu neste sábado (27) foi encerrada em razão de uma violenta briga entre os jogadores. O Palmeiras vencia por 5 a 2 quando dois atletas adversários se desentenderam, a 30 segundos do final da partida, e a confusão resultou na invasão da quadra por parte dos torcedores.

Com a situação fora de controle, o jogo foi encerrado e o Palmeiras foi declarado campeão, o que é lógico, já que, em 30 segundos, seria impossível ao Corinthians reverter o placar.

As imagens mostram jogadores buscando refúgio nas arquibancadas para escapar da briga, enquanto parte da torcida se abrigava na área designada para a equipe de transmissão. O policiamento preventivo não estava presente no local.

Diante da falta de policiamento, a responsabilidade de garantir a segurança durante as partidas recai sobre a Federação Paulista de Futsal (FPFS), conforme previsto no código desportivo da entidade. Procurada para comentar sobre o incidente, a FPFS declarou que se manifestará apenas por meio de uma nota oficial.

 

Fonte: Brasil 247

 

Neto admite que foi racista: “perdão, fui um escroto e nojento”

 "Eu fui racista. Racista nojento, escroto, covarde", diz

Neto
Neto (Foto: Reprodução/Twitter/@OSDONOSDABOLA)

 O ex-árbitro José Aparecido de Oliveira, de 72 anos, morreu nesta terça-feira (20), no ABC Paulista e internautas relembraram uma situação lamentável envolvendo o então jogador Neto. 

O árbitro levou uma cusparada de Neto, então jogador do Corinthians, após exigir a expulsão do atleta.

“Eu cuspi no rosto do Zé Aparecido e eu fui racista. Racista nojento, escroto, covarde. E os meus filhos sabem disso. E eu aprendi a não ser mais. Quando eu cuspi no rosto de Aparecido: será que se fosse um branco eu cuspiria? Esse ato nojento que eu fiz há mais de 30 anos. O nosso país é muito racista. Essa hipocrisia que a gente convive diariamente”, disse Neto no podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown.

Fonte: Brasil 247

 


Corpo de Anderson Leonardo, do Molejo, será velado neste domingo no Rio de Janeiro

 

Vocalista do Grupo Molejo morreu nessa sexta-feira (26), aos 51 anos, em decorrência de um câncer inguinal, diagnosticado em 2022

 Cantor do Grupo Molejo, Anderson Leonardo, morre aos 51 anos. Foto: Instagram/cantorandersonleonardo

Agência Brasil - O velório do cantor e compositor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, será neste domingo (28), das 10h às 15h30, na capela 9, do Cemitério Parque Jardim da Saudade, no bairro da Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro. O enterro será logo em seguida.

O vocalista morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, em decorrência de um câncer inguinal, na região da virilha, diagnosticado em 2022.

O artista era dono de umas das vozes mais conhecidas e animadas do pagode, principalmente na década de 90. O timbre se misturava com risadas que acompanhavam o cantor em apresentações e entrevistas. Fez sucesso com músicas como Cilada, Brincadeira de Criança e Dança da Vassoura.

Em 2016, para celebrar os mais de 30 anos de carreira, o grupo lançou o álbum Molejo Club, apostando na modernização de suas músicas, ao mesmo tempo em que mantinha o repertório clássico de alto-astral.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

CNJ investiga Moro e Hardt entre outros 107 magistrados em todo o país

 

Conselho Nacional de Justiça debate abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra ex-juízes da Lava Jato e desembargadores por irregularidades

Dois dias após condenação de Lula por Hardt, TRF-4 deve anunciar substituto de Moro
Dois dias após condenação de Lula por Hardt, TRF-4 deve anunciar substituto de Moro

 

No centro de acaloradas discussões sobre possíveis irregularidades na atuação da Lava Jato, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está sob os holofotes, com pelo menos 107 magistrados sob investigação em todo o Brasil. Entre os casos mais destacados, estão os ex-juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt, cujas condutas estão sob escrutínio.

A análise dos casos de Moro e Hardt está programada para 21 de maio, quando o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, devolverá seu pedido de vista e o plenário decidirá se abre Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os dois. Enquanto isso, outras investigações no Conselho abordam uma variedade de irregularidades, desde corrupção até lentidão em julgamentos e violações de normas procedimentais, destaca reportagem do Metrópoles.

Antes que um PAD seja instaurado, é necessário que haja uma denúncia contra o magistrado em questão. Essas denúncias são examinadas pela Corregedoria Nacional de Justiça, que decide sobre o arquivamento sumário, encaminhamento para corregedorias locais ou a realização de diligências para apurar as denúncias.

No caso de Gabriela Hardt, que ainda atua como magistrada, as investigações podem resultar em medidas disciplinares como advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade, aposentadoria compulsória ou demissão. Para Moro, agora senador, o desfecho pode incluir o arquivamento do PAD ou a abertura de uma investigação pelo Ministério Público Federal, caso haja indícios de crime, conforme previsto pelo corregedor nacional de Justiça em seu relatório.

Além dos 107 casos em andamento, o CNJ já afastou 40 magistrados após a abertura de PADs por diversos motivos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Câmara dos Deputados censura vídeo em que Felipe Neto chama Arthur Lira de “excrementíssimo”

 

Fala do influenciador digital no simpósio “Regulação de Plataformas Digitais e a Urgência de uma Agenda” foi excluída do canal do Legislativo no YouTube

Arthur Lira (à esq.) e Felipe Neto
Arthur Lira (à esq.) e Felipe Neto (Foto: Agência Câmara I Divulgação)

 

A Câmara dos Deputados excluiu de suas plataformas de mídia os vídeos e registros de áudio da participação do influenciador digital Felipe Neto no simpósio “Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda”. A palestra viralizou quando o influenciador se referiu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), como “excrementíssimo”, termo que originou uma disputa judicial por parte do parlamentar.

O simpósio foi realizado na tarde de terça-feira (23), e os debates trataram na maior parte sobre o PL 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, aprovado no Senado e discutido na Câmara sob relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). No dia 9, Arthur Lira decidiu refazer o grupo de trabalho do projeto, afirmando não haver condições para formação de um acordo de votação do texto original.

O presidente, ao tomar conhecimento da fala de Felipe Neto, o acionou  por injúria qualificada na delegacia da Polícia Legislativa, informa o Congresso em Foco.

Em suas redes sociais, Felipe Neto considerou reprovável a reação de Lira, e explicou que o objetivo do termo era satirizar o termo “excelentíssimo” sem intenção de ofender a honra do parlamentar. 

O deputado respondeu na madrugada desta sexta-feira (26). Ele disse que se confunde “liberdade de expressão com o direito a ofender, difamar e injuriar”, e que o influenciador o chamou de tal forma para “escrachar e ganhar mídia e likes”, não configurando liberdade de expressão.

Na tarde do mesmo dia, os vídeos do simpósio, disponíveis em três partes no canal do Youtube da Câmara dos Deputados, não possuem mais o trecho com os discursos de Felipe Neto. 

O mesmo acontece com os registros de áudio, onde seu nome sequer é citado entre os oradores. A exclusão foi observada pelo Congresso em Foco às 16h30, e a situação permaneceu a mesma às 16h50, momento em que é redigida a presente matéria.

A assessoria de comunicação da Câmara dos Deputados foi questionada sobre o motivo da exclusão, bem como a origem da orientação para que o trecho fosse removido. Até o momento, não houve resposta.

Fonte: Brasil 247 com informações do Congresso em Foco

 

Pousadas da empresa dona da pensão que pegou fogo em Porto Alegre têm cheiro forte e lixo pelo local


Uma das unidades da Pousada Garoa, em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

 O incêndio que resultou na morte de 10 pessoas na madrugada de sexta-feira (26) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, ocorreu em uma propriedade pertencente à rede conhecida como Pousada Garoa.

A RBS TV, afiliada à TV Globo, investigou outras pensões operadas pela empresa, revelando uma discrepância entre a apresentação online e a realidade dos quartos.

Embora o site da rede promova quartos simples, limpos e bem equipados a partir de R$ 550 mensais, as condições encontradas em algumas dessas propriedades são preocupantes.

Em uma pensão na Rua José do Patrocínio, por exemplo, os quartos são mobiliados com colchões velhos e um pequeno armário, enquanto o corredor exala um forte odor e está repleto de lixo.

Quarto de pousada da rede Garoa em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TVQuarto de pousada da rede Garoa em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

Outra pousada Garoa, localizada na Rua Júlio de Castilhos, no Centro Histórico, cobra um preço mais alto de R$ 850 por quarto, mas ainda apresenta deficiências de segurança, como a falta de extintores de incêndio nos corredores, apesar da presença de suportes para esses equipamentos.

Embora a rede Garoa acolha pessoas em situação de vulnerabilidade social, com os custos de hospedagem financiados pelo governo, a unidade afetada pelo incêndio na Avenida Farrapos operava de forma irregular, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A corporação confirmou que o local não possuía um Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) protocolado.

Apesar disso, a Prefeitura de Porto Alegre afirmou que a documentação da empresa responsável pela pousada estava em conformidade com os requisitos municipais e que havia autorização para operar como hospedagem.

Fonte: DCM

Aliados aconselham Bolsonaro a pressionar Tarcísio e lançar Michelle à Presidência


Jair e Michelle Bolsonaro. Foto: reprodução

 Em reuniões realizadas nesta semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu conselhos de aliados para direcionar gestos à sua esposa, Michelle Bolsonaro, e ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como possíveis opções para a corrida presidencial de 2026 em detrimento ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Segundo a jornalista Bela Megale, o ex-presidente ouviu as sugestões sem emitir comentários.

A estratégia visa pressionar Tarcísio a demonstrar maior apoio ao bolsonarismo à extrema-direita. Recentemente, Bolsonaro expressou descontentamento com o secretário de governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), reiterando sua recusa em aceitá-lo como vice em futuras eleições.

Nos bastidores, o governador de São Paulo atribui a má relação com Kassab à ambição excessiva deste por prefeituras, e sugere que o mesmo deveria fazer gestos em direção a Bolsonaro.

Tarcísio de Freitas e Bolsonaro. Foto: Alan Santos

Durante a manifestação no Rio de Janeiro no último domingo (21), Bolsonaro mencionou Tarcísio nominalmente, mesmo com a ausência do governador no evento.

“Quem é Tarcísio de Freitas? Um jovem militar formado na mesma academia que a minha, a das Agulhas Negras. E o Tarcísio de Freitas carioca, torcedor do Flamengo, se candidatou em São Paulo e ganhou”, afirmou o ex-presidente.

Uma pesquisa realizada pela USP com o público presente na manifestação mostrou que o governador de São Paulo é o nome preferido para concorrer ao Executivo em 2026, considerando que o ex-presidente está inelegível. Bolsonaro mantém a convicção de que poderá recuperar sua elegibilidade, apesar de considerações judiciais em contrário.

Na ocasião, 54% dos entrevistados responderam que o melhor candidato para representa a extrema-direita seria Tarcísio, enquanto Michelle aparece em segundo lugar, com 23% e Romeu Zema, governador de Minas Gerais, empata com o general Braga Netto com 4%.

Fonte: DCM