sexta-feira, 12 de abril de 2024

PL das “Saidinhas”: Lula busca apoio de governadores e religiosos que atuam em presídios para manter veto

 Governo quer influenciar posição da bancada religiosa e apelar para governadores sobre risco de crises em penitenciárias

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca apoio de grupos evangélicos e católicos com atuação em presídios para tentar evitar a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que restringe as saídas temporadas de detentos em feriados.

A articulação envolve ainda governadores e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Lula fez um veto parcial, mas que atingiu um ponto crucial do texto: a proibição de que presos, durante a saída temporária, visitem suas famílias.

Ministros e parlamentares governistas vão procurar a Capelania Prisional, formada por evangélicos, e a Pastoral Carcerária, ligada à Igreja Católica. A aposta é que o apoio dessas entidades pode influenciar a posição da bancada religiosa no Congresso.

A articulação terá participação direta do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que é evangélico e já atuou na Capelania Prisional. Messias tem sido um dos dos principais interlocutores do governo junto aos evangélicos.

Para buscar o apoio dos governadores e da OAB, os representantes do governo federal vão argumentar que a proibição da visita aos familiares tem potencial para provocar crises no sistema penitenciário e na segurança pública.

“Esse caldeirão vai explodir na mão deles. O governo federal só cuida de cinco penitenciárias”, afirmou um auxiliar de Lula.

Lewandowski cita Cristo

Antes da publicação no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou em um pronunciamento que a proibição de visita às famílias dos presos que já se encontram no regime semiaberto “atenta contra valores fundamentais da Constituição” e “contra o princípio da dignidade da pessoa humana”.

Lewandowski destacou, entre as justificativas para o veto de Lula a esse trecho, a importância da convivência com a família em datas especiais no processo de ressocialização, como Páscoa e Dia das Mães. “A família é importante do ponto de vista cristão”, destacou o ministro.

Integrantes do governo afirmam que esse deverá ser o tom usado para justificar o veto diante do Congresso Nacional.

Ao destacar a importância de “dias santos” e da convivência com a família, o governo faz um leve aceno à bancada religiosa. Ao mesmo tempo, o argumento também é pensado como uma forma de amenizar o discurso de parlamentares mais conservadores que queiram derrubar o veto de Lula.

Tendência é derrubar o veto

A derrubada é dada como certa pela cúpula do Senado e da Câmara dos Deputados. Os próprios líderes do governo nas casas – José Guimarães (PT-CE) e Jaques Wagner (PT-BA) – já precificaram a derrubada e, por essa razão, sugeriram a Lula que sancionasse o texto na íntegra.

Além do desgaste com o Legislativo, os líderes entendem que, se houver alguma ocorrência de preso durante a saída temporária, Lula será responsabilizado, o que provocará impacto na popularidade do governo.

A definição pelo veto parcial foi tomada após um debate acirrado entre a ala mais pragmática e uma outra ala que defendia que o governo seguisse a posição histórica do PT, alinhada com os especialistas da área, de que a saída temporária é um instrumento importante na ressocialização dos presos.

Alguns ministérios, como o do Direitos Humanos, do ministro Silvio Almeida, defendiam um veto ainda mais amplo. No fim prevaleceu a posição defendida por Ricardo Lewandowski e pela AGU, de veto parcial.

A definição foi encaminhada em reunião na última quarta-feira (10) à tarde, na Secretaria de Relações Institucionais, sem a presença de Lula, mas com a participação de Lewandowski, Silvio Almeida, Jaques Wagner, José Guimarães, do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Segundo auxiliares de Lula, o presidente delegou a Lewandowski o poder de decisão. Determinou ao ministro que procurasse os outros colegas de Esplanada e os líderes no Congresso, ouvisse a opinião deles e definisse a questão.

Ainda assim, houve resistência da ala pragmática até pouco antes do encerramento do prazo para veto. A AGU se posicionou ontem, alinhada a Lewandowski, e ajudou a definir a posição pelo veto parcial.

Fonte: agenda do Poder com informações do g1.

Eletrobras propõe cortar salários de servidores com diretores ganhando milhões

 

Após a privatização da empresa, a disparidade salarial gerou forte reação do governo federal

Eletrobras
Eletrobras (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

 

A Eletrobras, privatizada pelo governo de Jair Bolsonaro, propôs um corte salarial de 12,5% para os servidores que ganham até R$ 15,5 mil, enquanto a alta direção, formada por dez executivos, recebeu em média R$ 663 mil mensais em 2022. As informações são do jornalista Leandro Mazzini, da revista IstoÉ

Esta disparidade salarial aumentou o ambiente de insatisfação com a privatização da empresa, que ainda detém 43% das ações da empresa, mas tem seu poder de voto reduzido a apenas 10% devido às regras estabelecidas na privatização. O contraste entre os salários da alta cúpula e os cortes propostos aos funcionários mais vulneráveis levantou no governo federal questionamentos sobre a ética administrativa da Eletrobras.

A tensão aumentou entre os servidores e exacerbou a insatisfação no governo. O presidente Lula já ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal buscando recuperar o poder de voto proporcional ao controle acionário. O clima de insatisfação se agravou no início do terceiro governo, com os novos sócios da empresa buscando uma trégua sem sucesso. 

Fonte: Brasil 247 com informações da revista IstoÉ

Pimenta minimiza atritos entre Lira e Padilha e diz que governo vai encontrar "ponto de equilíbrio"

 

"Acho que é muito mais um momento de desencontro de palavras do que propriamente uma situação que vai comprometer essa relação [entre governo e Congresso]", disse o ministro

Ministro Paulo Pimenta
Ministro Paulo Pimenta (Foto: Agência Brasil)

 

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, minimizou os atritos entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara, Arthur LIra (PP-AL), e afirmou que as críticas ao ministro não afetam a relação entre o governo e o Congresso Nacional.

“Nossa relação com o Congresso é muito positiva, todos os temas relevantes e importantes para o governo foram aprovados (...) sinceramente, gente, eu acho que é muito mais um momento de desencontro de palavras do que propriamente uma situação que vai comprometer essa relação. Na minha opinião, no decorrer do dia de hoje, mais tardar aí, na segunda-feira já está tudo bem”, disse Pimenta em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (12).. 

“Acho que é um assunto que, no decorrer do dia de hoje vamos achar um ponto de equilíbrio, de diálogo e isso não vai prejudicar em nada o andamento do processo legislativo, do cronograma de votações”, completou. Ainda segundo ele, o Planalto não irá permitir que “uma declaração possa, de um forma ou outra, comprometer esse diálogo e a necessidade dessa boa relação [entre governo e Congresso]”.

As declarações foram feitas após Lira acusar Padilha, sem provas, de ter vazado à imprensa de que ele teria saído enfraquecido como presidente da Câmara após a votação do plenário da Câmara ter aprovado a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela Polícia Federal pela suspeita de ser o mandante  da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Lira também qualificou o ministro como sendo um "desafeto pessoal" e "incompetente".

Nesta sexta-feira, Padilha disse que não iria “descer ao nível” dos ataques de Lira e que seguirá trabalhando com o Congresso Nacional para provar pautas de interesse do país. 

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

"Não vou descer a esse nível", diz Padilha sobre ataques de Arthur Lira

 

Ministro disse que "quando um não quer, dois não brigam" e que seguirá trabalhando com o Congresso Nacional para aprovar pautas de interesse do país

Alexandre Padilha | Arthur Lira
Alexandre Padilha | Arthur Lira (Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha,afirmou que irá continuar trabalhando junto ao Congresso para aprovar pautas de interesse do país e que não irá descer ao nível das acusações feitas contra ele pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). "Não vou descer a esse nível", disse Padilha durante participação em um evento no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12), de acordo com a Folha de S. Paulo. Ainda segundo o ministro, "quando um não quer, dois não brigam". 

As declarações foram feitas após Lira acusar, sem provas, o ministro de ter vazado à imprensa de que ele teria saído enfraquecido como presidente da Câmara após a votação do plenário da Câmara ter aprovado a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela Polícia Federal pela suspeita de ser o mandante  da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Lira também qualificou o ministro como sendo um "desafeto pessoal" e "incompetente".

Ainda segundo a reportagem, Padilha citou versos do rapper Emicida ao ser questionado sobre o caso. “Rancor é tumor, envenena a raiz, e a plateia quer ser feliz" e completou: "o Brasil quer ser feliz".

O ministro também fez referência a um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogia sua atuação à frente da pasta. "Sobre competência, eu deixo as palavras do presidente Lula. O presidente Lula já falou sobre isso".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Presidente Lula abre conta no BlueSky, a plataforma que irá confrontar o X, no Brasil

 

Decisão do presidente é uma resposta às ações do bilionário de extrema-direita Elon Musk, que se lançou numa campanha difamatória contra o Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu sua conta oficial no BlueSky, a rede social que irá confrontar o X, do bilionário de extrema-direita Elon Musk, que se lançou numa campanha difamatória contra o Brasil. Na conta oficial, que é @luladasilva.bsky.social, o presidente usa a imagem da posse em seu terceiro mandato e se apresenta como "filho de Dona Lindu, marido de Janja, presidente da República, trabalhando para reconstruir o Brasil", como na imagem abaixo:

Conta de Lula no BlueSky

Conta de Lula no BlueSky(Photo: Reprodução / BlueSky)

Presidente em seu terceiro mandato, Lula vem obtendo bons resultados na economia, como a retomada do crescimento, a redução significativa do desemprego e a retomada dos investimentos públicos e privados, assim como a volta do Brasil ao palco internacional, como um dos líderes mais representativos da luta democrática em escala global.

Por isso mesmo, em razão de sua força, Lula se tornou alvo da extrema-direita fascista internacional, que tem no bilionário Elon Musk, dono do X, um de seus protagonistas. Musk vem liderando uma campanha difamatória contra o Brasil, contra as instituições nacionais, em especial ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e contra o próprio presidente da República, num ataque direto à soberania nacional. Com interesse direto em minerais estratégicos, como o lítio, Musk trabalha para colocar e fortalecer no poder líderes desta rede internacional de extrema-direita, como Donald Trump e Javier Milei, assim como o próprio Jair Bolsonaro.

Em resposta aos ataques de Elon Musk à soberania nacional, o Brasil 247 e todos os seus jornalistas abraçaram o BlueSky como sua rede social prioritária para o debate de ideias. O jornalista Leonardo Attuch, editor-responsável pelo Brasil 247, também publicou artigo sobre por que acredita que o X caminha para o naufrágio inevitável. A rede já conta com vários ministros, como Jorge Messias, Paulo Pimenta e Marina Silva, assim como parlamentares, como Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e Randolfe Rodrigues, entre muitos outros, além de milhares de internautas brasileiros.

Fonte: Brasil 247

 

Exportações do agronegócio batem recorde e atingem US$ 37,44 bilhões no 1º trimestre

 

Valor é 4,4% maior que os US$ 35,85 bilhões em exportações registrados no primeiro trimestre do ano passado

Exportação de grãos do Brasil
Exportação de grãos do Brasil (Foto: Reuters/Paulo Whitaker)


As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 37,44 bilhões entre os meses de janeiro e março deste ano, volume recorde para o período O valor é 4,4% maior que os US$ 35,85 bilhões em exportações registrados no primeiro trimestre do ano passado. O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período, um pouco acima dos 47,3% observados no primeiro trimestre de 2023.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento em valor reflete a expansão na quantidade embarcada, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,6%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,8%.

A balança comercial do agronegócio no período foi puxada, principalmente, pelo aumento nas vendas externas de açúcar (+US$ 2,52 bilhões), algodão (+US$ 997,41 milhões) e café verde (+US$ 563,64 milhões), principais responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras. O bom resultado nas vendas desses produtos compensou a queda nas exportações de milho (-US$ 1,2 bilhão); soja em grãos (-US$ 901,30 milhões) e óleo de soja (-US$ 543,45 milhões).

Para o mês de março, as exportações atingiram US$ 14,21 bilhões. A cifra foi 10,8% menor em comparação com os US$ 15,93 bilhões de março de 2023. O resultado é atribuído a uma queda internacional dos preços dos alimentos. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil caiu 11,9% em março em comparação com o mesmo mês de 2023, apesar da quantidade exportada ter aumentado em 1,3%.

Os cinco principais setores exportadores em março foram: complexo soja (44,3% de participação nas exportações do agronegócio brasileiro); carnes (12,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (11,3% de participação); produtos florestais (9,4% de participação); e café (5,7% de participação). Os cinco setores foram responsáveis por 83,4% do valor total exportado pelo Brasil no mês.

Já entre os países importadores de produtos do agronegócio brasileiro, a China continua com o primeiro lugar no pódio, com participação de 35,9%, cerca de US$ 5,10 bilhões (-23%), nas exportações brasileiras do agronegócio.

Fonte: Brasil 247

 

Habilitação de 38 frigoríficos pela China deve incrementar R$ 10 bi anuais à balança comercial brasileira, diz ministério

 Número de frigoríficos habilitados a exportar para a China passou de 107 para 145

(Foto: © Divulgação/Abiec)

 O Ministério da Agricultura avalia que a habilitação de 38 novos frigoríficos para exportar carne para a China deverá incrementar a balança comercial brasileira em até R$ 10 bilhões anuais. "Ao passarmos de 107 frigoríficos autorizados para 145, estamos não apenas aumentando o número de plantas exportadoras, mas também ampliando o volume a ser exportado", disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Roberto Perosa, de acordo com o Estadão Conteúdo.

"Atualmente, estamos em um momento de diálogo interno com o setor privado para revisar as questões identificadas e, posteriormente, pleitear uma nova habilitação junto às autoridades chinesas", observou Perosa. Essas plantas terão a oportunidade de corrigir as questões identificadas e passarão por novas vistorias visando à habilitação em uma próxima etapa.

A autorização para exportação às indústrias brasileiras é concedida pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc), a autoridade sanitária do país. "É importante esclarecer que não cabe ao governo brasileiro a escolha dos frigoríficos a serem habilitados. Nós fornecemos as informações, e a autoridade chinesa decide quais serão avaliados", afirmou Perosa.

Nesta sexta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará uma unidade da JBS em Campo Grande (MS) para acompanhar o primeiro embarque de carne para a China por uma das plantas recém-habilitadas. Segundo a reportagem, a JBS foi a empresa com o maior número de habilitações, totalizando 12, incluindo duas da marca Seara.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

 

ÁUDIO: a ligação ao Samu após batida de Porsche que matou motorista de app em SP

 

O caso ocorreu na Zona Leste de SP. (Foto: Reprodução)

Áudios do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mostram os momentos de socorro após o acidente entre um Porsche e um Sandero em São Paulo. O condutor do veículo de luxo, Fernando Sastre de Andrade Filho, saiu ileso, enquanto Ornaldo da Silva Viana, no Sandero, estava inconsciente, conforme as gravações.

A namorada de Marcus Vinicius Machado Rocha, amigo de Fernando, ligou para o Samu pedindo socorro. Marcus se queixava de dores nas costas e dificuldades para respirar, e sua namorada pedia para que o serviço de emergência não demorasse para chegar.

“Moça, pelo amor de Deus… ele está sentindo muita dor nas costas. Ele não está conseguindo respirar”, diz a jovem sobre Marcus. “Por favor, vem rápido”.

As investigações da polícia apontam que Fernando teria ingerido bebida alcoólica e acelerado antes do acidente. Após isso, ele foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do acidente. O empresário, no entanto, segue negando as acusações.

Confira o áudio:

Fonte: DCM

Lula festeja venda de carne à China e brinca: “Vou colocar meu nome na picanha”


Lula falando em microfone com bandeiras ao fundoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Reprodução/Agência Brasil

 Em um evento no Planalto na quarta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe um toque de humor ao revelar seus planos para a carne produzida pela fábrica da JBS, que será enviada à China na sexta-feira (12). Em meio a um discurso descontraído, o petista afirmou que a primeira carne a ser recebida pelos chineses terá seu nome e compartilhou sua intenção de colocar sua marca na picanha.

“A primeira carne que o chinês vai receber desse frigorifico vai ser eu que vou embrulhar e vou aproveitar e vou colocar meu nome na picanha, para que ele saiba que estou exportando picanha”, brincou.

Durante o evento, Lula fez uma brincadeira ao mencionar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, elogiando sua eficiência ao abrir 104 novos mercados internacionais para o Brasil em apenas um ano e quatro meses. Em seu discurso, o presidente destacou o papel de Fávaro como um dos maiores vendedores de carne do país.

“Ele conseguiu, em apenas um ano e quatro meses, abrir 104 novos mercados internacionais para o Brasil”, ressaltou o chefe do governo.

Ao anunciar sua intenção de batizar a carne exportada com seu nome, Lula adicionou uma pitada de humor à cerimônia, sugerindo que essa seria uma maneira única de garantir que os consumidores chineses soubessem da qualidade do produto brasileiro. A declaração, embora em tom de brincadeira, reflete o otimismo em relação ao potencial de exportação da indústria de carne do Brasil.

Fonte: DCM

Brasileiros gastaram cerca de 3,5 horas por dia durante o ano passado de olho em seus celulares, revela pesquisa

 No mesmo período foram realizados 10 bilhões de downloads de aplicativos, colocando o Brasil em quarto lugar global em número de downloads e em tempo de uso de tela

Os brasileiros dedicaram um total de 265 bilhões de horas em seus smartphones durante o ano de 2023, o equivalente a aproximadamente 3,5 horas por dia, de acordo com dados da Rocket Lab, startup especializada no mercado mobile.

Nesse mesmo período, foram realizados 10 bilhões de downloads de aplicativos, colocando o Brasil em quarto lugar global tanto em número de downloads quanto em tempo de uso de tela.

É importante destacar que os dados referentes ao tempo de uso são específicos para smartphones Android, que compõem mais de 80% dos celulares no país, uma vez que a Apple não disponibiliza essas informações. Já os downloads englobam iPhones, dispositivos Android e outros sistemas chineses.

No entanto, quando se trata de gastos dentro dos aplicativos, como compras e publicidade, o Brasil ocupa a 11ª posição mundial.

De acordo com a Rocket Lab, responsável pelo levantamento, esses dados indicam um grande potencial de crescimento de ganhos no mercado digital. O diretor de vendas da empresa, Bruno Ferreira, ressalta que as empresas brasileiras ainda estão em processo de transição da mídia offline para o digital, o que promete continuar impulsionando esse mercado.

Em 2023, as receitas do mercado mobile cresceram 26,2% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 1,7 bilhão. Esse aumento reflete o crescente interesse na economia digital, impulsionado principalmente pela pandemia da Covid-19, que tornou os smartphones uma das principais plataformas de compras.

Os aplicativos de ecommerce registraram crescimento significativo, passando de 40,5 milhões de downloads em 2021 para 60,5 milhões em 2023. Apesar de serem menos procurados do que os aplicativos de entretenimento, eles geraram uma receita considerável de US$ 471 bilhões, principalmente proveniente de anúncios.

Segundo a Rocket Lab, o mercado de ecommerce no Brasil atingiu US$ 35,64 bilhões em 2023.

Esse cenário se desenvolve em um contexto de ampliação do acesso à telefonia celular pela população brasileira. Desde 2020, o número de smartphones registrados no país ultrapassa o número de habitantes.

Assim como na China e na Índia, o Brasil tem uma população significativa, com 203 milhões de pessoas, muitas das quais têm acesso à internet limitado apenas por meio de redes telefônicas.

De acordo com a pesquisa TIC Domicílios divulgada em 2023 pelo Nic.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), 62% dos usuários brasileiros da internet têm acesso restrito à rede.

Entre os brasileiros, os aplicativos de entretenimento são os mais populares, representando 830 milhões dos 10,2 bilhões de downloads registrados. Esse segmento conta com 144,7 milhões de usuários, quase 88% do total no país.

Os aplicativos de entretenimento geraram receita de US$ 606,8 bilhões em 2023, um aumento em relação ao ano anterior.

Outro setor com alto interesse dos brasileiros são as fintechs, que registraram 429,3 milhões de downloads. Essas empresas arrecadaram cerca de US$ 20 milhões por meio de publicidade e vendas nos aplicativos, conforme dados da Rocket Lab.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Polícia prende suspeitos de negociar armas furtadas de arsenal do Exército em SP, que seriam usadas por grupos criminosos na Zona Oeste do Rio

 Ao todo, nove mandados de busca e apreensão são cumpridos na capital fluminense

Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) cumprem, na manhã desta sexta-feira, nove mandados de busca e apreensão em endereços da Zona Oeste da Rio, como Freguesia, Jacarepaguá e Brás de Pina. Os alvos são suspeitos de integrar quadrilha envolvida no tráfico de armas. No estado de São Paulo, dois homens — apontados como receptadores de arsenal furtado do Exército — foram presos.

Segundo o telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo, os dois foram presos em Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo. Eles são apontados como receptadores de armas furtadas do Arsenal de Guerra de Barueri, do Exército, no ano passado. Ao todo, 21 metralhadoras do estoque do batalhão foram levadas. Após a identificação do sumiço, 19 delas foram recuperadas, de acordo com a polícia. Os dois homens, identificados como Jesser Marques Fidelix, o Jessé, e Márcio André Geber Boaventura Júnior atuariam como negociadores do armamento com o Comando Vermelho, facção para a qual seria vendido.

— Houve apreensão de armas, dois veículos de luxo em São Paulo, além das prisões na madruga, em São Paulo. A gente espera coletar indícios suficientes para colaborar com as nossas investigações — disse o delegado Pedro Cassundé, da DRE, ao Bom Dia Rio, que completou:

— A investigação de como essas armas foram subtraídas é de competência da Justiça Militar. Um processo que corre em sigilo. Mas, a partir de um vídeo veiculado na internet, nós começamos a investigar e identificamos, através das declarações de um colaborador, que esses dois estariam negociando para entregar as armas na guerra da Zona Oeste, entre o Comando Vermelho e a milícia, na Gardênia Azul e na Cidade de Deus.

Relembre o caso

Militares do Arsenal de Guerra do Exército identificaram, em outubro do ano passado, o sumiço de 21 metralhadoras do estoque do batalhão, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. Eram 13 metralhadoras calibre.50, do tipo antiaérea, e oito calibre 7,62. O caso gerou a abertura de um Inquérito Policial Militar, conduzido pelo próprio Exército. A tese inicial de que havia um erro de contagem das armas foi descartada. Na época, as autoridades já seguiam as investigações apostando nas hipóteses de furto ou extravio.

À época, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) explicou que a contagem das armas é realizada apenas quando algum militar precisa pegar o armamento para manutenção ou transporte. A norma interna diz que após abrir o espaço no qual as armas ficam guardadas, o soldado precisa fazer uma contagem do armamento e registrar o número em arquivos do Arsenal de Guerra.

Ainda segundo o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras eram “inservíveis”. O Arsenal é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo de “desfazimento e destruição” dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada.

Logo após a identificação do furto, 480 militares foram mantidos aquartelados. Isso faz parte do procedimento de averiguação administrativa tocado pelo Exército.

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Câmara prepara reação à ampliação de foro pelo STF e pede ajuda à OAB

 Casa discute como responder ao que considera um ataque à independência entre os Três Poderes

A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) esticou a corda na relação entre Congresso e STF (Supremo Tribunal Federal). Agora, a Câmara discute como responder ao que considera um ataque à independência entre os Poderes, enquanto o Supremo segura uma ação que pode deixar os parlamentares ainda mais sob a alçada da corte.

Na Câmara, o caminho apontado no momento seria o de reduzir o foro privilegiado tirando a prerrogativa de os casos serem julgados diretamente no Supremo. A iniciativa considerada mais viável seria a de um projeto para que o foro de congressistas seja primeiro o TRF (Tribunal Regional Federal), depois o STJ (Superior Tribunal de Justiça), para só então chegar ao STF. A medida é apontada como mais fácil de ser aprovada do que a alternativa de mandar os casos diretamente para a primeira instância.

Em paralelo, o STF já tem maioria em um processo que justamente amplia o foro dos parlamentares, mas que foi suspenso por pedido de vista nesta madrugada minutos após ser aberto no plenário virtual do tribunal. A regra atual não muda até o julgamento ser concluído e a decisão ser oficializada. Até lá, os ministros podem alterar seus votos.

Em outra frente na Câmara, caciques partidários têm conversado com o presidente da OAB, Beto Simonetti, que pretende apresentar no Congresso um projeto para assegurar à advocacia o direito de realizar sustentação oral nos julgamentos da Corte.

Ele já conversou com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Um líder afirma que a entidade também está ajudando a listar pontos da Constituição que não estariam sendo respeitados pelos ministros, para servir de base jurídica a outras iniciativas dos congressistas.

Outros projetos que já tramitam na Câmara e no Senado são considerados mais difíceis de serem aprovados, mas não foram descartados: uma PEC que autoriza o Congresso a derrubar decisões do STF; uma que limita o uso de decisões monocráticas por parte dos ministros; uma para que medidas contra parlamentares só possam ser realizadas depois de autorização do Legislativo; e outra para estipular mandato fixo para os ministros do Supremo.

O embate entre Congresso e STF se arrasta há anos, mas ganhou novos contornos na atual legislatura. Boa parte das cadeiras é ocupada por parlamentares que se elegeram com uma pauta “antissistema” e com críticas aos ministros da Corte nas redes sociais, amplificando o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As prisões e condenações efetivadas após o 8 de janeiro e as medidas judiciais contra parlamentares bolsonaristas no início deste ano aumentaram a temperatura contra as ações dos magistrados.

A dificuldade enfrentada pela base do governo para manter a prisão de Brazão na quarta-feira (10) deu o tom da insatisfação dos congressistas com o STF. Os parlamentares enviaram um recado para o Supremo: se não fosse um caso do porte do assassinato de Marielle Franco, não teriam referendado a prisão.Continua após a publicidade

STF discute ampliar foro

Enquanto os deputados discutem caminhos para limitar o poder do STF, os ministros retomaram na madrugada desta sexta-feira (12), no plenário virtual, o julgamento de uma ação que justamente amplia o foro dos congressistas. Já há maioria em favor da mudança. No entanto, assim que a ação entrou no sistema eletrônico, o ministro André Mendonça pediu vista (mais tempo para analisar os autos) e o julgamento foi suspenso.

Pela a regra atual, os congressistas têm foro privilegiado por crime ocorrido durante o mandato e relacionado à função. Pela nova tese, os processos ficam no STF mesmo após o fim do mandato.

Os ministros já discutiam a possibilidade de alterar o alcance do foro desde o fim de 2013, apurou a coluna. A ação foi desengavetada logo após a investigação sobre a morte de Marielle ser enviada ao Supremo.

No pano de fundo desse cenário está a situação jurídica de Bolsonaro: o ex-presidente não tem foro privilegiado e está sendo investigado em diferentes procedimentos no STF, em processos que discutem suas ações enquanto estava no cargo e nos quais, se condenado, pode acabar sendo preso.

Estresse com o Planalto

Ao longo desta semana, os deputados mostraram disposição para bater de frente também com o Palácio do Planalto. Enquanto o governo atuava para orientar a base a referendar a prisão de Brazão, caciques do centrão calculavam o impacto que a soltura poderia ter junto à opinião pública em ano de eleição.Continua após a publicidade.

O resultado foi uma votação com placar apertado. Em conversas reservadas, deputados dizem que o Planalto não falhou por pouco — Brazão foi mantido preso por apenas 20 votos a mais que o necessário, mesmo acusado por um crime de repercussão mundial— e responsabilizam a falta de diálogo com o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo.

A jornalistas, Lira criticou a atuação do Planalto e acusou Padilha de plantar notícias contra ele. “Foram só 20 votos acima do mínimo. A Câmara deixou claro que está incomodada com algumas interferências do Judiciário em seu funcionamento, sem nenhum tipo de proteção a criminosos”, afirmou. “Ninguém dá recado a Poder nenhum. Os deputados votaram de acordo com sua consciência.”

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.