sábado, 23 de março de 2024

67% dos brasileiros se dizem contra a descriminalização da maconha

 

Brasil está na contramão dos países mais desenvolvidos, que têm legalizado a maconha

Mercado de maconha medicinal cresce 40% no Brasil
Mercado de maconha medicinal cresce 40% no Brasil

 O número de brasileiros que se opõem à descriminalização do porte de maconha para uso pessoal está em ascensão, conforme revelado por uma pesquisa recente do Datafolha. Esta pesquisa, realizada nesta semana, evidencia que 67% dos entrevistados se manifestaram contrários à proposta, em comparação com os 61% registrados no levantamento anterior, conduzido em setembro de 2023. Por outro lado, apenas 31% dos entrevistados desta semana expressaram apoio à descriminalização, uma queda em relação aos 36% do ano passado. Além disso, 2% dos entrevistados optaram por não responder ou declararam não saber.

Os resultados da pesquisa foram obtidos através de entrevistas com 2.002 pessoas maiores de 16 anos, realizadas nos dias 19 e 20 de março, em 147 municípios em todo o Brasil. A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. Os dados foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo, que ressaltou a relevância do debate sobre a política de drogas no país.

O aumento da oposição à descriminalização foi observado principalmente entre grupos que anteriormente se mostravam mais inclinados a uma posição liberal sobre o tema. Por exemplo, entre os jovens de 16 a 24 anos, a opinião contrária à descriminalização subiu de 46% para 55%. Essa tendência também foi observada em faixas etárias mais altas e entre brasileiros mais escolarizados e com renda familiar mensal de 2 a 5 salários mínimos.

O debate sobre a descriminalização da maconha está em curso no STF, onde se discute a inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas. O julgamento, iniciado em 2015, conta com um placar de 5 a 3 a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. No entanto, a reação ao julgamento no STF também se reflete no Congresso, onde foi apresentada uma PEC para incluir no texto constitucional a criminalização do porte de drogas, destacando a importância e a complexidade do tema para a sociedade brasileira.

Na contramão do mundo – Nos últimos anos, diversos países têm adotado políticas mais flexíveis em relação à maconha, resultando em uma espécie de "liberalização" da droga em várias partes do mundo. Essa mudança de postura tem sido impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo mudanças na percepção pública sobre a maconha, evidências crescentes de seus potenciais benefícios terapêuticos e uma visão crítica sobre a eficácia das políticas de proibição.

Uma das formas de liberalização da maconha é a legalização para fins medicinais. Muitos países têm permitido o uso da maconha para tratamentos médicos, reconhecendo seus potenciais benefícios no alívio de sintomas de várias condições médicas, como dor crônica, epilepsia, náusea e distúrbios do sono. Essa abordagem visa fornecer acesso seguro e regulamentado à maconha medicinal para pacientes que podem se beneficiar de seu uso.

Além disso, alguns países têm optado por legalizar a maconha para uso recreativo, permitindo que adultos consumam a droga de forma legal e regulamentada. Isso envolve a criação de mercados regulados, nos quais a produção, distribuição e venda da maconha são controladas pelo governo ou por entidades privadas autorizadas, semelhante ao modelo adotado para o álcool e o tabaco.

Vários países têm adotado abordagens diferentes para a legalização da maconha, variando desde a liberação completa até sistemas mais restritivos. Alguns países, como Canadá, Uruguai e vários estados dos EUA, legalizaram totalmente a maconha para uso recreativo, permitindo que os adultos comprem e consumam a droga legalmente. Outros países adotaram abordagens mais moderadas, como a descriminalização da posse de pequenas quantidades de maconha para uso pessoal, enquanto mantêm a produção e a venda ilegais.

Essas mudanças refletem uma evolução nas políticas de drogas, com muitos países reconsiderando as abordagens tradicionais de proibição e repressão em favor de estratégias mais baseadas em evidências, como a regulamentação e o controle.

Fonte: Brasil 247

Atos da esquerda contra Bolsonaro em diversas cidades têm baixa adesão; governo se manteve distante das manifestações

 Os protestos foram convocados por partidos e entidades após uma grande manifestação pró-Bolsonaro no mês anterior, na Avenida Paulista

Movimentos de esquerda realizaram neste sábado (23) uma série de atos em diferentes cidades do país, convocados como resposta às manifestações pró-Bolsonaro, mas encontraram adesão reduzida. Esse cenário se desenrola em meio ao distanciamento do governo Lula (PT) e ao conflito de opiniões sobre a pertinência dessas mobilizações.

Os protestos foram convocados por partidos e entidades após uma grande manifestação pró-Bolsonaro no mês anterior, na Avenida Paulista, em São Paulo, em apoio ao presidente, que está sendo investigado pela Polícia Federal em um inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe.

Os temas abordados nas manifestações deste sábado (23) foram variados, incluindo a memória dos 60 anos do golpe militar e o repúdio à anistia para golpistas.

Em Salvador, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, destacou que o objetivo dos atos não era competir em números com os manifestantes pró-Bolsonaro, mas sim fortalecer a luta contra ditaduras e tentativas de golpe.

Sobre a decisão de Lula de não participar das manifestações, Gleisi ressaltou que “não cabe ao governo ou ao presidente liderar mobilizações sociais”.

Os atos estavam programados em 22 cidades no Brasil e no exterior. Nas capitais, as manifestações da manhã foram esvaziadas, reunindo poucas dezenas a centenas de pessoas.

Em São Paulo, o ato no largo São Francisco começou a ter mais adesão após as 16h, mas ainda assim era possível circular entre os manifestantes. O ex-ministro José Dirceu, presente no evento, destacou que a proposta da esquerda era realizar atos descentralizados pelo país, em memória do golpe de 1964, o que não caracterizava um confronto direto com Bolsonaro.

Os atos contaram com a presença de integrantes de diversos movimentos sociais e partidos de esquerda, como MST, MTST e Unidade Popular.

Além de temas como a memória da ditadura e o repúdio ao governo atual, os manifestantes também abordaram questões como a defesa da Palestina e a necessidade de democracia.

Os atos foram organizados por partidos de esquerda, centrais sindicais e frentes populares, incluindo entidades como CUT, MST e UNE.

Fonte: Agenda do Poder com informações de Folha de S.Paulo

Bolsonaro e Michelle querem R$ 20 mil de indenização após fala de Lula sobre móveis desaparecidos

 

Jair Bolsonaro ao lado de sua esposa Michelle Bolsonaro. Foto: Sergio Lima

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro, tomaram medidas legais contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de envolvimento no desaparecimento de móveis públicos do Palácio da Alvorada.

Na sexta-feira (22), uma ação foi apresentada no 4° Juizado Especial Civil de Brasília por quatro advogados em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro. Eles buscam uma compensação de R$ 20 mil por danos à imagem devido às alegações de sumiço de móveis do patrimônio público.

O governo de Lula respondeu, afirmando a ausência de controle durante a gestão de Bolsonaro, indicando que a falta de registro levou ao desaparecimento de 261 itens. O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo, explicou que esses itens foram posteriormente localizados pela Comissão de Inventário Anual da Presidência da República.

Fonte: DCM

Marina Silva declara apoio a Boulos em São Paulo e destaca desafio de estabilizar a democracia

 

Em contrapartida, Boulos prometeu apoiar vereadores da Rede e incluir propostas sobre sustentabilidade em seu plano de governo e compromisso com pauta do meio ambiente

(Foto: Reprodução/X )

 No cenário político da pré-campanha em São Paulo, o pré-candidato do PSOL à prefeitura, Guilherme Boulos, recebeu um importante respaldo público neste sábado (23). A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o partido dela, Rede Sustentabilidade, oficializaram seu apoio durante um evento realizado na região central da capital.

Embora já firmada pela relação federativa entre PSOL e Rede, a entrada formal de Marina na campanha de Boulos ganha destaque em um momento crucial, especialmente após uma pesquisa Datafolha indicar possíveis confusões entre seu nome e o de outra pré-candidata, Marina Helena, do Novo.

"São Paulo tem o desafio histórico de ajudar a estabilizar a democracia", destacou Marina Silva em seu discurso durante o evento. "Não pode ser instrumentalizada para o fundamentalismo político, religioso, ideológico, como estamos vendo acontecer. Não pode ser usada para querer destruir a nossa democracia", acrescentou.

Em contrapartida ao apoio recebido, Boulos se comprometeu com duas importantes medidas em relação à Rede, destaca o Estadão. Primeiramente, comprometeu-se a apoiar os candidatos a vereador do partido, visando formar uma "maior bancada progressista" na história da Câmara Municipal. Além disso, assumiu o compromisso de incorporar propostas da Rede ao seu plano de governo, ressaltando a importância da sustentabilidade e das mudanças climáticas.

A presença ativa de Marina na campanha de Boulos reforça a polarização do pleito em São Paulo, onde o atual prefeito Ricardo Nunes, apoiado por Jair Bolsonaro, surge como principal rival do psolista. Nesse contexto, lideranças da Rede e do PSOL afirmam que a eleição paulistana será uma oportunidade para "derrotar o bolsonarismo".

Fonte: Brasil 247 

 

Em vídeo dos 48 anos de golpe na Argentina, Milei vai apelar ao negacionismo sobre a ditadura

 

Presidente, indicam fontes do governo argentino, vai alegar que o país não viveu um regime ditatorial, mas sim passou por um período de guerra

Presidente da Argentina, Javier Milei
Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Remo Casilli)


Carta Capital - O governo de Javier Milei, na Argentina, se prepara para negar a existência de uma ditadura militar na Argentina após o golpe de 1976. O pronunciamento deve ser feito em vídeo em que o governo do ultradireitista vai dizer que o regime não era ditatorial, mas sim um período de guerra.

O pronunciamento será feito neste domingo 24, no dia do aniversário do golpe militar no país. A ação foi confirmada por fontes do governo argentino a diferentes veículos de imprensa local.

Confira a íntegra na Carta Capital.

Veja o documentário que expõe mentiras de Israel sobre bebês assassinados, estupros e mortes de civis

Intercept Brasil publica o novo documentário da Al Jazeera sobre o genocídio na Palestina, com legendas em português: a fraude como método do governo sionista

Tanque de guerra perto da fronteira Israel-Gaza no sul de Israel
Tanque de guerra perto da fronteira Israel-Gaza no sul de Israel (Foto: REUTERS/Amir Cohen)

Andrew Fishman, presidente e co-fundador do Intercept Brasil, lembra que a imprensa mundial se concentra nos crimes que os combatentes do Hamas não cometeram: mentiras contadas sobre bebês assassinados, mulheres estupradas e mortes de civis. 

Em alguns casos, a selvageria denunciada pelas forças israelenses, supostamente praticada pelo Hamas, pode ter sido executada por Israel. Em outros, pode nem ter existido.

"Esse é o fio que conduz o novo documentário inédito do núcleo investigativo da Al Jazeera, disponível agora em português. O filme, adaptado em parceria com o Intercept Brasil, corta a fumaça da propaganda israelense para mostrar o que realmente acontece desde 7 de outubro de 2023 em Israel e na Palestina", afirma Andrew. 

Veja o documentário:

 

Fonte:  Brasil 247


Justiça condena Monark a pagar indenização de R$ 4 milhões por defender partido nazista

 

Promotoria afirma que influenciador causou danos ao defender criação de partido nazista durante episódio do Flow Podcast em fevereiro de 2022

(Foto: Reprodução)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) moveu uma ação civil pública contra o apresentador Monark requerendo uma indenização de R$ 4 milhões. A medida visa compensar danos causados após o mesmo ter defendido publicamente a criação de um partido nazista durante um episódio do Flow Podcast, em fevereiro de 2022.

O promotor Reynaldo Mapelli Júnior, responsável pela área de Direitos Humanos do MPSP, ressaltou que a fala de Monark, que ocorreu em um contexto de crescimento de células neonazistas no Brasil, foi extremamente prejudicial. Mapelli Júnior destacou que “a criação de um partido nazista representa, em síntese, a criação de um partido político feito para perseguir e exterminar pessoas, notadamente judeus, mas também pessoas com deficiência, LGBTQIAP+ e outras minorias. Os comportamentos antissemitas não podem ser aceitos como meros inconvenientes abrangidos pela liberdade de expressão", destaca o Metrópoles.

A polêmica declaração de Monark ocorreu durante um debate no Flow Podcast, transmitido para mais de 400 mil pessoas, no dia 7 de fevereiro de 2022. Na ocasião, o influenciador afirmou: "A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical. Eu sou muito mais louco que todos vocês. Acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido".

A repercussão negativa foi imediata, resultando na demissão de Monark do podcast e na perda de patrocinadores. Instituições como o Museu do Holocausto, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita de São Paulo emitiram notas de repúdio, e até mesmo os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contestaram a fala do influenciador.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil vence Inglaterra por 1x0 na estreia de Dorival Júnior

 Endrick, de 17 anos, marca o primeiro gol dele pela seleção

O técnico Dorival Júnior fez sua estreia na Seleção Brasileira de futebol masculino e obteve um resultado de gala. Neste sábado (23), o Brasil venceu a Inglaterra por 1 a 0, em amistoso no estádio de Wembley, em Londres. O autor do gol da vitória foi o atacante Endrick, que entrou no segundo tempo e marcou aos 35 minutos. Foi o primeiro gol dele pela seleção adulta do Brasil.

Diante de mais de 80 mil pessoas, Brasil e Inglaterra levaram escalações com bastantes desfalques a campo. Pelo lado da seleção canarinho (que vestiu azul), também eram vários estreantes. Na defesa eram quatro: o goleiro Bento, os zagueiros Lucas Beraldo e Fabrício Bruno e o lateral Wendell.

A pouca experiência - e entrosamento - fez a defesa brasileira sofrer por diversas vezes com as jogadas aéreas do time inglês. As bolas paradas, cobradas diretamente para o gol ou levantadas para algum cabeceio, foram a grande dor de cabeça para a equipe de Dorival Júnior. Aos quatro minutos, Foden cobrou falta pela direita e assustou Bento.

No entanto, mesmo tendo menos volume que a equipe da casa, o Brasil foi mais perigoso. A primeira chance veio quando Lucas Paquetá encontrou lançamento primoroso para Vini Jr. O atacante tocou na saída de Pickford, mas o chute saiu fraco e foi interceptado por Walker.

Foram outras duas grandes chances para o Brasil numa primeira etapa movimentada. Lucas Paquetá acertou a trave após jogada trabalhada e Raphinha chutou para fora, na cara do gol, após bola mal dominada por Maguire.

A Inglaterra preocupou - mas nem tanto -, primeiro em uma jogada em que Watkins foi lançado dentro da área e chutou prensado por Fabrício Bruno, e depois com bola levantada pela direita que Gordon finalizou para desvio de Danilo.

Segunda etapa menos intensa

Depois de 45 minutos de bom futebol e competitividade, a segunda etapa teve ritmo menos intenso. A Inglaterra chegou novamente em jogada aérea. Gordon completou cruzamento da direita para o meio da área e Bento afastou.

O Brasil se aproximou do gol em bela combinação entre Bruno Guimarães e Lucas Paquetá. O meia do West Ham finalizou com classe, de primeira, mas a bola foi para fora.

Aos 24 minutos, Dorival Júnior fez duas mexidas que acabaram por definir o jogo para o Brasil. Andreas Pereira e Endrick entraram, saindo Lucas Paquetá e Rodrygo, respectivamente, e foram decisivos no gol da vitória.

Onze minutos depois, Andreas Pereira colocou Vini Jr na cara do gol com ótimo passe. O atacante finalizou e parou em Pickford, mas no rebote, bem posicionado, Endrick completou para as redes. Foi o primeiro gol do jovem atacante do Palmeiras, já negociado com o Real Madrid, pela Seleção Brasileira – a principal.

O jogador de 17 anos ainda poderia ter tornado a noite em Londres mais especial. No último lance da partida, em contra-ataque fulminante, ele recebeu na cara do gol, sem marcação, mas chutou em cima de Pickford.

Vitória confirmada e fim da sequência negativa da seleção, que vinha de quatro jogos sem vencer nos últimos compromissos sob o comando de Fernando Diniz. O Brasil agora tem outro amistoso com uma seleção campeã do mundo: na terça-feira (26), encara a Espanha, às 17h30, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.   

Futebol feminino

O Cruzeiro assumiu, provisoriamente, a liderança do Campeonato Brasileiro Feminino de futebol. Neste sábado (23), as Cabulosas derrotaram o Internacional por 3 a 1, no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima (MG), pela terceira rodada da competição.

As mineiras foram a sete pontos e ultrapassaram o Corinthians, que iniciou a rodada na ponta, com seis pontos.

As alvinegras vão a campo apenas na segunda-feira (25), às 20h (horário de Brasília), diante do Flamengo, no Estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro. As celestes ainda podem ser superadas na tabela por Fluminense, Santos e Palmeiras, que jogam no domingo (24).

Fonte: Agência Brasil

Governo Lula opta por se distanciar de protestos contra Bolsonaro previstos para este sábado (23)

 Não está prevista a presença do presidente Lula, nem de seus ministros nos protestos

Neste sábado (23), movimentos e partidos de esquerda planejam manifestações em diversas cidades do país, em protesto pela democracia e contra a anistia a golpistas, com foco direcionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o governo Lula (PT) optou por não participar dos eventos, distanciando-se dos atos.

Não está prevista a presença do presidente Lula, nem de seus ministros nos protestos.

Os atos estão agendados para pelo menos 23 cidades, incluindo locais no exterior, sendo o principal deles no Largo do Pelourinho, em Salvador. Lá, presidentes de partidos, como Gleisi Hoffmann do PT, líderes de movimentos e parlamentares irão se reunir, contando com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Os organizadores buscam evitar comparações com o ato pró-Bolsonaro realizado na Avenida Paulista, em fevereiro. Por isso, optaram por locais diferentes, como o Largo São Francisco, em São Paulo, e espalharam os protestos por várias cidades do país.

Em ocasiões anteriores, Lula reconheceu a dimensão dos atos adversários e havia preocupação com uma eventual comparação desfavorável de público para a esquerda.

Além das pautas relacionadas à democracia, os protestos abordarão a recente ação de Israel na Faixa de Gaza e lembrarão os 60 anos do golpe militar no Brasil.

Entretanto, a postura adotada pelo governo Lula em relação ao último ponto contrasta com a posição do próprio presidente. Enquanto militantes ligados ao governo defendem não realizar críticas ou atos que remetam à ditadura, como uma forma de distensionar a relação com as Forças Armadas, há críticas à postura de Lula.

Após vetar atos referentes ao golpe, o governo optou por não se envolver na convocação das manifestações organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para este sábado.

No Palácio do Planalto, a interpretação é que o governo petista não deve utilizar a máquina pública para mobilizar a militância, uma crítica anteriormente direcionada a Bolsonaro. O presidente deve permanecer em Brasília durante o fim de semana.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Celso Amorim condena ato terrorista em Moscou e Itamaraty presta solidariedade ao povo russo

  "É uma tragédia. Condenamos atos terroristas, independentemente da origem", disse Amorim

O assessor especial de Lula, Celso Amorim - 5/12/2022
O assessor especial de Lula, Celso Amorim - 5/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Sputnik – O ex-chanceler e assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, declarou à Sputnik Brasil que o país condena ações terroristas como a que aconteceu mais cedo, nesta sexta-feira (22), na Rússia. "É uma tragédia. Condenamos atos terroristas, independentemente da origem, sobre a qual não temos informação", disse Celso à Sputnik Brasil.

Por meio de nota, o Itamaraty afirmou que o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia. "O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do atentado ocorrido hoje, 22 de março, na sala de espetáculos Crocus City Hall, em Moscou, na Rússia. Ao expressar condolências aos familiares das vítimas e o desejo de pronta recuperação aos feridos, o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia e reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo", afirma a nota emitida pelo órgão.

Segundo o Itamaraty, não há informações sobre cidadãos brasileiros vítimas do ataque. O Ministério das Relações Exteriores forneceu o telefone de plantão consular da Embaixada em Moscou (+7 903 960-81-48), com WhatsApp, que permanece em funcionamento para atender brasileiros em situação de emergência. Ainda de acordo com a pasta, o plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

 


CVM promete agir contra picaretas do mercado financeiro


Autarquia deve atuar contra influenciadores digitais que se apresentam como analistas de ações e enganam incautos

(Foto: Reprodução/Twitter)

 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou medidas para conter possíveis abusos cometidos por influenciadores digitais no mercado financeiro. Em um evento sobre a agenda regulatória de 2024, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, esclareceu que tais medidas não têm a intenção de restringir a liberdade de expressão, mas sim de regular a atuação daqueles que se apresentam como analistas em redes sociais. Entre as preocupações da CVM está a distinção entre opinião e recomendação de investimentos, assim como a necessidade de certificação para influenciadores que oferecem orientações financeiras profissionais. A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Brasil) sugeriu uma revisão da Resolução CVM 20 nesse sentido, segundo reportagem do Valor.

A supervisão dos criadores de conteúdo também está na mira da CVM, que busca identificar possíveis condutas ilícitas, como manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas. Nascimento destacou a importância de adaptar a regulação às novas formas de consumo de informação, incluindo vídeos e postagens em redes sociais. Para isso, a CVM está desenvolvendo um software em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Controladoria-Geral da União (CGU), utilizando inteligência artificial para identificar vínculos entre influenciadores e operações na Bolsa.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) também participou da discussão, ressaltando a importância de diferenciar claramente recomendações profissionais de opiniões de investimento. Além disso, a Apimec Brasil propõe a mudança do conceito de "relatório de análise" para "conteúdo de análise", englobando diferentes formatos de mídia. No entanto, a CVM enfrenta desafios em delinear essas distinções de forma clara e objetiva, considerando a dinâmica da informação nas redes sociais e a necessidade de garantir transparência e segurança aos investidores. O esforço regulatório visa proteger os investidores e garantir a integridade do mercado financeiro diante da crescente influência dos influenciadores digitais.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

 

 

TRE-PR intima Moro para julgamento que pode resultar na perda do mandato de senador

Ex-juiz suspeito é acusado de abuso de poder econômico durante a eleição de 2022

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) intimou o senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-PR) para comparecer ao julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do parlamentar, marcado para o dia 1 de abril, diz a coluna Maquiavel, da revista Veja. Nessa data, a Corte irá deliberar sobre duas ações de investigação judicial eleitoral que acusam Moro de abuso de poder econômico durante a eleição de 2022.

Caso os magistrados decidam seguir a recomendação do Ministério Público Eleitoral, Moro poderá perder o mandato de senador. As ações movidas pelo PT e pelo PL afirmam que o parlamentar utilizou recursos públicos em eventos de pré-campanha em 2021, quando ainda era filiado ao Podemos e cogitava concorrer à Presidência da República.

Inicialmente agendado para o início de fevereiro, o julgamento foi adiado devido ao regimento interno do TRE-PR, que exige a presença de todos os magistrados titulares da Corte em casos que possam resultar na perda do mandato. A última vaga foi preenchida no dia 7 de fevereiro, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar o advogado José Rodrigo Sade.

Mesmo em caso de condenação pelo TRE-PR, Moro ainda terá a possibilidade de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, mantendo seu mandato até que sejam esgotados todos os recursos disponíveis.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Maquiavel, da revista Veja

 


Helena Chagas critica mercado financeiro por temor de descontrole fiscal: 'credibilidade anda bem abalada'

 "Arrecadação de fevereiro superou as expectativas, a projeção do ano é de déficit de 0,1% (a banda é 0,25%) e o bloqueio de R$ 2,9 bi é considerado uma ninharia", diz a jornalista

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

A jornalista Helena Chagas criticou, neste sábado (23), o “nervosismo do mercado financeiro” e a “pancadaria em cima do governo” pelo temor de que o governo não consiga cumprir as metas estabelecidas pelo arcabouço fiscal.

“Ai canseira… Mais uma vez, vemos que o nervosismo do mercado, a pancadaria em cima do governo e a polêmica toda em torno da suposta impossibilidade de se cumprir o déficit zero estavam pra lá de exageradas. A arrecadação de fevereiro superou as expectativas, a projeção do ano é de déficit de 0,1% (a banda é 0,25%) e o bloqueio de R$ 2,9 bi é considerado uma ninharia por quem entende de orçamento federal. As cassandras neoliberais continuam vaticinando um desastre fiscal, mas sua credibilidade anda bem abalada, não é?” escreveu a jornalista no X, antigo Twitter.

Na sexta-feira (22), os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetaram que o governo central fechará 2024 com déficit primário de R$ 9,3 bilhões, equivalente a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), dentro da margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal.

Fonte: Brasil 247

 


Cappelli defende decisões de Lula sobre militares e questiona: querem fazer do Brasil um protetorado?

 “O que buscam os que criticam o presidente Lula pela atitude acertada de apostar numa relação harmoniosa com as Forças Armadas mirando o futuro, e não o passado?", questionou

 

Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, usou as redes sociais para defender a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de adotar uma postura de forma a evitar confrontos com os militares. “O que buscam os que criticam o presidente Lula pela atitude acertada de apostar numa relação harmoniosa com as Forças Armadas mirando o futuro, e não o passado? Querem destruir nossas Forças e transformar o Brasil num protetorado indefeso de alguma potência estrangeira?”, escreveu o ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça no X, antigo Twitter. 

O posicionamento de Lula de evitar embates com os militares ficou evidenciado pela suspensão das celebrações oficiais em memória do golpe militar de 1964 e pela hesitação em recriar a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, gerando críticas de historiadores. 

Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a recriação da comissão, uma iniciativa apoiada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. No entanto, mesmo com uma minuta de decreto pronta desde março de 2023, Lula ainda não definiu quando isso ocorrerá, sinalizando uma abordagem cautelosa em relação ao tema. O envolvimento de militares na tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro de 2022 também tem feito com que o governo trate o assunto com cautela. 

 

Fonte: Brasil 247