segunda-feira, 11 de março de 2024

Junior da Femac se reúne com Rafael Greca, em Curitiba

 

Cumprindo agenda nesta segunda-feira, na capital do Estado, o prefeito Junior da Femac, se reuniu com o prefeito de Curitiba Rafael Greca e a secretária de educação do município, Maria Silvia Bacila. Eles trataram de vários temas ligados à educação e, em especial, sobre o Seminário Internacional de Cidades Educadoras, que Curitiba irá sediar no mês de maio.

“Apucarana já está confirmada no seminário e irá apresentar suas experiências na educação e mais alguns programas que são referência em outras áreas”, informa Junior da Femac. Segundo ele, Curitiba e Apucarana, que conquistaram o selo de “Cidades Educadoras”, após avaliação da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), com sede em Barcelona, na Espanha, mantém uma interação maior a partir desta certificação.

No encontro com o prefeito Rafael Greca e sua secretária de educação Maria Silvia Bacila, que preside a Seção Brasileira da AICE, avaliaram ações e programas da área de educação e as perspectivas para o futuro. Greca elogiou o atual estágio da educação integral no ensino básico de Apucarana, que serve de referência para os demais municípios do Paraná.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Mutirão da dengue atende Núcleo Adriano Correia nesta terça-feira

 

O Mutirão de Combate à Dengue vai atender o Núcleo Adriano Correia nesta terça-feira (12). A ação da prefeitura de Apucarana, voltada ao enfrentamento da epidemia da doença, está sendo realizada há dois meses.

O trabalho já percorreu mais de 90 bairros, onde foram coletados e 730 caminhões de materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

O trabalho de recolher o material e depositar nos caminhões é antecedido pelas visitas dos agentes de endemias que realizam vistorias nos quintais, orientando sobre os cuidados para eliminar criadouros do mosquito da dengue. Informam também aos moradores que as equipes de serviços públicos do município irão percorrer a rua para recolher os materiais inservíveis que devem ser colocados nas calçadas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Políticas para Mulheres do município serão expostas em evento da ONU em Nova Iorque


O Organismo de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Apucarana (OPM Apucarana), que engloba programas de proteção e garantia de direitos, capacitação profissional, geração de emprego e renda, bem como outras ações de promoção do protagonismo feminino, estará sendo apresentado a partir desta semana em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA), durante a 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU).

A informação foi revelada na última sexta-feira (08/03), no Centro Cultural Fênix, pela diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná (Semipi), Mariana Neris, durante participação em evento em alusão ao Dia Internacional da Mulher, e confirmada nesta segunda-feira pelo prefeito Júnior da Femac e pela secretária Municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

O CSW, que teve início nesta segunda-feira e segue até o dia 22 de março, é considerado o segundo maior evento da Organização das Nações Unidas e o maior evento global para mulheres. “É uma honra saber que políticas com o selo “Made in Apucarana” como o Espaço Mulher, a economia solidária, as hortas solidárias, o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), a Patrulha Maria da Penha, o Centro de Oficinas da Mulher, entre tantas outras iniciativas transformadoras de vidas estão sendo colocadas como referência para o mundo”, acentuou o prefeito.

A secretária Denise Canesin observa que o 68º CSW traz à tona temas cruciais como igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas, combate à pobreza, à violência e ações para a equidade salarial. “Agradecemos ao Governador Ratinho Júnior, à Secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte, e à diretora da Semipi, Mariana Neris, por referenciar e promover as iniciativas de Apucarana em um evento de envergadura internacional”, disse Denise.

Segundo explica a diretora da Semipi, Mariana Neris, a “expertise” apucaranense integra vídeo produzido pelo Governo do Paraná dentro da Caravana Paraná Unido pelas Mulheres. “O Paraná está presente no CSW juntamente com uma delegação nacional que conta com a presença de outras Secretarias de Estado em comitiva coordenada pelo Governo Federal. Temos um vídeo com relato de projetos exitosos, da qual Apucarana faz parte por possuir um dos OPMs mais atuantes e consolidados do Estado”, explica Mariana Neris, que também é vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná.

Ao final do CSW, um documento será gerado pelas representantes das 195 nações inscritas, levado pelo Secretário Geral da ONU a todos os países, consolidando propostas de melhorias para o mundo. A comitiva brasileira é liderada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Festival de futebol feminino entre gerações é realizado com sucesso no Sesi

 Com a presença de 80 atletas na categoria feminina, entre crianças, jovens e adultas, foi realizado com sucesso nesse sábado à tarde (09/03), no estádio do Sesi, o festival entre gerações, promovido pelo Apucarana Futebol Feminino e que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes. A atividade, que teve três horas de duração, fez parte dos eventos e das ações do Mês da Mulher no município, que neste ano tem como mote “Conecta Mulher”.

De acordo com Sérgio Kowalski, que coordenou o evento, o festival reuniu atletas do Apucarana Futebol, Projeto Bento Bom de Bola, Anaac, Águia Negra e do Colégio São José. “Ficamos satisfeitos e cientes que o objetivo foi alcançado, pois o festival envolveu mulheres entre 6 a 60 anos de idade. Foi realmente um encontro de gerações, com todas as participantes recebendo brindes e medalhas”, destacou Kowalski.

“Foi um evento bem legal, interativo e prazeroso para todas as mulheres que participaram do festival desde as meninas das categorias menores até as atletas mais experientes. Agradecemos aos apoiadores e patrocinadores que nos ajudaram a realizar esse belo evento esportivo, fortalecendo assim o futebol feminino da cidade”, disse a professora de educação física Kátia Martins, da equipe do Apucarana Futebol.

“Todas as mulheres que estiveram no festival estão de parabéns e mostraram que o futebol feminino de Apucarana está vivo, com muitas delas devendo participar nesse ano do Torneio Primeiro de Maio. No ano passado o torneio teve a presença de três times e nessa temporada a expectativa é pelo aumento no número de equipes. O festival realizado no Sesi contou com o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisou o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Também prestigiaram o festival no estádio do Sesi a superintendente da Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família, Bete Berton, e a presidente do Conselho Municipal do Direito das Mulheres, Salete Ferraz.

O Apucarana Futebol Feminino comunica que realiza treinamentos aos sábados das 9 às 11 horas para meninas de 10 a 15 anos de idade. As atividades, que são gratuitas, acontecem no campo do Roma, na rua José Ferragine, 288, próximo ao Clube de Campo Água Azul. Mais informações sobre os treinos podem ser obtidas pelo telefone (43) 99974-0284, em horário comercial.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana participa de Fórum Estadual da Educação da Undime


 O prefeito Junior da Femac e a secretária Marli Fernandes estão participando, nesta segunda (11/3) e terça-feira (12/3), em Curitiba, do Fórum Estadual Ordinário da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná (Undime-PR). Em 2024, o evento traz como tema “Pilares para a finalização do ciclo de gestão: aprendizagem, inclusão, prestação de contas, normas e prazos.”

Na abertura do fórum, na manhã de hoje (11/3), no Instituto de Engenharia do Paraná, o prefeito Junior da Femac representou a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e discursou para dirigentes da educação de cerca de 200 municípios do estado. “Parabenizo a equipe diretiva da Undime-PR por dedicar-se à formação dos gestores e das equipes técnicas das secretarias de educação de todos os municípios do Paraná”, citou.

O prefeito de Apucarana se manifestou honrado em participar do evento da Undime e também agradeceu as boas referências feitas por diretores da entidade, em relação à educação integral de Apucarana.

“Por meio dos fóruns e seminários da Undime-PR, os participantes têm acesso a informações relevantes e recebem orientação adequada para fazer frente aos desafios da Educação contemporânea. A nossa secretária, Marli Fernandes, esteve na presidência desta associação por dois mandatos consecutivos e agora ocupa a vice-presidência do órgão. A qualidade do ensino ofertado na rede municipal de Apucarana é reconhecida nos níveis estadual e nacional. Eu fico muito feliz de ver a nossa expertise compartilhada com os demais municípios do Paraná,” disse o prefeito Junior da Femac.

“A troca de ideias e experiências nestes eventos é muito valiosa. Nós compartilhamos aquilo que sabemos e sempre aprendemos um pouco mais. A programação deste ano do fórum foi planejada tendo em vista o período de transição na gestão das secretarias municipais de educação. Durante o evento, os participantes poderão tirar suas dúvidas com o secretário estadual de educação, Roni Miranda, e com técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR), do Departamento de Governança de Dados Educacionais da SEED-PR, entre outros especialistas,” detalhou a secretária Marli Fernandes.

Nesta segunda-feira (11/3), o Fórum Estadual Ordinário da Undime-PR trouxe três palestras: (1) “Alfabetização e os desafios do Ensino e Aprendizagem: oralidade, leitura, escrita e monitoramento”, com a Dra. Telma Ferraz Leal, da Universidade Federal de Pernambuco; (2) “Redução das Desigualdades Socioeconômicas e Raciais: os microdados e estratégias para a superação”, com a Me. Isabel Cristina Silva Chagas, chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica do INEP; e (3) “Transtorno do Espectro Autista: desafios do gestor frente às novas políticas educacionais”, com a Dra. Marciana Pelin Kliemann, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

A programação do fórum segue amanhã com as palestras “Políticas da Secretaria de Estado para Apoio aos Municípios: tecnologias educacionais, transporte escolar, ICMS Educação 2024”, “Programas do Governo Federal: PAR, Obras e Novo PAC”, “Avaliação da Aprendizagem: velhos e novos desafios” e “Limitações do Período Eleitoral e as Condutas Vedadas para o Gestor de Educação Municipal: normas e prazos”.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Operários recebem café da manhã e almoço em refeitório viabilizado pela Prefeitura


 Hoje foi um dia histórico para os operários municipais, que passaram a fazer as suas refeições num espaço que fica defronte ao pátio de máquinas. Este foi o primeiro dia de funcionamento do refeitório, um compromisso da atual gestão e que servirá diariamente aos operários café da manhã e almoço. Além das refeições, os funcionários também puderam usufruir do espaço para momentos de descanso.

O prefeito Junior da Femac reafirma que a viabilização do espaço é uma reivindicação histórica. “Era um sonho antigo e estamos honramos o compromisso assumido com os nossos valorosos operários, que ajudam a construir Apucarana todos os dias seja na execução de obras, na manutenção do asfalto, na limpeza da cidade ou na zeladoria do município”, pontua Junior da Femac.

O prefeito agradeceu mais uma vez a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana (Aspma), que cedeu o prédio – localizado na Rua Piratininga – onde o refeitório foi instalado. “O espaço conta uma área de mais de 200 metros quadrados, que foi totalmente reestruturado para proporcionar um ambiente adequado e confortável aos servidores públicos municipais que atuam no pátio de máquinas”, reitera Junior da Femac.

O secretário municipal de Gestão Pública, Gentil Pereira, lembra que o refeitório dispõe de televisão, WI-FI (internet liberada aos servidores), ventiladores e uma mesa de ping-pong. Além disso, há uma área externa que foi reservada para implantação de uma horta, visando à produção de hortaliças para os servidores.

O secretário afirma que no primeiro dia foram servidas cerca de 80 refeições. “Montamos toda a estrutura, com cozinha e todos os equipamentos necessários, visando garantir uma alimentação de qualidade e levando mais dignidade aos nossos operários”, reforça Gentil.

Fonte: Brasil 247

CNJ julga reclamação de parlamentares do PT contra Gabriela Hardt nesta terça

 O processo trata da investigação de infração disciplinar envolvendo magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região

Gabriela HardtGabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

A 1ª sessão extraordinária de 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na terça-feira (12), julgará uma reclamação contra a juíza Gabriela Hardt, ex-Lava Jato, que trata de uma apuração de infração disciplinar. 

A Reclamação Disciplinar em questão, identificada como 0001799-44.2019.2.00.0000, tem como relator o conselheiro Luis Felipe Salomão. Os requerentes são, notavelmente, parlamentares do PT como Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta, Humberto Costa e Paulo Teixeira. 

O processo trata da investigação de infração disciplinar envolvendo magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com foco na homologação do Acordo de Assunção de Compromisso pelo Ministério Público Federal em casos ligados à Petrobras. 

Em 2019, a então juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba autorizou e homologou a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos da Petrobras, gerido pelos procuradores da extinta Operação Lava Jato. Membros do PT então acusaram a magistrada de infração disciplinar, alegando que sua atuação estava além de sua competência.

Fonte: Brasil 247

“Do mesmo jeito que a gente ganhou por pouco em 2022, a gente pode perder por pouco em 2026”, diz Valter Pomar

 Historiador e dirigente do PT comenta sobre os resultados das pesquisas e a polarização política no Brasil.

(Foto: Reuters | TSE/Divulgação)

 O historiador e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Valter Pomar, concedeu uma entrevista à jornalista Dafne Ashton no programa Contramola da TV 247, onde abordou a atual situação política do Brasil e as perspectivas para as próximas eleições. Pomar destacou que o país está enfrentando uma polarização intensa e ressaltou a importância das ações políticas politizantes diante desse cenário, por parte da esquerda.

"O país está muito polarizado, qualquer movimento que se faça haverá uma alteração, mesmo que seja bem suave. Isso não quer dizer que não devamos fazer nada. Essa tendência de queda vai impactar nas eleições de 2024 e também as de 2026. Isso obviamente teria um efeito desastroso", afirmou Valter Pomar durante a entrevista.

O dirigente do PT também destacou a importância de reconhecer a atual situação política e os resultados das pesquisas divulgadas recentemente. Pomar ressaltou que qualquer mínimo deslocamento no apoio político pode gerar mudanças significativas, podendo resultar em desastres eleitorais.

"É óbvio que há algo que precisa ser corrigido. A queda de nossa avaliação já está afetando o desempenho geral da esquerda e impactará as eleições de 2024; e já está afetando, também, o desempenho geral do governo e impactará o resultado das eleições de 2026", enfatizou Valter Pomar.

O historiador também alertou para a necessidade de enfrentar a polarização política de forma eficaz, destacando que a falta de mobilização organizada das principais forças da esquerda pode deixar espaço livre para as forças políticas adversárias operarem sozinhas.

Ele enfatizou que pequenas variações no apoio dos eleitores ou na postura dos opositores podem alterar significativamente os resultados das pesquisas. O historiador apontou para a necessidade de uma leitura cuidadosa desses dados e para a importância da mobilização política diante do cenário político.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Teixeira diminui expectativa sobre vale-carne: "grande chance de não dar certo"

 Membros do governo questionam lógica de beneficiar apenas um setor com essa medida, enquanto outros levantaram preocupações sobre os custos em meio a um período de restrição fiscal

Paulo TeixeiraPaulo Teixeira (Foto: Joédson Alves/Ag.Brasil)

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, expressou ceticismo em relação à viabilidade do projeto do "vale-carne" proposto por pecuaristas ao governo. Em declarações ao blog da Clarissa Oliveira na CNN Brasil, Teixeira afirmou que a iniciativa “está em estudo, com grande chance de não dar certo”.

Internamente, a proposta de distribuir vouchers para a compra exclusiva de carne bovina aos beneficiários de programas sociais foi vista com ressalvas por fontes do governo. Alguns questionaram a lógica de beneficiar apenas um setor com essa medida, enquanto outros levantaram preocupações sobre os custos em meio a um período de restrição fiscal.

Apresentada por um grupo de pecuaristas de Mato Grosso do Sul como o "Programa Carne no Prato", a proposta poderia beneficiar até 19,5 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. Contudo, há incertezas quanto à restrição das opções de consumo apenas à carne bovina, o que levanta dúvidas sobre a eficácia e a equidade do programa.

Embora a proposta tenha sido encaminhada para análise pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o ministro Teixeira enfatizou a necessidade de uma avaliação cuidadosa da viabilidade do programa como política pública. Com um possível custo anual estimado em R$ 8,8 bilhões, o futuro do programa permanece em aberto.

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil

Brasil retoma política externa autônoma e nacionalista, diz ex-diretor do FMI

 "Depois de um período tenebroso nos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil retoma uma política externa autônoma", disse o economista Paulo Nogueira Batista Jr.

Paulo Nogueira Batista (à esq.) e Luiz Inácio Lula da SilvaPaulo Nogueira Batista (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Agustin Marcarian)

Sputnik - O economista Paulo Nogueira Batista Jr., autor do livro "O Brasil não cabe no quintal de ninguém", concedeu entrevista ao Mundioka, podcast da Sputnik Brasil, onde destacou sua visão sobre a política externa brasileira e seu papel no cenário internacional.

Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho, ele afirma que observa um retorno do Brasil à política externa autônoma após um período "desafiador" durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Ele enfatiza que, apesar dos obstáculos, o atual governo segue na direção correta, buscando maior soberania para o país.

"Depois de um período tenebroso nos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil retoma uma política externa autônoma. Há muitos obstáculos pela frente, mas a direção que o governo está tomando nessa área é boa. Aponta no sentido de maior soberania."

Ex-diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, por indicação do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, ele defende que haja uma clara definição do interesse nacional de um país. "Essa posição antecede minha ida ao FMI, em 2007, mas minha experiência de oito anos só reforçou minha percepção."

"As nações cooperam às vezes, mas estão frequentemente em conflito. E o Brasil infelizmente oscila nesse quesito — teve momentos mais nacionalistas e menos nacionalistas."

Ainda assim, ele alerta sobre a situação econômica do Brasil — com o baixo crescimento do PIB e a falta de estímulo fiscal para impulsionar a economia, por meio de uma rigidez das contas públicas. "O investimento caiu, a indústria de transformação caiu. O governo falando em reindustrialização e a indústria encolhendo, o investimento caindo."

Os desafios, para ele, estão relacionados com tais questões. "Será que o governo brasileiro já faz o suficiente para evitar que a estagnação do segundo semestre continue no ano que vem?", questiona, ao comentar que os juros do Banco Central seguem altos, apesar de reduções.

Batista Jr., um dos fundadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco do BRICS, diz que é preciso se diferenciar em relação aos bancos multilaterais tradicionais. Segundo ele, a rotatividade da presidência traz o desafio extra de garantir o fortalecimento do grupo.

Sobre a possibilidade de a Arábia Saudita ingressar no banco do BRICS, por exemplo, ele avalia que há questões políticas e financeiras que dificultam esse movimento, sugerindo que a postura alinhada com os EUA pode influenciar a decisão.

Além disso, o economista abordou a dinâmica geopolítica global dos dias atuais, destacando o declínio do Ocidente e o crescente papel dos países do BRICS.

"O Ocidente subestima esses países, subestimou a força militar da Rússia, subestima a resiliência da economia chinesa, e mesmo quando o Ocidente se comporta assim, os países estão crescendo. O BRICS hoje tem um PIB maior que o do G7, por exemplo, que é o grupo das economias mais desenvolvidas."

Sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, ele entende o papel de revitalizar a imagem do NBD, mas reconhece desafios.

Além disso, ele defende a possibilidade de uma moeda de referência para o agrupamento, liderado atualmente pela Rússia. Segundo ele, é vital ter transações em moedas nacionais para reduzir a dependência do dólar e fortalecer o comércio entre membros.

"O que se está querendo, e os russos lideram essa discussão, é criar uma moeda de referência que permita fugir do dólar e ancorar as transações em moeda nacional dentro do grupo e com outros países em desenvolvimento. […] Os americanos sancionam pesadamente, confiscando e congelando reservas denominadas em dólar."

Brasil: nacionalismo forte, país forte - Batista Jr., na entrevista, afirmou sua inspiração nacionalista, influenciada pela tradição de sua família. Segundo ele, tais ideais são muito fortes e presentes em diversos países do mundo. "A China tem seus interesses. A Rússia tem os seus", exemplifica.

O economista reconhece um "vira-latismo" presente em muitos brasileiros, que se colocam em posição "de subserviência em relação à China", antes mais comum com os EUA. Ainda assim, ele reconhece a relação com os chineses menos unilateral do que com os americanos. "Os americanos e europeus estão viciados em ditar as regras e comportamentos."

"É sempre desagradável, porque você vai encontrar nos europeus e nos americanos uma disposição muito grande para o monólogo, não para o diálogo."

Em relação aos americanos, o economista destacou as contradições no apoio irrestrito ao governo israelense. Segundo ele, a subordinação da política externa de Washington aos interesses de Israel atingiu níveis alarmantes, levando os EUA a um "atoleiro inacreditável", o que pode influenciar na popularidade de Joe Biden para a reeleição.

Ele entende que os estadunidenses estão, "aos poucos e tardiamente", discordando de Israel e tentando exercer alguma pressão, ainda que "muito insuficiente". "Os EUA estão pagando um preço gigantesco por apoiar o genocídio em Gaza", afirma.

Sobre a possível reeleição de Donald Trump, o economista observa que embora haja diferenças entre as políticas econômicas de Trump e Biden, ambos adotam uma abordagem nacionalista em prol dos interesses estadunidenses. "[Trump] impôs tarifas de importação à China que o Biden manteve. O Biden iniciou sanções contra a China que eu acredito que o Trump manterá."

"Onde o Trump acho que vai divergir em termos de política do Biden será, acredito, na relação com a Rússia."

Por fim, quando questionado sobre seu livro "O Brasil não cabe no quintal de ninguém", Batista Jr. explicou que o título reflete a dimensão do país como um dos maiores do mundo, em contraste com a percepção subjetiva de inferioridade que muitos brasileiros têm. [O Brasil não cabe no quintal de ninguém] porque é muito grande."

"É um dos maiores países do mundo em termos do que interessa — território, população e economia, de PIB […] o Brasil nunca deixou de ser [grande], nem nos piores momentos do Bolsonaro, nunca deixou de ser uma das dez maiores economias do mundo."

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Justiça concede prazo de 10 dias para que Rosângela Moro se manifeste sobre mudança de domicílio eleitoral para o Paraná

 Ação que questiona a mudança do domicílio eleitoral da deputada federal foi movida pelo PT

Rosângela MoroRosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A juíza eleitoral Cristine Lopes, da 1ª zona eleitoral de Curitiba (PR), concedeu um prazo de 10 dias para que a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) se manifeste sobre sua recente solicitação de transferência de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná, destaca a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo.

A ação que questiona a mudança de domicílio foi movida pelo PT, que argumenta que Rosângela "encontra-se vinculada ao domicílio eleitoral paulista em razão do cargo eletivo que os cidadãos e cidadãs do Estado de São Paulo lhe confiaram". "O candidato, quando eleito, deve guardar fidelidade com o domicílio eleitoral pelo qual foi escolhido para ser o representante", diz um outro trecho da ação, de acordo com a reportagem.

O caso ganhou repercussão diante da aproximação do julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), marido da parlamentar. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Sigurd Roberto Bengtsson, marcou o julgamento para o início de abril.

A solicitação de transferência de domicílio eleitoral de Rosângela Moro foi protocolada em 26 de fevereiro deste ano. O PT alega que essa mudança está diretamente relacionada aos possíveis desdobramentos do caso Moro. Em caso de cassação do mandato do senador pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novas eleições seriam convocadas para preencher a vaga no Paraná, e a deputada federal poderia, assim, se habilitar para ocupar o posto deixado pelo marido.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo

ABI e família Goulart convidam para ato de 60 anos do Comício da Central do Brasil

 O evento será realizado no auditório da ABI nesta quarta-feira, dia 13 de março, às 16 horas, e terá transmissão pelo Canal ABI TV no YouTube

João Goulart e Maria Thereza GoulartJoão Goulart e Maria Thereza Goulart (Foto: Arquivo histórico)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a família Goulart promovem Ato Solene em lembrança aos 60 anos do histórico Comício de 13 de março de 1964, realizado em frente à Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante o evento, que mobilizou milhares de pessoas e ficou conhecido como o Comício das Reformas de Base, o Presidente João Goulart fez o lançamento de sua proposta de reformas de base para o país.

No evento na ABI estarão presentes a viúva do presidente João Goulart, Maria Thereza, a filha Denise e as netas Bárbara e Isabela; Clodsmidt Riani Filho, cujo pai foi presidente da CGT; parentes do ex-governador Leonel Brizola e de Waldir Pires, consultor geral da República; 

O evento também contará com entidades do movimento social como o MST, Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia, além de parlamentares, sindicatos, lideranças de estudantes (UNE, UJS e UBES) e o Conselheiro da ABI, professor Ivan Proença, que atuou na resistência ao golpe de 1964. 

Gabriel do Vale, cantor e neto do "poeta do povo", João do Vale, fará participação especial.

Antecipando o ato, no saguão do 9° andar, o Rio Memórias receberá os convidados para a inauguração da exposição "Rio 64 - a capital do golpe" que permanecerá em cartaz até o dia 13 de abril. A exposição traz uma representação iconográfica dos principais acontecimentos que culminaram no golpe na madrugada do dia 1º de abril e o contexto histórico e cultural da época. Simultaneamente à inauguração da exposição física, será lançada a versão virtual no site Rio Memórias (www.riomemorias.com.br).

Para assistir à transmissão acesse ABI TV, o canal da ABI no Youtube.

Fonte: Brasil 247

Mourão: fim do governo Bolsonaro foi 'melancólico' e Mauro Cid é a 'parte mais fraca' das investigações sobre trama golpista

 “Tínhamos que ter reconhecido a derrota", disse o senador e ex-vice-presidente

Hamilton MourãoHamilton Mourão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é a “parte mais fraca” no âmbito das investigações da Polícia Federal sobre uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico”.

“Cid é a parte mais fraca neste processo. É um oficial jovem, brilhante, que conheço desde criança [...] Tinha uma carreira extraordinária e estava pronto para ir para os Estados Unidos fazer um curso, quando Bolsonaro o chamou para ser ajudante de ordem”, disse Mourão em entrevista ao UOL nesta segunda-feira (11).

Na entrevista, Mourão - que é general da reserva do Exército - disse que não concordava com as “funções políticas” assumidas por Cid. “Ele teve uma série de funções que lhe foram dadas, que não concordava por ele ser um oficial da ativa participando de atividades políticas”, destacou. 

O senador também defendeu o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que, segundo ele, manteve a coesão da Força. “Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 2022, já no tumulto da comissão junto do TSE, e ele procurou manter o Exército unido em um momento de 'disse me disse'. Acho que ele foi bem-sucedido nisso”, ressaltou. 

Em depoimento à PF, Freire Gomes e o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, contaram detalhes sobre a articulação de Jair Bolsonaro e aliados próximos visando um golpe de Estado. Eles confirmaram que participaram de uma reunião convocada pelo então mandatário para discutir uma minuta de um decreto golpista. 

Mourão também disse não acreditar na suposta tentativa golpista investigada pela PF. "Tentativa de golpe é como Hugo Chávez fez em 1992, na Venezuela, quando mobilizou a tropa dele, atacou o palácio presidencial e atacou a residência do presidente da República. Isso é uma tentativa de golpe. O resto é só discussão”,afirmou. “Golpe, para mim, não tem minuta [...] Se o presidente iria me apresentar, ou não, julgo que esse assunto, como nunca foi discutido, não tenho como chegar e dizer que ia olhar e ler. Não tratamos disso”, completou.

Questionado sobre o fim do governo Bolsonaro, Mourão disse que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico” e que a derrota deveria ter sido admitida. “Acho que o governo teve coisas muito boas e, no final, teve esse fim que considero melancólico. Não fiquei satisfeito com o final do nosso governo”, lamentou. 

“Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático”, completou mais à frente.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

BB renegocia mais de R$ 2,3 bilhões em dívidas do Fies

 Segundo a instituição financeira, foram realizadas mais de 41 mil renegociações

(Foto: ABr)

Reuters - O Banco do Brasil renegociou mais de 2,3 bilhões de reais em dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) nos primeiros meses de negociação, informou a instituição financeira nesta segunda-feira.

De acordo com comunicado do banco estatal, ao todo, foram mais de 41 mil renegociações.

O Ministério da Educação (MEC) lançou em novembro do ano passado a renegociação de contratos do fundo de financiamento estudantil, cujos inadimplentes somavam mais de 1,2 milhão.

Segundo o governo federal, as condições de renegociação do "Desenrola Fies" envolvem contratos celebrados até 2017 e com inadimplência até 30 de junho de 2023.

Além do BB, a Caixa Econômica também poderá receber demandas de renegociação do Fies.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prates leva a Lula plano de investimentos na indústria naval para tentar conter a crise

 Projeto se chama "Mar de Oportunidades" e prevê grandes investimentos nos estaleiros

Jean Paul PratesJean Paul Prates (Foto: Ag. Petrobrás)

Em meio à intensa pressão interna e às turbulências do mercado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está montando uma estratégia para se manter à frente da estatal. Na reunião desta segunda-feira, ele apresentará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um ambicioso plano de investimentos na indústria naval, intitulado "Mar de Oportunidades", segundo informa a jornalista Malu Gaspar, do Globo.

O plano, estimado em US$ 80 bilhões, visa revitalizar o setor com investimentos em plataformas, navios-sonda e barcos de apoio. Acompanhado por uma comitiva de diretores da Petrobras, Prates busca apoio político e econômico para sua permanência à frente da empresa, em um momento de forte disputa com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A proposta surge em meio a uma controvérsia sobre dividendos extraordinários, que dividiu opiniões dentro e fora da Petrobras. Enquanto o presidente Lula determinou o não pagamento desses dividendos após reuniões com ministros e executivos da empresa, Prates e a diretoria defendiam a distribuição de parte dos recursos.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo

Mauro Cid chega para prestar novo depoimento à PF sobre trama golpista

 Investigadores esperam que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro aborde pontos que foram deixados de lado em sua delação premiada, firmada em setembro do ano passado

Mauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos GolpistasMauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou à sede da Polícia Federal para prestar um novo depoimento no âmbito do inquérito que apura uma suposta trama golpista para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os investigadores esperam que Cid aborde pontos que foram deixados de lado em sua delação premiada, firmada em setembro do ano passado. Em oitivas anteriores, o tenente-coronel não mencionou uma reunião ministerial realizada por Bolsonaro em julho de 2022, quando o então mandatário teria insuflado seus ministros a questionar o resultado das eleições.

Além disso, Cid também teria omitido uma suposta tratativa com o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins de Oliveira, envolvendo o pagamento de R$ 100 mil que seria utilizado para custear despesas de manifestantes Bolsonaro acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A negociação foi descoberta em mensagens no celular de Cid, datada de 14 de novembro de 2022, após as eleições.

Para a Polícia Federal, a troca de mensagens sugere que militares da ativa e integrantes do governo Bolsonaro estariam fornecendo suporte material e financeiro para manter as manifestações antidemocráticas com o objetivo de criar uma falsa sensação de apoio popular à intentona golpista.

A defesa de Mauro Cid assegurou que ele irá responder a todas as perguntas dos investigadores para não perder os benefícios da delação, apesar de expressar insatisfação com o que considera "narrativa" criada pela Polícia Federal.

Saiba mais - O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL) afirmou em sua delação premiada à Polícia Federal (PF) que o então mandatário teria consultado os três comandantes das Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe de Estado em uma reunião privada, realizada no Palácio da Alvorada, logo após a derrota nas urnas em 2022.

Segundo trechos do depoimento de Mauro Cid, obtidos pela revista Veja, a reunião ocorreu em novembro de 2022, poucos dias após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. De acordo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ele convocou os chefes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, e da Marinha, almirante Almir Garnier.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Dengue: Brasil tem mais de mil mortes confirmadas ou em investigação

 Entre as vítimas, 55,5% são mulheres e 44,5% homens

MosquitosMosquitos (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)

 - Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados – divulgados hoje (11), em Brasília -são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até a última sexta-feira (8), quando os dados foram atualizados, o país contabilizava 1.342.086 casos de dengue e um coeficiente de incidência da doença de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (464.223) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (238.993), Paraná (128.247) e o Distrito Federal (122.348). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.343 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.260), Espírito Santo (1.270) e Paraná (1.120).

Emergência - A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Prates diz que dividendos extraordinários ainda podem ser pagos pela Petrobras

 Para o executivo, a decisão do Conselho de Administração de decidir reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários foi um ruído "contornável"

(Foto: ABR | Divulgação/OGX)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Proposta feita pela diretoria da Petrobras para que fossem distribuídos 50% dos volumes possíveis de dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2023 ainda está na mesa e poderia ser aprovada em assembleia de acionistas prevista para abril, afirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia, Jean Paul Prates, à Reuters.

Para o executivo, a decisão do Conselho de Administração de decidir reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários foi um percalço e um ruído "perfeitamente contornável".

"Na assembleia, pode haver uma deliberação sobre isso (50/50) ou logo depois da assembleia. A proposta de 50/50 não morreu, e não foi enterrada porque eu me abstive", disse Prates.

Na decisão sobre o assunto, o colegiado teve maioria contra os dividendos extraordinários, principalmente pela decisão dos conselheiros ligados à União.

A Petrobras perdeu mais de 55 bilhões de reais em valor de mercado na semana passada, após a companhia frustrar investidores ao não anunciar dividendos extraordinários com a divulgação do resultado trimestral na quinta-feira à noite.

"Posso dizer que essa questão (da queda das ações) é superável e sabe por quê? Porque nosso plano estratégico continua o mesmo e é aquele que os acionistas acreditaram, gerando uma valorização da empresa em dólar no ano passado de 100% e a gestão segue a mesma", disse Prates.

"As pessoas que fizeram o plano e sabem fazer o plano seguem na empresa. O que houve foi esse percalço dos dividendos não pagos agora, mas que estão numa conta que é de dividendos. Perfeitamente contornável esse ruído."

Prates vai se reunir nesta segunda-feira com Lula em Brasília, mas destacou que a reunião já estava programada.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PSDB anula eleição de Marco Vinholi para presidência estadual em São Paulo

 Irregularidades no processo eleitoral levaram à Intervenção da Executiva Nacional; decisão provocou um racha na sigla em SP

Marco VinholiMarco Vinholi (Foto: Reprodução)

A Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) decidiu anular as eleições que determinaram a nova composição do diretório estadual em São Paulo, resultando na escolha de Marco Vinholi, ex-secretário de João Doria, como presidente. A decisão, tomada na sexta-feira (08), foi motivada por duas representações que apontaram irregularidades no processo eleitoral realizado na quarta-feira (6), destaca o G1.

Uma das principais questões levantadas foi o formato da votação, que teria ocorrido de forma virtual e com voto aberto, enquanto o estatuto prevê votação presencial e voto secreto. Diante dessas violações, a Executiva Nacional optou por invalidar o pleito. A decisão provocou um racha dentro da sigla.

Em resposta, Marco Vinholi e a Executiva Estadual do PSDB de São Paulo emitiram uma nota afirmando que o resultado das eleições reflete a vontade da "imensa maioria" do partido no estado. Segundo a nota, a convenção do partido, realizada em 18 de fevereiro, contou com a participação de lideranças de todo o país, seguindo o regramento estatutário. A eleição da executiva estadual, inicialmente agendada para a mesma data, foi adiada duas vezes, até ocorrer em 6 de março.

A nota destaca que a reunião contou com 97 votantes de um diretório com 105 membros, representando mais de 92% de participação.

Ainda não está definido como será composta a executiva provisória até que novas eleições sejam realizadas, o que pode gerar mais turbulência dentro do partido.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula irá cobrar de Prates exlicações sobre pagamentos de dividendos da Petrobrás

 Reunião entre Lula e o presidente da Petrobrás será realizada nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto

Lula e Jean Paul PratesLula e Jean Paul Prates (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tomaz Silva/Agência Brasil | Paulo Whitaker/Reuters)

 O Palácio do Planalto será palco de uma reunião tensa, nesta segunda-feira (11), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates. O encontro visa esclarecer a quebra de expectativas dos investidores quanto ao pagamento de dividendos extraordinários,o que resultou em uma queda brusca no valor das ações da companhia na semana passada, apesar da estatal ter registrado um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o segundo mais alto na história da companhia. Houve uma divergência entre as posições de Prates e do ministro Alexandre Silveira em relação aos dividendos.

“A conversa de Prates com Lula não será tranquila. Assessores do presidente afirmam que, no fim de janeiro, o chefe da petroleira e o diretor financeiro Sergio Caetano prometeram, em encontros reservados com investidores em Nova York (EUA), distribuição extraordinária de dividendos –o que gerou uma expectativa no mercado”, destaca a coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo. 

Por outro lado, pessoas que participaram das reuniões nos EUA afirmam que não houve promessa, mas uma defesa do pagamento integral dos dividendos extraordinários já que, pelas regras do mercado, esse dinheiro não poderá servir nem para cobrir despesas nem para fazer investimentos. 

No entanto, o presidente Lula, segundo seus assessores, estava ciente de que o endividamento da Petrobrás ultrapassaria o limite definido de US$ 65 bilhões se os dividendos extraordinários fossem totalmente pagos, comprometendo o plano de investimento da empresa. "No ano passado, o plano de investimento mirava US$ 109 bilhões e sofreu um corte de US$ 7 bilhões para que o patamar de US$ 65 bilhões de endividamento não fosse atingido”, diz a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo