segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

APUCARANA: Associação de Autistas anuncia plano de ações e prefeito garante que parceria vai continuar


 Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, no gabinete municipal, a Associação dos Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses (AMAA) apresentou o plano de trabalho da entidade para este ano. E, ao mesmo tempo, os dirigentes da associação reivindicaram a continuidade da parceria mantida com a Prefeitura de Apucarana.  

A presidente da associação, Maria Aparecida Barreto Honorato, disse que, atualmente, são atendidas sessenta crianças autistas e alguns adolescentes. “Em abril, mês da conscientização sobre o autismo, vamos promover um evento com os pais e amigos da entidade, com a participação de profissionais habilitados nesta área”, informa Maria Honorato.

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses também irá promover no dia 6 de abril, uma caminhada na área central da cidade, com chegada na Praça do 28, em prol da conscientização sobre o autismo.

O prefeito Junior da Femac, acompanhado da secretária de assistência social, Jossuela Pirelli, reiterou que o apoio do município - com a autorização da Câmara Municipal -, irá continuar em 2024. “A prefeitura mantém diversas ações em parceria com a associação, incluindo ajuda financeira e acesso a hidroginástica para as crianças e jovens autistas”, cita o prefeito.

A secretária Jossuela Pirelli enalteceu o trabalho que vem sendo realizado pela Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses. “São pessoas que se dedicam de corpo e alma neste trabalho de grande importância, tanto no atendimento das crianças, como na constante conscientização da população em relação ao autismo”, destacou a secretária.

Participaram da reunião, além da presidente Maria Aparecida Barreto Honorato, Cristina de Alexandre Pedroso, Aline Lopes e Roberto Honorato.  

Fonte: Prefeitura de Apucarana

União terá que indenizar advogado de Lula grampeado pela Operação Lava Jato

Roberto Teixeira cobrava uma indenização por ter sido grampeado ilegalmente pela força-tarefa de Curitiba. O celular do advogado também foi monitorado

(Foto: Reprodução)

A União terá que indenizar em mais de R$ 50 mil o advogado Roberto Teixeira, que defendia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato. A informação foi publicada nesta segunda-feira (26) pela coluna Radar. O defensor cobrava uma indenização por ter sido grampeado ilegalmente pela força-tarefa de Curitiba, a partir de uma decisão do então juiz Sergio Moro, em 2016. O celular do advogado também foi monitorado. Em 2021, o ex-magistrado foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal. 

De acordo com o Tribunal Regional Federal (TRF-3),  ficou "demonstrada a indevida violação ao sigilo das comunicações do advogado Roberto Teixeira, no exercício da atividade profissional, por medida de interceptação telefônica realizada em desconformidade com os limites constitucionais e as normas estabelecidas pela legislação de regência, assim como a ilegalidade da divulgação das conversações telefônicas interceptadas".

"Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Primeira Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso de apelação para julgar parcialmente procedente a pretensão autoral e condenar a União Federal ao pagamento de compensação pecuniária por danos morais à parte autora, no valor de 50.000 reais, sobre o qual deverá incidir correção monetária, pelo índice IPCA-E, e juros de mora de 0,5% ao mês, ambos a partir da data do acórdão", apontou a decisão do TRF-3.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar da revista Veja

 

Pão de ração para pássaros e tâmaras enroladas em gaze: o que crianças comem em Gaza sob cerco de Israel

 A escassez de alimentos tem sido um problema em todo o enclave palestino desde o início do massacre promovido por Israel, mas é particularmente grave no norte de Gaza

Irmãos palestinos da família Shehada, que perderam a mãe e fugiram para Deir al-Balah após sofrerem de desnutrição na Cidade de Gaza, brincam em uma tenda em Deir al-BalahIrmãos palestinos da família Shehada, que perderam a mãe e fugiram para Deir al-Balah após sofrerem de desnutrição na Cidade de Gaza, brincam em uma tenda em Deir al-Balah (Foto: REUTERS/Doaa Ruqqa)

DEIR AL-BALAH, Faixa de Gaza (Reuters) - Depois de sobreviverem com pães amargos feitos de ração animal em vez de farinha adequada, três jovens irmãos que deixaram sua casa na Cidade de Gaza para uma tenda mais ao sul estavam se alimentando de um pote de halawa, uma pasta doce e quebradiça.

Seraj Shehada, de 8 anos, e seus irmãos Ismail, de 9 anos, e Saad, de 11 anos, disseram que fugiram em segredo para se refugiar com a tia em sua tenda em Deir al-Balah, no centro de Gaza, porque não havia nada para comer na Cidade de Gaza.

"Quando estávamos na Cidade de Gaza, não comíamos nada. Comíamos a cada dois dias", disse Seraj Shehada, falando enquanto os três meninos comiam o halawa direto da vasilha, com uma colher. "Comíamos comida de pássaro e de burro, qualquer coisa", disse ele, referindo-se aos pães feitos de grãos e sementes destinados ao consumo animal. "Dia após dia, não essa comida."

A escassez de alimentos tem sido um problema em todo o enclave palestino desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, mas é particularmente grave no norte de Gaza, onde as entregas de ajuda têm sido mais raras há mais tempo.

Alguns dos poucos caminhões de ajuda que chegaram ao norte foram cercados por multidões desesperadas e famintas, enquanto os trabalhadores humanitários relataram ter visto pessoas magras e visivelmente famintas, com olhos encovados. Na região central de Gaza, a situação é um pouco melhor, mas ainda está longe de ser fácil.

No campo de refugiados de Al-Nuseirat, ao norte de Deir al-Balah, Warda Mattar, uma mãe deslocada que se abrigou em uma escola com seu bebê de dois meses, estava dando a ele uma tâmara enrolada em gaze para chupar, por falta de leite. "Meu filho deveria tomar leite quando recém-nascido, seja leite natural ou leite em pó, mas não consegui dar leite a ele, porque não há leite em Gaza", disse Mattar. "Recorri a tâmaras para manter meu filho quieto", disse ela.

"UM PÃO PEQUENO A CADA DOIS DIAS" - Na tenda em Deir al-Balah, os três irmãos disseram que perderam a mãe, outro irmão e várias tias na guerra. Eles ficaram com o pai e a avó, e quase nada para comer além de pães feitos de ração animal, disse o irmão mais velho, Saad Shehada.

"Era amargo. Não queríamos comer. Éramos forçados a comê-lo, um pão pequeno a cada dois dias", disse ele, acrescentando que bebiam água salgada e ficavam doentes, e não havia como lavar a si mesmos ou suas roupas. "Viemos secretamente para Deir al-Balah. Não contamos ao nosso pai", disse ele.

A tia dos meninos Eman Shehada estava cuidando deles da melhor forma possível. Com gravidez adiantada, ela disse que perdeu o marido na guerra e ficou sozinha com a filha, uma criança pequena. "Não estou recebendo nutrição necessária, por isso me sinto cansada e tonta", disse. Ela não tem dinheiro nem para comprar um quilo de batatas.

"Não sei como administrar nossas coisas com essas três crianças, minha filha, e estou grávida, posso dar à luz a qualquer momento."

A guerra foi desencadeada por militantes do Hamas que saíram de Gaza e atacaram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 253 reféns, de acordo com Israel.

Jurando destruir o Hamas, Israel respondeu com um ataque aéreo e terrestre ao território costeiro densamente povoado, que matou mais de 29.700 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas.

A guerra deslocou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza e causou fome e doenças generalizadas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Fala na Paulista sobre minuta de decreto implica ainda mais Bolsonaro em inquérito do golpe, dizem fontes

 Declarações de Bolsonaro reforçam suspeitas dos investigadores de que havia discussões e uma preparação para se impedir a assunção de Lula após as eleições de 2022

Jair Bolsonaro em ato na PaulistaJair Bolsonaro em ato na Paulista (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - O discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro no ato de domingo com apoiadores na Avenida Paulista, em que fez referência a uma minuta de decreto de Estado de Defesa, implica ainda mais o ex-presidente na investigação a que responde perante o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, afirmaram nesta segunda-feira à Reuters duas importantes fontes da Polícia Federal.

Segundo as fontes, as declarações de Bolsonaro reforçam as suspeitas dos investigadores de que havia discussões e uma preparação, inclusive com a formatação de textos legais, para se impedir a assunção do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.

Em fala a milhares de apoiadores que lotaram a Paulista, o ex-presidente rejeitou a existência de uma suposta trama golpista com uso de tanques, mas chegou a discorrer sobre a legalidade de uma minuta de um decreto de Estado de Defesa. 

"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, é conspiração, é trazer classes empresariais para seu lado, nada disso foi feito no Brasil. Nada disso eu fiz, e continuam me acusando por golpe. Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de Estado de Defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Golpe usando a Constituição. Deixo claro que Estado de Sítio começa com o presidente da República convocando os Conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não", afirmou.

"Apesar de não ser golpe o Estado de Sítio, não foi convocado ninguém dos Conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto do Estado de Sítio", acrescentou, usando uma argumentação legalista.

Para uma das fontes da PF, que está envolvida nas investigações sobre golpe de Estado, o argumento do próprio Bolsonaro não faz sentido porque uma das minutas em discussão -- que foi apreendida pela corporação em uma das operações deflagradas no início do mês -- previa, por exemplo, a prisão do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Essa fonte destacou que, pela legislação, o fato de haver minutas e a discussão delas por si só já configura o crime. Ela explicou que o delito, para ser tipificado, basta que ocorra a conduta de atentar contra o Estado Democrático de Direito.

A fonte disse ainda que o fato de Bolsonaro, na época presidente, ter convocado comandantes das Forças Armadas para discutir o impedimento da posse de Lula, com base em argumentos sabidamente falsos como o de fraude das urnas eletrônicas, também já configura o crime. "Usar tanques nas ruas e executar as prisões seriam condutas que apenas exauririam o crime", ressaltou. Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

As declarações do ex-presidente na Paulista ocorreram três dias após Bolsonaro ter permanecido em silêncio em depoimento à PF sobre a suspeita de tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a irregularidades na campanha de 2022, ainda é alvo de uma série de outras investigações, como a de fraude em cartões de vacinação, recebimento irregular de joias sauditas e de envolvimento em uma espécie de milícia digital para atacar adversários.

Uma segunda fonte da PF ressaltou que a presença de alguns nomes e as falas públicas vão contribuir para a instrução do inquérito sobre o suposto golpe de Estado, e confirmou que possivelmente as declarações do ex-presidente serão incluídas formalmente na apuração.

A primeira fonte da PF disse ainda que o fato de Bolsonaro não ter atacado no domingo os ministros do STF e a PF não atenua em nada sua situação em relação às investigações. A fonte relembrou que Bolsonaro, em outros momentos, já chegou a recuar e pedir até mesmo desculpas.

A PF trabalha para tentar concluir as investigações ainda neste semestre. Após a conclusão das apurações e se considerar que há elementos, caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se denuncia criminalmente o ex-presidente ao Supremo. Se a acusação for aceita pelo STF, ele passa a responder a processo que poderá ser condenado à prisão.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Campeão mundial com o Flamengo, Marinho é agredido e vai passar por cirurgia

 O procedimento vai acontecer em um hospital universitário de Londrina

Marinho Marinho (Foto: Alexandre Vidal / CRF)

Campeão mundial pelo Flamengo em 1981, o ex-zagueiro Marinho foi internado e vai passar por uma cirurgia no maxilar após ser agredido em Londrina (PR), onde mora. O procedimento vai acontecer em um hospital universitário da cidade nesta terça-feira (27), dia em que completará 69 anos. De acordo com Mario Caetano Neto, filho de Marinho, o ex-jogador entrou em uma casa por engano e foi agredido pelas pessoas no local. Neto afirmou que o pai sofreu dois AVCs (acidente vascular cerebral) há pouco mais de um ano, o que deixou sequelas, como esquecimento. As informações publicadas nesta segunda-feira (26) no Globo Esporte

"Há um ano e dois meses ele teve dois AVCs e teve duas cirurgias em um prazo de dois meses. São lesões sérias que ele acabou tendo, criaram sequelas, e ele ainda convive com elas. São variadas: esquecimento, troca de nome, não saber o nome dos filhos, não lembrar das netas. Às vezes ele me chama de um cunhado ou do irmão dele. Mas vem evoluindo bem, reconhece vários amigos, nos reconhece, tem uma vida social relativamente boa, presente com a gente, bem parecido com o que era antes", disse o filho do ex-jogador. 

"Tenho quase certeza de que ele acabou se confundindo [de casa]. Meu pai seria incapaz de entrar em uma residência ou fazer alguma situação. Ele sempre foi do bem. Provavelmente nesse dia se enganou achando que era a casa dele. As pessoas acabaram por agredi-lo e ele lesionou o maxilar, teve fissuras", continuou.

O Hospital Universitário de Londrina informou que a saúde de Marinho é estável, respirando naturalmente.

Fonte: Brasil 247 com informações do Globo Esporte

Entidades da imprensa pedem ao STF lista de jornalistas espionados pela Abin paralela

 Pedido é assinado pela SJSP, FENAJ, ABI e OAB/SP

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem RodriguesJair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

 O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), em conjunto com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), protocolou um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a divulgação dos nomes dos jornalistas que foram alvo da chamada 'Abin paralela', uma estrutura clandestina suspeita de monitorar ilegalmente jornalistas, autoridades públicas e políticos.

A ação ganhou relevância após a deflagração da Operação Vigilância Aproximada, em 25 de janeiro, pela Polícia Federal, que resultou na execução de 21 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a suspeitos de integrarem essa estrutura clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Bolsonaro.

Thiago Tanji, presidente do SJSP, destacou a importância do pedido, ressaltando que a divulgação dos nomes dos profissionais afetados é fundamental para esclarecer a extensão dos crimes cometidos pelo governo anterior, visando aparelhar o Estado para fins antidemocráticos e de perpetuação do poder.

O objetivo do pedido não se limita apenas à identificação dos jornalistas espionados, mas também busca compreender os motivos por trás dessa ação ilegal, bem como os objetivos dos responsáveis pela espionagem. Samira de Castro, presidenta da FENAJ, enfatizou que a violação do sigilo da fonte representa uma grave ameaça aos princípios democráticos e ao livre exercício jornalístico. 

Octávio Costa, presidente da ABI, classificou as atividades da 'Abin paralela' como ilegais e criminosas, caracterizando um ataque frontal à liberdade de imprensa. Ele ressaltou que a espionagem tinha o propósito claro de intimidar jornalistas que denunciavam os abusos do governo, minando a democracia e a circulação livre de informações.

O embasamento jurídico do pedido fundamenta-se no direito constitucional ao sigilo da fonte e à privacidade dos cidadãos brasileiros. Destaca-se que este é o primeiro documento conhecido que trata exclusivamente da violação ilegal do sigilo de jornalistas.

Segundo Samira de Castro, espera-se que a possível divulgação da lista de jornalistas espionados possa acarretar não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a proteção dos direitos constitucionais violados por essa prática ilegal.

Raphael Maia, advogado do SJSP, ressaltou a gravidade da situação, indicando que a União poderá ser responsabilizada civilmente pela violação das prerrogativas profissionais e da intimidade dos jornalistas afetados, caso as suspeitas se confirmem.

Para ler o pedido na íntegra, clique aqui.

Governo Lula anuncia o Eco Invest Brasil. Programa receberá pacote bilionário do Banco Interamericano de Desenvolvimento

 O objetivo é estimular investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil

Montagem (da esq. para dir.): Fernando Haddad, Luiz Inácio Lula da Silva e Marina Silva mais Floresta Amazônica de fundo Montagem (da esq. para dir.): Fernando Haddad, Luiz Inácio Lula da Silva e Marina Silva mais Floresta Amazônica de fundo (Foto: Agência Brasil )

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou o Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, o Eco Invest Brasil, para estimular investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), parceiro do programa, vai disponibilizar R$ 27 bilhões em financiamentos. O programa faz parte do Plano de Transformação Ecológica brasileiro, e está alinhado a um dos três eixos da agenda brasileira na presidência do G20, de desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: econômica, social e ambiental.

De acordo com o presidente do BID, Ilan Goldfajn, "a ideia é apoiar o desenvolvimento, liquidez, eficiência do mercado, de proteção em moeda estrangeira do país, atuando cooperativamente adquirindo derivativos no mercado externo e repassando às instituições financeiras locais".

Será editada uma Medida Provisória que estabelece a criação do Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, no âmbito do Fundo Clima, e a linha de crédito necessária para a sua execução, indicando os objetivos do Programa, os mecanismos de transparência e governança, assim como o papel de cada instituição envolvida. A MP autorizará o Banco Central a realizar as operações que viabilizam as soluções de proteção cambial.

Após a publicação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) entra em ação, definindo normativas infralegais necessárias para a implementação efetiva do Programa. Isso inclui a edição de normativos sobre a forma pela qual os derivativos cambiais serão oferecidos e gerenciados no mercado, de modo a garantir que as operações estejam em conformidade com a legislação brasileira e em consonância com a política econômica.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, que representou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diagnosticado com Covid, ressaltou que a transição para uma economia de baixo carbono é uma necessidade mundial e que o Brasil tem vantagem por ter uma matriz energética limpa.

"O país tem um potencial de expansão significativo e a partir disso pode desenvolver toda uma economia em cima dessa matriz energética limpa. Tem um potencial de reflorestamento, de combate ao desmatamento fantástico, de redução das emissões. E nós precisamos, imediatamente, aproveitar essas janelas , não perder essa oportunidade histórica", frisou.

Outro parceiro do programa é o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, lembrou que que os países que compõem o G20 detém 80% da economia global, mas também são responsáveis por mais de 80% das emissões de gases do efeito estufa. Ela defendeu o uso de recursos públicos e privados para a transformação ecológica na economia.

"Meio ambiente e desenvolvimento não é mais uma questão de compatibilização. É como a gente integra essas duas coisas numa mesma equação. Meio Ambiente e desenvolvimento não têm como, hoje, caminhar separados", disse a ministra.

Fonte: Brasil 247

Mulheres na Palestina sofrem estupro, ameaças sexuais e tortura, denuncia relatora da ONU

 Denúncias resultaram na exigência de uma "investigação independente e imparcial", com pressão sobre Israel para cooperar, diz Francesca Albanese

Mulheres palestinasMulheres palestinas (Foto: Reuters)

Sputnik Brasil - A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos nos Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, afirmou que mulheres palestinas estão expostas a estupro, ameaças sexuais e tortura, em um ambiente onde denunciar tais abusos coloca vítimas e testemunhas em risco ainda maior.

De acordo com Albanese, a situação das vítimas na Palestina é descrita como "muito violenta, sob todos os pontos de vista".

Ela destacou que recebeu denúncias diretas ou indiretas, inclusive através de advogados de direitos humanos locais, relacionadas a casos de tortura, ameaças sexuais e estupro. "Houve muitas reclamações, ameaças de estupro, como: 'Vamos estuprar você, suas irmãs e sua mãe' etc. Mas também houve estupros. Isso não é algo que acontece apenas com as mulheres. Existem também situações de violação contra homens", disse.

A relatora da ONU ressaltou, em entrevista à agência RFI, que as acusações de violência, especialmente as de natureza sexual, contra mulheres e meninas palestinas em Gaza e na Cisjordânia foram relatadas por especialistas da ONU em 19 de fevereiro deste ano.

Isso resultou na exigência de uma "investigação independente e imparcial", com pressão sobre Israel para cooperar. Albanese apontou que, desde a escalada do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, os maus-tratos e tortura contra prisioneiros palestinos em Israel aumentaram. Centenas de mulheres foram capturadas, incluindo médicas, enfermeiras e jornalistas, e foram submetidas a revistas corporais por soldados homens.

Além disso, Albanese denunciou casos em que mulheres foram obrigadas a testemunhar a execução de suas próprias famílias e foram fotografadas nuas em posições humilhantes ao serem presas.

Apesar da gravidade das denúncias, Albanese foi banida de Israel em 12 de fevereiro, o que a impede de participar da investigação. As autoridades israelenses alegaram que seus comentários foram considerados "antissemitas".

A relatora da ONU enfatizou a necessidade de uma comissão independente para investigar os crimes cometidos no território ocupado e em Israel, e defendeu que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha tenha acesso a todos os centros de detenção para garantir que os direitos dos palestinos sejam respeitados.

Os dados mais recentes revelam que cerca de 30 mil palestinos foram mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito, com quase 13 mil sendo crianças. Mulheres e crianças compõem 70% das vítimas.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Internautas demonstram apoio a Moraes após ato bolsonarista em SP (vídeo)

 'O ministro do STF consegue entender as redes sociais', escreveu um perfil

Alexandre de MoraesAlexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 Internautas demonstram apoio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos golpistas na Corte. Perfis nas redes sociais reforçaram que o magistrado precisa continuar atento a possíveis manifestações pró-golpe.

"Uma vantagem do Xandão é que ele consegue entender as redes", escreveu um perfil na rede social. "Isso é excelente para quem precisa lidar com este ambiente. As redes são muito abandonadas pelo judiciário. É uma terra de ninguém. Alguém que entende o que está acontecendo pode lidar melhor com essa tragédia que é o ambiente digital no país".

Outra pessoa fez a seguinte postagem: "não tinha um cartaz sequer pedindo para as Forças Armadas fecharem o STF no ato de ontem do Bolsonaro. Vitória do Xandão, da justiça, da democracia".

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Fonte: Brasil 247

Moraes alerta que forças democráticas não devem "baixar a guarda" após o ato de Bolsonaro

 No ato bolsonarista de domingo, o ex-ocupante do Palácio do Planalto buscou se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado, mas acabou fornecendo mais provas à PF

Alexandre de Moraes 05/10/23Alexandre de Moraes 05/10/23 (Foto: www.tse.jus.br)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes alertou as forças democráticas que não devem baixar sua guarda para não receberem um novo golpe, e pediu o fortalecimento da democracia. 

As declarações surgem na esteira do ato bolsonarista do último domingo (25), quando eles agitaram bandeiras do Brasil e de Israel no protesto convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado que a cada dia se agravam. O evento lotou a Paulista, segundo relatos. 

Moraes ainda comparou a "batalha" atual à luta recente entre o ex-BBB Kleber Bambam e o ex-lutador Popó. "Nós não podemos nos enganar. Nós não podemos baixar a guarda... Não podemos dar uma de [Kleber] Bambam contra Popó – que durou 36 segundos. Nós temos que ficar alertas e fortalecer a democracia. Fortalecer as instituições e regulamentar o que precisa ser regulamentado", disse Moraes durante a palestra de abertura do ano letivo na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), nesta segunda-feira (26), conforme citado pelo G1. 

Popó e Bambam enfrentaram-se no ringue durante o Fight Music Show 4, realizado na Vibra São Paulo. Conforme antecipado, o ex-campeão mundial de boxe por quatro vezes superou seu adversário, o ex-participante do Big Brother Brasil, ao derrubá-lo com dois 'knockdowns'.

Fonte: Brasil 247

Advogado é executado a tiros nos arredores da OAB-RJ, no centro do Rio

 O assassino, que se aproximou em um veículo, chamou pelo nome da vítima antes de efetuar os disparos. Entenda

Advogado executado a tiros no centro do RioAdvogado executado a tiros no centro do Rio (Foto: Reprodução)

 Um advogado, identificado como Rodrigo Marinho Crespo, foi executado nos arredores da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (26).

De acordo com o jornal O Globo, a vítima estava na alçada da Avenida Marechal Câmara quando um veículo a abordou e realizou os disparos. A reportagem ainda diz que o suspeito chamou o advogado pelo nome antes de assassiná-lo.

A OAB-RJ se manifestou sobre o caso por meio de seu perfil no Instagram, afirmando que lamenta o caso e está "consternada". A seccional ainda classificou o crime como "bárbaro" e cobrou celeridade na investigação do motivo pelo crime.

O local do crime também foi próximo ao escritório do qual Crespo era sócio, o Marinho e Lima Advogados, que, ainda segundo O Globo, é especializado em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Perfis nas redes sociais detonam ex-primeira-dama e "Micheque" vai parar nos trends

 Internautas fizeram as críticas após o ato bolsonarista em SP

Michelle Bolsonaro Michelle Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Internautas massacraram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pela participação dela no ato bolsonarista deste domingo (25) na Avenida Paulista. Na rede social X, antigo Twitter, o apelido "Micheque" foi parar na seção Assuntos do Momento.

O codinome da ex-primeira-dama ganhou repercussão nos últimos anos, porque, de acordo com extratos bancários de Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

Também nas redes sociais, internautas pediram a prisão de Jair Bolsonaro (PL) e massacraram o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Fonte: Brasil 247

Disputa pelo lugar de Moro no Senado ganha força com provável cassação

 Deputado federal Sergio Souza (MDB-PR) é mais um nome que vem sendo especulado para a vaga do senador alvo de possível cassação

Sergio MoroSergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

À medida que se aproxima o início do julgamento do senador Sergio Moro (União-PR) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), marcado para o dia 1º de abril, cresce a expectativa em torno da possível vacância de sua cadeira no Senado. Moro, acusado de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante sua campanha, enfrenta a possibilidade de ter seu mandato cassado, um cenário que tem acelerado as movimentações políticas. 

Dentre os interessados em ocupar o posto do ex-juiz suspeito da Lava Jato, há agora o deputado federal Sergio Souza (MDB-PR), que atuou como senador entre 2011 e 2014. Souza já se posiciona como "o representante do agronegócio", sinalizando sua candidatura em uma eventual eleição suplementar, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo

O ex-governador Roberto Requião (PT), conhecido por sua longa carreira política no Paraná, também manifestou interesse na disputa, reforçando a diversidade de perfis entre os possíveis candidatos. 

A lista de aspirantes à vaga de Moro é ampliada com nomes de peso no cenário político local e nacional. Ricardo Barros (PP), ex-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, busca o apoio do ex-presidente para sua candidatura. Paralelamente, Requião Filho (PT), deputado estadual e filho do ex-governador, emerge como um potencial candidato, juntamente com figuras de projeção nacional como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e até mesmo Michelle Bolsonaro. 

O processo de cassação se baseia em duas ações judiciais, uma movida pelo Partido Liberal (PL) e outra pela Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV. As acusações centram-se em práticas ilegais supostamente adotadas por Moro durante a campanha eleitoral para o Senado. O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à cassação do mandato do senador.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

É preciso investigar se o ato na Paulista foi financiado por sionistas, diz Joaquim de Carvalho

 'Muitas bandeiras de Israel foram vendidas', destaca o jornalista na TV 247

Jair Bolsonaro na Av. Paulista e Joaquim de CarvalhoJair Bolsonaro na Av. Paulista e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)

 Repórter especial e documentarista do 247, o jornalista Joaquim de Carvalho disse nesta segunda-feira (26) que investigadores precisam apurar se representantes do sionismo financiaram o ato a favor de Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista. 

'Michelle e Bolsonaro balançaram a bandeira de Israel. Muitas bandeiras de Israel foram vendidas. É preciso ver se tem alguém patrocinando isso', afirmou Carvalho durante análise no programa Boa Noite 247

'É explorada a ignorância das pessoas. Israel não é um país cristão, pelo contrário. Essa confusão não é de hoje, e alguém ganha com isso. As igrejas ganham, mas no ato de ontem chamou atenção. Era ostensivo demais', acrescentou o jornalista. 

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, comemorou o ato bolsonarista e usou as manifestações para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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Fonte: Brasil 247