domingo, 11 de fevereiro de 2024

Prefeito manifesta pesar pela morte do pioneiro Belmiro Vital


O prefeito Junior da Femac emitiu no início da noite deste domingo (11) nota de pesar pelo falecimento do Sr. Belmiro Vital, aos 83 anos, pai do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital. Segundo familiares, ele estava internado no Hospital da Providência e seu quadro se agravou hoje, evoluindo para óbito no final da tarde.

“Lamentamos profundamente a perda do pioneiro Belmiro Vital, que veio para Apucarana ainda criança, na década de quarenta. Ele trabalhou desde jovem com seu pai Francisco Vital (in memorian), na Barra Funda, nos áureos tempos do beneficiamento e comércio de cereais”, comentou o prefeito Junior da Femac, manifestando em nome dos apucaranenses seus sentimentos à família Vital e seu grande círculo de amigos.

O corpo de Belmiro Vital será velado na Capela Central, a partir das 23 horas deste domingo. O sepultamento está previsto para às 11 horas desta segunda-feira (12), no Cemitério Cristo Rei.

Belmiro Vital deixa sua esposa Marlene Melhado Vital, 81 anos, e os filhos Paulo Vital, Eliana Vital e Francisco Vital, além de noras, genro e seis netos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Carnaval seguro: Ministério da Saúde destaca perigos das doenças sexualmente transmissíveis

 O uso de preservativos é destacado como uma das principais formas de prevenção, com distribuição gratuita pelo SUS

Carnaval (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

 Com a chegada do Carnaval, o Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A campanha nacional alerta os foliões sobre os riscos de contrair doenças durante as festividades e enfatiza a necessidade de medidas preventivas.

O uso de preservativos é destacado como uma das principais formas de prevenção, com distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Além disso, a realização de exames periódicos é incentivada, mesmo na ausência de sintomas, dada a possibilidade de ISTs serem assintomáticas.

A coordenadora-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Pamela Cristina Gaspar, ressalta a importância da conscientização sobre a transmissão das ISTs e a necessidade de proteção durante o período do Carnaval.

A campanha também aborda a retomada da distribuição de gel lubrificante como medida preventiva, principalmente para o sexo anal, visando reduzir o risco de transmissão.

É enfatizado que a responsabilidade pela distribuição de preservativos e gel lubrificante é dos governos estaduais e municipais, os quais devem garantir o estoque necessário para atender à demanda durante as festividades carnavalescas.

A vacinação contra hepatite B e HPV também é destacada como parte das medidas de prevenção oferecidas pelo SUS.

A campanha, intitulada "Carnaval seguro: Ministério da Saúde alerta para o risco de doenças sexualmente transmissíveis", será veiculada em diversos meios de comunicação, visando orientar a população sobre como se proteger antes, durante e após o Carnaval, ressaltando a importância da prevenção ao longo de todo o ano.

Fonte: Brasil 247

Prates anuncia parcerias da Petrobrás com petroleiras do Kuwait

 Presidente da estatal cumpriu agenda de negócios no Oriente Médio

Jean Paul Prates (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, expressou otimismo em relação a possíveis parcerias com empresas de petróleo do Kuwait. Em uma postagem feita em uma rede social neste domingo (11), Prates anunciou que a companhia em breve terá novidades relacionadas a essas parcerias. Sua visita ao país faz parte de uma busca por oportunidades de negócios no Oriente Médio, após uma recente viagem à Índia. Segundo o presidente, as reuniões realizadas durante a manhã foram altamente produtivas, de acordo com reportagem do Valor.

Durante sua estadia, Prates se encontrou com os líderes da Kuwait Petroleum (KPC) e da Kuwait Foreign Petroleum Exploration Co. (Kufpec), assim como com a presidente da Petrochemical Industries Co. (PIC), o braço de petroquímica da KPC. Entre os resultados positivos dessas reuniões, destacou-se a possibilidade de abertura de uma subsidiária da Kufpec no Brasil. Essa potencial parceria é vista como um passo significativo para a Petrobras no fortalecimento de suas operações e alcance internacional.

A expectativa gerada por essas perspectivas promissoras reflete-se nas declarações de Prates, que descreveu as reuniões como extremamente produtivas. A aproximação com empresas do Kuwait demonstra a busca contínua da Petrobras por oportunidades de expansão e colaboração no mercado global de energia.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

"Vamos reverter a desindustrialização precoce do Brasil", diz Alckmin

 O vice-presidente explicou que a nova política industrial é baseada em quatro pilares fundamentais: inovação, sustentabilidade, exportação e produtividade

Indústria, Geraldo Alckmin (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

 Durante a entrevista concedida à TV Brasil, o vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, detalhou os principais aspectos da nova política industrial brasileira. Alckmin ressaltou a importância de fortalecer o parque industrial do país e promover o crescimento econômico sustentável.

"Nos últimos anos, enfrentamos uma desindustrialização precoce, o que resultou em uma redução do parque industrial brasileiro. No entanto, estamos trabalhando para reverter esse cenário e fortalecer nossa indústria", destacou Alckmin.

O vice-presidente explicou que a nova política industrial é baseada em quatro pilares fundamentais: inovação, sustentabilidade, exportação e produtividade. Ele enfatizou a necessidade de promover uma indústria mais inovadora e sustentável, capaz de competir globalmente.

"Estamos focados em estimular a inovação em todos os setores da indústria brasileira. Acreditamos que a inovação é essencial para impulsionar o crescimento econômico e garantir a competitividade internacional", afirmou Alckmin.

Sobre a questão da sustentabilidade, o vice-presidente ressaltou a importância de uma indústria ambientalmente responsável. "Estamos comprometidos em promover práticas sustentáveis na indústria brasileira. Buscamos desenvolver tecnologias e processos que minimizem o impacto ambiental e contribuam para um futuro mais verde", disse Alckmin.

Empregos de qualidade – Alckmin também abordou a necessidade de aumentar as exportações brasileiras e tornar a indústria nacional mais competitiva no mercado internacional. "Acreditamos que a indústria brasileira tem um enorme potencial para expandir suas operações além das fronteiras do país. Estamos trabalhando para facilitar o acesso das empresas brasileiras aos mercados internacionais e promover o crescimento das exportações", explicou o vice-presidente

Quanto à questão da produtividade, Alckmin enfatizou a importância de investir em tecnologia e capacitação para tornar a indústria brasileira mais eficiente. "Estamos implementando medidas para aumentar a produtividade e a eficiência da indústria brasileira. Acreditamos que isso é fundamental para impulsionar o crescimento econômico e criar empregos de qualidade", afirmou Alckmin.

Em relação à descentralização da indústria, Alckmin destacou as oportunidades de investimento em diversas regiões do país. "O Brasil possui um parque industrial diversificado, com potencialidades em várias áreas. Estamos trabalhando para descentralizar a indústria e promover o desenvolvimento econômico em todas as regiões do país", disse Alckmin. Assista:

Fonte: Brasil 247

Celular Seguro chega a 20 mil bloqueios após alertas de usuários

 Medida impede o uso do aparelho em caso de furto, roubo ou perda. Mais de 1,4 milhão de usuários já se cadastraram no programa criado pelo MJSP

Uso de celular no Brasil (Foto: Tânia Rego / Agência Brasil)

Agência Gov - O Programa Celular Seguro chegou à marca de 20.055 mil alertas de bloqueios referentes a perda, roubo ou furto de aparelhos, a partir de usuários que já instalaram o aplicativo em seus telefones móveis. A iniciativa criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) possui mais de 1,4 milhão de usuários cadastrados em todo o país, com mais de 1,1 milhão telefones cadastrados.

O acesso ao Celular Seguro é feito por meio do site gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site (celularseguro.mj.gov.br) ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS).

O programa possibilita às vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis que possam bloquear o aparelho e aplicativos digitais em poucos cliques. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.

Bancos
Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.

Desbloqueio
O Celular Seguro representa um botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais. A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.

Números

1.498.846 usuários cadastrados

1.162.353 telefones cadastrados

1.067.097 pessoas de confiança cadastradas

20.055 alertas de bloqueio

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

"A história da minha mãe ninguém apaga, não", diz filho de Lula sobre exclusão do nome de Marisa de post

 "Infelizmente tem acontecido umas coisas estranhas", escreveu Luís Cláudio

(Foto: @LuisLulaDaSilva/Twitter)

 Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula, criticou a exclusão do nome de sua mãe, Marisa Letícia, em uma publicação feita no perfil oficial de seu pai no X (antigo Twitter) em celebração aos 44 anos do Partido dos Trabalhadores (PT).

"Infelizmente tem acontecido umas coisas estranhas", escreveu Luís Cláudio. "A história da minha mãe ninguém apaga, não".

O perfil de Lula repostou a mensagem, desta vez com o nome de Marisa Letícia. A mensagem Lula celebrando o aniversário do Partido dos Trabalhadores foi publicada na sexta-feira, 9, no site da Fundação Perseu Abramo.

"No começo, era só um retalho de pano vermelho, que a Marisa pegou e costurou uma estrela branca por cima", enfatizava o início da mensagem. No dia seguinte, o texto foi publicado no perfil de Lula no X, excluindo-se a referência a Marisa: "No começo, era só um retalho de pano vermelho com uma estrela branca por cima". De tarde, após o alerta de Luís Cláudio, a publicação foi apagada e repostada.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas temem denúncia de Gonet no dia 31 de março, que marca 60 anos do golpe

 Ex-presidente deverá ser denunciado por tentativa de quebra da ordem democrática e associação criminosa

Paulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 Lideranças do bolsonarismo estão apreensivas com a possibilidade de uma denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, no dia 31 de março de 2024, que marca os 60 anos do golpe de 1964, segundo informa o colunista Lauro Jardim, do Globo.

O temor se fundamenta na iminência de prestação de contas à Justiça por parte de Jair Bolsonaro e outros integrantes de seu círculo próximo. Há evidências substanciais que sugerem o envolvimento do ex-presidente em uma tentativa sistemática de suprimir o estado democrático, incluindo o uso de coação e violência.

As investigações da Polícia Federal, conduzidas sob a ordem do ministro Alexandre de Moraes, têm revelado fatos graves, incluindo o comprometimento de oficiais de alta patente e civis em uma conspiração golpista para subverter as eleições de 2022.

O vídeo da reunião de 5 de julho de 2022, onde Bolsonaro incitou ao golpe, é considerado uma das evidências cruciais. A campanha presidencial pelo golpe, que incluiu ações como bloqueios de estradas e invasões, é interpretada como uma extensão das ordens do ex-presidente.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Bolsonaro já está preso. Arthur Weintraub explica

 Embora não seja uma prisão física, que virá em breve, a situação do ex-presidente já é uma prisão

Jair Bolsonaro e Arthur Weintraub (Foto: Reprodução/Twitter)

O olavista Arthur Weintraub, irmão de Abraham Weintraub, que foi ministro da Educação de Jair Bolsonaro, explica por que o ex-presidente já está preso, ainda que não seja na Papuda. "Na prática, o mito já está numa forma de prisão domiciliar. Sem celular, computador, tablet, sem poder falar com indivíduos próximos dele, sem passaporte e sem poder chamar a zumbilândia para as ruas. Se desobedecer, vira prisão física (que em breve vai acontecer de qualquer jeito)", postou ele em suas redes sociais. Confira:

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Fonte: Brasil 247

Advertidos por militares de “rumores de golpe”, Toffoli e Aras sugeriram antecipar a diplomação de Lula. TSE e PT acataram

 Ex-PGR relatou alertas aos baianos Rui Costa e Jaques Wagner. Ministro do STF procurou general Gonçalves Dias, indicado ministro do GSI, e ao colega Alexandre de Moraes

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

Por Luís Costa Pinto, em Brasília - No dia 20 de novembro de 2022, durante a celebração de seu aniversário no Bar dos Arcos, subsolo do Teatro Municipal, em São Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, reuniu uma fauna diversa de atores da cena política nacional. Estavam lá Nelson Jobim, ex-ministro Defesa de governos dos petistas Lula e Dilma Rousseff e também ministro da Justiça e do STF indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo que relatou a denúncia contra a cúpula do PT na Ação Penal 470 entre 2011 e 2012; Kássio Nunes Marques, um dos dois ministros do STF indicados por Bolsonaro; Alexandre de Moraes, ministro do Supremo e então presidente do TSE; Jorge Oliveira, coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal e ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo presidente que se despedia do cargo, íntimo de todo o clã Bolsonaro; Fábio Faria, então ministro das Comunicações do Governo que se encerrava. Em conversas paralelas mantidas no convescote, Toffoli disse aos circunstantes que atuava para amenizar as tensões entre o presidente eleito, Lula, e o que fora derrotado, Bolsonaro. Numa dessas conversas paralelas, chegou a dizer que seu objetivo era “impedir um acirramento na relação que agite ainda mais manifestações golpistas de bolsonaristas inconformados com o resultado eleitoral”. O jornal Folha de S.Paulo registrou a inconfidência no dia seguinte. Na festa, o ex-ministro Nelson Jobim revelou ter recusado o convite feito por Lula para voltar ao posto no Ministério da Defesa no início do terceiro mandato dele. Jobim chancelou a escolha do ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, para o cargo. Até ali, a diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente eleito se daria no último dia do prazo legal estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral: 19 de dezembro.

O diapasão das conversas estabelecidas pelo aniversariante deixou-o na condição de receptor privilegiado de informes e alertas extra-oficiais de militares - ativos e da reserva - que davam conta da movimentação de um “aparelho golpista”. Efetivamente, Toffoli recebeu mais de um informe nesse sentido e levou-os a sério. Então procurador-geral da República, Augusto Aras, que se conservava estático na ribalta, porém, atuava ativamente nas coxias de Brasília para o ainda presidente Jair Bolsonaro, derrotado na tentativa de reeleição, acatar o veredito das urnas, recebeu as mesmas advertências. Os dois não sabem se as fontes originais eram as mesmas. Contudo, confiavam nos relatos dando conta de renitentes “movimentações golpistas”. Desde 2021, quando atuaram em linha e em sintonia para desmontar em silêncio o primeiro arreganho golpista realmente efetivo de Bolsonaro, a dupla trocava figurinhas sobre o desenvolvimento do drama brasileiro - uma Nação vivendo no limiar de novas aventuras antidemocráticas. 

Toffoli e Aras conversaram sobre os ruídos captados a partir de fontes militares e combinaram que passariam os alertas adiante. Acertaram agir com cuidado para não trincar o frágil cristal das relações que vinham estabelecendo (ou restabelecendo, no caso do ministro do STF) com o núcleo de poder vitorioso no pleito de 2022. O objetivo desse “aparelho golpista” flagrado em movimento era impedir a diplomação de Lula e gerar perturbações sociais e políticas no País. A cronologia das ações bate com a investigação da minuta de decretação de Estado de Sítio e de decretação de GLO - Garantia da Lei e da Ordem - que justificassem, cancelar a solenidade formal no TSE. A diplomação de um presidente eleito decreta o fim do processo eleitoral e determina a inexorabilidade da troca de comando no País - ou seja, a partir dali, o resultado da eleição vira fato consumado. Bolsonaro, nem até aquele momento, nem depois dele, acatou a derrota nas urnas.

Aras chamou à sua casa os amigos baianos Rui Costa, ainda governador da Bahia, e Jaques Wagner, senador e conselheiro sênior muito ouvido por Lula, e contou o que ouvia de “fontes que merecem crédito”. Ao fim da narrativa, o então procurador-geral foi peremptório: sugeriu aos petistas que brigassem para antecipar a diplomação do presidente eleito, pois aquilo desarticularia os preparativos para a intentona golpista. Em linha paralela, Dias Toffoli procurou o colega de STF, Alexandre de Moraes, presidente do TSE e senhor do calendário da Corte Eleitoral, e o general Gonçalves Dias (encarregado da segurança pessoal de Lula e da família dele durante a campanha e que seria indicado como ministro do Gabinete de Segurança Institucional na primeira formação do ministério do terceiro mandato lulista) para asseverar os apelos pela antecipação da diplomação. As alegações de Toffoli eram as mesmas de Aras. No dia 28 de novembro, depois de receber lideranças políticas de diversos matizes, Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a antecipação da diplomação no TSE, do dia 19 para o dia 12 de dezembro, pediu que todos comparecessem e deixou que vazasse a informação. A assessoria do TSE confirmou a antecipação logo depois.

Em 9 de dezembro, na sexta-feira anterior à diplomação do adversário como presidente eleito, e ainda sem admitir oficialmente a derrota, ao cabo de longo silêncio sobre o processo eleitoral, Jair Bolsonaro resolveu ressurgir no início da manhã diante de um grupo seleto de apoiadores no espaço celebrizado como “chiqueirinho do Palácio da Alvorada”. Com olhar perdido, sem encarar nenhum dos presentes diretamente, parecendo falar em códigos, soou emblemático. "Tenho certeza que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo", disse. E prosseguiu: "Quem decide o meu futuro, por onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas, são vocês. Quem decide para onde vai a Câmara e o Senado, são vocês também". À luz de tudo o que iria ocorrer em 8 de janeiro de 2023, parecia ou um lamento, ou uma senha convocatória.

Em razão das advertências trazidas à luz por Aras e Toffoli, no dia 12 de dezembro, uma semana antes do programado, o presidente do TSE entregou o diploma de posse ao petista Luiz Inácio Lula da Silva para que ele cumprisse o terceiro mandato como presidente da República. Alexandre de Moraes, de viva voz, cuidou de ligar para cada um dos personagens que gostaria de ver presentes no auditório do Tribunal Superior Eleitoral naquela manhã de um verão inesquecível em Brasília. Fez isso em paralelo à supervisão direta dada à organização do esquema de segurança. As vias de acesso ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral pelas avenidas L2 e L4, na Asa Sul de Brasília, começavam a ter barreiras de contenção dois quilômetros antes da chegada ao pátio de manobristas. O estacionamento foi evacuado. Moraes já tinha feito algo semelhante meses antes, quando insistiu em falar pessoalmente com Jair Bolsonaro e pedir que fosse, republicanamente, à posse dele como presidente da composição do TSE que legitimaria o pleito de 2022. Naquela ocasião, foi Moraes quem marcou o lugar destinado a Lula na primeira fila do auditório do TSE exatamente em frente a Bolsonaro. Ele queria os dois frente a frente, antes mesmo dos debates que se dariam no curso da campanha, porque acreditava que produziria distensão entre os antagonistas.

A antecipação da diplomação do presidente eleito desarticulou apenas momentaneamente o ambiente golpista vislumbrado pelo então PGR Augusto Aras e pelo ministro do Supremo, Dias Toffoli, a partir da leitura conexa da conjuntura passada a ele por diversos atores da cena militar. 

Fonte: Brasil 247


Brasil dá vexame, perde para a Argentina e fica fora das Olimpíadas

 Essa eliminação representa a quarta vez na história que o Brasil falha em garantir uma vaga na modalidade olímpica

Seleção olímpica de futebol (Foto: Joilson Marconne / CBF)

A equipe masculina de futebol brasileira enfrentou um revés decisivo neste domingo, ao ser derrotada pela Argentina por 1 a 0 no quadrangular final do pré-olímpico. Com essa derrota, todas as chances de conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Paris foram dissipadas, ampliando a lista de desapontamentos recentes da seleção.

A trajetória da equipe brasileira neste pré-olímpico foi marcada por uma série de altos e baixos. Apesar de vitórias iniciais sobre a Bolívia, Colômbia e Equador, o Brasil enfrentou dificuldades diante de seleções como a Venezuela e o Paraguai, culminando na derrota crucial para a Argentina. Essa eliminação representa a quarta vez na história que o Brasil falha em garantir uma vaga na modalidade olímpica.

Além dos desafios enfrentados em campo, a seleção brasileira também lidou com turbulências nos bastidores, incluindo questões políticas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A incerteza sobre a participação do Brasil em Paris pairava devido a disputas judiciais em torno da presidência da CBF. As mudanças na equipe técnica, com a demissão de Fernando Diniz após a derrota, evidenciam a complexidade do momento enfrentado pelo futebol brasileiro, que agora terá que assistir aos Jogos Olímpicos sem a participação de sua seleção masculina.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Bloco da Pabllo Vittar termina antes do horário por superlotação, tumultos e desmaios

 

O Bloco da Pabllo teve que ser encerrado mais cedo por conta de superlotação, tumultos e foliões passando mal. Foto: Reprodução

O Bloco da Pabllo, que ocorreu neste domingo (11) no Ibirapuera, zona sul de São Paulo, foi encerrado antes do previsto por conta de foliões passando mal e tumultos. A região registrou uma superlotação desde o início da tarde, já que o bloco “Bem Sertanejo”, do cantor Michel Teló, ocorreu nas proximidades.

A região registrou 36ºC na região e a própria artista chegou a distribuir água aos foliões durante o evento. Mesmo assim, alguns foliões desmaiaram a precisaram de atendimento do Corpo de Bombeiros. Segundo uma bombeira que atuava no local, “mais de 30 mil pessoas foram atendidas nas estruturas médicas”.

A Polícia Militar estima que mais de 1 milhão de pessoas estiveram nos eventos. Alguns foliões se queixaram de serem esmagados nas grades por conta da superlotação.

O bloco da cantora tinha início previsto para 13h, mas Pabllo só subiu no trio por volta das 14h30. A dispersão estava programa para ocorrer às 19h, mas ela optou por encerrar a apresentação por volta das 16h30.

Veja a superlotação do local:


Fonte: DCM

PF suspeita que Carlos e Jair Bolsonaro tinham celulares reserva, prontos para ser apreendidos

 Os verdadeiros, de acordo com os investigadores, podem estar escondidos ou ter sido destruídos

Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Globonews)

 Uma suspeita da Polícia Federal recai sobre a possibilidade de Carlos Bolsonaro possuir um celular especialmente preparado para ser apreendido. Essa suspeita também se estende a um dispositivo anteriormente coletado durante outra operação. Ambos os aparelhos levantam dúvidas, já que não apresentam evidências claras de uso, com poucos registros de conversas e aplicativos instalados. Se essa hipótese for confirmada, levanta-se a possibilidade de que os verdadeiros dispositivos utilizados por Bolsonaro e seu pai, Jair Bolsonaro, ainda estejam ocultos ou destruídos, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.

A análise da Polícia Federal sugere que os celulares em questão foram manipulados de maneira a não deixar rastros substanciais de uso. A ausência de dados significativos, como registros de conversas e a presença limitada de aplicativos, reforça a suspeita de que esses aparelhos foram especialmente preparados para a eventualidade de serem apreendidos. Essa descoberta lança dúvidas sobre a veracidade das comunicações mantidas pelos Bolsonaros através desses dispositivos.

A constatação desses padrões levanta preocupações sobre a possibilidade de que importantes evidências possam estar sendo ocultadas ou manipuladas. Caso os celulares em uso não tenham sido encontrados, há o receio de que informações cruciais estejam sendo subtraídas de investigações em curso. A Polícia Federal mantém o interesse em esclarecer o verdadeiro propósito por trás da aparente preparação dos dispositivos para serem apreendidos.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles

Cassação de registro do PL pelo TSE não seria julgada este ano, mas possíveis candidatos já consultam outros partidos do Centrão

 Processo de cassação do partido demoraria muito para ser realizado pelo TSE, mesmo com posição favorável da PGR

Com o pedido de investigação do PL – partido de Valdemar Costa Neto e de Bolsonaro – na Procuradoria-Geral da República, o partido teme que o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral seja cassado. Porém, técnicos do TSE ouvidos pelo blog de Ricardo Noblat, do Metrópoles, garantem que um processo de cassação da sigla, mesmo que comprovado o uso da sede e de verba partidária para uma tentativa de golpe, está muito longe de acontecer.

A justificativa parte do princípio que um processo de cassação de registro de partido demoraria muito para ser conduzido pelo TSE, mesmo com posição favorável da PGR. Não daria tempo de o partido ser prejudicado neste ano. Por isso, por ora, os bolsonaristas do PL podem ficar tranquilos e disputar a eleição em 2024.

Esse cenário improvável, no entanto, fez com que alguns dos congressistas do PL que sairão candidatos nas eleições deste ano consultassem outros partidos do Centrão. O Republicanos ouviu de dois deputados a intenção de mudar de partido se a casa cair. O União Brasil também seria uma saída.

O PL terá pelo menos 12 candidatos na eleição municipal. São eles:

  • Sargento Gonçalves — Natal (RN);
  • Delegado Éder Mauro — Belém (BA);
  • Capitão Alden — Feira de Santana (BA);
  • André Fernandes — Fortaleza (CE);
  • Fernando Rodolfo — Caruaru (PE);
  • Marcos Pollon — Campo Grande (MS);
  • Abílio Brunini — Cuiabá (MT);
  • Gustavo Gayer — Goiânia (GO);
  • Delegado Ramagem — Rio de Janeiro (RJ);
  • Carlos Jordy — Niterói (RJ);
  • Rosângela Reis — Ipatinga (MG);
  • Junio Amaral — Contagem (MG);
  • Capitão Augusto — Bauru (SP);
  • Rosana Valle — Santos (SP).

Os candidatos só poderiam mudar de partido durante a janela partidária, de 7 de março a 6 de abril. Mas, no caso de deputados, o mandato pertence ao partido e não ao indivíduo, por isso cada caso seria julgado individualmente pelo TSE.

Fonte: Agenda do Poder

Há 30 anos, Valdemar Costa Neto se envolveu em outro escândalo: levou a modelo Lilian Ramos, sem calcinha, para o camarote do presidente Itamar Franco

 Ontem, Valdemar deixou a prisão, depois de ter sido alvo de busca e apreensão por envolvimento com atos antidemocráticos e ter sido flagrado com arma sem autorização de porte


No desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro no Carnaval de 1994, um escândalo atingiu o então presidente do Brasil, Itamar Franco. Presente em um camarote no sambódromo da Sapucaí, ele foi fotografado ao lado da modelo Lilian Ramos, que foi ao seu encontro no local, só que ela apareceu sem calcinha no momento do registro.

Quem apresentou a modelo ao então presidente foi o notório Valdemar da Costa Neto, personagem da política brasileira recalcitrante em escândalos e “barracos” na república – alguns mais íntimos como o que envolvera Itamar e Lilian. Ontem, 10/02, Valdemar deixou a prisão, depois de ter sido alvo de busca e apreensão por envolvimento com os atos antidemocráticos e ter sido flagrado com arma sem autorização de porte e pepitas de ouro, extraídas de garimpo ilegal.

Itamar decidiu de última hora que marcaria presença na avenida, convidado para o espaço pertencente a Paulo de Almeida, que era deputado federal pelo PTR-RJ e presidente da LIESA. Já Lilian estava no local por ter um amigo em comum com o deputado:  Valdemar da Costa Neto (PL), e o acompanhava em outro camarote.

Naquele dia 13 de fevereiro, Valdemar “fez um meio campo” para que ambos se conhecessem. Na época, a modelo cearense tinha 29 anos e era muito conhecida na televisão da década de 1990, famosa por ser sósia da cantora Fafá de Belém.

Após ter desfilado pela Grande Rio e trocado cumprimentos com Itamar já na avenida, Lilian chegou ao camarote, que ainda tinha nomes como a cantora Gal Costa e o Ministro da Justiça, Maurício Corrêa. Foi lá que os jornalistas presentes começaram a perceber que o presidente e a modelo — apenas com um vestido curto — estavam bem próximos e conversando ao pé do ouvido.

Os fotógrafos tinham um espaço curto, no corredor localizado entre a avenida e o camarote, para tentar fazer registros daquele momento de paquera, mas que foi bem além do esperado. Vários deles perceberam que ela parecia estar sem roupas íntimas, e entraram em ação na hora em que Lilian levantava os braços, acompanhando o samba-enredo da escola que se apresentava na hora.

A mulher foi quem mais sofreu com a repercussão do episódio. Ela sofreu ataques e decidir deixar o Brasil meses depois, precisando recomeçar a vida na Itália. Além disso, já contou que não estava sem calcinha naquela noite, mas sim que usava um collant cor de pele — espécie de meia-calça.

Itamar também não se beneficiou do ocorrido. Ele era vice Fernando Collor de Melo e assumiu o cargo após o impeachment. Mesmo assim, o político falecido em julho de 2011 conseguiu terminar seu mandato e emplacou Fernando Henrique Cardoso como sucessor.

Fonte: Agenda do Poder

Justiça cancela show do bolsonarista Gusttavo Lima e gera prejuízo de R$ 20 milhões; entenda

 

O sertanejo bolsonarista Gusttavo Lima. Foto: Reprodução

O cancelamento de um show do sertanejo bolsonarista Gusttavo Lima gerou prejuízos para comerciantes da cidade de Campo Alegre de Lourdes (BA). A apresentação, programada para a última sexta (9), não ocorreu por pedido do Ministério Público (MP), que apontou que o cachê pago ao artista, de R$ 1,3 milhão, é maior do que o orçamento da secretária da Cultura da cidade.

Ele se apresentaria em evento para festejar a padroeira da cidade, Nossa Senhora de Lourdes, mas a Justiça aceitou o pedido do MP e impediu a realização do show do bolsonarista. Comerciantes da região que investiram em produtos para vender ao público do show relatam que terão prejuízos com a decisão judicial.

Donos de pousadas, de restaurantes e até de lojas de roupas relatam avaliam que devem ter prejuízos individuais que vão de R$ 40 a R$ 200 mil. O secretário municipal de Eventos e Turismo, Roney Dias Alves, aponta que a economia local deixará de ganhar R$ 20 milhões com o cancelamento.

Nos últimos anos, a cidade tem recebido shows de grandes artistas, como Wesley Safadão, que têm impulsionado a economia local. “O comércio vendeu roupas, bebidas, a rede de hotel esgotou. Até hoje olhamos o impacto positivo”, diz o secretário.

Fonte: DCM

Quem eram os 30 membros do governo que estavam na reunião golpista de Bolsonaro

 

A reunião golpista de julho de 2022. Foto: Reprodução

A reunião golpista de 5 de julho de 2022, comandada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, contou com ao menos 30 integrantes de seu governo. Os ex-ministros da Justiça (Anderson Torres), do Gabinete de Segurança Institucional (general Augusto Heleno) e da Defesa (Paulo Sérgio Nogueira) se destacaram por incentivarem uma ruptura institucional, mas outros ex-integrantes do Palácio do Planalto foram coniventes com a iniciativa.

Além dos quatro já citados, estiveram no encontro os ministros Paulo Guedes (Economia), Marcos Montes (Agricultura), Victor Godoy (Educação), José Carlos Oliveira (Trabalho), Ronaldo Bento (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde), Adolfo Sachsida (Minas e Energia), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Alvim (Ciência e Tecnologia), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Carlos Brito (Turismo), Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União).

Além dos titulares das pastas, também participaram da reunião golpista representantes dos ministérios, secretários e militares. São eles: Célio Faria (secretário de governo), Fernando Simas (nº 2 do Itamaraty), Bruno Estáquio (nº 2 da Infraestrutura), Tatiana Alvarenga (nº 2 da Mulher), Mário Fernandes (nº 2 da Secretaria-Geral), Marco Antônio Freire (então comandante do Exército), Carlos Baptista (então comandante da Força Aérea Brasileira), Marcelo Francisco (secretário-geral da Marinha), André de Sousa Costa (Secom), Jonathas Assunção (nº 2 da Casa Civil), José Santini (assessor da Casa Civil) e Adler Ximandro (secretário-geral de Consultoria da AGU).

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro do GSI Augusto Heleno foram os principais alvos de operação da PF nesta quinta (8). Foto: Carolina Antunes/PR

A maior parte da reunião foi conduzida pelo então presidente, que ameaçou “entrar em campo usando o seu Exército e seus ministros” e ordenou que os presentes repetissem fake news contra o sistema eleitoral.

O conteúdo foi gravado na ocasião e encontrado no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pela Polícia Federal. O vídeo completo da reunião se tornou público nesta sexta (9), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo sobre o arquivo.

As declarações golpistas embasaram a operação Tempus Veritatis, deflagrada na última quinta (8). Na ocasião, policiais federal cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão.

Fonte: DCM