quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Argentina usa desembolso do FMI para pagar dívidas de janeiro e fevereiro com a organização

 Com os juros, os vencimentos da dívida nos dois meses ficaram em US$ 2,8 bilhões (R$ 13,8 bilhões) e consumiram mais da metade do valor do desembolso

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

Sputnik Brasil - Depois de receber um desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,2 bilhões) acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina usou o recurso nesta quarta-feira (31) para quitar a dívida de janeiro e fevereiro com a própria organização. A informação foi relatada pela mídia local.

Com os juros, os vencimentos da dívida nos dois meses ficaram em US$ 2,8 bilhões (R$ 13,8 bilhões) e consumiram mais da metade do valor do desembolso. Apesar de não haver comunicado oficial, há impacto desse repasse, e os cofres do Banco Central da Argentina ficaram em US$ 27,7 bilhões (R$ 137,1 bilhões).

Diante do novo acordo com o organismo financeiro, o governo Javier Milei se comprometeu a acumular US$ 10 bilhões (R$ 49,4 bilhões) em reservas financeiras até o fim deste ano, além de atingir um superávit fiscal de 2% do produto interno bruto (PIB).

NOVO ACORDO COM O FMI - Em 10 de janeiro, o Fundo Monetário Internacional anunciou ter alcançado um acordo técnico com as autoridades argentinas para a renegociação de dívidas de US$ 44 bilhões (R$ 217 bilhões). Com isso, o governo recebeu o desembolso, usado na maior parte para quitar as parcelas de janeiro e fevereiro.

Uma semana depois do acordo, Milei se reuniu com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, para discutir vários temas financeiros, especialmente os "profundos desafios econômicos e sociais da Argentina".

As medidas impopulares do presidente Javier Milei já foram elogiadas pelo FMI. Para o fundo, vão estabilizar a situação econômica do país sul-americano, além de conter a inflação e proteger a população vulnerável.

"A nova administração já está implementando um plano ambicioso de estabilização. Esse plano se baseia em grandes ações iniciais de consolidação fiscal para reconstruir as reservas internacionais, corrigir desequilíbrios de preços relativos, fortalecer o balanço do Banco Central e criar uma economia mais simples, baseada em regras e orientada para o mercado", afirmou a diretora de comunicações da organização, Julie Kozak, em entrevista coletiva neste mês.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Gleisi após decisão do Copom: 'ritmo conta-gotas na redução dos juros é um veneno para a economia brasileira'

 A parlamentar afirmou que a instituição ligada ao Banco Central demonstrou 'mais uma vez sua insensibilidade e descompasso com a realidade econômica'

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), cobrou do Banco Central mais redução da taxa básica de juros, a Selic, após diminuição de apenas 0,5 ponto percentual no índice. A decisão partiu do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, presidido por Roberto Campos Neto.

Segundo a parlamentar, o "Copom mostra mais uma vez sua insensibilidade e descompasso com a realidade econômica". "Manter o ritmo conta-gotas na redução da Selic é seguir submetendo país a uma das maiores taxas de juro real do planeta. É veneno para o crescimento econômico", escreveu a petista na rede social X.

Aliados do governo Lula têm criticado desde o começo do ano passado a redução lenta da taxa de juros determinada pelo Copom. A diminuição da Selic deixa o crédito mais barato, aumenta o poder de consumo e ajuda no crescimento econômico. As próximas reuniões do comitê foram marcadas para os dias 19 e 20 de março.

Fonte: Brasil 247

Vacina do Butantan contra a dengue tem eficácia geral de 79%, mostra estudo

A eficácia para combater a infecção teve resultados positivos em pessoas com e sem exposição prévia à doença

(Foto: Romulo Faro)

 Resultados de um estudo publicado nesta quarta-feira (31) na revista científica "New England Journal of Medicine (NEJM)" apontaram que a vacina contra a dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantan (SP) apresenta uma eficácia geral de 79,6% na prevenção da doença.

Pela pesquisa, que trouxe informações de um acompanhamento de três anos com mais de 16 mil pessoas no Brasil, a eficácia para combater a infecção teve resultados positivos em pessoas com e sem exposição prévia à dengue: 89,2% nos indivíduos que foram diagnosticados com a doença antes do estudo, e 73,6% naqueles que nunca tiveram contato com o vírus.

A taxa de eficácia (79,6%) é parecida com a encontrada nos ensaios clínicos da Qdenga (80,2%), vacina contra a dengue do laboratório japonês Takeda vai ser ofertada a partir no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir deste ano, em duas doses. A vacina brasileira, prometida para 2025, a aplicação será em dose única.

Fonte: Brasil 247

Gleisi celebra condenação de Luciano Hang por assédio eleitoral: 'exemplar e pedagógica'

 Deputada ressaltou que "muitos outros patrões bolsonaristas constrangeram empregados a votar contra Haddad em 2018" e "são tão criminosos quanto os que financiaram o 8 de janeiro"

Gleisi Hoffmann e Luciano Hang (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) celebrou, nesta quarta-feira (31), a decisão judicial que condenou o empresário Luciano Hang, proprietário da Havan, a pagar mais de R$ 85 milhões por assédio eleitoral durante as eleições presidenciais de 2018. A condenação, proferida pelo juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis, é resultado de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

A deputada considerou a sentença "exemplar e pedagógica" e ressaltou que pessoas como Hang só compreendem a gravidade da lei quando são impactadas financeiramente. "Condenação judicial de Luciano Hang a pagar R$ 85 milhões por assédio eleitoral aos trabalhadores e trabalhadoras da Havan, em 2018, demorou mais de 5 anos, mas é exemplar e pedagógica. Gente como ele só entende o peso da Lei quando dói no bolso. Muitos outros patrões bolsonaristas constrangeram, ameaçaram e chantageram seus empregados a votar contra Haddad em 18 e, em número ainda maior, contra Lula em 2022. São tão criminosos quanto os que financiaram e atiçaram o golpe de 8 de janeiro. Todos têm de ser responsabilizados e punidos", disse ela.

A decisão judicial, passível de recurso, fundamentou-se na acusação de que Luciano Hang teria coagido seus empregados a votarem em Jair Bolsonaro (PL) em 2018, ameaçando fechar lojas e demitir funcionários em caso de vitória de Fernando Haddad (PT), adversário na eleição presidencial daquele ano. O empresário foi acusado de promover campanhas políticas dentro da empresa, envolvendo os funcionários em "atos cívicos" e constrangendo-os a participar de enquetes internas.

O Ministério Público do Trabalho alegou que Hang, valendo-se de sua posição como empregador, impôs sua opinião política aos trabalhadores, vinculando a manutenção dos empregos a práticas humilhantes e vexatórias, como pesquisas eleitorais obrigatórias sem respaldo legal.

Em sua resposta à decisão, Luciano Hang classificou a medida como "absurda" e argumentou que as diversas perícias realizadas durante o processo não comprovaram irregularidades. O empresário afirmou que o juiz seguiu sua própria ideologia, colocando-o novamente como "bandido".

O valor da condenação, estimado em mais de R$ 85 milhões, está sujeito a alterações, e a sentença determina seu cumprimento dez dias após o esgotamento de todos os recursos. Além disso, Havan e Luciano Hang são obrigados a se absterem de tentar influenciar o voto de seus funcionários, conforme estipulado na decisão judicial.

Fonte: Brasil 247

Marca de lingerie é flagrada pela PF na casa de Carlos Bolsonaro (vídeo)

 Internautas repercutiram nas redes sociais a embalagem de um produto oferecido pelo mercado de moda íntima

Sacola da marca de lingerie Duloren e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução (Redes Sociais) I Câmara Municipal do Rio de Janeiro )

Policiais federais encontraram nesta semana uma sacola da marca de lingerie Duloren na casa do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) em Angra dos Reis (RJ). O parlamentar foi alvo de uma operação que investiga um esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo de Jair Bolsonaro.

Nesta quarta-feira (31), internautas repercutiram a lingerie nas redes sociais. A própria dona da marca também compartilhou no Instagram a sacola que estava na casa do parlamentar.

Na Operação Vigilância Aproximada, da Polícia Federal, investigadores apreenderam três notebooks, 11 computadores e quatro celulares em endereços ligados ao parlamentar. 

De acordo com as apurações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na ABIN usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras".

O magistrado lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.



Fonte: Brasil 247

Campanha 'Brasil Unido contra o Crime' destaca avanços do governo Lula na segurança pública

 O primeiro vídeo institucional da campanha destaca a atuação das polícias federais na apreensão de mais de R$ 7 bilhões dos traficantes

 O governo federal apresentou, nesta quarta-feira (31), a campanha "Brasil Unido contra o Crime", com o objetivo de evidenciar as principais iniciativas e resultados na área de segurança pública. A campanha abrange vídeos para televisão, anúncios em veículos impressos, banners e posts para redes sociais, além de spots de rádio.

Entre os destaques da campanha, foram ressaltados a apreensão recorde de R$ 7 bilhões do tráfico, um investimento de R$ 18 bilhões em segurança para fortalecer o combate à corrupção, às milícias e ao controle de fronteiras (com aumento de 13%), bem como a prisão de mais de 50 mil suspeitos de crimes, incluindo agressores de mulheres e investigados por pedofilia e exploração sexual de crianças.

O primeiro vídeo institucional da campanha destaca a atuação das polícias federais na apreensão de mais de R$ 7 bilhões dos traficantes, entre dinheiro vivo, imóveis e automóveis de luxo. O vídeo enfatiza a determinação do governo do presidente Lula no combate ao crime organizado, destacando a colaboração entre o governo federal, estados e municípios no enfrentamento às milícias, tráfico de drogas e armas.

A campanha ainda evidencia o aumento de 124% nas operações de combate aos crimes digitais contra crianças e adolescentes, o incremento no número de viaturas, investimentos em equipamentos, recursos e armas para o policiamento, bem como parcerias frequentes com as Unidades Federativas para a redução dos índices de criminalidade no país.

Durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou um aumento de 27% nos valores repassados aos estados e municípios a partir do Fundo Nacional de Segurança Pública, ressaltando a queda de 4,17% nos crimes violentos intencionais, o declínio de 40,9% nos roubos a instituições financeiras associados ao chamado "novo cangaço", e a redução de quase 10% no roubo de veículos.

Outros dados enfatizados foram um total de R$ 897 milhões em bens e valores apreendidos no combate à corrupção e um crescimento de 25% no número de apreensões de armas ilegais.

“O presidente Lula fixou essa diretriz de combate ao armamentismo irresponsável no nosso país. E nós sabemos que isso é vital para que nós tenhamos armas nas mãos certas e não uma política armamentista demagógica que não produz efeitos positivos para a sociedade”, afirmou Dino.

Fonte: Brasil 247

Pacheco solicita ao STF lista de deputados e senadores espionados pela Abin Paralela

 Presidente do Senado classifica espionagem bolsonarista como algo de “extrema gravidade por envolver servidores públicos e a utilização indevida de sistema de inteligência da Abin”

Rodrigo Pacheco (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (31), o ofício solicitando informações acerca da espionagem ilegal feita pela Abin Paralela durante o governo Jair Bolsonaro (PL), quando o deputado federal bolsonarista Alexandre Ramagem chefiava a agência de inteligência. A informação é da coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.

A movimentação de Pacheco se dá pela acusação de que senadores e deputados federais foram alvos do monitoramento ilegal - desta forma, ele quer a lista dos nomes que foram espionados. O número de pessoas espionadas durante a gestão bolsonarista é estimado em 30 mil.

“Se confirmadas, [as acusações de espionagem] constituem uma grave violação dos direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, em particular, os artigos 5º, X, XII e LXXIX, que resguardam a privacidade, o sigilo das comunicações e os dados pessoais. Caso comprovado o monitoramento ilegal de deputados federais e senadores da República, as ações constituem também afronta às prerrogativas parlamentares, especialmente quanto à garantia de livre exercício do mandato e do sigilo de suas fontes”, diz Pacheco no ofício.

O senador ainda classifica a espionagem de políticos como algo de “extrema gravidade por envolver servidores públicos e a utilização indevida de sistema de inteligência da Abin”. De acordo com as investigações da Polícia Federal, a espionagem ocorria por meio do software israelense FirstMile, o que implicava no armazenamento dos dados fora do país.

Ramagem, ainda deputado federal, chegou a se encontrar com Pacheco na manhã de hoje, ao lado de outros parlamentarres bolsonaristas. Eles são contrários às investigações da Polícia Federal sobre a Abin Paralela e cobram medidas contra as operações de busca e apreensão envolvendo deputados bolsonaristas.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Cacau de Londres bate novo recorde, açúcar também sobe

 Os operadores afirmaram que a oferta continua muito escassa devido às más colheitas na África Ocidental

(Foto: Pixabay)

(Reuters) - Os contratos futuros do cacau negociados na ICE, em Londres, atingiram uma máxima recorde nesta quarta-feira, em meio a um avanço prolongado do mercado diante de estoques apertados após colheitas fracas na África Ocidental, enquanto os futuros do açúcar também subiram.

CACAU

* O contrato março do cacau em Londres subiu 15 libras, ou 0,4%, a 3.883 libras por tonelada, após estabelecer um recorde de 3.910 libras.

* Os operadores afirmaram que a oferta continua muito escassa devido às más colheitas na África Ocidental e não há sinais de que o atual aumento dos preços chegue ao fim.

* Existem, no entanto, algumas preocupações de que os aumentos de preços de produtos, como barras de chocolate, possam começar a prejudicar a demanda.

* O contrato março do cacau em Nova York subiu 0,4%, para 4.822 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O contrato março do café robusta fechou em queda de 31 dólares, ou 0,9%, a 3.305 dólares por tonelada, com o mercado se consolidando logo abaixo da máxima do contrato da sessão anterior de 3.379 dólares.

* Os negociantes disseram que os estoques de robusta na Europa estavam reduzidos, em parte devido à interrupção do fluxo de suprimentos asiáticos através do Mar Vermelho.

* "Os estoques de destino estavam incrivelmente baixos quando os problemas do Mar Vermelho começaram, interrompendo o fluxo de robustas e, em menor grau, de arábicas na Europa", disse o Rabobank em nota.

* O março do café arábica ficou quase estável, a 1,9405 dólar por libra.

AÇÚCAR

* O março do açúcar bruto fechou em alta de 0,22 centavo, ou 0,9%, a 24,13 centavos por libra-peso.

* O março do açúcar branco subiu 0,5%, para 666,30 dólares a tonelada.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Etanol de milho sustenta produção do hidratado do centro-sul em 24/25, diz StoneX

 Produção de hidratado de milho deverá crescer 30,2% para 5 bilhões de litros

(Reuters) - A produção de etanol hidratado, consumido diretamente pelos veículos no Brasil, deverá ficar praticamente estável na safra 2024/25 do centro-sul, somando 20 bilhões de litros, graças a um avanço nos volumes do combustível fabricado a partir do milho, já que a safra de cana tende a recuar na nova temporada, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira pela consultoria StoneX.

A produção de hidratado de milho deverá crescer 30,2% para 5 bilhões de litros, enquanto a fabricação do mesmo tipo de combustível a partir da cana deverá cair 7,8%, para 15 bilhões de litros, também com usinas de cana destinando mais matéria-prima para produzir açúcar, com preços mais interessantes do que o combustível.

Mesmo com a queda da fabricação de etanol hidratado de cana, a produção total (considerando o milho) ficaria quase estável na comparação com os 20,1 bilhões de litros da safra anterior (2023/24), que se encerra em abril no centro-sul, principal região produtora do país.

A StoneX vê ainda uma queda de 6,8% na produção de etanol anidro de milho, para 2,2 bilhões de litros, assim como redução 14,2% para o mesmo combustível de cana, a 9,5 bilhões de litros.

O anidro é utilizado na mistura de 27% com a gasolina vendida nos postos. Esta tem tido menor demanda, considerando a maior competitividade do etanol hidratado nos últimos meses, em meio à grande safra e estoques formados pelo setor em 2023/24.

"Os estoques de passagem (de etanol) devem ser recordes no final de março", ressaltou o analista da StoneX Marcelo Filho, à Reuters.

Isso deve ajudar o setor a atender um aumento de 4,5% da demanda no ciclo Otto (gasolina/etanol) na temporada 2023/24, para 43,6 bilhões de litros, segundo números da StoneX.

"Então, com estoque elevado e os preços do açúcar muito mais atrativos, paridade abaixo de 70% no centro-sul por longos meses, a demanda deve crescer, mas a oferta não, porque o setor dá conta", acrescentou.

Relatório da consultoria divulgado nesta quarta-feira lembrou que o setor da destilação do etanol pelo milho vem crescendo "exponencialmente" na região Centro-Oeste do Brasil, e deve ganhar cada vez mais espaço no mercado alcooleiro do país.

"Se concretizada a estimativa, o etanol produzido a partir do milho terá uma participação de 22,7% no total, cerca de 4,0 pontos percentuais acima do projetado para a safra 2023/24", disse.

Questionado se uma queda esperada para a segunda safra de milho do Brasil este ano poderia afetar planos das usinas que usam o cereal, o analista disse não acreditar nesta hipótese.

"Por ora não, porque a produção continuará elevada e a demanda por milho pra etanol não compromete tanto outros mercados do milho... Ou seja, mesmo que produza um pouco menos, o Brasil pode por exemplo exportar um pouco menos ao invés de deixar de ofertar milho para etanol", disse.

Ele ressaltou também que as usinas compram seus estoques de milho antecipadamente, "a maioria até com mais de um ano de antecedência".

SAFRA DE CANA MENOR - A moagem de cana do centro-sul do Brasil foi estimada em 622,1 milhões de toneladas em 2024/25, redução de 1% na comparação com a previsão divulgada em novembro, devido um baixo volume de chuvas em dezembro e janeiro, o que deve impactar a produtividade do canavial na nova safra, segundo avaliação da consultoria StoneX publicada nesta quarta-feira.

A se confirmar a previsão para a safra, com o início oficial em abril, a principal região produtora de cana do Brasil teria queda de 5,4% na moagem ante a registrada na temporada 2023/24, que marcou um volume recorde.

Já a produção de açúcar do centro-sul do Brasil, maior produtor e exportador do adoçante, foi estimada ainda em recorde de 43,1 milhões de toneladas, com uma leve redução ante a previsão anterior (43,2 milhões de toneladas). Isso significaria uma alta de 1% contra o ciclo passado, segundo números da consultoria.

Isso deve ser possível porque o "mix" de destinação de cana na moagem seguirá mais açucareiro em 2024/25, estimado em 52%, versus 51,4% na previsão anterior, ante 49% na safra anterior, prevê a StoneX, citando maior atratividade do adoçante.

Já a produção total de etanol (anidro e hidratado) do centro-sul, incluindo o combustível feito a partir do milho, foi estimada em 31,7 bilhões de litros em 2024/25, ante 32,2 bilhões na previsão anterior, com uma queda de 5,5% versus o ciclo anterior, segundo o relatório.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Gentil Pereira assume a Secretaria de Gestão Pública


O prefeito Junior da Femac confirmou nesta quarta-feira (31) a nomeação do ex-vereador e ex-secretário de meio ambiente Gentil Pereira, no cargo de secretário de gestão pública. “Trata-se de uma pessoa habilitada e de muita competência, que vem do setor produtivo na área do comércio. O Gentil Pereira tem uma folha de serviços prestados no município, por meio de clubes de serviço, da Associação Filantrópica Ferra Mula, Maçonaria e que, nos últimos anos realizou um excelente trabalho à frente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente”, avalia Junior da Femac.

Conforme enfatiza o prefeito, Gentil Pereira é uma pessoa experiente e tem perfil para dar continuidade neste trabalho na Secretaria de Gestão Pública. “É uma secretaria que atende às demais e exerce um papel relevante ao lado da Secretaria da Fazenda e do Controle Interno”, explica.   

Gentil Pereira, disse nesta quarta-feira que recebeu o convite do prefeito e que, de imediato, aceitou a nova missão. “Agradeço a confiança do Junior da Femac no meu trabalho e, com certeza, iremos atuar com muita dedicação ao lado de todos os colaboradores da pasta da gestão pública”, anunciou Pereira.

Ele também fez questão de agradecer a todos os parceiros com os quais atuou na Secretaria Municipal do Meio Ambiente. “Alcançamos bons resultados nos nossos programas e cumprimos as metas previstas no cronograma de trabalho determinado pelo prefeito Junior da Femac”, ressaltou Gentil Pereira. A partir de agora, a Sema será comandada interinamente pelo superintendente Sérgio Bobig.   

Ainda nesta quarta-feira, o prefeito Junior da Femac manifestou sua gratidão ao ex-secretário de gestão pública, Nicolai Cernescu Junior, pelos serviços prestados nos últimos cinco anos. “Trata-se de um profissional que tem a nossa admiração e o nosso respeito por sua conduta na Secretaria de Gestão Pública, atuando ao lado do recursos humanos, compras e licitação, entre outras atribuições”, citou Junior da Femac, reiterando seu agradecimento pelo ótimo trabalho desempenhado por Cernescu e sua equipe na sua gestão.

O secretário de Governo, Laércio de Morais, também manifestou agradecimentos a Nicolai Cernescu na direção da Secretaria de Gestão Pública. “Mantivemos uma relação muito próxima e produtiva. Trata-se de um homem probo, sério e muito trabalhador”, disse Morais.

Ao deixar o cargo de secretário de gestão pública, Nicolai Cernescu agradeceu ao prefeito e demais secretários pela confiança em seu trabalho. “A gestão Junior da Femac sempre prezou pela seriedade e lisura. Foi uma honra trabalhar com esta equipe”, afirmou Cernescu na sua despedida. A partir de agora, ele deve ocupar um cargo na Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Silas Câmara, líder da Frente Evangélica do Congresso, tem mandato cassado pelo TRE-AM

 Mandato foi cassado por "captação de recursos ilícitos" e "abuso de poder econômico" em campanha de reeleição em 2022. Deputado afirma que vai recorrer ao TSE

Silas Câmara (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) cassou, nesta quarta-feira (31), o mandato do deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) do Congresso Nacional, informa o UOL.

O mandato de Silas foi cassado por "captação de recursos ilícitos" e "abuso de poder econômico" em sua campanha de reeleição em 2022. Ele nega as irregularidades e vai recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em comunicado, ele afirmou que "a decisão [de cassar] foi formada por pequena maioria de votos e contrariou a posição anterior do próprio TRE-AM, que aprovou as contas do deputado. A confiança na reversão do julgamento é total". O UOL lembra, no entanto, que o TRE-AM aprovou as contas "com ressalvas".

Ele seguirá "no exercício pleno de suas responsabilidades enquanto aguarda a apreciação do caso em definitivo pela Justiça Eleitoral", de acordo com sua defesa. A decisão no TRE foi obtida com 4 votos favoráveis e 2 contrários à cassação do mandato do parlamentar. O pedido de cassação veio do Ministério Público Eleitoral, que acusou Silas de irregularidade no fretamento de aeronaves durante a campanha de 2022.

A irregularidade teria ocorrido na contratação de voos entre cidades do Amazonas, seu território eleitoral, e do Acre, estado de sua esposa, deputada federal Antônia Lúcia Câmara (Republicanos-AC). De acordo com a legislação eleitoral, voos de campanha devem ocorrer somente no estado onde a campanha é feita (no caso, o Amazonas). Além disso, o tempo em que as aeronaves ficaram paradas no destino, menos de 1 hora, não possibilitaria que qualquer evento de campanha pudesse ser realizado.

Com a decisão do TRE, o deputado Adail Filho (Republicanos-AM), eleito pelo quociente eleitoral com votos de Silas, também perde seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Safra de café do Brasil em 2024/25 projetada em 67,15 mi sacas, diz Comexim

Comexim disse que a projeção divulgada nesta quarta-feira é menor do que as ideias iniciais de uma produção próxima de 68 milhões ou 69 milhões de sacas

Trabalhador em colheita de café em Varginha, Minas Gerais (Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)

(Reuters) - A produção de café do Brasil em 2024/25 (julho-junho) foi projetada na quarta-feira em 67,15 milhões de sacas, apenas cerca de 2% acima da produção da safra anterior, uma vez que o clima desfavorável impedirá que a lavoura brasileira atinja seu pleno potencial, disse a trading Comexim.

A Comexim, que é um dos cinco maiores exportadores de café brasileiro, revisou para cima sua projeção para a safra atual (2023/24), de 64 milhões de sacas para 65,75 milhões de sacas, dizendo que os fortes números de exportação indicam que a produção foi maior do que se esperava.

Sobre a nova safra, a Comexim disse que a projeção divulgada nesta quarta-feira é menor do que as ideias iniciais de uma produção próxima de 68 milhões ou 69 milhões de sacas, já que os cafezais não tiveram chuvas ideais e o calor extremo do final do ano passado prejudicou o período de floração.

"As previsões para a nova safra brasileira permanecem em um intervalo amplo. A maioria das estimativas foi revisada para baixo devido ao clima, e nossos números não são diferentes", afirmou em nota.

A Comexim estima que a produção de café do Brasil em 2024/25 será dividida em 45,15 milhões de sacas de arábica (aumento de 3,7% em relação à safra anterior) e 22 milhões de sacas de robusta (queda de 0,9%).

A empresa também revisou seu número de exportações para 2023/24 para quase 45 milhões de sacas, ante 41,5 milhões de sacas anteriormente, e disse que espera que as exportações sejam fortes novamente em 2024/25, com 45 milhões de sacas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Pimenta cita calotes do governo Bolsonaro após números do Tesouro Nacional sobre as contas públicas: 'Lula arrumou a casa'

 "O Brasil teve esse 2023 excelente, imaginem 2024, que estamos com a casa arrumada", afirmou o titular da Secom ao rebater críticas feitas contra a gestão do PT

Paulo Pimenta (Foto: Agência Brasil)

 O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, citou nesta quarta-feira (31) alguns números negativos da economia brasileira durante o governo Jair Bolsonaro. "O presidente Lula arrumou a casa, pagou os calotes e está recuperando o país", afirmou na rede social X. "Se mesmo com tanto rombo para consertar, o Brasil teve esse 2023 excelente, imaginem 2024, que estamos com a casa arrumada. Ninguém segura o Brasil!". O titular da Secom rebateu as críticas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o Tesouro Nacional informar na última segunda-feira (29) que o governo federal registrou um déficit primário de R$ 230,5 bilhões em 2023, ou 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Xô, calote. Presidente Lula quitou as dívidas deixadas pelo inelegível e eu explico como: Sabe aquele trambiqueiro que para não ficar no vermelho não paga as contas, pega empréstimos e finge que não é com ele, atrasa salários e diz que o saldo está positivo? Pois vejam como o ex-presidente deixou o Brasil: R$ 10 bilhões de calote na Caixa para pagar auxílios compra-voto (muitos deles irregulares). R$ 21,9 bilhões de calote em pessoas e empresas que deixaram de receber precatórios do INSS. R$ 20 bilhões de rombo no orçamento dos estados pela redução do ICMS nos combustíveis como manobra eleitoreira. (Com esse dinheiro dava para construir 80 hospitais)", escreveu Pimenta. 

"R$ 1,7 bilhão de bloqueio da educação, que atrasou salários de professores e deixou universidades sem dinheiro para pagar luz. R$ 1,6 bilhão de bloqueio da saúde, que cortou salários e remédios do Farmácia Popular. Tudo isso para criar um superávit tão real quanto a Terra plana e uma bomba nas contas públicas deste ano", continuou Pimenta. "Só de precatórios atrasados foram R$ 93 bilhões liberados ano passado, dinheiro que finalmente chegou nas mãos de quem estava esperando".

Fonte: Brasil 247