segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Junior da Femac manifesta pesar pela morte do professor Gustavo Rezende



 O prefeito Junior da Femac emitiu nesta segunda-feira (22) nota de pesar, pelo falecimento do professor aposentado Gustavo Rezende Filho, aos 90 anos. Ele foi velado na capela central e sepultado no final da tarde de hoje, no Cemitério da Saudade.

“O professor dedicou sua vida à educação, exercida por muitos anos em Apucarana. Atuou como professor em todos os estabelecimentos de ensino estadual da cidade, na época em que estava na ativa. Ocupou também cargos de vice-diretor, supervisor e assistente aos educandos”, lembrou Junior da Femac, enaltecendo sua trajetória no Município.

Conforme lembra o prefeito, Gustavo Rezende Filho era pioneiro em Apucarana, aonde chegou em 1944, com seus pais Gustavo Tobias Rezende e Maria Augusta. “Em nomes dos apucaranenses, lamentamos o falecimento do querido professor Rezende e, ao mesmo tempo, manifestamos nossas condolências aos familiares e amigos”, citou Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula nomeará juiz que pode cassar o mandato de Moro

  O chefe de Estado vai nomear o sucessor de Thiago Paiva no TSE

Sergio Moro (círculo) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, tomou uma decisão crucial para acelerar o processo judicial envolvendo o ex-juiz suspeito e atual senador, Sergio Moro (União-PR). O magistrado ordenou a publicação urgente do edital para preencher uma vaga no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e evitar atrasos no julgamento do parlamentar, projetado para começar em fevereiro de 2024. O TRE-PR já encaminhou uma lista tríplice ao TSE. Depois caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomear o sucessor de Thiago Paiva na Corte Eleitoral da terceira instância jurídica. Os mandatos de outros dois substitutos, José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior, também estão próximos do fim no TSE. As informações são da CartaCapital.

A ação acusa Moro de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha ao Senado no ano passado. O despacho de Moraes, assinado no último sábado, 20, durante o plantão do Poder Judiciário, é parte de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).

Conforme o regimento do TSE, as decisões em ações que podem resultar na cassação de registro ou na perda de diplomas exigem a presença de todos os membros do tribunal. Para que o julgamento de Moro ocorra conforme planejado pelo PL, é necessário que tanto o TSE quanto o presidente Lula atuem rapidamente. Espera-se que a lista tríplice seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) em breve, permitindo que Moraes possa pautar a votação no TSE no início de fevereiro. 

O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à perda do mandato de Moro por abuso de poder econômico, citando gastos de R$ 2,03 milhões na pré-campanha do senador. A soma de investimentos corresponde a mais de 45% do limite de gastos para a eleição de senador no Paraná. Durante o período oficial da campanha, Moro gastou R$ 4,2 milhões, mais do que o dobro da média de gastos dos dez candidatos ao pleito no estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Moraes ordena publicação urgente de edital no TRE-PR, evitando atrasos no caso Moro

 Moro é acusado de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação

Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, tomou uma decisão crucial para acelerar o processo judicial envolvendo o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro (União-PR). Moraes ordenou a publicação urgente do edital para preencher uma vaga no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Esta ação é vista como uma medida para evitar atrasos no julgamento de Moro, projetado para começar em fevereiro de 2024, com o retorno das atividades judiciárias. As informações são da CartaCapital

Conforme o regimento interno, as decisões em ações que podem resultar na cassação de registro ou na perda de diplomas exigem a presença de todos os membros do tribunal. Nesse contexto, o término do mandato de Thiago Paiva dos Santos, representante da classe dos advogados, é nesta terça-feira (23). Além disso, os mandatos dos dois substitutos, José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior, também estão próximos do fim.

O TRE-PR já encaminhou uma lista tríplice ao TSE, que aguarda aprovação. Posteriormente, caberá ao presidente Lula (PT) nomear o sucessor de Thiago Paiva. Para que o julgamento de Moro ocorra conforme planejado pelo PL, é necessário que tanto o TSE quanto o presidente Lula atuem rapidamente. Espera-se que a lista tríplice seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) em breve, permitindo que Moraes possa pautar a votação no TSE no início de fevereiro.

O despacho de Moraes, assinado no último sábado, 20, durante o plantão do Poder Judiciário, vem em meio à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). 

A ação acusa Moro de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha ao Senado no ano passado. O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à perda do mandato de Moro por abuso de poder econômico, citando gastos de R$ 2,03 milhões na pré-campanha do senador. 

A soma de investimentos corresponde a mais de 45% do limite de gastos para a eleição de senador no Paraná. Durante o período oficial da campanha, Moro gastou R$ 4,2 milhões, mais do que o dobro da média de gastos dos dez candidatos ao pleito no estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Lula oficializa nomeação, e Lewandowski será ministro da Justiça a partir de fevereiro

 O ato foi publicado no "Diário Oficial da União"

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Ricardo Lewandowski (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou nesta segunda-feira (22) a nomeação de Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça a partir de 1º de fevereiro. O ato foi publicado no "Diário Oficial da União". O chefe de Estado anunciou o jurista como novo chefe da pasta em 11 de janeiro. Lewandowski sucederá Flávio Dino, que será empossado ministro do Supremo Tribunal Federal em fevereiro.

O futuro ministro da Justiça escolheu ao menos três nomes para a sua equipe: Manoel Carlos de Almeida Neto, para o cargo de secretária-executivo; Ana Maria Neves, para a chefia de gabinete do ministro; e Mário Sarrubbo, para o cargo de secretário nacional de Segurança Pública.

Lewandowski se tornou ministro do STF em março de 2006 e se aposentou em abril de 2023, um mês antes de completar 75 anos, idade máxima para o posto. Também foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e juiz do Tribunal de Alçada Criminal do estado.

Na função de ministro do STF, Lewandowski presidiu a Corte entre 2014 e 2016. presidiu o Tribunal Superior Eleitoral nas eleições de 2010, a primeira em que vigorou a Lei da Ficha Limpa. Em julho de 2023, Lula nomeou o jurista para o cargo de árbitro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul. Ele renunciou à presidência do órgão na última semana. No período pós-aposentadoria, Lewandowski também passou a integrar o Conselho de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional da Indústria e a coordenar o Novo Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Mutirão da Dengue chega à região do Parque Bela Vista e Núcleo Afonso Camargo

 Fechando o trabalho na região do Núcleo do João Paulo, o Mutirão de Combate à Dengue retirou nesta segunda-feira 16 caminhões lotados de inservíveis daquele bairro. Nesta terça-feira (23), o atendimento começa em uma nova área da cidade, que engloba Parque Bela Vista, Núcleo Afonso Camargo, Jardim Itália, Recanto Palmares, Jardim Novo Horizonte, Jardim Uirapuru e Jardim Joaquim Vicente de Castro.

Iniciado no dia 8 de janeiro por iniciativa da Prefeitura com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o Mutirão de Combate à Dengue já atendeu diversos bairros das regiões Djalma Mendes, Sanches dos Santos, Solo Sagrado, Dom Romeu, Vila Regina, Vila Apucarana e Núcleo João Paulo. Esse trabalho já resultou na coleta de mais 200 caminhões lotados de materiais inservíveis, tais como latas, garrafas, peças de plástico, pneus e móveis para descarte, entre outros.

“Apucarana enfrenta uma epidemia de dengue e o mutirão de combate à doença visa principalmente recolher recipientes que possam acumular água e se tornarem criadouro do mosquito Aedes Aegypti. Peço a colaboração de todos os apucaranenses para que esse trabalho atinja o melhor resultado possível para o enfretamento da doença em nossa cidade”, apela o prefeito Junior da Femac.

“Moradores da região do Parque Bela Vista e Núcleo Afonso Camargo limpem seus quintais. Retirem tudo que possa acumular água e coloque na calçada para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura”, orienta o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Edson Emídio vence a Meia Maratona de Duque de Caxias e garante presença na Prova 28

 O atleta Edson Aparecido Emídio, da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana/30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), foi destaque nesse domingo (21/01) ao conquistar a primeira posição na Meia Maratona de Duque de Caxias-RJ, com o tempo de 1h06min.39. O segundo colocado foi Tiago Dantas dos Santos Silva, com Manoel Rafael conseguindo o terceiro lugar. Na categoria feminina a campeã foi à atleta Laura Manuela.

No final do ano passado, Edson havia conseguido a segunda colocação na 77ª edição da Corrida Pedestre São Silvestre em Avaré-SP e agora sobe no lugar mais alto do pódio na competição de Duque de Caxias.

“Estou muito feliz por vencer a minha primeira meia maratona do Rio de Janeiro e agora é seguir trabalhando com foco nos próximos objetivos”, frisa o jovem atleta, que já garantiu presença na corrida de 10 quilômetros na 61ª Prova Pedestre 28 de Janeiro. A corrida de Apucarana que acontece no próximo sábado (27/01) quebrou o recorde de participantes. São 4.500 atletas inscritos, somando a “Vinteoitinha” e as provas de 5 e 10 quilômetros.

No ano passado na 60ª edição da Prova 28, Edson subiu ao pódio. Com o tempo de 31’41”, ele conseguiu um belo feito na tradicional corrida apucaranense, pois ficou em quinto lugar na classificação geral da corrida de 10 quilômetros.

“O Edson tem se destacado muito nos últimos anos, inclusive participando de competições fora do país. É um nome forte para a corrida de 10 quilômetros da Prova 28 e podendo com certeza chegar entre os melhores colocados em 2024”, destaca o secretário de Esportes, Tom Barros.

O primeiro colocado da “28” no ano passado foi o atleta Maxwell Rotich, de Uganda, com o tempo de 29’38”, seguido pelo tanzaniano Joseph Panga. Wendell Jerônimo Souza, do Mato Grosso, conseguiu a terceira posição e Carlos Henrique de Souza, de Paranavaí, terminou a prova na quarta colocação.

Essa foi à terceira participação de Edson na Prova Pedestre 28 de Janeiro. Em 2019, ele ficou em primeiro lugar da corrida de 5 quilômetros, com o tempo de 15’56”, enquanto obteve a segunda colocação na prova de 2020 pelo mesmo percurso. Naquela oportunidade, o vencedor foi Stanley Koech, do Quênia, com o tempo de 14’57”.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Nova escola em homenagem a neto falecido de Lula deve ser inaugurada pelo presidente no RJ

 Prefeito de Belford Roxo, Waguinho dos Santos, é o responsável por homenagear Arthur Araújo Lula da Silva, falecido em 2019, aos 7 anos

Lula e o neto Arthur, falecido em 2019 (Foto: Divulgação)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ir à cerimônia de inauguração da Escola Municipal Arthur Araújo Lula da Silva, no início de fevereiro, no Rio de Janeiro. A escola recebeu este nome em homenagem ao neto do chefe de Estado Arthur Araújo Lula da Silva, falecido em 2019, aos 7 anos, vítima de uma infecção bacteriana. 

A informação foi publicada na agência Estadão Conteúdo com base em declarações da assessoria do Palácio do Planalto. 

A escola fica em Belford Roxo, município do Grande Rio, e terá capacidade para mil alunos e contará com espaços planejados para leitura, vídeo, informática e lazer para alunos e professores, segundo informações da Prefeitura.

Fonte: Brasil 247

Nova política industrial tem R$ 300 bilhões previstos para financiamento até 2026

 Objetivo da medida é estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, além de ampliar a competitividade da indústria brasileira

Lançamento da Nova Indústria Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)

AgênciaGOV - Com R$ 300 bilhões para financiamentos no plano de ações até 2026, foi lançada pelo Governo Federal, nesta segunda-feira (22/01), a Nova Indústria Brasil. A política industrial vai nortear o desenvolvimento do setor com sustentabilidade e inovação até 2033.

A nova política foi apresentada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Os R$ 330 bilhões que podem ser aportados é um alento de que podemos sair do patamar em que nos encontramos e dar um salto de qualidade”, disse o presidente. Lula afirmou que agora é preciso empenho para chegar ao final do governo com o que está escrito no papel cumprido. “Temos mais três anos pela frente e o objetivo aqui, me parece, é chegar ao final dos três anos com algo concreto para a sociedade falar: discutimos, aprovamos e aconteceu”, disse.

E acrescentou “É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada, como o mundo exige hoje, e que a gente possa superar, de uma vez por todas, esse problema de o Brasil nunca ser um País definitivamente grande e desenvolvido”.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou que esse é um momento histórico e reflete o compromisso do governo com a construção de um País competitivo, inovador e na vanguarda da transformação ecológica. “A nova política posiciona a inovação e a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, estimulando a pesquisa e a tecnologia nos mais diversos segmentos, com responsabilidade social e ambiental”, disse.

A Nova Indústria Brasil define metas para cada uma das seis missões que norteiam os esforços até 2033. Para alcançar cada meta, há áreas prioritárias para investimentos e um conjunto de ações.

Está prevista a articulação de diversos instrumentos de Estado para reverter a desindustrialização precoce do País como linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local, para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do Brasil.

A política também lança mão de novos instrumentos de captação, como a linha de crédito de desenvolvimento (LCD), e um arcabouço de novas políticas – como o mercado regulado de carbono e a taxonomia verde - para responder ao novo cenário mundial em que a corrida pela transformação ecológica e o domínio tecnológico se impõem.

Metas e prioridades - A Nova Indústria Brasil é norteada por metas aspiracionais relacionadas a cada uma das missões. A garantia da segurança alimentar e nutricional dos brasileiros passa pelo fortalecimento das cadeias agroindustriais (missão 1), que devem chegar à próxima década, segundo a meta estipulada, com 70% dos estabelecimentos de agricultura familiar mecanizados – atualmente apenas 18% o são.

Além disso, 95% dessas máquinas devem ser produzidas nacionalmente. Entre as prioridades relacionadas a essa missão estão, entre outras, a fabricação de equipamentos para agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a grande produção, ampliar e otimizar a capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis.

Nos seis primeiros meses da safra 2023/2024, foram contratados pelo Programa Mais Alimentos R$ 11,8 bilhões, distribuídos em 141 mil operações para aquisição desses equipamentos pela agricultura familiar.

Na área da saúde (missão 2), a meta é ampliar a participação da produção no País de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, entre outros, o que contribuirá para fortalecer o Sistema Único de Saúde e melhorar o acesso da população à saúde.

A nova política também definiu metas para melhoria do bem-estar das pessoas nas cidades (missão 3), o que envolve infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis. Entre as metas está a de contribuir para reduzir em 20% o tempo de deslocamento das pessoas de casa para o trabalho — atualmente esse tempo é, em média, de 4,8 horas semanais no País, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.

Na mesma missão, a política propõe ampliar em 25 pontos percentuais a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável. Hoje, a participação nacional representa 59% da cadeia de ônibus elétricos, por exemplo.

O foco, nesta missão, será principalmente em eletromobilidade, na cadeia produtiva da bateria e na indústria metroferroviária, além do investimento em construção civil digital e de baixo carbono.

Para tornar a indústria mais moderna e disruptiva, há a meta de transformar digitalmente (missão 4) 90% do total das empresas industriais brasileiras (hoje são 23,5%) digitalizadas e triplicar a participação da produção nacional nos segmentos de novas tecnologias. Nesse sentido, é prioritário o investimento na indústria 4.0, no desenvolvimento de produtos digitais e na produção nacional de semicondutores, entre outros.

Entre as metas estabelecidas com foco na bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas (missão 5) está a de ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes — atualmente os combustíveis verdes representam 21,4% dessa matriz. Também se espera aumentar o uso da biodiversidade pela indústria e, ainda, reduzir em 30% a emissão de carbono da indústria nacional, que está em 107 milhões de toneladas de CO2 por trilhão de dólares produzido. Para a transformação ecológica na indústria, são áreas prioritárias a produção de bioenergia e de equipamentos para geração de energia renovável.

Por fim, na área da defesa (missão 6), pretende-se alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas de maneira a fortalecer a soberania nacional. Será dada prioridade para ações voltadas ao desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados.

Financiamento da neoindustrialização - Os R$ 300 bilhões disponíveis para financiamento até 2026 serão geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Finep e Embrapii e disponibilizados por meio de linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, e recursos por meio de mercado de capitais, em alinhamento aos objetivos e prioridades das missões para promover a neoindustrialização nacional.

Os recursos estão organizados dentro do Plano Mais Produção, um conjunto de soluções financeiras que irão viabilizar o financiamento da política industrial de forma contínua nos próximos três anos.

Este plano contempla os seguintes eixos: Mais produtividade - para ampliar a capacidade industrial, com aquisição de máquinas e equipamentos; Mais Inovação e Digitalização - projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação; Mais Verde - projetos de sustentabilidade da indústria; e Mais Exportação - incentivos para o acesso ao mercado internacional.

Algumas dessas iniciativas já foram iniciadas, como o Programa Mais Inovação (R$ 66 bilhões), operado pelo BNDES e pela Finep, sendo R$ 40 bilhões em crédito a condições de Taxa Referencial (TR) +2%. Essa modalidade representa os menores juros já aplicados para financiamento à inovação no país.

Dentro do programa, R$ 20 bilhões são de recursos não-reembolsáveis. Nessa modalidade, a Finep lança, na reunião do CNDI, 11 chamadas públicas, no valor total de R$ 2,1 bilhões. São 10 chamadas de fluxo contínuo para empresas e um edital voltado especificamente à Saúde em Institutos de Ciência e Tecnologia. O objetivo do recurso não-reembolsável é o governo compartilhar com as empresas os custos e os riscos inerentes a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que geram grandes benefícios à sociedade.

Compras Públicas - A Nova Indústria Brasil também vai utilizar o potencial de compras públicas para estimular o desenvolvimento de setores considerados estratégicos para a indústria brasileira. Nesta segunda-feira, o presidente Lula assinou dois decretos que abrem caminho para essa estratégia.

O primeiro decreto define áreas que poderão ficar sujeitas a exigência de aquisição ou ter margem de preferência para produtos nacionais nas licitações do Novo PAC. Entre elas, as cadeias produtivas relacionadas à transição energética, economia de baixo carbono e mobilidade urbana.

O próximo passo é a definição, pela Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições do Programa de Aceleração do Crescimento (CIIA-PAC), dos produtos manufaturados e serviços das cadeias que ficarão sujeitos ao decreto. Para isso, a comissão estuda as ações do Novo PAC alinhadas aos objetivos das missões e às prioridades da NIB, bem como à capacidade atual e ao potencial do setor produtivo brasileiro.

O segundo decreto assinado pelo presidente cria a Comissão Interministerial de Compras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (CICS) e define os critérios para a aplicação de margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais e para bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis.

A margem de preferência permite que a administração pública priorize, em compras e contratações, produtos produzidos no Brasil, com o objetivo de aumentar o emprego e a renda e fortalecer a inovação e a indústria brasileira. As propostas de órgãos públicos para o uso das compras públicas como instrumento de desenvolvimento socioeconômico e ambiental e de alavancagem de políticas públicas serão analisadas pela CICS.

Melhoria do ambiente de negócios - Uma outra frente de atuação da Nova Indústria Brasil é a desburocratização para a melhoria do ambiente de negócios. São 41 projetos, sendo 17 a serem executados pelos próximos dois anos pelo CNDI. O objetivo é enfrentar alguns dos principais desafios apresentados pelo setor produtivo, em consulta pública realizada pelo MDIC, para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras e melhorar o ambiente para investimentos produtivos. Segundo estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com o MDIC, o chamado Custo Brasil chega a R$ 1,7 trilhão por ano.

Cálculos preliminares realizados com base no impacto de apenas quatro desses projetos — aprimoramento do marco regulatório para expansão do mercado livre de energia, reforma da Lei do Bem, regulamentação do marco legal de cabotagem e de ferrovias — apontam para um potencial de redução desse custo equivalente a R$ 92 bilhões por ano.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

Pauta do Congresso é paralisada devido a acúmulo de vetos presidenciais

 Dos 27 vetos em tramitação, 12 trancam a pauta. Parlamentares do Congresso Nacional ainda estão em recesso

Congresso Nacional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Agência Câmara - Os vetos do então presidente da República Jair Bolsonaro a trechos da Lei dos Crimes contra o Estado Democrático de Direito, pendentes de análise desde 2021, e os dispositivos vetados pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, na lei que retomou o programa Minha Casa, Minha Vida fazem parte da lista de 27 itens a serem votados no Congresso Nacional em 2024 até o momento.

Dos vetos em tramitação, 12 trancam a pauta, impedindo a votação de outras propostas. Na última sessão de análise de vetos, em 14 de dezembro, o Congresso chegou a apreciar 30 vetos, dos quais a maioria foi mantida, e 10 tiveram sua votação inicialmente adiada para 21 de dezembro. No entanto, na ocasião, não houve acordo para a votação.

Para derrubar um veto presidencial, são necessários os votos contrários de pelo menos 257 deputados e 41 senadores, computados separadamente.

Fake news - Dos vetos que trancam a pauta de votação, quatro são assinados por Jair Bolsonaro. O VET 46/21 à Lei 14.197/21 (que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional), impediu a tipificação do crime de comunicação enganosa em massa (disseminação de fake news), com pena de até 5 anos de reclusão.

O texto aprovado pelo Congresso estabeleceu uma série de tipos penais em defesa do Estado Democrático de Direito, mas Bolsonaro vetou vários dispositivos, como a permissão para partidos políticos com representação no Congresso promoverem ação privada subsidiária em caso de crimes contra as instituições democráticas no processo eleitoral.

Também foram vetados, entre outros, o inciso que aumentava a pena para militares envolvidos em crimes contra o estado democrático de direito e o capítulo que buscava tipificar como crime o atentado a direito de manifestação, com pena que poderia chegar a 12 anos de reclusão.

Após os ataques às sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, o movimento pela derrubada dos vetos ganhou força no Congresso, mas a votação foi adiada várias vezes ao longo do ano.

Setor aéreo - Já o VET 30/22 atinge a Lei 14.368/22, que flexibiliza regras do setor aéreo. A polêmica está na cobrança pelo despacho de bagagens em voos. O então presidente não concordou com a volta do despacho gratuito, que estava garantida no texto aprovado pelo Congresso. Ele alegou que excluir a cobrança aumentaria os custos dos serviços aéreos e teria o efeito contrário ao desejado, ou seja, encareceria as passagens.

O ponto vetado não fazia parte do texto original da MP e foi acrescentado por emenda na Câmara dos Deputados. Desde 2017, as companhias aéreas são autorizadas a cobrar pelas malas despachadas. Na época, as empresas alegavam que a cobrança permitiria baratear as passagens, o que não ocorreu.

Minha Casa, Minha Vida - Entre os vetos publicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o VET 18/23 contém trechos referentes à lei que retomou o programa Minha Casa, Minha Vida. A Lei 14.620/23 teve origem na Medida Provisória 1162/23 e, quando sancionada, teve 11 dispositivos vetados, como o que previa a contratação de seguro de danos estruturais pelas construtoras de imóveis do programa e o que obrigava as distribuidoras a comprar o excedente de energia produzida pelos painéis solares instalados nas casas populares.

Crimes hediondos - Já o VET 26/23 inclui trechos da Lei 14.688/23, que compatibiliza o Código Penal Militar (CPM) com as reformas no Código Penal, com a Constituição Federal e com a Lei dos Crimes Hediondos. A Lei 14.688/23, que teve dez dispositivos vetados, endurece algumas penalidades, como no caso de tráfico de drogas praticado por militares. Diversos tipos penais do CPM passam por adequação legal para serem listados como crimes hediondos: homicídio qualificado, estupro, latrocínio, extorsão qualificada pela morte, extorsão mediante sequestro, epidemia com resultado morte e envenenamento com perigo extensivo com resultado morte.

Apostas on-line - Ainda deverão ser apreciados pelo Congresso os vetos editados no fim de 2023 e início de 2024. O veto parcial à Lei 14.790/23, que regulamenta as apostas esportivas on-line (VET 49/23), é um dos destaques. Um dos pontos vetados isentava os apostadores de Imposto de Renda caso os ganhos ficassem abaixo da primeira faixa do Imposto de Renda (R$ 2.112). Segundo o governo, essa isenção contrariaria a isonomia tributária em face de outras modalidades lotéricas.

Agrotóxicos - Os congressistas também deverão analisar o veto parcial (VET 47/23) à Lei 14.785/23, que flexibiliza regras de aprovação, registro e comercialização de agrotóxicos.

Entre os 17 dispositivos vetados, estão os que dariam ao Ministério da Agricultura a competência exclusiva para registros de pesticidas, produtos de controle ambiental e afins. Com o veto, permanece o atual sistema tripartite de registro e controle de agrotóxicos, que congrega as pastas da Agricultura; do Meio Ambiente, por meio do Ibama; e da Saúde, representado pela Anvisa.

Também foi vetada a criação de uma taxa de avaliação e registro de defensivos agrícolas e produtos de controle ambiental, entre outros do gênero.

Barragens - Sancionada com 11 vetos (VET 43/23), a Lei 14.755/23 instituiu a Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (Pnab). A norma buscou estimular práticas socialmente sustentáveis nesses empreendimentos e assegurar os direitos dos cidadãos por meio de um programa de direitos custeado pelo empreendedor.

O texto original aprovado pelo Legislativo incluía, entre as situações de impacto por barragens, “outros eventuais impactos, indicados a critério do órgão ambiental licenciador”, mas a Presidência da República vetou o trecho, por considerar que poderia gerar insegurança jurídica e administrativa.

Outro trecho que, segundo a avaliação do Planalto, poderia gerar insegurança jurídica é o que estabelece que as regras seriam aplicadas ao licenciamento ambiental de barragem e aos casos de emergência decorrente de vazamento ou rompimento dessa estrutura em situações “já ocorridas ou consideradas iminentes”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

Moraes prorroga inquérito do STF sobre milícias digitais

 PF terá 90 dias para concluir investigações. Ministro avalia “fortes indícios” da atuação de organização criminosa para atentar contra a democracia e Estado Democrático de Direito

Alexandre de Moraes (Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado)

Por Agência Brasil - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta segunda-feira (22) o inquérito que apura a atuação de milícias digitais nas redes sociais para divulgação de desinformação contra a democracia e às instituições brasileiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com a decisão, a Polícia Federal (PF) terá mais 90 dias para concluir as investigações. O pedido de mais prazo para encerrar as investigações foi feito pelos delegados responsáveis pelo caso. Em setembro do ano passado, Moraes também prorrogou o inquérito pelo mesmo prazo.

O inquérito aberto no Supremo por determinação de Alexandre de Moraes avalia “fortes indícios” da atuação de uma organização criminosa para atentar contra a democracia e o estado democrático de direito. 

Em outubro de 2023, Moraes incluiu o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 janeiro nas investigações.  O relatório marcou fim dos trabalhos da comissão e indiciou 61 pessoas, entre elas, Jair Bolsonaro. O material contém 1,3 mil páginas e 7 terabytes de arquivos digitais, incluindo imagens, vídeos e diversos documentos que embasaram os indiciamentos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Procuradoria Geral da República é contra progressão de regime de Daniel Silveira, preso em Bangu

 A defesa de Silveira alegava que ele já havia cumprido 16% da pena, incluindo um período de prisão domiciliar entre março e junho de 2021. A PGR, porém, contestou essa contagem e afirmou que o percentual mínimo para a progressão é de 25%

O ex-deputado federal Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaçar a democracia e coagir os ministros da Corte, teve seu pedido de progressão para o regime semiaberto negado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), informa Guilherme Amado, no Metrópoles.


A defesa de Silveira alegava que ele já havia cumprido 16% da pena, incluindo um período de prisão domiciliar entre março e junho de 2021. A PGR, porém, contestou essa contagem e afirmou que o percentual mínimo para a progressão é de 25%, pois os crimes cometidos por Silveira envolvem violência ou grave ameaça.


O parecer da PGR foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. A PGR se manifestou favoravelmente, no entanto, à homologação de cinco certificados de cursos feitos por Silveira na cadeia, que podem reduzir sua pena. O ex-deputado estudou temas como Direito, Economia, Metrologia e Contabilidade.


Fonte: agenda do Poder com informações do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

Câmera registra execução de miliciano “Sérgio Bomba” no Recreio dos Bandeirantes (veja o vídeo)

 Sérgio apontado como chefe de uma milícia em Sepetiba, estava em um quiosque na Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio


A execução de Sérgio da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, foi flagrada por uma câmera de segurança. Sérgio apontado como chefe de uma milícia em Sepetiba, estava em um quiosque na Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.


A imagem mostra que o criminoso se aproximou, na noite de domingo (21) e deu um tiro na direção da cabeça de Sérgio. Ele estava com uma namorada em um quiosque perto do Posto 12, por volta de 20h50, acompanhado da namorada, que nada sofreu. Ele morreu na hora.




Fonte: Agenda do Poder com informações de Balanço Geral

Militares de Israel atacam cemitérios em Gaza e violam corpos dos mortos

 Ministério palestino também disse que mais de 1.000 das 1.200 mesquitas na região foram arrasadas pelos ataques de Israel

Crianças palestinas em Gaza após ataque de Israel (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

As forças armadas israelitas destruíram até agora mais de 1.000 mesquitas e profanaram dezenas de cemitérios na sua agressão genocida em curso contra a Faixa de Gaza, disse o Ministério Palestino de Doações e Assuntos Religiosos no último domingo (21), segundo o site Al Mayadeen.

Desde 7 de outubro, mais de 1.000 das 1.200 mesquitas na região foram arrasadas, com um custo de reconstrução estimado em 500 milhões de dólares, disse ainda a pasta.

A declaração detalha que a profanação e destruição de dezenas de cemitérios pelas Forças de Ocupação Israelenses equivale a uma violação das leis internacionais.

Durante os ataques aos cemitérios, as IOF também violaram corpos enterrados em sepulturas, e a destruição dos cemitérios foi realizada em clara violação das normas estabelecidas, disse.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Al Mayadeen

"Não temos como reerguer a indústria brasileira sem uma nova relação entre Estado e mercado", diz Mercadante

 No lançamento da Nova Indústria Brasil, o presidente do BNDES citou uma 'histórica oportunidade' para o país neste momento e criticou o neoliberalismo: 'não resolveu o problema'

Aloizio Mercadante (Foto: Reprodução)

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante participa do lançamento da nova política industrial brasileira no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (22), em uma reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e na presença do presidente Lula (PT). A reunião acontece para discutir e aprovar a nova política industrial brasileira, que traça as diretrizes para o desenvolvimento do setor até 2033. O anúncio representa uma iniciativa robusta para impulsionar a reindustrialização do Brasil, fortalecendo sua posição como potência industrial global.

Mercadante afirmou que "o Brasil está diante de uma janela histórica de oportunidades" em um momento em que "há um deslocamento das cadeias de valor semelhante ao que aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial, que foram a crise de 2008 e a Covid que desencadearam". Na sequência, o presidente do BNDES fez críticas ao neoliberalismo e cobrou "uma nova relação" entre Estado e mercado financeiro. "Nesse deslocamento todos os organismos multilaterais hoje fazem críticas abertas ao chamado Consenso de Washington, ao neoliberalismo, à ideia de Estado mínimo, desregulamentação, privatização, mostrando que isso não resolveu sobretudo o problema dos países emergentes e em desenvolvimento. Não resolveu. Nós éramos o país que mais crescia no mundo durante 40 anos - é só olhar o período desses últimos 40 anos que essas ideias prevaleceram. Nós precisamos fazer um debate franco. Eu quero perguntar a esses que todos os dias escrevem dizendo que nós estamos trazendo medidas antigas: me expliquem a China. Por que a China é o país que mais cresceu no mundo durante 40 anos e nesse ano 5,3%? Me expliquem a política econômica americana: subsídio, incentivo, investimento público atraindo empresas, inclusive empresas brasileiras que estão indo para lá por esses subsídios, que recebem na frente, em dinheiro do Tesouro. A mesma coisa está acontecendo na União Europeia. Nós não temos como reerguer a indústria brasileira sem uma nova relação entre Estado e mercado. Não é substituir o mercado, não é não acreditar na importância do mercado, que é uma instituição indispensável no desenvolvimento econômico".

Mercadante salientou que o objetivo da nova política industrial lançada pelo governo é obter uma indústria mais inovadora, mais digital, verde, exportadora e produtiva. "Temos um conjunto de bancos públicos para dar suporte a essa estratégia, e eles são fundamentais, de forma coordenada, trabalhando sob a mesma diretriz".

O presidente do BNDES lembrou das seis missões estabelecidas pelo CNDI ainda  em 2023 para indústria brasileira e garantiu que o plano de R$ 300 bilhões do governo federal para financiar a neoindustrialização "é o piso". "Ou a gente rega essa indústria ou nós não vamos ter um mercado de trabalho de emprego qualificado, com inovação em ciência e tecnologia. O Brasil é a 9ª economia, vai virar 8ª e pode ser mais do que isso. Mas sem indústria nós não chegaremos lá. Para ser um país menos desigual, mais moderno e mais dinâmico nós precisamos colocar a indústria no coração da estratégia, e essa é a orientação do presidente Lula e é o que nós estamos fazendo e entregando".

São as seis missões para a indústria: 

  1. cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética; 
  2. complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde; 
  3. infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades; 
  4. transformação digital da indústria para ampliar a produtividade; 
  5. bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras; 
  6. tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.
Fonte: Brasil 247