domingo, 21 de janeiro de 2024

PM exonerado por Tarcísio devido a faltas alega Covid e cuidado com as filhas

 

O soldado da Polícia Militar Gabriel Oliveira Martins Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), exonerou o soldado de 2ª classe da Polícia Militar, Rodrigo da Silva Pascoal, de 36 anos, durante o período probatório. As ações disciplinares surgiram de quatro faltas ao serviço em menos de duas semanas, nos dias 17, 18, 20 e 27 de setembro de 2021.

Pascoal enfrenta agora um processo de expulsão, mas contesta as acusações em uma ação movida no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O ex-soldado alega que não compareceu ao quartel devido à necessidade de cuidar de suas filhas pequenas, de 4 e 5 anos na época, e suspeita de Covid-19.

O Inquérito Policial Militar (IMP) indica que na primeira falta, Pascoal estava escalado para o expediente escolar da Escola Superior de Soldados do CPA/M-6, na região do ABC paulista. Mesmo tendo autorização para ausentar-se para cuidar das filhas doentes, a alegação é de que as crianças só foram atendidas após o horário de trabalho do soldado.

ESSd, Polícia Militar do Estado de São Paulo. Foto: Reprodução

Nos dias subsequentes, Pascoal teria deixado de comunicar a impossibilidade de comparecer ao serviço, alegando suspeita de Covid-19. Embora o teste tenha dado negativo, o soldado solicitou um dia adicional para se apresentar, alegando não ter com quem deixar suas filhas, falta de veículo e tempo para chegar.

A exoneração, publicada no Diário Oficial de São Paulo na última sexta (19), baseou-se em incisos da Lei Complementar 1.291-2016, a Lei de Ingresso à Polícia Militar.

A decisão alega falta de “dedicação ao serviço” e “comprometimento com os valores, deveres éticos e a disciplina policiais-militares”. O advogado de Pascoal já apresentou recurso contra a decisão, buscando anular a exoneração por meio de pedido judicial.

Fonte: DCM

Em 5 anos, 13 mil PMs do DF precisaram ser afastados para tratar saúde mental


Policiais Militar. Foto: Reprodução

 A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) contabilizou mais de 13 mil casos de afastamentos de membros da corporação devido a questões de saúde mental. Após o incidente no último domingo (12), no qual um sargento tirou a vida de seu colega dentro da viatura antes de se suicidar, a instituição emitiu uma nota destacando a prioridade dada à saúde mental.

Foram validados 2.525 atestados de afastamento por doenças mentais na PMDF ao longo do último ano. Adicionalmente, dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) revelam os índices desde 2017, totalizando mais de 10.743 afastamentos. Na resposta da corporação, não foram especificadas as licenças referentes a 2022.

O ano de 2020 registrou o maior número de casos, com o Centro de Perícias e Saúde Ocupacional (CPSO) da PMDF documentando 2.622 afastamentos. Observa-se, ainda, um aumento de 82% nas ocorrências desse tipo ao comparar o último ano com 2017.

Juliana Martins, psicóloga e coordenadora institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), realiza estudos sobre a saúde mental de policiais em todo o país. Ela salienta que o tema é um tabu ainda mais acentuado entre os militares, dado que são profissionais inseridos em um ambiente que frequentemente enfatiza valores como “força” e “virilidade”.

“Essas organizações capacitam esses profissionais para serem combatentes, enfrentando um inimigo que pode estar em qualquer lugar. Assim, são profissionais constantemente alerta, lidando diariamente com situações de vida e morte”, aponta.

Fonte: DCM

No Mato Grosso do Sul, número de igrejas evangélicas supera o de escolas


Igreja Universal no Mato Grosso do Sul. Foto: Reprodução

 Um levantamento conduzido pelo perfil Brasil em Mapas revelou que Mato Grosso do Sul está entre os três estados brasileiros com um número maior de igrejas evangélicas em comparação com escolas públicas.

Essa análise se baseou nos dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números indicam que o estado possui 64,6 templos evangélicos para cada 100 mil habitantes, enquanto, em contrapartida, há apenas 55,7 escolas públicas na mesma proporção.

Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição nesse cenário, ficando atrás apenas do Espírito Santo (93,4) e do Rio de Janeiro (86,7).

Vale ressaltar que o último censo que abordou a classificação religiosa da população brasileira foi realizado em 2010, revelando que 648.831 indivíduos se identificaram como evangélicos na época.

Os números divulgados dão conta que no Brasil são inauguradas, em média, 17 igrejas evangélicas por dia, superando até mesmo a abertura diária de empresas, que totaliza 16 empreendimentos. A pesquisa destaca o crescimento progressivo das instituições religiosas evangélicas no país.

Fonte: DCM

Pastor é preso acusado de estuprar fiéis no Rio de Janeiro


 As vítimas: mulheres entre 20 e 40 anos que cresceram em lares sem a presença paterna

Ângelo Ventura Siqueira oferecia bebida alcoólica às vítimas para cometer abusos. Foto: Reprodução / Instagram

Ângelo Ventura Siqueira, de 50 anos, ex-pastor da igreja Ministério Terra do Deus Vivo, em Belford Roxo, foi preso sob acusações de estupro de vulnerável e violação mediante fraude no último dia 10. Os crimes teriam sido cometidos entre 2010 e 2021.

A detenção ocorreu após três vítimas procurarem a Delegacia da Mulher de São Gonçalo para relatar os abusos sofridos. Ângelo teria usado sua posição de pastor para atrair e manter as mulheres em silêncio.

A polícia identificou um padrão nas vítimas, mulheres jovens entre 20 e 40 anos que cresceram em lares sem a presença paterna ou com relações familiares fragilizadas. Ângelo se apresentava como um “paistor” (mistura de pai com pastor), oferecendo apoio emocional e pretendendo ser a figura masculina ausente na vida delas. O pastor justificava os abusos como ensinamentos paternos, afirmando ter o “carinho de um pai” por elas.

As vítimas relataram que Ângelo usava encontros em diferentes locais, como sua casa, a igreja, lanchonetes, shoppings, montes e praias (em horários noturnos), para cometer os abusos.

Ele também fazia perguntas íntimas e as acariciava, alegando que aquelas ações não eram “pecado”. Em alguns casos, ofereceu vinho às vítimas, violentando-as em estado de embriaguez. Uma das mulheres afirmou ter sido levada a um motel em um estado alcoolizado, onde foi agredida quando se recusou a ter relações sexuais com o ex-pastor.

Além das três vítimas que denunciaram, a polícia planeja ouvir outras nas próximas semanas, enquanto Ângelo Ventura Siqueira permanece sob custódia. As informações são do jornal O Globo.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Brasil não sabe como lidar com as “fake news” nas eleições municipais

 

Eleições acontecem esse domingo (01) em todo o Brasil. Foto: Reprodução.

Os eleitores de todo o Brasil participarão das eleições municipais para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.568 municípios em outubro.

No entanto, o processo de seleção de candidatos enfrentará o desafio adicional da proliferação de informações falsas sobre a votação e os candidatos, um problema persistente em eleições anteriores.

A cada ano, as estratégias para disseminar vídeos, imagens e textos falsos, prejudicando a integridade dos candidatos, tornam-se mais sofisticadas.

Especialistas destacam que o governo e o Congresso têm falhado em acompanhar esse avanço no combate às fake news, criando preocupações específicas em relação à viralização de “deepfakes”.

Embora novas regras não possam impactar as candidaturas deste ano, pois a lei exige uma antecedência mínima de um ano, os especialistas sublinham a importância de um debate contínuo.

Eles ressaltam a necessidade de atualizar as regulamentações para combater a desinformação, especialmente no contexto eleitoral.

Em entrevista ao g1, Rodrigo Terra Cyrineu, advogado da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), destaca que o atual arcabouço legislativo lida com grande parte do problema, mas a inteligência artificial, os “deepfakes” e os “bots” são desafios que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda precisa abordar.

“O arcabouço legislativo que temos atualmente dá conta de grande parte do problema. Contudo, a inteligência artificial, o ‘deep fake’ e os ‘bots’ são exemplos de temas sobre os quais o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] ainda deve se debruçar”, diz o advogado Rodrigo Terra Cyrineu.

Orlando Silva
Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados

PL das Fake News e o TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sido um protagonista nas discussões sobre fake news no Brasil, embora não exista uma legislação específica para fiscalizar notícias falsas no país. O Congresso Nacional possui propostas em tramitação, como o “PL das Fake News”, e o relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), planeja retomar as articulações para aprovar o texto em fevereiro, após o recesso parlamentar.

O advogado Rodrigo Terra Cyrineu destaca que o TSE, ao longo dos anos eleitorais, tem sido um influenciador nas discussões, agindo como um “pautador” de temas. Suas decisões frequentemente estimulam reações no Congresso, que, por sua vez, leva tempo para posicionar-se devido à complexidade e ao tempo necessário durante a tramitação dos processos legislativos nas Casas (Câmara e Senado). A dinâmica de diálogo entre as instituições tem sido uma experiência histórica no Brasil, onde o TSE atua como um avaliador imediato, permitindo ao Congresso regulamentar questões com mais profundidade após a resolução inicial pelo tribunal.

Vale mencionar que a discussão sobre fake news ganhou destaque, e a interação entre o TSE e o Congresso reflete uma abordagem cooperativa para lidar com as questões emergentes, especialmente em anos eleitorais, quando os desafios relacionados à desinformação se intensificam.

Fonte: DCM

Lideranças indígenas do povo Pataxó-hã-hã-hãe são baleadas em confronto com PM e fazendeiros no extremo sul da Bahia

 Confronto por reintegração de posse resultou na morte da líder indígena Nega Pataxó; outras três lideranças ficaram feridas

(Foto: Reprodução)

 A tarde deste domingo (21) foi marcada por um conflito violento no município de Potiraguá, no extremo sul da Bahia, onde três lideranças indígenas do povo Pataxó-hã-hã-hãe foram baleadas durante uma tentativa de retomada do território Caramuru. O cacique Nailton foi atingido, e sua irmã, Nega Pataxó, perdeu a vida. Além disso, duas pessoas foram espancadas, e uma mulher teve o braço quebrado, sendo hospitalizados, mas sem risco de vida.

O episódio se desenrolou em meio a um conflito envolvendo a polícia militar, fazendeiros do grupo autointitulado "invasão zero" e indígenas que buscavam retomar suas terras. Os ruralistas, mobilizados por meio de um chamado de WhatsApp, cercaram a área com dezenas de caminhonetes, enquanto a polícia atirava contra os indígenas. Dois fazendeiros foram presos por porte ilegal de arma, e um vídeo chocante mostra os feridos no chão, sem socorro, cercados por ruralistas que celebravam a violência.

A retomada da fazenda de seu Américo, no território Caramuru, começou na madrugada do sábado (20). A região enfrenta tensões com fazendeiros invasores que alegam ser proprietários das terras tradicionais, acusando os indígenas de serem "falsos índios". A recente aprovação do marco temporal intensifica a intransigência dos invasores, que se sentem legitimados a praticar violência contra as comunidades indígenas.

Fonte: Brasil 247

De olho na eleição, Paes atrai Republicanos, mas resistência religiosa compromete aliança

 Pré-candidato à reeleição, Eduardo Paes busca apoio do Republicanos, mas setor vinculado à Igreja Universal do Reino de Deus, liderado por Crivella, mantém distanciamento

Wagner Carneiro e Eduardo Paes (Foto: Reprodução)

 Na corrida pela prefeitura do Rio de Janeiro, o atual prefeito, Eduardo Paes, enfrenta desafios em consolidar o apoio do partido Republicanos. Apesar da aliança formalizada com o presidente estadual da legenda, Waguinho, ligado à Universal do Reino de Deus, a ala religiosa do partido, que inclui figuras como o ex-prefeito Marcelo Crivella, resiste ao acordo, destaca o jornal O Globo.

A aproximação de Paes com o Republicanos visava fortalecer sua candidatura à reeleição. No entanto, a influência da Igreja Universal do Reino de Deus no partido adiciona complexidade à dinâmica política. O ex-prefeito Crivella, membro destacado da igreja, rivalizou com Paes no segundo turno da eleição de 2020, tornando a aliança um terreno delicado.

Embora o acordo tenha sido costurado com o presidente estadual do partido, Waguinho, que foi recompensado com a nomeação de Chiquinho Brazão para comandar a Secretaria de Ação Comunitária, a resistência por parte da ala evangélica ligada à Universal persiste. Paes, ciente da dificuldade em conquistar o apoio integral da Igreja, concentra-se em evitar uma oposição ativa.

A divisão no Republicanos é evidente na Câmara dos Vereadores, com parlamentares alinhados ao prefeito, outros ligados à ala evangélica, e alguns alinhados aos interesses de Jair Bolsonaro. A expectativa de Paes é que, pelo menos, a ala evangélica não se oponha diretamente a ele, considerando a hostilidade enfrentada durante a campanha de 2020.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

Petro propõe criar um novo partido de esquerda para as eleições de 2026 na Colômbia

 Presidente da Colômbia citou o espírito da senadora Piedad Córdoba, que faleceu ontem

Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)

Télam - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs neste domingo (21) que a convocação de um grande congresso para a fundação de um novo e amplo partido que reúna a esquerda do país com vistas às eleições presidenciais de 2026, citando o espírito da senadora Piedad Córdoba, que faleceu ontem.

"Diante de Piedad que percorreu uma etapa da história do progressismo colombiano e latino-americano, é importante uma autorreflexão do Pacto Histórico. Proponho-lhes: reunião das 1.500 pessoas eleitas em 2023: O congresso progressista", propôs Petro na rede social X.

A senadora Córdoba, conhecida pelo seu trabalho na libertação de sequestrados pela guerrilha das FARC, morreu no sábado (20) aos 68 anos devido a um infarto em uma clínica na cidade de Medellín após vários meses de hospitalização.

O mandatário, eleito em 2022 pela aliança Pacto Histórico, assegurou que com esta proposta visa tomar a "decisão de configurar um único partido político".

"Convocação à Frente Ampla em cada município, departamento e à Nação, com todas as forças democráticas que queiram", propôs.

Afirmou que o objetivo final é "ganhar as eleições de 2026 e tornar irreversível a transformação democrática da Colômbia e o Acordo Nacional pela justiça e a Paz".

Esta é a primeira vez que Petro se refere como presidente a uma estratégia política de seu setor político com vistas às eleições de 2026.

Petro apontou em várias ocasiões que as propostas do progressismo não poderão ser cumpridas durante um mandato, por isso será necessário que líderes de sua corrente ideológica o sucedam no cargo, já que ele não poderá ser reeleito.

Em 2015, o Congresso colombiano aprovou a eliminação da reeleição de presidentes no país.

Fonte: Brasil 247 com Télam

Centenas de milhares vão às ruas na Alemanha manifestar contra extremismo de direita

 Organizadores em Munique encerraram a manifestação mais cedo devido à superlotação com cerca de 100 mil participantes

(Foto: Reuters)

(Reuters) - Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas em vilas e cidades da Alemanha neste fim de semana, enquanto o país entra na segunda semana de protestos contra o partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

As manifestações ganharam força depois de notícias publicadas no site de notícias investigativas Correctiv sobre uma reunião de extremistas de direita em Potsdam, na qual foram discutidas políticas de migração, incluindo deportações em massa de pessoas de origem estrangeira.

A AfD, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas nacionais, negou que os planos de migração relatados sejam política partidária.

No domingo, foram realizadas manifestações em Berlim, Munique e Colônia, e em redutos de votação mais tradicionais da AfD no leste da Alemanha, como Leipzig e Dresden, com participação em outros lugares superior ao esperado.

Os organizadores em Munique encerraram a manifestação mais cedo devido à superlotação com cerca de 100 mil participantes, segundo a polícia. Já os organizadores disseram que 200 mil pessoas compareceram. A polícia diz que, no início do evento em Berlim, havia 30 mil pessoas e o número estava aumentando.

Milhares de pessoas também saíram às ruas em Colônia e Bremen no domingo. Cerca de 300 mil pessoas se manifestaram em todo o país no sábado, acreditam os organizadores.

"É um sinal para o mundo de que não vamos deixar isto acontecer sem que haja uma conversa", disse Steffi Kirschenmann, conselheira social baseada em Frankfurt e uma das dezenas de milhares de manifestantes que se reuniram pacificamente sob temperaturas abaixo de zero no centro de Frankfurt no sábado.

O prefeito de Frankfurt, Mike Josef, dirigiu-se às multidões na Praça Roemer lembrando  aos manifestantes que ali era o mesmo local onde o regime nazi queimou livros.

A AfD recusou-se a comentar as manifestações.

Líderes empresariais expressaram suas preocupações, com o presidente do conselho da Siemens Energy, Joe Kaeser, e dizendo à Reuters que as notícias sobre políticas de deportação em massa despertam "memórias amargas".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Veja quem pode receber a nova vacina contra dengue do SUS

 Doses recém-chegadas passam por um processo acelerado de liberação

Mosquito da dengue (Foto: ABr)

 O Brasil recebeu, no sábado (20), o primeiro lote da vacina Qdenga contra a dengue, com 750 mil doses prontas para serem distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta iniciativa pioneira visa combater uma das doenças tropicais mais prevalentes do mundo.

Dada a capacidade limitada de fornecimento pela fabricante Takeda Pharma, a distribuição inicial da vacina será estrategicamente focada. O Ministério da Saúde optou por priorizar regiões e públicos específicos, baseando-se na incidência de casos de dengue. Neste ano, a imunização será voltada principalmente para crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos.

As doses serão destinadas a grandes regiões com histórico de alta transmissão de dengue nos últimos dez anos e com populações acima de 100 mil habitantes. A lista exata dos municípios beneficiados e a estratégia de vacinação serão divulgadas em breve.

As doses recém-chegadas passarão por um processo acelerado de liberação pela Alfândega e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguido de uma avaliação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. A expectativa é que as primeiras aplicações ocorram em fevereiro.

A Qdenga utiliza um método de vírus vivos atenuados, enfraquecidos de forma controlada, para desencadear uma resposta imunológica eficaz. Esta técnica assegura uma proteção robusta sem causar a doença, preparando o organismo para uma reação rápida frente a uma exposição real ao vírus da dengue.

O lote inicial faz parte de um total de 1,32 milhão de doses a serem disponibilizadas gratuitamente pelo SUS. Até novembro, espera-se a chegada de um total de 6,4 milhões de doses, cumprindo o acordo com a Takeda Pharma. A vacina Qdenga é aprovada para pessoas de 4 a 60 anos, mas, devido à estratégia focada do Ministério da Saúde, a cobertura inicial será mais restrita.

Fonte: Brasil 247

Região Norte registra maior tremor de terra da história do Brasil; não há relato de vítimas e danos

 O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o tremor. A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter

O maior tremor de terra da história do Brasil foi registrado neste sábado (20) na Região Norte. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local.


Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido próximo a Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas.


O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o tremor. A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, de 630 quilômetros.


Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.


Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.


Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.


Até agora, nem os governos do Acre e do Amazonas, nem as prefeituras de Tarauacá e Ipixuna se manifestaram. Antes das ocorrências no município acriano, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.


Fonte: agenda do Poder com informações de Agência Brasil

WO: Fifa quer “derrota automática” de times em casos de racismo


Gianni Infantino, presidente da Fifa. Foto: Reprodução

 No sábado (21), o goleiro francês Mike Maignan, do Milan, enfrentou ofensas racistas durante o jogo contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano.

Após relatar o incidente ao árbitro aos 33 minutos do primeiro tempo, a partida foi paralisada brevemente, mas retomou cerca de cinco minutos depois.

Maignan foi vaiado ao longo do jogo sempre que tocava na bola.

O protocolo atual da Fifa instrui os árbitros a interromperem a partida em casos de racismo, mas o presidente Gianni Infantino defendeu a implementação de uma “derrota automática” para times cujos torcedores cometem atos racistas.

Infantino expressou sua posição através das redes sociais, enfatizando a necessidade de medidas mais severas contra o racismo no futebol. Ele propõe não apenas a interrupção e eventual abandono da partida, mas também a imposição de uma derrota automática para os times cujos torcedores praticaram atos racistas.

“Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), temos que implementar uma derrota automática para o time que os torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas”, escreveu.

O incidente com Maignan segue outros casos recentes de racismo no futebol, incluindo o atacante brasileiro Vinicius Junior, que foi alvo de ofensas racistas antes da partida entre Real Madrid e Atlético de Madrid na última quinta (18). Os torcedores do time adversário o insultaram chamando-o de “macaco”. Vinicius Junior é frequentemente alvo de ataques racistas no ambiente esportivo.

Fonte: DCM

Delação de Ronie Lessa incendeia internet e reaviva caso Marielle

 

A ex-vereadora Marielle Franco. Foto: Divulgação

O desdobramento recente no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco trouxe uma reviravolta, com Ronie Lessa, o acusado, fechando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Sua colaboração é vista como um passo crucial para esclarecer o crime político que chocou o Brasil.

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram vítimas de um assassinato brutal em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, gerando uma onda de comoção nacional e internacional, além de intensos apelos por justiça.

Ronie Lessa, ex-policial militar apontado como um dos executores do crime, agora opta por colaborar com as autoridades, apresentando-se como a peça que faltava para completar o quebra-cabeça desse caso intrigante. Alguns internautas vem levantando muitos pontos sobre o caso:

Ronie Lessa, ao colaborar por meio de um acordo de delação premiada, levanta a expectativa de revelar os bastidores do assassinato, proporcionando pistas valiosas na busca pelo mandante do crime.

Essa iniciativa representa um novo caminho em direção à justiça, renovando as esperanças de respostas tanto para a família da vereadora quanto para toda a sociedade.

Em meio aos recentes episódios de fake news disseminadas por bolsonaristas na internet, como o polêmico caso de pedofilia envolvendo o padre Julio Lancellottil, os internautas também recordam essas falsas acusações ao comentar sobre a delação de Ronie Lessa.

Além disso, o jornalista Marcelo Freixo ainda debateu a informação que foi afirmado pelo editorial do Estadão sobre a atuação da Polícia Federal desempenhou um papel crucial no avanço das investigações do caso Marielle.

As intervenções para impedir o progresso das apurações ocorreram anteriormente, marcadas por cinco mudanças no comando das investigações.

As autoridades agora aguardam pelos desdobramentos dessa colaboração, esperando que as informações fornecidas por Ronie Lessa contribuam significativamente para o esclarecimento total desse crime que deixou uma marca profunda na história recente do Brasil.

Fonte: DCM

Com marido nas cordas, Rosangela Moro quer abandonar SP para concorrer ao senado no PR

Rosangela Moro e Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

 Com domicílio eleitoral em São Paulo, e acupando o cargo de deputada eleita pelo Estado, Rosangela Moro pode fazer o caminho inverso e voltar a ter candidatura inscrita no Paraná para concorrer ao Senado Federal.

Esse movimento, segundo o Globo, é possível caso seu marido, o senador Sergio Moro (União Brasil – PR), perca seu mandato.

A chapa do ex-juiz federal está sendo julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico.

Em caso de impeachment de Moro, novas eleições no estado acontecerão e alguns atores políticos preparam-se para concorrer ao cargo. Entre eles está Rosangela Moro, que atualmente é deputada federal pelo estado de São Paulo e, apesar de ser residente de Curitiba há anos, obteve uma permissão especial da Justiça para concorrer ao cargo.

Ela, no entanto, ainda não se manifestou nas redes sociais se realmente desistirá de terminar seu cargo legislativo conquistado em São Paulo para fazer a tentativa da disputa no Paraná, alimentando as especulações de que está em vias de abandonar seus correligionários paulistas.

Também há planos do PT e PL para lançar candidatos em caso de inelegibilidade do ex-juiz da Lava-Jato, Sérgio Moro. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Zeca Dirceu, líder petista na Câmara, estão em disputa interna pela candidatura no Paraná.

Paulo Martins. Foto: Reprodução

No PL, cogita-se a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer, mas Paulo Martins é visto como a principal aposta, considerando seu desempenho nas eleições passadas.

Paulo Martins, jornalista do PL, obteve 29% dos votos no Paraná na corrida pelo Senado em 2022, ficando em segundo lugar, atrás apenas de Sérgio Moro.

Caso ocorra uma nova eleição, o vencedor ocupará o cargo o senador até, pelo menos, 2030.

Fonte: DCM