sábado, 20 de janeiro de 2024

Frota, Joice, Serra: O que fazem os parlamentares que não conseguiram se eleger em 2022?


Alexandre Frota e Joice Hasselman: ex-bolsonaristas (Foto: Reprodução)

Derrotados nas urnas nas eleições passadas, candidatos com experiência política, projeção nas redes sociais e altos índices de votação em pleitos anteriores buscaram caminhos alternativos para se manterem relevantes na discussão política nacional. Alguns investiram ainda em outras áreas fora da área legislativa. É o caso dos ex-deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo.

Jornalista e ex-parlamentar, Joice ainda discute os principais assuntos da política via redes sociais, com comentários sobre as decisões dos governos federal e de São Paulo, onde tem base eleitoral. Em paralelo, ela passou a compartilhar o seu processo de emagrecimento e montou um protocolo de dieta para comercializar. A ex-deputada perdeu mais de 20 quilos desde que adotou uma nova rotina de alimentação e exercícios físicos.


Ex-aliada de Jair Bolsonaro (PL), Joice se tornou uma desafeta do bolsonarismo após expor críticas ao ex-presidente enquanto ele ocupava a chefia do Poder Executivo. Em 2018, quando associava sua imagem à de Bolsonaro, recebeu mais de 1 milhão de votos. Depois de romper a relação, alcançou apenas 13 mil na eleição passada, em 2022, quanto tentava a reeleição.


Já o ex-deputado Alexandre Frota manteve uma rotina de aparições em podcasts e, na semana passada, se envolveu no caso do helicóptero que desapareceu na véspera de réveillon e foi localizado apenas 12 dias depois. O ex-parlamentar compareceu ao velório de duas vítimas da queda da aeronave e chegou a se envolver nas buscas na sexta-feira, 12.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo localizou a aeronave ainda na sexta, em área de mata na região de Paraibuna. Também foram encontrados os corpos dos quatro ocupantes da aeronave, que passaram por identificação no Instituto Médico Legal (IML). O ex-deputado esteve no velório de Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, e da filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, no domingo, 14, a convite da família.


Frota fez carreira na televisão. Ex-aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo PSL (então sigla de Bolsonaro) em 2018 com mais de 150 mil votos. Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), mas recebeu 24 mil votos e não se elegeu. Ele desembarcou do bolsonarismo após criticar as atitudes do presidente, em 2019, e desde então passou a fazer críticas ao chefe do Executivo publicamente.


Janaína Paschoal (PRTB-SP), que teve mais de 2 milhões de votos nas eleições de 2018 e foi eleita para a Alesp como a deputada mais votada da história do País, teve 447 mil ao tentar o Senado por São Paulo em 2022 e não se elegeu.

A advogada se manteve nos holofotes ao participar de programas de debate político na televisão. Participou como comentarista fixa de uma atração da CNN Brasil, mas foi demitida poucos meses após ser contratada, em agosto do ano passado.


Tanto Joice, Janaína e Frota se descolaram do bolsonarismo nos últimos anos. Janaina se diz fiel às pautas defendidas pelo presidente, mas não à figura dele em si, e perdeu para o candidato apoiado pela coligação de Bolsonaro, Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).


Também houve nomes tradicionais da política que não se elegeram. O senador José Serra (PSDB) ficou em 80º lugar no número total de votos para deputado federal por São Paulo, tendo sido escolhido por 88.926 eleitores. O desgaste do partido no estado e a falta de palanque do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, explicam a derrota.

O ex-governador de São Paulo mantém uma rotina discreta, mas ainda participa das discussões internas do PSDB. Economista, José Serra também escreve quinzenalmente na seção Espaço Aberto, do Estadão.

Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo

'Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre', diz Rogério Correia sobre operação da PF que mirou Carlos Jordy

 "O Supremo vai apenas sacramentar aquilo que já está cheio de provas na CPMI, na PGR e na Polícia Federal. Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre", disse

Rogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

 O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou que a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada esta semana pela Polícia Federal (PF) e que teve o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL) como alvo pela suspeita de incitar os atos golpistas do dia 8 de janeiro, mostra que o resultado da CPMI dos Atos Golpistas está integrado com as investigações da Polícia Federal e deverá alcançar Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. “Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre”, disse o parlamentar. 

Segundo Correia, “a CPMI nos dá o roteiro do que está por vir. Jordy foi o primeiro destes que incitaram. Mas a CPMI lembrou muito da audiência do golpe que foi realizada no Congresso Nacional, convocada, e que ficou mais de 12 horas no ar na TV do Congresso, do Senado, e também nas redes bolsonaristas, conclamando ao golpe e que não se respeitasse o resultado eleitoral dizendo que Lula não poderia tomar posse. Jordy foi um dos que usou a palavra, mas lá estavam terroristas, que tentaram colocar bombas, e vários senadores e senadoras e agitadores do golpe.

“O resultado que vem agora vai incluir os mandantes e o principal deles foi Jair Bolsonaro, seus generais e seus ministros mais próximos. Está claro no roteiro da CPMI e com certeza não está longe das investigações da Polícia Federal e nem da PGR. O Supremo vai apenas sacramentar aquilo que já está cheio de provas na CPMI, na PGR e na Polícia Federal. Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre”, completou.

Nas redes sociais, Correia ressaltou que a criação da CPMI, solicitada pela base aliada de Jair Bolsonaro "foi um tiro no pé". "O maior tiro no pé que o Bolsonarismo deu foi a CPMI. O relatório é a exigência do Congresso Nacional, para que PF, PGR e STF levem a cabo as investigações e julgamento dos responsáveis pela tentativa de golpe. A próxima etapa será a denúncia e depois a prisão, com ou sem choro", postou.


Fonte: Brasil 247

Eliane Cantanhêde adere à campanha contra o desenvolvimento nacional e manda recado: Lula brinca com fogo

 Colunista do Estado de S. Paulo transmite a mensagem de que o Brasil não pode ousar refinar seu próprio petróleo

Eliane Cantanhêde e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

 A jornalista Eliane Cantanhêde, do jornal Estado de S. Paulo, aderiu à campanha contra o desenvolvimento nacional, capitaneada pelo Globo, com a participação de jornalistas como Demétrio Magnoli e Carlos Alberto Sardenberg. Em artigo publicado neste fim de semana, ela afirma que "Com Abreu e Lima, Lula traz de volta Chávez, Lava Jato, combustíveis fósseis e implicância com EUA".

No texto, ela também transmite um recado ameaçador. "O presidente Lula, que gosta de brincar com fogo, já queimou a largada em 2024 ao trazer de volta às manchetes a refinaria Abreu e Lima", disse ela, sinalizando uma possível reação do Império. "Em seu primeiro giro interno de 2024, Lula acertou com gestos, programas e reaproximação das Forças Armadas, que estão em fase de, digamos, saneamento. Mas o que fica pairando são os fantasmas da Abreu e Lima, os elogios à China e os ataques aos EUA. O que o Brasil e o próprio Lula ganham com isso?", finalizou.

Fonte: Brasil 247

União Europeia propõe plano de paz para resolver a guerra de Israel contra a Palestina

 Plano fala em criar "uma paz abrangente israelense-palestina"

Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica 06/03/2019 (Foto: REUTERS/Yves Herman)

(Sputnik) - O serviço diplomático da União Europeia elaborou um roteiro de 10 pontos para a paz israelense-palestina que prevê a eventual criação de um estado palestino independente e garantias de segurança para ambas as nações, informaram os meios de comunicação neste sábado (20).

"Diante da situação atual e apesar das evidentes dificuldades e incertezas, agora é o momento de preparar-se para uma paz abrangente israelense-palestina", diz a introdução do plano preliminar, visto pelo site de notícias Euractiv.

O documento não oficial esboça uma série de etapas que levam a estados israelense e palestino "vivendo lado a lado" e uma "normalização total" dos laços entre Israel e o mundo árabe. A UE deseja convidar Egito, Jordânia, Arábia Saudita e a Liga Árabe para uma conferência preparatória que também incluirá os Estados Unidos e a ONU.

"Apenas uma solução política, sustentável e de longo prazo para o conflito israelense-palestino trará paz para os dois povos e estabilidade para a região", foi citado o principal diplomata da UE, Josep Borrell, pelo Euractiv em uma carta acompanhante.

A UE quer que a Faixa de Gaza e a Cisjordânia sejam representadas nas conversas pela Autoridade Palestina e pela Organização para a Libertação da Palestina, em vez do Hamas, um grupo palestino que governa Gaza desde 2007.

"Os palestinos precisarão de uma alternativa política revitalizada ao Hamas, enquanto os israelenses precisarão encontrar a vontade política para se engajarem em negociações significativas em direção à solução de dois estados", afirma o documento.

Como parte do plano, os negociadores desenvolverão "garantias de segurança robustas" para Israel e Palestina, que serão condicionais ao reconhecimento diplomático mútuo completo e à integração de ambos os estados na região.

Sven Koopmans, enviado especial da UE para o Oriente Médio, propôs a realização de uma reunião ad hoc de funcionários dos estados membros da UE na primeira oportunidade para discutir este documento não oficial e futuras consultas com partes interessadas árabes. O Euractiv sugeriu que o plano seria difícil de ser aceito em Bruxelas porque o bloco ainda carece de uma posição unificada sobre o conflito em Gaza, que já matou quase 25.000 pessoas no enclave até agora.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Missões lunares de Japão e EUA decepcionam após falhas técnicas

 Células solares da sonda japonesa não geraram eletricidade, funcionando apenas com baterias

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

 A agência espacial nacional do Japão confirmou neste sábado (20) seu primeiro pouso na Lua com o Small Lunar Landing Demonstrator (SLIM, na sigla em inglês), mas as células solares da espaçonave não conseguiram gerar eletricidade.

A sonda não tripulada pousou na Lua às 00h20 de sábado, horário local, informou a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA, na sigla em inglês) em um comunicado online, observando que a comunicação foi estabelecida após o pouso.

A operação foi “provavelmente um sucesso total” com base nos critérios atuais de pouso na Lua, disseram autoridades na entrevista coletiva. O Japão se tornou o quinto país a pousar uma espaçonave na Lua, depois dos Estados Unidos, Rússia, China e Índia.

No entanto, como as células solares do SLIM não geravam eletricidade, funcionavam com baterias de reserva que durariam apenas horas, disseram responsáveis ​​da JAXA numa conferência de imprensa no sábado.

MISSÃO LUNAR DOS EUA FRACASSA - A sonda Peregrine da empresa privada americana Astrobotic Technology não chegou à Lua e queimou na atmosfera da Terra. 

O módulo lunar completou sua reentrada controlada na Terra em águas abertas no Pacífico Sul, confirmou a empresa na sexta-feira.

O módulo de pouso decolou no foguete Vulcan da United Launch Alliance da Flórida em 8 de janeiro. Pouco depois de se separar da espaçonave, Peregrine teve um problema de propulsão. A questão da propulsão acabou impedindo a sonda de pousar suavemente na Lua. (Com informações da Xinhua). 

Fonte: Brasil 247

China importou mais soja do Brasil e menos dos Estados Unidos em 2023

 A participação de mercado do Brasil cresceu para 70%, enquanto a participação norte-americana diminuiu para 24%

Lula e Xi Jinping (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Reuters)

Reuters – As importações de soja do Brasil pela China em 2023 aumentaram 29% em relação a 2022, segundo dados da alfândega chinesa divulgados neste sábado (20), em  Pequim, ampliando o domínio do produtor sul-americano no maior mercado de soja do mundo e reduzindo a participação de mercado dos Estados Unidos.

O total de embarques do Brasil para a China foi de 69,95 milhões de toneladas no ano passado, segundo dados da Administração Geral da Alfândega chinesa.

A participação de mercado do Brasil cresceu para 70%, enquanto a participação norte-americana diminuiu para 24%, de acordo com cálculos da agência de notícias Reuters.

Em dezembro, as chegadas de soja do Brasil foram 94% maiores do que no ano anterior, com 4,98 milhões de toneladas, enquanto as chegadas dos Estados Unidos foram 31% menores, com 3,85 milhões de toneladas.

Espera-se que as exportações da Argentina - o terceiro maior produtor - aumentem em 2024, em meio às previsões de recuperação de sua safra de soja após a seca, o que poderia trazer mais concorrência para a soja dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Israelenses protestam contra Netanyahu, o chamam de "face do mal", e pedem antecipação de eleições (vídeo)

 Manifestantes também cobraram acordo com o Hamas e o fim dos bombardeios

Protesto contra Netanyahu em Israel (Foto: Sputnik)

Sputnik – Milhares de pessoas foram às ruas no centro de Tel Aviv, em Israel, neste sábado (20), em protesto contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Os manifestantes exigiam a antecipação das eleições e também a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas desde o dia 7 de outubro.

Com placas chamando Netanyahu de "a face do mal" e exigindo "eleições agora", Israel registrou uma grande manifestação também em Haifa, no litoral do país. As pressões contra o primeiro-ministro cresceram após a divulgação de mais duas mortes de pessoas mantidas reféns pelo Hamas desde o dia 7 de outubro.

Avi Lulu Shamriz, pai de Alon Shamriz, um refém morto por engano pelas tropas israelenses no início da guerra, declarou à AFP em Tel Aviv que o gabinete de guerra de Netanyahu está a caminho de um desastre. "Do jeito que estamos indo, todos os reféns vão morrer. Não é tarde demais para libertá-los", afirmou.

Já o porta-voz militar Daniel Hagari revelou que as tropas israelenses encontraram um túnel em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, onde estavam cerca de 20 reféns, entre eles uma criança de cinco anos. "Encontramos evidências indicando a presença de reféns", declarou.

Essa mesma parcela foi às ruas para pedir ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que chegue a um acordo com o Hamas que garanta a libertação dos reféns. Manifestações massivas ocorreram não muito longe do complexo governamental em Tel Aviv, fora da residência presidencial em Jerusalém e da residência do primeiro-ministro na cidade costeira de Cesareia, informou um correspondente da Sputnik.

A escalada da guerra contra o Hamas, que já deixou mais de 24 mil palestinos mortos só na Faixa de Gaza, tem gerado cada vez mais críticas por políticos rivais de Netanyahu. Yael Niv, que participava do governo do país, defendeu que Israel precisa de uma nova gestão para corrigir o rumo do país. "A eliminação do Hamas não acontecerá por meio da guerra e escalada da violência", acrescentou.

Netanyahu prometeu destruir o Hamas em resposta aos ataques sem precedentes do movimento em 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1,1 mil pessoas em Israel, na maioria civis. Na época, mais de 240 pessoas foram capturadas e, após um cessar-fogo de uma semana em dezembro que permitiu a liberação de várias pessoas, pelo menos 132 seguem no território. Outros 27 foram mortos.

Os bombardeios que não poupam sequer escolas, hospitais e abrigos já deixaram quase 25 mil pessoas mortas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, aponta o Ministério da Saúde palestino.

A guerra segue sem trégua no país, e o primeiro-ministro israelense prometeu encerrá-la somente quando os membros do Hamas forem mortos. A comunidade internacional denuncia a falta de "clareza" sobre os objetivos do governo.

"Todo mundo no país, exceto sua coalizão venenosa, sabe que suas decisões não são para o bem do país, ele está apenas tentando se manter no cargo. Todos queremos vê-lo renunciar, mas ele nunca fará isso por meios próprios", enfatizou Yair Katz, manifestante de 69 anos.

Mesmo antes do início da guerra, Netanyahu já enfrentava protestos contra as reformas que o governo tentava implementar, como a limitação dos poderes do judiciário.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik


Boff cobra da Globo demissão de Magnoli por excesso de mentiras e agressões a Lula

 Teólogo condenou as atitudes do comentarista da Globonews

Teólogo Leonardo Boff (Foto: Reprodução)

 O teólogo e escritor Leonardo Boff cobrou da Globo a demissão do comentarista Demétrio Magnoli, da Globonews, por excesso de mentiras e agressões ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A TV Globo, especialmente a GloboNews, por respeito aos telespectadores, deveria demitir Demétrio Magnoli. Ele mente demais, o que é contra qualquer jornalismo sério, além de explicitamente tratar com expressões chulas declarações do presidente Lula", postou Boff. Saiba mais sobre o caso:

O comentarista Demétrio Magnoli, da Globonews, insultou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comparou a Jair Bolsonaro, acusando-o de propagar fake news. O motivo: Lula apontou, no discurso de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, a participação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos na Lava Jato – o que já foi demonstrado historicamente.

“Essa é uma lenda urbana, há anos difundida pelo PT, mas não tem nenhuma base factual, é fake news. [...] É o ‘padrão Bolsonaro’ de reduzir, de rebaixar a palavra presidencial ao estatuto de papo de bêbado em boteco”, disse Magnoli. Rapidamente, Magnoli foi desmascarado nas redes sociais. Confira:


Fonte: Brasil 247

Mais de 50 mil pessoas protestam em Madri contra o genocídio em Gaza

 Protestos ocorreram em mais de 70 cidades e espanhóis cobraram boicote a Israel

Espanhóis protestam contra o genocídio em Gaza (Foto: Sputnik)

Sputnik – Mais de 70 cidades na Espanha registraram protestos neste sábado (20) contra a guerra em curso na Faixa de Gaza, promovida por Israel. Convocados pela Rede Solidária contra a Ocupação da Palestina, os atos reuniram mais de 50 mil pessoas somente em Madri, onde manifestantes portavam faixas pedindo o "fim ao genocídio na Palestina," "justiça," e "S.O.S. Palestina".

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados devido aos bombardeios constantes, e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar.

Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio, e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para alcançar um cessar-fogo no enclave palestino. Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa pedindo o "fim ao comércio de armas e às relações com Israel," ao lado de uma grande bandeira palestina.

As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país, contando com a participação de figuras públicas, como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot, e os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi. Tesh Sidi destacou nas redes sociais que a "solidariedade política é passar aos fatos e bloquear as relações econômicas, militares e políticas com Israel." Enrique Santiago, por sua vez, pediu aos países da União Europeia que reconheçam o Estado palestino e denunciou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra alvos houthis no Mar Vermelho.

A secretária-geral do partido Podemos, Ione Belarra, acusou Pedro Sánchez de ir contra a vontade da população e denunciou que as autoridades do país estão mais próximas de envolver seu povo em uma guerra contra o Iêmen.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Assim como a Petrobras, Pemex também investiu em nova refinaria

 Produção comercial de gasolina e diesel na nova refinaria de Olmeca estará "em plena capacidade" até o final de março

(Foto: REUTERS/Edgard Garrido)

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) anunciou no sábado que a produção comercial de gasolina e diesel na nova refinaria de Olmeca estará "em plena capacidade" até o final de março, um ano e meio após sua inauguração.

A Pemex informou no início de dezembro que estava analisando as instalações da refinaria, localizada no porto de Dos Bocas, no Estado de Tabasco, no sudeste do país, para planejar as "datas de início de operação" de um dos principais projetos do presidente Andrés Manuel López Obrador.

"Em mais algumas semanas, essa grande refinaria, essa grande obra, vai começar a produção comercial; vamos começar a produzir primeiro diesel, depois gasolina comum e, no final de março, estaremos (...) em plena capacidade", disse o diretor da empresa, Octavio Romero, na rede social X no sábado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Conib e entidade sionista escondem os nomes dos juízes que vão a Israel com tudo pago

 Confederação Israelita do Brasil e StandWithUs, que atacam o presidente Lula e perseguem Breno Altman, estão patrocinando a viagem, em pleno genocídio contra o povo palestino

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

A lista de magistrados que participarão de uma viagem a Israel, financiada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela entidade sionista StandWithUs Brasil, permanece envolta em mistério, com as entidades se recusando a divulgar os nomes dos ministros confirmados, destaca a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.  A viagem, programada para os próximos dias, tem gerado duras críticas em meio aos ataques da Conib e da StandWithUs ao presidente Lula, bem como à perseguição ao jornalista Breno Altman.

Com exceção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que tornou pública sua participação, os demais convidados mantêm silêncio sobre sua presença na viagem com destino ao Oriente Médio, onde teriam a oportunidade de conhecer a perspectiva israelense sobre o conflito na região.

Ainda de acordo com a reportagem, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como Humberto Martins e Daniela Teixeira, estão em viagem e não integrarão a comitiva. Outros, como Villas Bôas Cueva, Sebastião Reis Júnior, Marco Aurélio Bellizze, Antonio Saldanha Palheiro, o desembargador Ricardo Couto (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e o desembargador federal Marcus Abraham, ainda não confirmaram sua participação.

As entidades organizadoras, Conib e StandWithUs Brasil, se recusaram a compartilhar os nomes dos convidados ou confirmados para a viagem, garantindo que arcarão integralmente com os custos dos magistrados brasileiros que aceitarem o convite.

A polêmica em torno da viagem aumentou, com o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, sugerindo que os magistrados visitem também a Faixa de Gaza para terem uma visão mais completa do conflito. Ele classificou a excursão como "no mínimo estranha" e destacou a importância de ouvir todos os lados para formar uma opinião imparcial.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Suásticas e entorpecentes: Operação no interior de MT desarticula rede de tráfico

 

Gefron apreende 15 fardos de cocaína com símbolo nazista em MT. Foto: Gefron

Na noite da última sexta-feira (19), autoridades policiais conduziram uma operação que resultou na prisão de um suspeito em Conquista D’Oeste, localizada a 571 km de Cuiabá, por posse de aproximadamente 500 kg de cocaína. Os pacotes de droga estavam embalados em fardos marcados com suásticas, símbolos nazistas.

A ação foi desencadeada em resposta a uma denúncia anônima que indicava atividades de tráfico de drogas em um local específico.

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em colaboração com a Polícia Federal e a Polícia Militar, organizou a operação para abordar a situação. Ao chegar ao local identificado pela denúncia, as equipes encontraram 15 fardos grandes de cocaína, totalizando cerca de 500 kg da substância ilícita.

Durante a ação, um suspeito foi detido e duas caminhonetes foram apreendidas. No entanto, outros indivíduos que estavam presentes conseguiram fugir e se esconderam em uma região de mata. O Gefron informou que as buscas na mata estão em andamento, com o objetivo de capturar outros envolvidos no crime.

Fonte: DCM

Lula tem maior média de apoio na Câmara, diz pesquisa

O presidente Lula ao lado de Arthur Lira. Foto: reprodução

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o primeiro ano de seu terceiro mandato com um índice médio de apoio superior ao observado nas médias de seus dois mandatos anteriores, conforme revela uma análise da Arko Advice, abrangendo 674 votações nominais e abertas no período.

Foto: divulgação/Arko Advice

Apesar do aumento na média de apoio em 2023, o presidente Lula enfrentou algumas derrotas significativas, incluindo a derrubada de vetos, como os relacionados à desoneração e ao marco temporal. Além disso, o governo registrou um índice menor de votações de medidas provisórias em comparação com mandatos anteriores.

O Congresso Nacional promoveu ajustes em diversas medidas, como a revisão da subvenção do ICMS, a tributação de fundos exclusivos e offshore, e a abordagem dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Houve contenção do governo em tentativas de modificar normas estabelecidas por administrações anteriores, como o marco do saneamento, a autonomia do Banco Central e a Reforma Trabalhista.

O governo atingiu seus melhores índices de apoio na Câmara nos meses de julho, agosto e setembro, período em que foram votados temas cruciais, como o novo marco fiscal e a Reforma Tributária. Ambos os temas apresentavam alto grau de convergência entre os deputados.

Durante esse trimestre, o governo também negociou a incorporação do PP e dos Republicanos no ministério, ampliando sua base de apoio.

Já em termos partidários, as cinco legendas mais alinhadas ao governo foram PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede.

Foto: divulgação/Arko Advice

Fonte: DCM

Governo Milei suspende benefícios sociais de mais de 27 mil argentinos

Manifestante com máscara de Milei protesta em frente à Casa Rosada no dia da posse do novo presidente, em 10 de janeiro — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

 Neste sábado (20), o governo argentino, através do Ministério de Capital Humano, informou que irá cancelar mais de 27.000 beneficiários dos programas Potenciar Trabajo e Potenciar Empleo (equivalentes a “potenciar trabalho” e “potenciar emprego” em português, respectivamente).

Conforme divulgado pela ministra Sandra Pettovello, a pasta identificou 27.208 casos com supostas incompatibilidades, resultando na suspensão do pagamento de 2 bilhões de pesos argentinos, aproximadamente R$ 12 milhões.

O governo justifica a medida alegando que os beneficiários apresentaram irregularidades e não atenderam às condições estabelecidas para receber os benefícios financeiros.

Fonte: DCM

Articulistas banidos das redes, fake news e perseguição a padre Julio: os métodos da Revista Oeste para desinformar

Apresentadores do programa Oeste sem Filtro. Foto: Reprodução

 A Revista Oeste viralizou nas redes sociais neste sábado (20) após afirmar que um vídeo que circula nas redes sociais de um homem se masturbando enquanto conversa com um menor de idade pela internet é o padre Júlio Lancelotti.

A fake news não durou 12 horas. O conteúdo é disseminado por apoiadores da extrema-direita desde 2020 e, de acordo com especialista Mario Alexandre Gazziro, professor adjunto de Engenharia da Informação da Universidade Federal do ABC (UFABC), as imagens foram geradas por meio de inteligência artificial.

Essa não é a primeira vez que a publicação se mete em enrascada por difundir mentiras.

Em seu site, a revista Oeste se resume como “a primeira plataforma de conteúdo 100% comprometida com a defesa do capitalismo e do livre mercado” e entre seus articulistas estão nomes conhecidos da extrema-direita, como: Augusto Nunes, JR Guzzo, Ana Paula Henkel, Adrilles Jorges e Rodrigo Constantino.

É a xepa da Jovem Pan, a última estação da delinquência jornalística. Um dos colunistas, o escritor Flávio Morgenstern, pseudônimo de Flávio Azambuja, foi condenado a pagar a Caetano Veloso uma indenização no valor de R$ 120 mil após acusá-lo de pedófilo com seu guru Olavo de Carvalho.

Constantino, junto com outro calaborador, Guilherme Fiuza, e Paulo Figueiredo, foram banidos das redes sociais no Brasil e no mundo por conta de terem difundido informações falsas sobre a Covid-19 após um pedido da Justiça que tramita em segredo. Na época, os 3 afirmatam  que viviam em “Censura”.

Lula fez acusações envolvendo EUA e Lava Jato – Reprodução

Revista Oeste ajudou a propagar fake news sobre Lula

Em agosto do ano passado, a revista Oeste foi uma das responsáveis por disseminar uma situação inverídica sobre a internação de Lula após ter feito uma cirurgia no quadril.

A informação que surgia entra a bolha bolsonarista é que a primeira-dama Janja da Silva cuidaria da presidência enquanto o mandante estivesse ausente de seus compromissos.

De acordo com a agência de checagem Aos Fatos, a fake news começou a circular após a coluna  “Lula deve usar andador depois de cirurgia; Janja assume agenda presidencial” da revista Oeste ter sido publicada.

“Usuários nas redes passaram então, a compartilhar o título da Revista Oeste junto da interpretação enganosa de que Janja iria assumir o cargo de presidente”, concluiu a apuração da agência.

Briga na Justiça com agência de checagem

Em 2021, revista Oeste conseguiu na Justiça o direito de não ser mais citada nas apurações de fact-checking de Aos Fatos.

Na época, a agência citou que a publicação publicou notícias falsas em suas ocasiões: Nasa prova que Amazônia não está ‘em chamas’; e São Lourenço zerou mortes e internações por Covid-19 devido a ‘tratamento precoce’.

Dois anos depois, em 2023, o TJ-SP acatou o recurso da agência de voltar a mencionar a Oeste em suas apurações.

“A checagem de notícias se tornou uma importante ferramenta do jornalismo profissional e não pode ser cerceada, a pretexto de contribuir para prejuízos financeiros”, disse o desembargador do TJ-SP, Viviani Nicolau, relator da decisão colegiada que julgou improcedente ação da Revista Oeste que pedia censura e indenização.

Agora é aguardar para ver como a agência vai se comportar em relação a ultima armação da publicação que também é conhecida como Faroeste.

Fonte: DCM