Roberto Kalil, cardiologista de Lula, concedeu entrevista ao Fantástico no último domingo (15) para detalhar o tratamento do presidente durante sua internação de seis dias – Foto: Reprodução
No domingo (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu alta hospitalar após passar por uma cirurgia delicada para tratar um sangramento na cabeça. Segundo o médico Roberto Kalil, que integrou a equipe responsável pelo tratamento, a recuperação do presidente foi melhor do que o esperado, permitindo sua liberação mais cedo. “O quadro era grave, mas a resposta foi surpreendente”, explicou Kalil em entrevista ao Fantástico.
A cirurgia foi necessária após o chefe de Estado brasileiro sofrer uma queda no banheiro de sua casa, onde bateu a cabeça na hidromassagem. O acidente resultou em um acúmulo de sangue entre o osso e uma das membranas cerebrais, a dura-máter. “Corria risco de acontecer o pior, mas conseguimos reverter a situação com sucesso”, destacou o cardiologista.
Após a primeira cirurgia para remover o sangue acumulado, Lula passou por um segundo procedimento na quinta-feira (12) para prevenir novos sangramentos. Um catéter foi introduzido pela artéria femoral até a artéria da meninge, que foi obstruída com um material cirúrgico especial, evitando possíveis complicações futuras.
Lula permanecerá em São Paulo sob monitoramento até a próxima quinta-feira (19), quando realizará uma nova tomografia. Caso não sejam detectados problemas, ele estará autorizado a retornar a Brasília e retomar sua agenda de trabalho com algumas restrições. “Nada de exercícios físicos intensos por enquanto”, orientou Kalil.
O presidente comentou sobre o susto e agradeceu pelo cuidado médico. “Os médicos disseram que foi grave, mas que eu ia ficar bom se me cuidasse. Agora, preciso ser disciplinado”, disse. Ele também destacou o apoio da primeira-dama, Janja, durante o tratamento, chamando-a de “fundamental” em sua recuperação.
Fonte: DCM
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