segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Política do Podemos que filmou a "diva do avião" se diz arrependida

"Peço desculpas pra Jeniffer. Peço desculpas pra Aline. Pro Arthur. Pra família. Pra minha filha. Peço desculpas pra mim", disse Eluciana Cardoso

Eluciana Íris Almeida Cardoso (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Eluciana Íris Almeida Cardoso, de 54 anos, advogada, nutricionista clínica, produtora cultural e escritora residente em Belo Horizonte, que ganhou notoriedade ao protagonizar um incidente dentro de um avião, onde cobrou da bancária Jeniffer Castro que cedesse seu assento para uma criança, disse estar arrependida com o caso que viralizou nas redes sociais. No vídeo, Jeniffer Castro se recusa a ceder seu assento na janela para uma criança de 4 anos, e a situação toma proporções inesperadas quando o conflito é filmado por Eluciana.

De acordo com Eluciana - que foi candidata a vereadora de Belo Horizonte pelo partido Cidadania em 2016 e tentou uma vaga como deputada estadual de Minas Gerais pelo Podemos em 2018, sem sucesso - a tensão no voo tomou conta dela e a situação a fez perder o controle. "Parecia que eu estava saindo do meu corpo. Eu fiquei com o meu coração com taquicardia", disse ela ao Fantástico. "Peço desculpas pra Jeniffer. Peço desculpas pra Aline. Pro Arthur. Pra família. Pra minha filha. Peço desculpas pra mim", ressaltou Eluciana, reconhecendo que poderia ter agido de forma diferente.

Jeniffer, que era uma pessoa anônima até então, viu sua vida mudar drasticamente após o vídeo se tornar viral. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, sua advogada informou que ela pretende processar as pessoas responsáveis pelo vídeo pelos crimes de difamação e injúria.

Já Aline Rizzo, mãe da criança envolvida, foi erroneamente identificada como a responsável pela filmagem. Em desabafo, ela negou ter gravado o vídeo e falou sobre as ameaças que sofreu após a repercussão do caso. "Eu não agredi, não xinguei, não filmei. Foi outra passageira. E eu estou sendo odiada, atacada, ameaçada, xingada, ofendida", desabafou Aline, que viajava com seus filhos e mais algumas pessoas.

O episódio também gerou críticas à Gol Linhas Aéreas, que se pronunciou informando que a tripulação não foi acionada durante o incidente e que a troca de assentos deve ser solicitada apenas em casos relacionados à segurança operacional.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário