Moradores do bairro Cidade Ademar relatam a truculência da ação policial
A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso
Testemunhas que viram um jovem ser jogado de uma ponte por um policial militar em São Paulo afirmam que os PMs presentes no local impediram que moradores prestassem socorro ao ferido, informa o UOL. Ele foi visto saindo do córrego onde foi arremessado ensanguentado e desnorteado, e disse ter batido com a cabeça. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) nega.
Segundo os moradores que acompanharam a ação, cerca de 15 pessoas estavam no local e viram a vítima ser jogada da ponte. "Mas os policiais não deixaram. Eles mandaram todo mundo sair", disse um dos moradores.
Após o ocorrido, ele foi socorrido por um amigo que o levou para o hospital em uma moto. “Ele saiu do córrego, subiu um morro e depois desceu pela escadinha. Estava todo sujo e com a cabeça sangrando. Veio cambaleando e estava desnorteado. Perguntamos: 'de onde você é?'. Ele nem conseguia responder. Falou só que tinha batido com a cabeça”, afirmou uma testemunha.
Segundo o registro policial, o homem conduzia uma moto sem placa e foi perseguido por cerca de dois quilômetros após ser abordado em Osasco. A ocorrência omitiu que ele foi jogado da ponte.
No momento, ocorria um baile funk na rua onde o jovem foi jogado. “A rua tava cheia, tinha gente até na adega. O moleque passou dando fuga. Os policiais já veio [sic] lá de cima, pegou [sic] o moleque e afastou o pessoal”, relata uma testemunha. Os moradores afirmam que a abordagem foi truculenta desde o início e durou cerca de 30 minutos.
“O moleque passou de moto sem capacete. Quando foi parado, os policiais já começou [sic] a bater, com chutes e socos, esculachando. Aí, o pessoal no baile tentou evitar, gritando: 'Ô, senhor! Não precisa disso, não. Larga o moleque'. Ai, os PMs pegaram spray de pimenta, cassetete e batendo em todo mundo’’, conta um morador.
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL
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