Coronel da reserva do Exército, que trabalhou como assessor do ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, deverá ser iniciado nos próximos dias
Flávio Botelho Peregrino (Foto: Reprodução)
A Polícia Federal (PF) deve indiciar nos próximos dias o coronel da reserva do Exército Flávio Peregrino, ex-assessor do general Walter Braga Netto, em uma investigação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, destaca o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. Peregrino foi alvo de uma operação de busca e apreensão na semana passada.
Descrito como um "faz-tudo" de Braga Netto, Peregrino teria desempenhado papel semelhante ao do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A comparação foi feita por um militar que conhece ambos: "O que o Mauro Cid era para o Bolsonaro, o Peregrino era para o Braga Netto", afirmou.
As investigações da PF se concentram na participação de militares e civis em um suposto plano para subverter a ordem democrática. Flávio Peregrino, que acumulava confiança e proximidade com Braga Netto, é apontado como um dos principais articuladores logísticos de ações que agora estão sob investigação.
O general Walter Braga Netto, que também foi ex-ministro do governo Bolsonaro,foi preso no sábado (14) sob a suspeita de tentar atrapalhar e obstruir as investigações sobre a trama golpista.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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