Além de Washington Reis, os prefeitos de Duque de Caxias, Wilson Reis, e o prefeito eleito da cidade, Netinho Reis, também são alvos da PF
Washington Reis (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis (MDB), foi alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta sexta-feira (13), que investiga a suspeita de compra de votos nas eleições municipais. Além dele, segundo a Folha de S. Paulo, os prefeitos de Duque de Caxias, Wilson Reis (MDB), e o prefeito eleito da cidade, Netinho Reis (MDB), também são alvos da Operação Têmis. O g1 noticia, ainda, que Valdecy da Saúde, deputado estadual, Fernanda da Costa, vereadora de Caxias e Wellington da Rosa, assessor do deputado Valdecy da Saúde, também estão entre os objetos da investigação, que mira um esquema de financiamento ilícito de campanhas políticas, com o uso de empresas contratadas pelo poder público para beneficiar candidatos e manter o domínio político nas regiões envolvidas.
A operação investiga ainda um grupo de vereadores, cujos nomes estavam em uma lista apreendida junto a um empresário preso com R$ 1,9 milhão dias antes das eleições. Entre os investigados, está a vereadora Fernanda da Costa (MDB), filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. A PF aponta que o grupo movimentou grandes quantias de dinheiro para financiar campanhas de forma ilegal, envolvendo crimes como organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
O vínculo de Washington Reis com Jair Bolsonaro (PL) e sua atuação no governo estadual também são destacados na investigação. Reis, que foi um dos indicados para a chapa de vice-governador em 2022, é apontado como líder de um grupo político envolvido na fraude do cartão de vacinação de Bolsonaro, com participação direta da Prefeitura de Duque de Caxias, cidade que ele já governou.
O caso é um desdobramento da prisão em flagrante do empresário Eduardo Penha Ribeiro, que foi detido ao sair de uma agência bancária com a quantia de R$ 1,9 milhão, juntamente com uma lista de vereadores ligados ao esquema. Durante a investigação, a PF encontrou comprovantes bancários que indicam saques de até R$ 14,4 milhões, além de contratos milionários entre a empresa de Ribeiro, a Centro de Imagem e Diagnóstico São Jorge, e a Prefeitura de Duque de Caxias, que somam cerca de R$ 80 milhões.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo e G1
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