Os agentes da PF continuam com etapas da investigação que visa apurar indícios de tentativa de golpe de Estado
Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
A operação da Polícia Federal (PF) que prendeu na manhã deste sábado (14) o general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa, da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, ainda está em andamento. Segundo a jornalista Ana Flor, do g1, os agentes continuam com etapas da investigação que visa apurar indícios de tentativa de golpe de Estado. A ação busca reforçar os dados já repassados à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O inquérito, que tramita na PGR desde o mês de novembro, examina elementos relacionados ao cenário golpista e está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A PF já concluiu parte da investigação, mas novas provas e o depoimento de Braga Netto devem fornecer informações cruciais para dar prosseguimento ao caso. O interrogatório ocorrerá na tarde deste sábado, no Rio de Janeiro.
De acordo com fontes próximas ao cenário investigativo, as informações coletadas ao longo da operação e durante o depoimento serão enviadas ao STF e à PGR. A expectativa é que a análise seja concluída até março, embora as novas provas possam antecipar esse prazo. Nove integrantes do Ministério Público Federal estão envolvidos no caso, com o próprio procurador-geral, Paulo Gonet, acompanhando de perto a evolução da investigação.
Com o andamento da operação, surgem novas expectativas sobre as implicações da prisão de Braga Netto e seu impacto nas investigações em curso. O cenário indica que a análise aprofundada do caso poderá redefinir prazos e conclusões, especialmente diante do peso das novas informações levantadas pela PF.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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