Quatro políticos motivaram a abertura de uma investigação sobre um esquema bilionário com emendas no Congresso Nacional. Em despacho que instaurou o inquérito, a Polícia Federal diz que parlamentares apontaram “possíveis práticas criminosas” na liberação de R$ 4,2 bilhões em recursos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
O inquérito foi instaurado na última terça (24) após determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o pagamento das emendas e é relator de ação que visa estabelecer regras mais rígidas e transparentes para os repasses. Um senador e três deputados federais levantaram suspeitas sobre o uso dos recursos.
“Apurar possíveis práticas criminosas na liberação/destinação de emendas parlamentares, notadamente a partir de suspeitas aventadas pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), e pelos deputados federais Adriana Ventura (Novo-SP), José Rocha (União-BA) e Glauber Braga (PSol-RJ). Valor a apurar: R$ 4.200.000.000,00”, diz o despacho da PF.
Ao suspender o repasse das emendas, Dino argumentou que as indicações dos parlamentares não atenderam a critérios estabelecidos em um acordo entre o Supremo, o Congresso e o Executivo. O magistrado ainda condicionou a liberação de valores relativos a 2025 ao cumprimento de algumas regras.
Fonte: DCM
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