quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Nora de Trump diz que situação legal do sogro é como a de Bolsonaro e lança suspeitas sobre o Brasil

 

Donald Trump e a nora Lara

Lara Trump, nora de Donald Trump, fez comparações entre os desafios legais enfrentados por seu sogro nos Estados Unidos e aqueles enfrentados pelo golpista inelegível Jair Bolsonaro (PL) durante a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC) que ocorreu nesta terça-feira, 4, na Argentina.

“Está claro que, na América, os democratas tentaram tirar Donald Trump da disputa. Vimos isso no Brasil com Bolsonaro. É o mesmo jogo, o mesmo inimigo da democracia. A solução a curto prazo é continuar lutando”, disse Lara. Ela também atacou o sistema de votação brasileiro: “Se o Brasil perder uma eleição injustamente, poderá perder o país para sempre.”

A nora de Trump aproveitou a oportunidade para elogiar as políticas econômicas do presidente argentino, Javier Milei, indicando que são mudanças merecidas pelo povo, ao contrário do que acontece quando políticos servem apenas a seus próprios interesses.

O número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), divulgado nesta quinta-feira (26).

Nos Estados Unidos, a situação legal de Trump, eleito presidente, parece mais favorável do que a de Bolsonaro no Brasil. A juíza distrital Tanya Chutkan aceitou um pedido para rejeitar as acusações federais relacionadas à eleição de 2020 e ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Bolsonaro e mais 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal em um inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado, afirmando que Bolsonaro teve um papel direto e efetivo nos atos planejados por uma organização criminosa com o objetivo de derrubar a democracia, algo que não se concretizou devido a fatores alheios a sua vontade. A denúncia foi encaminhada ao PGR Paulo Gonet.

Na última semana, Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerasse a anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em uma tentativa desesperada de escapar da prisão.

Lara, 41 anos, é co-presidente do Partido Republicano e está no topo de um aparato partidário fortemente sob seu controle. É casada com Eric Trump, um dos filhos do ex-presidente dos Estados Unidos. Antes de sua associação com a família Trump, Lara tinha uma carreira em televisão como produtora e apresentadora de programas de notícias e entretenimento.

Ela desempenhou um papel significativo nas campanhas presidenciais de Donald Trump, em que atuou como conselheira sênior. É conhecida por sua presença ativa e eloquente em eventos de campanha e na mídia, defendendo as políticas e a administração de Trump.

Lara Trump também é vista como uma possível futura candidata, tendo expressado interesse em disputar um cargo no Senado pela Carolina do Norte. Seu papel junto à família Trump vai além do político e do pessoal, sendo uma peça chave na estratégia de comunicação e na manutenção do apoio da base.

Fonte: DCM

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