Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2024 subiu de 3,42% para 3,49%, enquanto que para 2025 passou de 2,01% para 2,02%
Prédio do Banco Central em Brasília 25/08/2021 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central elevaram pela sexta semana seguida a projeção para a taxa básica de juros no final de 2025 e passaram a ver a Selic a 14,75%, mostrou a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.
Na semana anterior, o levantamento com uma centena de economistas projetava a Selic a 14,00% ao final do próximo ano.
A mudança vem na esteira da elevação da Selic neste mês em 1 ponto percentual, encerrando 2024 a 12,25% ao ano. O BC ainda surpreendeu ao prever mais duas altas da mesma magnitude, após citar risco de piora da dinâmica inflacionária a partir do anúncio de medidas fiscais do governo.
Na ata desse encontro, divulgada na semana passada, a autoridade monetária observou uma deterioração adicional em componentes que afetam a política de juros, como câmbio, inflação corrente e expectativas de mercado, vendo os impulsos fiscal e de crédito como elementos que estão contribuindo para uma redução do efeito do aperto monetário colocado em curso para domar a inflação.
A pesquisa, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou ainda nova deterioração nas expectativas para a inflação. A alta do IPCA passou a ser calculada em 4,91% em 2024 e 4,84% em 2025, de 4,89% e 4,60% na semana anterior.
Para 2026 a perspectiva segue sendo de uma inflação de 4,0%, mas para o ano seguinte a conta subiu a 3,80%, de 3,66%.
O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
O levantamento mostra ainda que o dólar deve fechar este ano a 6,0 reais na perspectiva dos especialistas consultados, de 5,99 reais antes, depois de a moeda norte-americana ter batido sucessivos recordes acima de 6,0 reais.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2024 subiu de 3,42% para 3,49%, enquanto que para 2025 foi a 2,02%, de 2,01%.
Fonte: Brasil 247 com Reuters
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