Ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro recebeu censura ética e fica impedido de atuar no serviço público por três anos
Marcelo Queiroga (Foto: Agência Senado)
O gesto de Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PL), de mostrar o dedo do meio para manifestantes que criticavam o então mandatário em Nova Iorque, em 2021, resultou em uma punição de censura ética aplicada pela Comissão de Ética Pública. A informação foi divulgada pela própria comissão, que destacou que a sanção impede Queiroga de ser contratado pelo serviço público por três anos, destaca o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.
O episódio ocorreu após uma confusão envolvendo cerca de dez manifestantes contrários a Bolsonaro na saída da comitiva presidencial da residência da missão brasileira junto à ONU, no Upper East Side, em Nova York. Os manifestantes gritavam palavras de ordem, chamando Bolsonaro de “genocida” e “assassino” devido a sua inação no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Em resposta, Queiroga fez o gesto obsceno com a mão enquanto a comitiva brasileira deixava o local.
A Comissão de Ética Pública considerou que o comportamento de Queiroga foi inadequado e incompatível com a postura esperada de um ministro de Estado. Carlos França, ex-ministro de Relações Exteriores do governo Bolsonaro, também esteve envolvido no incidente. França alegou ter feito um “gesto de arminha” com as mãos, mas, neste caso, o colegiado decidiu arquivar o processo.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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