terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Lula não precisará se licenciar após cirurgia para drenar hematoma, diz médico do presidente

"Ele não saiu da Presidência e não sairá. Ele deve voltar a Brasília na semana que vem", disse o cardiologista Roberto Kalil Filho

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto (Foto: Adriano Machado / Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisará se licenciar do cargo nos próximos dias, conforme informou seu médico, o cardiologista Roberto Kalil Filho, à coluna de Bela Megale, de O Globo. Lula passou por uma cirurgia na madrugada desta terça-feira para drenar um hematoma na cabeça, resultado de uma queda no banheiro de sua residência em outubro.

"Ele não saiu da Presidência e não sairá. Ele deve voltar a Brasília na semana que vem", afirmou Kalil. Durante a coletiva de imprensa realizada nesta manhã, o cardiologista destacou que o presidente já estava acordado, conversando normalmente e se alimentando. A cirurgia foi considerada um sucesso, e a recuperação do presidente está dentro do esperado. A queda que resultou no hematoma ocorreu em outubro, mas só agora foi necessário realizar a drenagem para evitar complicações.

A equipe médica também relatou que Lula não sofreu comprometimento cerebral, mas deverá permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por três dias, como medida de precaução, e de 48 a 72 horas com o dreno. Enquanto isso, o vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu parte das agendas previstas para o presidente. No Palácio do Planalto, o plano é que Lula continue formalmente no cargo enquanto se recupera da cirurgia.Alckmin tem mantido contato constante com a equipe médica e com os ministros para garantir que as atividades do governo continuem sem interrupções.

No Palácio do Planalto, a expectativa é que Lula retome suas atividades normais em breve, após o período de recuperação. A equipe presidencial está confiante de que o presidente voltará a Brasília na próxima semana, conforme previsto pelo cardiologista Roberto Kalil Filho.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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