"Inquéritos dirigidos pela PF são desenvolvidos com muita técnica, sobriedade, sem nenhum viés político", disse o ministro em resposta a Flávio Bolsonaro
Ricardo Lewandowski (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se manifestou em defesa da Polícia Federal durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, ocorrida nesta terça-feira (30). Ao ser questionado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a possibilidade de uso político da corporação nas investigações sobre a trama golpista de 2022, Lewandowski fez questão de ressaltar sua "plena confiança" na PF, destacando sua independência e a ausência de ingerência ministerial.
"Quero manifestar publicamente minha plena confiança na Polícia Federal, e dizer que é uma polícia de estado, republicana, e que o ministro não tem nenhuma ingerência. O ministro não tem nenhuma ingerência. Eu não sei quem é o delegado sorteado pelo inquérito, não quero saber como vai ser o resultado porque isso é algo que a polícia tem absoluta autonomia", afirmou o ministro, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Lewandowski também rebateu as acusações de perseguição política feitas pelo senador Flávio Bolsonaro, que sugeriu que a PF estaria sendo utilizada para fins de vingança contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e parlamentares da oposição.
"Quem comanda a Polícia Federal, portanto, é uma corporação de governo, de Estado, e vossa excelência pode ter certeza que os inquéritos que são dirigidos pela Polícia Federal são desenvolvidos com muita técnica, sobriedade, sem nenhum viés político e são supervisionados pelo Ministério Público Federal", disse o ministro, enfatizando que o trabalho da PF é conduzido de forma técnica e isenta.
O ministro ainda destacou que o controle das investigações está a cargo de um juiz, reforçando a transparência e a supervisão do Ministério Público Federal. Lewandowski reafirmou, assim, a independência das investigações, contrapondo-se às alegações de bolsonaristas de que o governo atual estaria interferindo nas ações da corporação para perseguir opositores.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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