O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJM-SP) decidiu nesta quinta-feira (5) manter a prisão preventiva do soldado Luan Felipe Alves Pereira, acusado de jogar um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo na madrugada da última segunda-feira (2). Com informações do jornal O Globo.
Detido desde quarta-feira (4), o militar será encaminhado ao presídio Romão Gomes. Durante a audiência de custódia, realizada nesta tarde, ele manteve-se em silêncio por grande parte do tempo, mas chorou antes da apresentação de sua defesa.
O advogado de defesa, Wanderley Alves dos Santos, solicitou que a prisão preventiva fosse convertida em uma medida cautelar. Segundo ele, a prisão seria mais severa do que uma possível condenação no caso.
“Ante a ausência de homogeneidade entre a medida cautelar e eventual condenação, verifica-se que a prisão preventiva é desnecessária. Defende-se que a investigação seja então somente a prática de lesão corporal e/ou violência arbitrária, que eventual pena concreta não ensejaria regime fechado”, argumentou o profissional.
A promotora Marina Padulla de Souza, representante do Ministério Público, defendeu a manutenção da prisão preventiva, destacando que a medida atende aos critérios legais: “A prisão preventiva é medida excepcional, mas perfeitamente legítima quando presente dos seus fundamentos legais”.
O TJM entendeu que não houve nenhum fato novo que justificasse a revisão da decisão tomada anteriormente.
Além de Luan, outros 13 agentes foram suspensos por suspeita de envolvimento direto ou indireto no caso. Entretanto, como a audiência tratava exclusivamente da prisão preventiva do soldado, eles ainda não foram ouvidos. Esses agentes devem ser convocados ao longo do processo para prestar depoimentos.
Fonte: DCM com informações do jornal O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário