O presidente afirmou que está "muito otimista com o que vai acontecer neste País"
Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (6) que está otimista com os impactos da isenção do Imposto de Renda (IR) para a economia brasileira. A medida vale para quem ganha até R$ 5 mil e está dentro do pacote fiscal, que, segundo estimativas do governo federal, vai gerar uma economia de R$ 72 bilhões em 2025 e 2026, e de até R$ 327 bilhões em cinco anos. A proposta alcança pelo menos 6 pontos - aposentadoria de militares, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Abono salarial, salário mínimo, Bolsa Família, supersalários de servidores e emendas parlamentares. O projeto foi entregue ao Congresso.
"Estou muito otimista com o que vai acontecer neste País. Quero dizer pra vocês que fiquei mais otimista com o lançamento do programa que nós anunciamos agora que é da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil até a tentativa de moralizar os benefícios públicos", afirmou Lula, em participação remota no encerramento de seminário do Partido dos Trabalhadores (PT).
O aumento na faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil virá acompanhado de uma outra medida para compensar os R$ 35 bilhões que o governo vai deixar de arrecadar com a nova regra: o limite para isenção de IR por motivos de saúde. Só quem ganha até R$ 20 mil por mês ficará liberado. Mas, a dedução integral de gastos com saúde vai continuar.
A proposta chegará ao Congresso junto com o pacote de corte de gastos obrigatórios. Ao detalhar a proposta que trata da reforma da renda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou.
Outra proposta do governo para garantir os R$ 35 bilhões que vão cobrir o aumento da faixa de isenção do IR é a taxação de 10% para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês. Ou seja, 600 mil por ano.
Lembrando que hoje, estão isentos de Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos. Ou seja, R$ 2.824. A previsão é de que essa faixa de isenção de R$ 5 mil comece a valer em 2026. Isso depois de aprovado no Congresso, o que deve ocorrer só no ano que vem (com Abr).
Fonte: Brasil 247
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