segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Inacreditável: Estadão trata Milei como modelo para o Brasil

Enquanto a Argentina enfrenta depressão econômica, Brasil avança com inclusão social e crescimento sólido

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

O jornal O Estado de S. Paulo perdeu a noção do ridículo, em editorial nesta segunda-feira, ao tratar Javier Milei, presidente da Argentina, como modelo econômico para o Brasil. No entanto, uma análise mais profunda revela um cenário alarmante no país vizinho: a economia argentina está em depressão, com mais de 50% da população vivendo abaixo da linha da pobreza e sucessivas quedas no PIB. Em contraste, o governo do presidente Lula da Silva celebra resultados notáveis, como a projeção de crescimento de 3,5% do PIB em 2024, recordes históricos de geração de empregos e a redução do desemprego à metade em relação aos índices de 2020.

A Argentina, sob a gestão de Milei, adotou um ajuste fiscal severo, com cortes profundos nos gastos públicos, redução de subsídios essenciais e desvalorização controlada da moeda. Entretanto, ainda que a inflação tenha sido parcialmente reduzida, o consumo interno despencou e a crise econômica é uma das mais profundas da história.

Enquanto isso, o Brasil segue um caminho oposto. Com políticas que equilibram responsabilidade fiscal e investimentos sociais, o país vive um ciclo virtuoso. O mercado de trabalho é destaque: recorde de vagas formais foram criadas em 2024, o que reduziu o desemprego para níveis historicamente baixos. Medidas como a valorização do salário mínimo e os programas de transferência de renda têm impulsionado o consumo interno, motor fundamental para o crescimento econômico.

O editorial do Estadão erra ao comparar a complexidade das economias de Brasil e Argentina. O ajuste fiscal necessário no Brasil, se comparado ao argentino, é de menor magnitude e pode ser conduzido de forma progressiva, sem sacrificar os mais vulneráveis. O sucesso do governo Lula em criar um ambiente econômico de crescimento com inclusão social é um exemplo de que austeridade extrema não é o único caminho.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário