A aproximação de Otoni de Paulo, favorito para o pleito, com o governo federal gerou reação da base bolsonarista
(Foto: ABr)
A Frente Parlamentar Evangélica adiou as eleições previstas para a próxima quarta-feira (11) após a impugnação do edital apresentada pelos deputados Gilberto Nascimento (PSD-MG) e Greyce Elias (Avante-MG).
O adiamento ocorre em meio a um embate com a base bolsonarista, que se opõe ao diálogo com o governo Lula.
O atual presidente da Frente, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), tornou-se alvo de críticas após aparecer ao lado de integrantes do governo federal em eventos considerados próximos ao Planalto.
O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) era apontado como o favorito à presidência da Frente, com o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que declarou publicamente sua confiança no parlamentar.
No entanto, a aproximação de Otoni com o governo Lula, incluindo sua participação em uma oração ao lado do presidente em outubro, gerou reações adversas entre deputados bolsonaristas.
O favoritismo de Otoni levou aliados de Bolsonaro a questionarem a antecipação da eleição e o método de apuração, o que resultou na suspensão do processo.
Em comunicado, Silas Câmara explicou que a decisão de impugnar o edital foi tomada para evitar recursos judiciais e preservar a unidade da bancada.
"Para que não haja exposição de nosso comportamento, acima de tudo como corpo de Cristo e unidade, tomo a decisão de impugnar as eleições até que sejam feitas as adequações necessárias, conforme disposto no Estatuto da FPE", afirmou o presidente.
Fonte: Brasil 247
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