Analistas avaliam que a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em 0,9% no terceiro semestre reforça os avanços da economia brasileira. Para eles, o avanço mostra que o país está a todo vapor, com pleno emprego e sem capacidade ociosa.
Os Índices de Gerente de Compras (PMI), indicador de atividade calculado pela agência de risco S&P, sugerem que o ritmo pode ser mantido no quarto trimestre, mesmo com alguma desaceleração no mês de novembro.
“Os dados de novembro revelaram uma expansão mais moderada no setor industrial brasileiro. No entanto, a taxa de crescimento permaneceu elevada em relação à média histórica, indicando um desempenho robusto”, afirma Polyanna de Lima, da S&P, ao jornal O Globo.
O PMI da indústria do Brasil registrou 52,3 em novembro após ter ficado em 52,9 em outubro, segundo a S&P. Polyanna aponta, no entanto, que o índice relacionado à “capacidade utilizada do setor manufatureiro” registrou 51,1 em novembro.
Para ela, o número sinaliza “que o setor opera acima de seu potencial, o que sugere uma utilização plena dos recursos disponíveis”. “Esse cenário reflete uma demanda forte por produtos, impactando positivamente a produção e os investimentos, mas também pode gerar pressões inflacionárias”, prossegue.
Polyanna ainda destaca o desemprenho da indústria de transformação, que cresceu 1,3% em relação ao segundo semestre, e afirma que o setor de serviços também teve um desempenho positivo, o que “evidencia uma recuperação econômica abrangente”.
“A utilização plena da capacidade no setor industrial e o crescimento vigoroso no setor de serviços são sinais positivos, mas também trazem desafios inflacionários que precisam ser geridos com cautela para assegurar um crescimento sustentável a longo prazo”, completa.
Fonte: DCM
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