Governo Lula lança medidas para fortalecer estatais
A ministra Esther Dweck explica os conceitos dos novos decretos após reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto: eficácia e inovação - 09/12/1997 (Foto: Adalberto Marques/MGI)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (9) um conjunto de medidas para modernizar e ampliar a eficiência das estatais federais.
As ações foram apresentadas pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e integrantes de estatais, no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Nossa preocupação maior é melhorar a capacidade dessas empresas, gerar valor para a sociedade e aumentar a sustentabilidade financeira. A lógica é melhorar a capacidade do governo de discutir as suas estatais”, disse a ministra, conforme comunicado do Palácio do Planalto.
As medidas serão oficializadas por meio de três decretos: o primeiro cria o Programa de Governança e Modernização das Empresas Estatais, enquanto os outros dois reestruturam o modelo institucional responsável pela formulação e coordenação das atividades das empresas públicas.
“O terceiro é talvez a maior inovação. É justamente como a gente melhora a gestão corporativa. Aumenta a inovação e garante sustentabilidade. Então, justamente, é uma ideia de você ter uma modernização e inovação nas estatais. O foco, obviamente, são as empresas que estão com alguma questão financeira”, esclareceu Dweck.
A ministra adicionou outras áreas à lista de atenção do governo federal para formulação de "acordos e ajustes", segundo o comunicado.
“A Indústria de Material Bélico do Brasil, a Telebrás, a discussão da área nuclear. Além dessas já mapeadas, devem ser mais umas 10 que a gente tem olhado com mais atenção, como a Ceitec, na área de semicondutores”.
As ações estão em linha com os debates internacionais sobre a atuação do Estado como acionista de empresas, como os que ocorrem no âmbito da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para a secretária de Coordenação das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Elisa Leonel, o objetivo é pensar em empresas que possam se beneficiar de atuação rápida, terem os modelos de negócios repensados e que considerem o mercado em que elas se inserem.
“Uma questão importante é o compartilhamento de boas práticas. Pela lógica do custo, do ganho de eficiência, como é que a gente pode, entre as empresas, criar fóruns de boas práticas, de compartilhamento de experiências, de modo que uma contribua para o fortalecimento das outras e a gente tente, inclusive, ganhar sinergia, troca entre as empresas”, indicou Elisa Leonel.
Fonte: Brasil 247
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