Os advogados de Fernandes afirmam que o general não tem qualquer relação com a operação Copa 2022, que envolveu o monitoramento de autoridades
Mario Fernandes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A defesa do general da reserva Mário Fernandes voltou a pedir a soltura do militar ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o ministro Alexandre de Moraes negar a primeira solicitação. Fernandes foi preso em novembro após investigações da Polícia Federal apontarem que ele foi um dos principais líderes de uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. As informações são do jornal O Globo.
No recurso, a defesa do general argumenta que o plano “Punhal Verde e Amarelo”, apreendido com ele, não foi entregue a ninguém. O plano previa os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), além de Alexandre de Moraes.
Além disso, os advogados de Fernandes afirmam que o general não tem qualquer relação com a operação Copa 2022, que envolveu o monitoramento de autoridades, e que ele não participou da ação. A PF, por sua vez, vincula Fernandes ao planejamento de um golpe, citando seu papel de destaque no esquema e sua possível conexão com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A defesa de Mário Fernandes segue afirmando que "ninguém teve acesso ou conhecimento da minuta encontrada no HD" e que Fernandes "não teve qualquer participação ou conhecimento relacionado ao evento denominado 'Copa 22'". A PF afirma que o plano "possivelmente foi impresso" por Fernandes no Palácio do Planalto e levado no mesmo dia ao Palácio da Alvorada, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) residia.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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